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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO BACHARELADO EM FARMÁCIA
TESTE RÁPIDO
IMUNOLOGIA CLÍNICA
Ândra Maria Pontes Rodrigues
Maria de Lourdes Carvalho Diniz
Macapá
08 de março de 2023
1. INTRODUÇÃO
A aula prática realizada no dia 08 de março de 2023 durante a disciplina de
imunologia clínica teve como tema os Testes Rápidos contra HIV, HBsAg e
COVID-19, o objetivo desta aula foi compreender as etapas para realização de uma
testagem rápida bem como tomar conhecimento dos fundamento envolvidos nos
Testes Rápidos. O conhecimento a respeito destes testes possui grande importância
na farmácia dentro da área de análises clínicas, pois com auxílio desta ferramenta é
possibilitado ao farmacêutico realizar uma triagem eficiente das infecções virais
causadas por HIV, Hepatite B e Covid 19 podendo ser feito um encaminhamento
rápido do paciente para o tratamento da infecção.
Os testes rápidos são conhecidos dessa forma, pois geralmente possuem
tecnologia imunocromatográfica, isso permite que a leitura e interpretação dos
resultados possam ser feitos em um tempo máximo de 30 minutos, além disso eles
podem ser realizados com amostras de sangue, plasma ou fluidos orais e
nasofaríngeos, sendo métodos muito práticos de serem realizados (BRASIL, 2022).
Os testes rápidos imunocromatográficos surgiram ao final da década de
1980, com a proposta de dar uma definição rápida e qualitativa de antígeno de
superfície viral a partir de amostras diversas. O método é baseado na combinação
do antígeno ligados a uma membrana, anticorpos específicos e substância
reveladora como o ouro coloidal, essa combinação migra através da membrana por
ação da capilaridade em direção aos anticorpos na região teste. Ao se ligar aos
anticorpos presentes na região teste, ocorre o aparecimento de linha que determina
a reação reagente e na ausência de antígenos de superfície não ocorre o
aparecimento da linha (QUÍBASA, 2019).
Dessa forma, este método é indispensável dentro da estrutura assistencial de
saúde, pois a aplicação destes testes rápidos auxiliam na prevenção da transmissão
vertical de infecções, facilitando o diagnóstico da população com maior prevalência
de infecções virais e promovendo o acolhimento imediato dos indivíduos infectados.
1.1 APLICAÇÃO
HIV: para detecção de anticorpos específicos para o HIV-1, incluindo o grupo O e o
HIV-2. Permite a utilização de sangue total, soro, plasma ou fluido oral.
Hepatite B: para detecção de antígeno de superfície do vírus da Hepatite B (HBsAg/
subtipos ad e ay) em amostras de soro, plasma ou sangue total.
COVID-19: para detecção de anticorpos IgG e IgM para o Novo Coronavírus de
2019 em sangue total humano, soro ou plasma.
1.2 PRINCÍPIO DO TESTE
HIV: teste qualitativo, imunocromatográfico baseado na combinação de antígenos
de HIV-1 e HIV-2 ligados a uma membrana (fase sólida), anticorpos específicos e
um conjugado de proteína A com partículas de ouro coloidal, que é o revelador do
resultado do teste.
Hepatite B: teste qualitativo, imunocromatográfico que contém conjugado IgG (anti
HBs) e ouro coloidal que se liga ao HBsAg presente na amostra e forma um
complexo antígeno / anticorpo / ouro coloidal, sendo este último componente o
revelador do teste.
COVID-19: teste qualitativo, imunocromatográfico de fluxo lateral. O teste utiliza
anticorpo IgM anti-humano (linha de teste IgM), IgG anti-humano (linha de teste IgG)
e IgG de cabra anticoelho (linha de controle C) imobilizado em uma tira de
nitrocelulose. O complexo antígeno / anticorpo / ouro coloidal formam uma banda
de cor vinho.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1 MATERIAL
Quadro 1- Materiais utilizados na prática.
Equipamentos de proteção individual (EPIs)
Dispositivo teste, cassete plástico com 01 tira teste (HIV e HBsAg)
Pipeta plástica descartável ou alça para coleta de sangue
Lanceta descartável (Estéril)
Coletor de fluído oral
Álcool 70%
Solução tampão de corrida
Cronômetro
Algodão
Caneta tipo marcador para escrever no dispositivo do teste
Lixo para material biológico e perfurocortante.
2.2 MÉTODO
Hepatite B:
1. Retirou-se o cassete (dispositivo teste) da embalagem protetora, colocando-o sobre
uma superfície limpa e nivelada e realizou-se a sua identificação.
2. Foi realizada a higienização do dedo e este foi puncionado com o auxílio de uma
lanceta retrátil.
3. A amostra de sangue foi coletada por meio de uma pipeta , encostando-a no sangue
emergente até o seu completo preenchimento. Sendo transferido 75 µL de sangue
total para dentro do poço de amostra.
4. Em seguida, foram aplicadas 2 gotas de Diluente no poço da amostra.
5. Aguardou-se a formação das linhas para interpretação dos resultados entre 15 e 30
minutos.
