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SISTEMA ENDOCRINO

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SISTEMA ENDÓCRINO
Função básica é a de coordenar e integrar a atividade das células em todo o organismo por meio da regulação das funções celular e orgânica e pela manutenção da homeostasia durante toda a vida (MOLINA, 2014). O sistema endócrino é basicamente constituído por glândulas e tecidos orgânicos responsáveis pela secreção de substâncias químicas, denominadas de hormônios, que controlam funções biológicas (VERONEZ; VIEIRA, 2012). 
As estruturas que compõem o sistema endócrino são, basicamente: hipotálamo, hipófise, glândula pineal, glândula tireoide, glândulas paratireoides, glândulas suprarrenais, pâncreas, ovários e testículos, como afirmam Veronez e Vieira (2012), e através da secreção de seus hormônios, são responsáveis pelo crescimento, funcionamento e regulação de vários órgãos, incluindo a maioria das características morfológicas masculinas e femininas, atuando inclusive no comportamento dos indivíduos (IFSC, 2014). 
DIABETES MELLITUS
É uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta. A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta, portanto em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia.
DIABETES MELLITUS TIPO 1
No caso da diabetes mellitus tipo 1, esta aparece quando o sistema imunitário do doente ataca as células beta do pâncreas. A causa desta confusão ainda não foi definida, apesar de parecer estar associada a casos de constipações e outras doenças. O tipo de alimentação, o estilo de vida etc. não têm qualquer influência no aparecimento deste tipo de diabetes.
Normalmente, se inicia na infância ou adolescência, e se caracteriza por um déficit de insulina, devido à destruição das células beta do pâncreas por processos autoimunes ou idiopáticos. Só cerca de 1 em 20 pessoas diabéticas tem diabetes tipo 1, a qual se apresenta mais frequentemente entre jovens e crianças. Este tipo de diabetes se conhecia como diabetes mellitus insulino-dependente ou diabetes infantil. Nela, o corpo produz pouca ou nenhuma insulina.
DIABETES MELLITUS TIPO 2
Antigamente chamada de "diabetes não insulinodependente" ou "diabetes tardio", tem mecanismo fisiopatológico complexo e não completamente elucidado. Parece haver uma diminuição na resposta dos receptores de glicose presentes no tecido periférico à insulina, levando ao fenômeno de resistência à insulina. As células beta do pâncreas aumentam a produção de insulina e, ao longo dos anos, a resistência à insulina acaba por levar as células beta à exaustão.
Desenvolve-se frequentemente em etapas adultas da vida e é muito frequente a associação com a obesidade e idosos. Vários fármacos e outras causas podem, contudo, causar este tipo de diabetes. É muito frequente a diabetes tipo 2 associada ao uso prolongado de corticoides, frequentemente associado à hemocromatose não tratada.
HIPERGLICEMIA/ HIPOGLICEMIA
Hiperglicemia
Na hiperglicemia, os níveis de glicemia são extremamente elevados devido a níveis baixos ou ausentes de insulina no plasma durante um longo período. Devido à ausência de insulina, a glicose não consegue entrar nas células, forçando as células a metabolizar gordura e proteínas para produzir glicose.
Sinais e Sintomas
Boca seca, Sede, Muita urina, Muita fome, Cansaço, Dor de cabeça, Enjoo, Sonolência, Dificuldade para respirar e Hálito de maçã ou acetona. (cetose)
Hipoglicemia
Hipoglicemia é uma condição em que a taxa de glicose no sangue diminui para valores inferiores ao normal. 
A causa mais comum de hipoglicemia são os medicamentos antidiabéticos usados no tratamento da diabetes, como a insulina e as sulfonilureias
Sinais e Sintomas
Letargia (estado de prolongada inconsciência), Mudança de humor, Náusea, Comportamento estranho, Taquicardia, Hipertensão, Ansiedade e Sudorese
CAUSAS E FATORES DE RISCO
Causas
Defeitos genéticos no funcionamento da célula β (beta):
Defeitos genéticos no processamento de insulina ou ação da insulina
Defeitos do pâncreas exócrino
Endocrinopatias
Excesso de hormônio do crescimento (acromegalia)
Síndrome de Cushing
Hipertireoidismo
Infecções virais
Infecção por citomegalovírus
Drogas
Glicocorticoides
Hormônio da tireoide
Fatores de risco
Os principais fatores de risco para o diabetes mellitus são:
Idade acima de 45 anos;
Obesidade (>120% peso ideal ou índice de massa corporal Ž 25 kg/m²);
História familiar de diabetes em parentes de 1° grau;
Diabetes gestacional ou macrossomia prévia;
Hipertensão arterial sistêmica;
Colesterol HDL abaixo de 35 mg/dl e/ou triglicerídeos acima de 250 mg/dl;
Alterações prévias da regulação da glicose;
FISIOLOGIA
Figado
O fígado é o principal órgão responsável pela regulação da glicemia; 
Pode rapidamente captar e liberar glicose em função da concentração desta no sangue. 
