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EVANGELHO DE JESUS SEGUNDO JOÃO

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA BELFORROXENSE
CURSO LIVRE DE TEOLOGIA
JAIRO DE SOUZA JUNIOR
ESBOÇO
EVANGELHO DE JESUS SEGUNDO JOÃO
Trabalho elaborado em cumprimento das exigências da disciplina Novo Testamento 2, ministrada pelo Prof. Mozar Lino da Frota Ramos no Curso Livre de Teologia do Seminário Belforroxense.
Nova Iguaçu/RJ
23/02/2023
EVANGELHO DE JESUS SEGUNDO JOÃO
O Evangelho de João é diferente dos Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), visto que mais de 90% de seu material é exclusivo. O Evangelho de João não se concentra nos milagres, nas parábolas e nos discursos públicos que são tão proeminentes nos outros relatos. Em compensação, este relato enfatiza a identidade de Jesus como o Filho de Deus e destaca a maneira como nós, cristãos, deveríamos responder aos ensinamentos de Jesus.
“Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que feito se fez” (1:3).
AUTOR
Uma leitura atenta do Evangelho de João sugere que o autor era um apóstolo (1:14; 2:11; 19:35), um dos dozes (“aquele a quem Jesus amava”: 13:23; 19:26; 20:2; 21:20; 21:24-25), e, mais especificamente ainda, João, o filho de Zebedeu (observar a associação do “aquele a quem Jesus amava” com Pedro em 13:23-24; 18:15-16; 20:2-9; 21; e em Lc 22:8; At 1:13; 3-4; 8:14-25; Gl 2:9). Os pais da igreja também atestaram essa identificação (p.ex., Irineu). Uma vez que o ofício apostólico era fundamental para a igreja (At 2:42; Ef 2:20), a autoria apostólica deste Evangelho o investe de uma autoridade especial como testemunha de primeira mão (Jo 15:27; 1 Jo 1:1-4).
CONTEXTO HISTÓRICO 
A data mais plausível para a escrita é o período entre 70 d.C. (época em que o Templo foi destruído) e 100 (o final da vida de João), sendo os anos 80 a mais provável. Uma data após 70 é sugerida por algumas passagens nesse Evangelho: (1) referência ao mar de Tiberíades em 6:1 e 21:1 (um nome usado amplamente para o mar da Galileia apenas no final do primeiro século); (2) a confissão de Tomé a respeito de Jesus como “Meu Senhor e meu Deus” em 20:28 (possivelmente, uma declaração contra o culto do imperador no tempo de Domiciano); (3) a referência ao martírio de Pedro, que ocorreu em 65 ou 66 (21:19); (4) a ausência de referência aos saduceus, que deixaram de ser um partido religioso judaico após 70; (5) e o comparativo desembaraço com que João equiparou Jesus a Deus (1:1,14,18; 10:30; 20:28).
O testemunho da igreja primitiva também favorece uma data após 70 d.C. Clemente de Alexandria (citado em Eusébio, Hist. eccl., 6.14.7) afirmou: “Por último de todos, João, percebendo que os fatos externos já tinham sido estabelecidos [nos outros Evangelhos canônicos] ...compôs um evangelho espiritual”. O local mais provável da composição é Éfeso (Irineu, Haer., 3.1.2;cp. Eusébio, Hist. eccl., 3.1.1), um dos mais importantes centros urbanos do império romano da época, embora o público leitor previsto do Evangelho de João transcenda qualquer contexto histórico.
A audiência original de João, provavelmente, compunha-se de pessoas no amplo mundo greco-romano em Éfeso e além, perto do final do primeiro século d.C. Por essa razão, João explicou, com frequência, costumes judaicos, a geografia palestinense, e traduziu para o grego termos aramaicos. 
MENSAGEM E PROPÓSITO 
A declaração do propósito desta obra em 20:30-31 indica que João escreveu com um objetivo evangelístico, provavelmente procurando alcançar os descrentes, através dos leitores cristãos de seu Evangelho. Se a data da composição foi após 70, ocasião da destruição do templo de Jerusalém, é provável que João buscasse apresentar Jesus como o novo templo e centro da adoração do povo de Deus, em substituição ao antigo santuário.
