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Globalização Transformações mundiais pós Guerra Fria 1991 Fim da URSS e criação da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), com exceção de Estônia, Letônia e Lituânia (as Repúblicas Bálticas). O neoliberal Boris Yeltsin, com apoio dos EUA e Grã-Bretanha, assume a presidência da Rússia. 1992 Acordo de Maastricht: criação da União Européia (UE) em substituição a Comunidade Econômica Européia (CEE). 1994 Criação da OMC (Organização Mundial do Comércio) na Rodada do Uruguai; Entra em vigor o NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) – EUA, Canadá e México. Globalização Fluxo de Capitais Produtivos Também chamados de investimentos estrangeiros; Cresceram muito após a Segunda Guerra Mundial; Seu crescimento é a face mais visível da globalização; Maioria dos países empenham-se em atrair investimentos produtivos geradores de riquezas, estimulo do crescimento econômico. Fluxo de Capitais Especulativos São os investimentos altamente voláteis; De rápida lucratividade (ou prejuízo) sob forma de ações, em moedas, em títulos da dívida pública, etc.; Quase não geram empregos; Tendem a tornar vulnerável a economia dos países, especialmente os emergentes. Fluxo de Informações Acelerador da globalização Fluxo de Pessoas Turismo e migrações Fluxo de Mercadorias Mundialização do consumo Globalização Principal força da globalização Papel importante no comando da economia mundial A capacidade financeira dessas empresas é muito grande e seus investimentos podem afetar a economia e a sociedade em diferentes lugares do mundo. Responsáveis por grande parte do comércio internacional; Importantes no desenvolvimento de novas tecnologias; Muitas possuem filiais em praticamente todos os países; Compram empresas menores em muitos países, principalmente subdesenvolvidos. Globalização Globalização e concentração de Capital Tendências provocadas pela globalização Fusões (uniões) Aquisições (compras) Objetivo: Disputar mercados com maior poder de competitividade e aumentar a capacidade de investir em novas tecnologias. Globalização Globalização e Neoliberalismo Neoliberalismo Conjunto de idéias econômicas surgidas na década de 1980, nos Estados Unidos e no Reino Unido baseado nos seguintes princípios: O livre comércio e a livre circulação de capitais são fundamentais ao desenvolvimento econômico e estimulam o desenvolvimento tecnológico; O Estado deve promover a abertura do mercado e deixá-lo agir livremente; Empresas privadas assumem parte das atribuições do Estado; Globalização Globalização e Neoliberalismo Aplicação das idéias neoliberais: • Aumentou as fusões entre as empresas; • Possibilitou a expansão das multinacionais; • Aumentou os fluxos de investimentos e mercadorias entre os países; • Facilitou a entrada de mercadorias estrangeiras. Falência de industrias nacionais que não conseguiram competir com o mercado estrangeiro e aumento do desemprego Agravou os problemas sociais nos países subdesenvolvidos É importante a atuação efetiva do Estado nas áreas de educação, saúde, entre outras, para contribuir na melhoria das condições de vida dos muitos trabalhadores pouco qualificados para as novas funções surgidas com o avanço tecnológico. Globalização Globalização e Neoliberalismo Idéia central: o livre funcionamento do mercado, sem controles inibidores do Estado, é o caminho para elevar a produção, que gera emprego e renda. Devido a sua melhor capacidade produtiva, disputam com eficiência o mercado nos países subdesenvolvidos. Boa parte das empresas privatizadas desses países foi comprada por multinacionais ou por investidores estrangeiros. Favorece grandes empresas multinacionais Globalização Zona de preferência tarifária Zona de livre comércio União aduaneira Mercado comum União Européia As etapas de Integração Globalização Etapas para formação do bloco comercial 1º etapa - zonas de livre comércio É a formação, na qual, os países concordam em reduzir as barreiras alfandegárias para as importações de mercadorias produzidas dentro da área formada pelos países-membros. 2º etapa - União Aduaneira É a união comercial que tem o acordo formado pela redução das barreiras alfandegárias para as importações de mercadorias produzidas dentro da área formada pelos países-membros, juntamente, a uma tarifa comum em relação a produtos importados de países fora da área de formação. 3º etapa - Mercado Comum É a união comercial que tem o acordo formado na União Aduaneira e a liberação das restrições determinada aos fatores de produção, como capital e trabalho. 4º etapa - União Econômica É a junção do que ficou estabelecido no Mercado Comum e a busca de conformidade das políticas econômicas nacionais. 