Pâncreas
Células alfa - produzem o glucagon (polipeptídio). Hormônio importante no metabolismo dos hidratos de carbono e aumenta a glicemia (nível de glicose no sangue) 
Células beta - produzem a insulina, hormônio responsável pela produção da taxa de glicemia no sangue. 
FISIOPATOLOGIAS
Cetoacidose diabética
É uma complicação metabólica aguda do diabetes caracterizada por hiperglicemia, hiper cetonemia e acidose metabólica. A hiperglicemia causa diurese osmótica com perda significativa de líquidos e eletrólitos. Ocorre principalmente no diabetes melito tipo 1. Causa náuseas, vômitos e dor abdominal e pode evoluir para edema cerebral, coma e morte. É diagnosticada pela detecção de cetonemia e acidose metabólica com intervalo de ânions positivo, na presença de hiperglicemia. O tratamento envolve expansão de volume, reposição de insulina e prevenção de hipopotassemia.
Sintomas de Cetoacidose diabética
A cetoacidose diabética geralmente se desenvolve lentamente.
Sede ou boca muito seca
Micção frequente
Glicose alta no sangue
Altos níveis de cetonas na urina.
Úlceras diabéticas
As úlceras diabéticas causam um considerável impacto negativo na vida dos diabéticos, possuem uma alta suscetibilidade à infecção que, demasiadas vezes, leva à amputação. É crucial que recebam o melhor tratamento possível, o que exige uma compreensão total das causas, evolução, riscos e tratamento. Mais do que isto, demanda uma abordagem 
Inter profissional e participação ativa do paciente no processo de tratamento.
Úlceras diabéticas são consideradas uma situação clínica complexa, que pode acometer pés e tornozelos de pessoas portadoras de Diabetes Mellitus. Além das feridas, também são características do Pé Diabético: diminuição da sensibilidade nos pés, deformidades, alterações da mancha, infecções.
TIPOS DE FERIDAS
As feridas diabéticas são divididas em três classificações 
Feridas neuropáticas
Neuropatia Sensorial é o nome dado à perda da sensibilidade dos nervos, que funciona como proteção para o organismo. Sem sentir dor ou desconforto, o diabético é incapaz de perceber a fricção de calçados apertados, objetos estranhos no sapato (pedras, por exemplo) ou lesões causadas ao pisar descalço em um objeto. Nesses casos, a pele é lesionada e o paciente demora a tomar conhecimento do problema.
Feridas vasculares
Ocorrem por problemas de circulação arterial, principalmente devido à doença vascular periférica. O pé do diabético fica frio e de cor pálida, o pulso na região fica quase imperceptível, a pele fica fina e brilhante e há diminuição ou ausência de pelos.
Feridas mistas
Quando a ferida é identificada como sendo neuropática e também vascular.
COMPLICAÇÕES
As complicações da diabetes são muito menos comuns e severas nas pessoas que possuem os níveis glicêmicos (de açúcar no sangue) bem controlados, mantendo-os entre 70 e 100 mg/dl em jejum. 
As complicações causadas pela diabetes se dão basicamente pelo excesso de glicose no sangue, sendo assim, existea possibilidade de glicosilar as proteínas além de retenção de água na corrente sanguínea, e retirada da mesma do espaço intercelular.
Complicações crônicas
Placas de gordura no sangue (Aterosclerose);
Danos na retina (Retinopatia diabética);
Hipertensão (por aumento de H2O no sangue);
Tromboses e coágulos na corrente sanguínea;
Problemas dermatológicos (por desnaturação de proteínas endoteliais);
Síndrome do pé diabético;
Problemas renais como insuficiência renal progressiva (atinge 50% dos pacientes com DM tipo 1); 
Problemas neurológicos, principalmente no pé, como perda de sensibilidade e propriocepção;
Complicações agudas
Cetoacidose diabética
Cegueira
Coma hiperosmolar não cetótico (cerca de 14% dos casos)
Hiperglicemia
Coma diabético
Amputação
Miíase
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Prevenção do diabetes tipo 1
É possível detectar fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 1 utilizando auto anticorpos contra múltiplos antígenos pancreáticos. Existe uma correlação significativa entre a presença de dois ou mais auto anticorpos e o desenvolvimento de diabetes mesmo em indivíduos sem parentes diabéticos (90% dos casos). Tratamentos com imunossupressores como azatioprina, corticoesteróides e ciclosporina, permitem a diminuição da dose necessária de reposição insulínica porém são poucos efetivos a longo prazo e ao suspender o uso dos imunossupressores além de causarem efeitos colaterais.