HIV:
1. Retirou-se o cassete (dispositivo teste) e o frasco para eluição da embalagem
protetora, colocando-os sobre uma superfície limpa e nivelada e realizou-se a sua
identificação.
2. Foi realizada a coleta da amostra de fluído oral, com auxílio do coletor que foi
colocado acima dos dentes e contra as gengivas durante 15-30 minutos.
3. O coletor contendo fluído foi inserido no frasco para eluição e agitado levemente por
10 segundos.
4. O frasco foi então vertido sobre o poço 1 e em seguida foram adicionadas duas
gotas de solução.
5. Aguardou-se o tempo máximo de 5 minutos para o completo desaparecimento da
linha azul(teste) e verde(controle).
6. O frasco tampão de corrida foi então vertido sobre o poço 2 e em seguida
adicionou-se 4 gotas de tampão.
7. Aguardou-se a formação das linhas para interpretação dos resultados em 10
minutos.
COVID- 19:
1. Retirou-se o cassete (dispositivo teste) da embalagem protetora, colocando-o sobre
uma superfície limpa e nivelada e realizou-se a sua identificação.
2. Foi realizada a higienização do dedo e este foi puncionado com o auxílio de uma
lanceta retrátil.
3. A amostra de sangue foi coletada por meio de uma alça coletora , encostando-a no
sangue emergente até o seu completo preenchimento. Sendo transferido 2 µL de
sangue total para dentro do poço de amostra.
4. Em seguida, foram aplicadas 2 gotas de Diluente no poço da amostra.
5. Aguardou-se a formação das linhas para interpretação dos resultados entre 2 e 10
minutos.
3. INTERPRETAÇÃO
HIV
Resultado reagente: Esse resultado é indicado pela presença de duas linhas de
coloração roxa/rosa no dispositivo de teste: uma na área de controle (C) e outra na
área de teste (T). A intensidade da linha na área de teste (T) pode variar, mesmo
que fraca, o resultado é considerado reagente.
Resultado não reagente: Quando o resultado não for reagente, aparecerá a
presença de apenas uma linha de coloração roxa/rosa na área de controle (C) e
nenhuma linha na área de teste (T).
Teste inválido: o teste rápido inclui um sistema de controle interno de migração,
indicado pela linha roxa/rosa na área de controle (C), essa linha confirma que o
teste foi realizado corretamente.
Se a linha de controle (C) não aparecer dentro do tempo estabelecido pelo
fabricante para leitura do resultado, o teste não será considerado válido, mesmo que
a linha na área de teste (T) apareça. Em caso de inválido, faz-se necessário repetir
o teste com um novo dispositivo de teste.
Hepatite B
Resultado reagente: Quando o resultado do teste é reagente, surgem duas linhas
coloridas na janela de leitura do dispositivo de teste: uma linha colorida na área de
controle (C) e uma linha colorida na área de teste (T).
Resultado não reagente: Aparecerá apenas uma linha colorida na área de controle
(C) e nenhuma linha colorida na área de teste (T).
Teste inválido: O teste inclui um sistema de controle interno de migração,
representado por uma linha colorida que aparece na área de controle (C), essa linha
confirma que o teste foi corretamente executado e que o resultado obtido é válido.
Se a linha de controle (C) não aparecer no prazo de 15 a 30 minutos, o teste não
será considerado válido, mesmo que apareça alguma linha colorida na área de teste(T).
COVID-19
Resultado reagente: A presença de duas linhas roxa/rosa, uma na área de controle
(C) e outra na área de teste (M,G) indica um resultado reagente.
IgM reagente indica uma resposta imunológica primária à infecção.
IgG reagente indica uma resposta imunológica secundária à infecção.
Resultado IgM e IgG reagentes indicam uma possível resposta imunológica primária
tardia ou início de uma resposta imunológica secundária à infecção.
Resultado não reagente: Indicado pela presença de uma linha roxa/rosa na área de
controle (C ) e nenhuma linha colorida na área de teste (M,G).
Teste inválido: Uma linha roxa/rosa deve aparecer na área de controle (C),
indicando que o teste foi realizado corretamente, em sua ausência o teste é
considerado inválido, independente da presença de uma linha roxa/rosa na área de
teste (M, G).
4. CONCLUSÃO
Os testes rápidos ganharam grande importância no diagnóstico, principalmente em
situações de emergência, onde a rapidez na obtenção do resultado é essencial para
avaliação e descarte de determinadas doenças. Sendo importante ressaltar que
devem ser utilizados de forma criteriosa e em conjunto com outros exames
complementares e mais específicos para confirmação ou descarte de algum
diagnóstico.
A realização dos testes rápidos na prática é essencial para compreensão e
aprimoramento das técnicas laboratoriais, e proporciona aos alunos o
desenvolvimento de suas habilidades e competências. Além de possibilitar que os
alunos vejam como as teorias e conceitos aprendidos em sala se aplicam,
permitindo melhor fixação do conteúdo.
5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Testes Rápidos. Brasília, 2022.
HBsAg-K145: Instruções de uso. Minas Gerais: Belo Horizonte. Quíbasa Química
Básica. 2019. p 2.

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