5º etapa - Integração econômica total Nessa etapa, os países componentes do bloco concordam com estabelecido na União Econômica e adote uma política monetária comum, o que possibilita a criação de um Banco Central do bloco e uma moeda única. Globalização Modalidades de Integração Regional Zona de Preferência Tarifária É o processo mais simples de integração em que os países pertencentes ao bloco gozam de tarifas mais baixas do que as tarifas aplicadas a outros que não possuem acordo preferencial. É o caso da ALADI (Associação Latino-Americana de Integração); Zona de Livre Comércio Reúne os países através de acordos comerciais que visam exclusivamente à redução ou eliminação de tarifas aduaneiras entre os países-membros do bloco. Só é considerada uma Zona de Livre Comércio quando pelo menos 80% dos bens são comercializados sem taxas alfandegárias. O principal exemplo é o NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), formado por Estados Unidos, Canadá e México; Globalização União Aduaneira É um estágio mais avançado de integração. Além dos países eliminarem as tarifas aduaneiras entre si, estabelecem as mesmas tarifas de exportação e importação TEC (Tarifa Externa Comum). Apesar de abrir as fronteiras para mercadorias, capitais e serviços, não permite a livre circulação de trabalhadores. O MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) é um exemplo de união aduaneira, composto por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador são países associados; Modalidades de Integração Regional União econômica e monetária É formada pelos países da União Européia, que, em 1º de janeiro de 2002, adotaram o Euro como moeda única. São países da U.E e que usam o Euro: Áustria, Bélgica, Chipre, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Holanda, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha. • Países que usam o Euro e não fazem parte da U.E: Kosovo e Montenegro. Blocos Econômicos Definição Associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si. Classificação Zona de Livre Comércio União Aduaneira Mercado Comum União Econômica e Monetária Blocos Econômicos Mercosul (Mercado Comum do Sul); União Européia; Aladi (Associação Latino-Americana de Integração), Nafta (Livre Comércio da América do Norte); Apec (Associação de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico); Alca (Associação de Livre Comércio das Américas). Entretanto, existem cerca de 250 blocos econômicos registrados na Organização Mundial do Comércio (OMC), ocorre que desses poucos tem destaque econômico. Principais Blocos Econômicos Blocos Econômicos Modalidades de Integração Os blocos econômicos existentes são classificados a partir dos acordos estabelecidos entre eles, e podem ser agrupados em: Zona de preferência tarifária Zona de livre comércio União aduaneira Mercado comum União econômica e monetária Blocos Econômicos Modalidades de Integração Zona de preferência tarifária Processo mais simples de integração em que os países pertencentes ao bloco gozam de tarifas mais baixas do que as tarifas aplicadas a outros que não possuem acordo preferencial. É o caso da ALADI (Associação Latino-Americana de Integração); Blocos Econômicos Modalidades de Integração Zona de livre comércio Reúne os países através de acordos comerciaisque visam exclusivamente à redução ou eliminação de tarifas aduaneiras entre os países-membros do bloco. Só é considerada uma Zona de Livre Comércio quando pelo menos 80% dos bens são comercializados sem taxas alfandegárias. O principal exemplo é o Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), formado por Estados Unidos, Canadá e México Blocos Econômicos União aduaneira Estágio mais avançado de integração. Além dos países eliminarem as tarifas aduaneiras entre si, estabelecem as mesmas tarifas de exportação e importação TEC (Tarifa Externa Comum) para o comércio internacional fora do bloco. A união aduaneira exige que pelo menos 85% das trocas comerciais estejam totalmente livres de taxas de exportação e importação entre os países-membros. Apesar de abrir as fronteiras para mercadorias, capitais e serviços, não permite a livre circulação de trabalhadores. O principal exemplo é o Mercosul (Mercado Comum do Sul), composto por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Modalidades de Integração Blocos Econômicos Mercado comum Visa à livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços. O único exemplo é a União Européia, que, além de eliminar as tarifas aduaneiras internas e adotar tarifas comuns para o mercado fora do bloco, permite a livre circulação de pessoas, mão-de-obra, capitais e todo tipo de serviços entre os países-membros. A UE é formada por 27 membros. Mercosul está em processo de formação de um mercado comum. Modalidades de Integração Blocos Econômicos União econômica e monetária Formada pelos países da União Europeia, que, em 1º de janeiro de 2002, adotaram o euro como moeda única. Apenas 13 países pertencem à zona do euro: Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos), Portugal, Grécia, Espanha e Eslovênia. Modalidades de Integração Blocos Econômicos Linguagem dos Blocos Tarifa Tarifa Externa Comum (TEC) Dumping Subsídios Blocos Econômicos Dumping Venda em um mercado estrangeiro de um produto a preço “abaixo de valor”, geralmente menor do que o preço cobrado pelo produto dentro do país exportador, ou quando é vendido a outros países. Sendo considerado uma prática injusta de comércio Subsídio Benefícios econômicos que um governo concede aos produtores de bens, muitas vezes para fortalecer sua posição competitiva. Direto: em dinheiro Indireto: crédito com juros baixos