Prevenção do diabetes tipo 2
Atividades físicas, dieta rígida e perda de peso entre os grupos de risco diminuem o risco de desenvolvimento do Diabetes tipo 2 pela metade.
Tratamento
A diabetes mellitus é uma doença crônica, sem cura por tratamentos convencionais, e sua ênfase médica deve ser necessariamente em evitar/administrar problemas possivelmente relacionados à diabetes, a longo ou curto prazo.
O tratamento é baseado em cinco conceitos:
Conscientização e educação do paciente, sem a qual não existe aderência.
Alimentação e dieta adequada para cada tipo de diabetes e para o perfil do paciente.
Vida ativa, mais do que simplesmente exercícios.
Medicamentos:
Hipoglicemiantes orais
Insulina
Monitoração dos níveis de glicose e hemoglobina glicada.
TIREOIDE 
A glândula tireoide, similarmente conhecida tal como glândula borboleta devido a sua forma, é uma das maiores glândulas do sistema endócrino humano. Localizada na região anterior do pescoço. A tireoide é essencial para nossas vidas, pois é ela a responsável por regular o metabolismo do nosso corpo. Agindo em diversos órgãos e funções do corpo, durante toda vida. Influencia órgãos como o coração, cérebro, fígado e os rins; ajuda na regulação do crescimento e desenvolvimento do corpo; dos ciclos menstruais e da fertilidade das meninas; é importante para a memória, a concentração, o humor e o controle das emoções (RODRIGUES, 2015). Todos esses eventos ocorrem por meio dos hormônios tireoidianos produzidos pela glândula: a triodotironina, conhecida por T3, e a tiroxina, conhecida por T4. Hormônios esses que ao entrarem na corrente sanguínea, chegam a qualquer tecido ou órgão e equilibra diversas funções.
HIPOTIREOIDISMO
O hipotireoidismo se apresenta de forma mais prevalente é uma doença de tireoidiana primária, denominada de hipotireoidismo primário, que e uma deficiência hormonal causada devido a incapacidade parcial ou total, da glândula tireoide de produzir os hormônios tireoidianos. No hipotireoidismo pode se apresentar de outras maneiras como hipotireoidismo congênito, central e subclínico (SGARBI, 2013). 
SINTOMAS
Causando fadiga;
Aumento de peso;
Intolerância ao frio; 
Ressecamento da pele; 
Queda dos cabelos;
Aumento das taxas de colesterol e do fluxo menstrual;
Além de infertilidade e depressão; 
Os riscos aumentam com a idade, orientam-se mulheres acima de 40 anos a fazerem o autoexame da tireoide periodicamente.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
 Monitorar a frequência, profundidade e o padrão respiratório;
 Supervisionar a respiração profunda, tosse ou uso de espirometria de incentivo; 
Se apresentar confusão aguda e a alteração do estado cardiorrespiratório orientar paciente sobre tempo, lugar, data e eventos em trono dele; estimular conversas; 
Explicar e monitorar o paciente e família sobre a função cognitiva;
MIXEDEMA
É uma infiltração cutânea que causa um edema firme e elástico nos tecidos, especialmente no rosto e nos membros. Esta infiltração é acarretada por uma diminuição grave da atividade da glândula tireoide (hipotireoidismo). O mixedema é um termo usado como sinônimo de hipotireoidismo grave.
SINTOMAS
A doença é caracterizada por desordens que se refletem principalmente na pele e nos tecidos, com formação de um edema duro e pele opaca. A pessoa com mixedema mostra um rosto inexpressivo, inchaço ao redor dos olhos e palidez. Adicionalmente, pode haver inchaço nos braços, na parte inferior das pernas (mixedema pré-tibial) e por trás dos olhos (exoftalmia). O mixedema também é responsável pelo espessamento da língua, da laringe e das membranas mucosas da faringe, o que resulta em fala arrastada e rouquidão.
