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Como o fator RH pode afetar a gestação? Como evitar esse problema? Qual a importância da tipagem sanguínea no pré-natal? Pode afetar a gestação através da Eritroblastose Fetal ou Doença Hemolítica do Recém-Nascido, doença caracterizada pela incompatibilidade sanguínea entre mãe e filho. Ou seja, o contato sanguíneo de uma mãe que possui fator Rh – e filho Rh+, pode ocasionar sérios problemas na gestação, uma vez tal contato leva a produção de anticorpos capazes de atravessar a barreira placentária e culminar em anemia severa, icterícia, graves danos cerebrais ao bebê e até a morte. Este processo costuma acontecer apenas após a primeira gestação, uma vez que nesta, o sangue fetal não entra em contato com o sangue materno, ocorre apenas o compartilhamento de substâncias como oxigênio, nutrientes e anticorpos através da placenta. No entanto, com o parto e a ruptura da placenta, pode acontecer o contato entre o sangue fetal e o sangue materno, fazendo com que a mãe produza anticorpos contra a proteína D (anti-D). Em resumo, a mãe ficará imunizada para um segundo filho de mesmo fator Rh, provocando a ação dos anticorpos que promoverão hemólise das hemácias fetais. Este problema pode ser evitado a partir da realização dos exames pré-natal em seu período de gravidez, como a tipagem sanguínea que possibilitará o entendimento da classificação sanguínea fetal (sistema ABO e Rh) e o coombs indireto que irá demonstrar se a mãe foi imunizada ou não contra a proteína D. Caso o exame do coombs seja positivo, existirá a necessidade de administração de imunoglobulinas D (ou soro anti-D) antes e depois do parto, prevenindo, assim, a Eritroblastose Fetal. LISTA DE FIGURAS Imagem 1: Processo da Eritroblastose Fetal. Fonte: Fetal Med, 2020. REFERÊNCIAS SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana.Grupo A, 2017. 9788582714041. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/. Acesso em: 04 mar. 2022. Aglutinogênio: proteína presente nas hemácias. Existe o tipo A e B. Pessoas com aglutinogênio A: sangue A. B: sangue B. A e B: sangue AB. Sem: Sangue O. Se eu tenho sangue A, produzo anticorpos contra o aglutinogênio B. Logo, se receber sangue B, acontece a aglutinação – o sangue coagula “petrifica” dentro dos vasos. Com sangue B, anticorpos para A. Com sangue AB, sem anticorpos. Ou seja, pode receber de todos. (receptor universal) Sangue O, anticorpos A e B. (doador universal, uma vez que não possui aglutinogênio na superfície das hemácias). Outra proteína da superfície das hemácias é o fator rh. Se não apresenta esta proteína, Rh -. Quem apresenta, Rh +. Ainda existem o Rh fraco. Rh + e Rh – combinados podem ocasionar em morte. Perigo em mulher Rh- com bebe rh+. Se o sangue do bebê chegar até a mulher, a mulher produzirá anticorpos que irão adentrar na placenta e acarretar diversas consequências como lesões cerebrais permanentes e a morte. A reação imune acontece (crescimento de anticorpos) durante a primeira gestação da mãe, mas só se completa quando o bebe nasce, ou seja, o primeiro bebe não corre riscos. No entanto, o segundo bebe em diante (com o sistema e memória imune formada) sofre riscos. Em 1960, se descobre a vacina para esta doença a partir dos mesmos anticorpos que faziam os bebes adoecerem. A injeção é dada antes e depois da possibilitando uma dose anticorpos que não machuca os bebes mas é suficientemente potente para protege-lo, uma vez que estes conseguem mascarar as hemácias diferenciadas tornando-as invisíveis para o sistema imune da mãe Pode afetar a gestação através da eritoblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido, doença caracterizada pela incompatibilidade sanguínea entre mãe e filho. Ou seja, o contato sanguíneo de uma mãe que possui fator Rh – e filho Rh+, pode ocasionar sérios problemas na gestação, uma vez tal contato leva a produção de anticorpos capazes de atravessar a barreira placentária e culminar em anemia severa, icterícia, graves danos cerebrais ao bebê e até a morte. Este processo acontece apenas após a primeira gestação, uma vez que nesta, o sangue fetal não entra em contato com o sangue materno, ocorre apenas o compartilhamento de substâncias como oxigênio, nutrientes e anticorpos através da placenta. No entanto, com o parto e a ruptura da placenta, pode acontecer o contato entre o sangue fetal e o sangue materno, fazendo com que a mãe produza anticorpos contra a proteína D (anti-D). Em resumo, a mãe ficará imunizada para um segundo filho de mesmo fator Rh e esta imunização provocará a ação dos anticorpos que promoverão hemólise das hemácias fetais. O fator Rh ou fator rhesus é uma proteína que pode estar presente ou não nas hemácias do organismo atrelada a presença de proteína “D” na superfície das hemácias. A maior parte da população a possui. Existindo incompatibilidade sanguínea entre mãe e filho
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