A DIVINDADE DE JESUS
João enfatizou a divindade de Jesus desde o início de seu Evangelho. O prólogo afirma que Ele é a Palavra (Gr. logos) eterna que estava com Deus e era Deus. Jesus usou a significativa expressão “Eu sou” sete vezes nesta obra, reivindicando para Si próprio o nome pessoal de Deus. Neste Evangelho, Jesus está sempre no comando da situação e sabe de antemão aquilo que vai acontecer.
CONHECER E CRER
A vida eterna é conhecer a Deus e a Jesus Cristo (17:3). Um conhecimento mais completo de Deus vem pelo crer e conhecer Jesus. “Conhecer” e “crer” são palavras-chave para João. Ambos ocorrem mais de 90 vezes neste Evangelho e são sempre usados como verbos. O ensino de Jesus em João nos lembra que conhecer a Deus e crer em Jesus são ações que se expressam em atos.
CONTRIBUIÇÃO À BÍBLIA
Dentre todos os Evangelhos e os demais livros do Novo Testamento, o Evangelho de João é o que mais claramente ensina a divindade e a preexistência de Cristo (1:1-2; 18; 8:58; 17:5,24; 20:28). Junto com o Evangelho de Mateus, ele fornece as provas mais surpreendentes da messianidade de Jesus. Isto é feito através: (1) das narrativas de sete sinais messiânicos (ver nota em 2:11); (2) das sete declarações “Eu sou” de Jesus (ver nota em 6:35, 48); (3) das citações específicas de cumprimentos, especialmente na paixão de Jesus, e ainda mostrando como Jesus cumpriu o simbolismo inerente às festas e instituições judaicas. A missão messiânica de jesus é mostrada como tendo origem em Deus, o Pai, “daquele que me enviou” Jesus (7:16,18,28,33; 8:26,29; 15:21), e culminando no comissionamento de Sua nova comunidade messiânica no poder do Seu Espírito (20:21-22). O ensino trinitário de João está entre as apresentações mais explicitas a triunidade da Divindade – Pai, Filho, e Espírito – em todo o NT e forneceu grande parte do material para as primeiras formulações trinitárias e cristológicas na história da igreja. 
ESTRUTURA
Joao está dividido em duas partes principais. Na primeira seção (cap. 2-11), o foco está no ministério de Jesus ao “mundo” e também nos sinais que Ele realizou. Jesus realiza sete sinais que são recebidos de diversas maneiras. A segunda grande seção (cap. 12-21) revela o ensino de Jesus aos Seus discípulos e a triunfante “hora” da Sua paixão. O registro que João faz da paixão concentra-se no controle de Jesus sobre os acontecimentos. Ele teve de instruir Seus adversários em como prendê-Lo (18:4-8). Pilatos debateu-se para tomar sua decisão, mas Jesus sabia o que ia acontecer. Jesus morreu como o Cordeiro e foi sacrificado na mesma hora em que os cordeiros estavam sendo imolados para a Páscoa (19:14).
ESBOÇO
1. Prólogo: Cristo como a Palavra eterna (1:1-18)
a. A Palavra (1:1)
b. A Palavra e a criação (1:2-5)
c. A palavra e o mundo (1:6-18)
2. Apresentação de Cristo como o Filho de Deus (1:19-12:50)
a. Por João Batista (1:19-34)
b. Aos Seus discípulos (1:35-51)
c. Por meio de sinais miraculoso (2:1-12:50)
3. Instrução dos Dozes pelo Filho de Deus (13:1-17:26)
a. Última Ceia (13:1-38)
b. O caminho para o Pai (14:1-31)
c. A videira verdadeira (15:1-27)
d. O dom do Espírito (16:1-35)
e. Oração sacerdotal de Jesus (17:1-26)
4. O sofrimento de Cristo como Filho de Deus (18:1-20:31)
a. Sua prisão, julgamento e morte (18:1-19:42)
b. Seu triunfo sobre a morte (20:1-31)
5. Epílogo: A continuação da obra do Filho de Deus (21:1-25)
a. Aparição aos Seus discípulos (21:1-14)
b. Designações para Seus Discípulos (21:15-25)
FONTE:
BÍBLIA KING JAMES 1611 COM ESTUDO HOLMAM 
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