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Reprodução - Exame Andrológico

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�am� Andrológic�
● A avaliação da aptidão reprodutiva de um macho destinado à
reprodução fundamenta-se na observação da saúde geral, saúde
genética e saúde do sistema genital.
● Indicações do exame andrológico: seleção e comercialização de
reprodutores; avaliação do potencial reprodutivo pré e durante a
estação de monta; diagnóstico de problemas de fertilidade;
ocorrência da puberdade; preservação de sêmen in vitro entre
outras.
Tópicos do Laudo de Exame Andrológico
● Identificação: informações sobre o proprietário/propriedade e o
animal
● Anamnese: dirigida de acordo com o motivo do exame. Esta deve
contemplar dados relativos ao indivíduo, a outros contemporâneos
do rebanho, ao estabelecimento e ao manejo a que está submetido
o animal na propriedade.
● Exame clínico geral: avaliação preliminar dos sistemas nervoso,
respiratório, circulatório, digestivo e locomotor, com verificação da
condição dos aprumos, das articulações e dos cascos, assim como
da condição corporal.
❖ Atenção especial a defeitos genéticos
● Exame especial dos órgãos reprodutivos: verificam-se nos órgãos a
sua presença ou ausência, as dimensões, a consistência, a
simetria, a mobilidade e a sensibilidade de cada segmento.
❖ Escroto: condições da pele quanto à existências de lesões,
maleabilidade, sensibilidade, espessura, temperatura e
aderências.
❖ Testículos: deve apresentar ambos os testículos; forma oval,
alongada, de acordo com a espécie; simétricos quanto ao
tamanho e à forma; consistência fibroelástica; os testículos devem
apresentar mobilidade dentro do escroto; não deve ter sinais de
dor ao toque ou à ligeira pressão sobre os testículos; temperatura
2-4°C inferior à corporal; tamanho e posição pode variar entre
indivíduos e espécies.
❖ Epidídimos: as cabeças dos epidídimos estão justapostas ao polo
da gônada localizado próximo à inserção do funículo
espermático, enquanto os corpos epididimários se estendem
medialmente aos testículos e são de difícil palpação em virtude
de sua pequena espessura. A cauda, localizada no polo oposto à
cabeça do epidídimo, apresenta mobilidade variável.
❖ Cordões espermáticos: devem ser avaliados quanto a aumentos
de volume, sensibilidade, torções, com especial atenção à
integridade do plexo pampiniforme.
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➢ aumento de volume = cistos, varicocele, hérnias ou processos
inflamatórios
➢ encurtamento dos cordões afeta a posição testicular, assim
como a incapacidade de retração e pode prejudicar a
termorregulação testicular.
❖ Glândulas sexuais acessórias
➢ ampolas: simétricas, com consistência tensoelástica e superfície
lisa
➢ glândulas vesiculares: tamanho variável, consistência mais
flácida e tamanho menor nos jovens e mais firmes e maiores nos
adultos. São simétricas, qualquer assimetria deve ser
considerada como um achado clínico.
➢ próstata: apenas o corpo é palpável. Alterações clínicas são
raras, com exceção da espécie canina.
➢ glândulas bulbouretrais: ficam justapostas à porção mais caudal
da uretra pélvica.
❖ Pênis: verificam-se compatibilidade de tamanho, mobilidade,
mucosa, secreções e eventual presença de anormalidades
❖ Prepúcio: avalia a situação da pele, da mucosa e do tecido
subcutâneo quanto a aumentos de volume, temperatura,
existência de ferimentos ou cicatrizes.
comportamento sexual
● A observação do comportamento sexual permite ao mv verificar
dificuldade ou incapacidade do animal de realizar a cópula, sem
ou com evidências clínicas.
● O comportamento sexual é influenciado por fatores endócrinos,
sociais, genéticos, estacionalidade, raça e idade dos animais.
● Comportamentos de cortejo sexual: demonstrar interesse ou
atenção pela fêmea; aproximar-se frontalmente e fazer abordagem;
cheirar diversas regiões do corpo; realizar o reflexo de flehmen e
algumas tentativas de monta sem ereção.
coleta e avaliação seminal
● Métodos de coleta de sêmen: vagina artificial, eletroejaculação,
massagem retal das glândulas vesiculares e ampolas dos ductos
deferentes, coleta no fundo de saco vaginal e mão enluvada e
massagem abdominal.
● O método de coleta deve estar no laudo.
● A coleta pode ser realizada em manequim artificial ou fêmea em
cio.
Car����rís�i��s �� E�ac����o
● Volume: expresso em mL; depende do método de coleta de sêmen,
do regime de serviços, do tempo de excitação, entre outros; nas
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espécies que apresentam a fração gel no ejaculado, os valores
deverão ser expressos sem esta fração.
● Cor: variável; pode ser branco, marfim, acinzentado ou amarelo
citrino.
● Aspecto: depende fundamentalmente da concentração de
espermatozoides e poderá ser classificada em cremosa, leitosa,
serosa ou aquosa.
● Turbilhonamento/movimento de massa: é o movimento em forma
de ondas observado em uma gota de sêmen puro; a intensidade
do movimento é resultante da motilidade, do vigor e da
concentração espermática. Observado somente nas espécies que
apresentam maior concentração espermática.
❖ a avaliação é feita colocando-se uma gota de sêmen sobre uma
lâmina previamente aquecida a 37°C
❖ classificado de 0-5, onde zero é a ausência de turbilhonamento e
cinco o valor máximo dado a um acentuado movimento de massa
❖ afetado por fatores como método de coleta, condições de
preservação e temperatura de amostra
● Motilidade: representa o número de espermatozóides móveis,
expressa em porcentagem. Nas espécies em que a concentração
espermática é elevada, recomenda-se diluir o sêmen com
extensores previamente aquecidos.
● Vigor: representa a intensidade do movimento espermático.
Classificado de 1 a 5.
● Concentração: representa o número de espermatozoides por mm³
ou cm³. O procedimento mais comum para se obter a
concentração espermática consiste na contagem das células na
câmara de Neubauer. No laudo deve constar o número total de
espermatozóides por ejaculado, que é a resultante da
concentração multiplicada pelo volume.
❖ É influenciada por fatores como o método de coleta, a frequência
de atividade sexual do reprodutor, o condicionamento, a idade, o
tamanho e o estado de higidez testicular.
❖ para contagem em câmara de Neubauer, o sêmen poderá ser
diluído em solução de formol-salina, citrato de sódio formolado
ou água destilada.
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Car����rís�i��s M���ológi��� d�� E�pe���t��óid��
● Para a avaliação dessas características são usados esfregaços
corados em microscópio óptico ou preparação úmida.
● Esfregaço corado:
❖ Preparam-se dois ou três esfregaços bem delgados em lâminas
limpas e previamente aquecidas a 37°C
❖ O esfregaço deve ser imediatamente examinado ao microscópio
(400X) para avaliar a distribuição das células na lâmina, e deve ser
identificado.
❖ A lâmina corada é analisada sob imersão, a um aumento de 1000x
em microscópio óptico.
❖ Contar, no mínimo, 200 células e anotar os defeitos de forma e
estrutura.
● Preparação úmida:
❖ Deposita tantas gotas de sêmen quantas necessárias até a
obtenção de um aspecto leitoso em um frasco contendo solução
de formol-salina tamponada (1 mL), previamente aquecido à 37°C
❖ Consiste na colocação de uma alíquota de sêmen diluído sobre
lâmina cobrindo-a com uma lamínula.
❖ Contar, no mínimo, 200 células e anotar os defeitos de forma e
estrutura.
● As anormalidades da morfologia espermática podem ser
classificadas em defeitos maiores ou menores, primárias ou
secundárias ou, ainda, considerando-se o segmento do
espermatozóide afetado (cabeça, peça intermediária e peça
principal)
diagnóstico e conclusão
● Os reprodutores podem ser classificados em aptos, questionáveis
ou inaptos para a reprodução.
● Inaptos: quando um ou mais exames caracterizarem condição
indesejável irreversível.
● Questionáveis: não apresentam as condições desejáveis do
sistema genital, do comportamento sexual, da qualidade seminal
e/ou da capacidade de executar a monta.
● Duração da espermatogênese + trânsito pelo epidídimo = 60 dias ->
considerar esse intervalo para a reavaliação do reprodutor
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