FISIOPATOLOGIA
A tireoide é uma pequena glândula em forma de borboleta situada na base da parte da frente do pescoço, logo abaixo do pomo de Adão. Os hormônios produzidos pela glândula tireoide, a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4), têm grande importância para a saúde, afetando todos os aspectos do metabolismo. Eles colaboram na manutenção da taxa de gorduras e carboidratos do corpo, ajudam a controlar a temperatura corporal, influenciam o ritmo cardíaco e participam na regulação da produção de proteínas. O mixedema ocorre quando a glândula tireoide não produz os hormônios de maneira suficiente, então há uma deposição de mucopolissacarídeos na derme, o que leva a um aumento de volume da área afetada.
FATORES DESENCADEANTES E RISCOS
Há um grande número de causas de hipofunção da tireoide, incluindo a doença autoimune, tratamento para o hipertireoidismo, terapia de radiação da própria tireoide ou de alguma estrutura adjacente e uso de certos medicamentos. Menos frequentemente, o mixedema pode resultar de doença congênita, desordem pituitária, gravidez e deficiência de iodo. O mixedema também pode ocorrer na tireoidite de Hashimoto e em pacientes que, por qualquer razão, tiveram a tireoide removida.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Monitorar o paciente quanto aos sinais e sintomas; 
Colocar no suporte ventilatório; 
Administrar os medicamentos com cautela; 
Evitar o uso de agentes hipnóticos, sedativos e analgésicos.
Monitorar recuperação; 
Relatar ao medico a presença de hormônio tireoidiano inadequado ou excessivo.
HIPERTIREOIDISMO
O hipertireoidismo é uma condição na qual a glândula tireoide é hiperativa e produz excesso de hormônios tireoidianos. Se não tratado, o hipertireoidismo pode levar a outros problemas de saúde. Alguns dos mais graves envolvem o coração (batimentos cardíacos acelerados e irregulares, insuficiência cardíaca congestiva) e os ossos (osteoporose).
SINTOMAS
Pessoas com hipertireoidismo leve e os idosos podem não ter qualquer sintoma. 
 Sensação de calor;
 Aumento da transpiração; 
Fraqueza muscular; 
Mãos trêmulas; 
Batimentos cardíacos acelerados; 
Cansaço / fadiga; Perda de peso;
 Diarreia ou evacuações frequentes; 
Irritabilidade e ansiedade; 
Problemas dos olhos, tais como irritação ou desconforto; 
Irregularidade menstrual; 
Infertilidade. 
A doença de Graves é a causa mais comum de hipertireoidismo.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Ambiente tranquilo; 
Repouso; 
Ambiente frio;
Instruções por escrito do uso dos medicamentos;
Proteção para os olhos antes de dormir;
Lágrimas artificiais;
DOENÇA DE GRAVES
Ocorre quando o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, provocando seu aumento estimulando-a produzir excesso de hormônios. É uma doença crônica (que se mantem em longo prazo) e normalmente ocorre em famílias com história de doenças da tireoide. Algumas pessoas com a doença de Graves também desenvolvem inchaço atrás dos olhos, o que provoca protrusãodos para fora do globo ocular.
SINTOMAS
Bócio difuso e edema;
 Oftalmopatia;
Dor ou pressão retro bulbar;
 Retração palpebral;
 Exoftalmia (proptose);
Nervosismo e intolerância ao calor;
FISIOPATOLOGIA
Na doença de Graves no sistema imune os linfócitos B e T começam a produzir anticorpos contra a glândula da tireoide denominadas imunoglobulinas estimulante da tireoide (ETI), que estimula a glândula tireoide a produzir quantidades excessivas e hormônios da tireoide. Esse estado de hiperatividade da tireoide é denominado de hipertireoidismo. Em condições normais, a tireoide estimulante do hormônio TSH, atua sobre receptores pequenos sobre a glândula da tireoide, isso faz com que a mesma produz hormônios T3 e T4, o receptor primário que leva a doença de graves é então dirigido contra o receptor de TSH (HALL e GUYTON, 2011). Os anticorpos se comportam como TSH e se ligam ao receptor de TSH na célula da tireoide, fazendo com que essa glândula cresça de tamanho levando ao bócio e ao edema da glândula.
FATORES DESENCADEANTES E DE RISCO
Histórico familiar, sendo a causa genética a mais propensa ao surgimento da doença, principalmente, em pacientes do sexo feminino; idade e o tabagismo que afeta o sistema imunológico, aumentando mais o risco de desenvolver a doença. No entanto, complicações estão relacionadas com essa patologia devido aos riscos eminentes a pacientes grávidas devido a aborto espontâneo e má formações do feto, distúrbios cardíacos pela incapacidade de bombear sangue suficiente para o corpo, interferência nos ossos devido excesso de hormônio da tireoide interferir na capacidade de reserva de cálcio nos ossos já que a glândula da tireoide também e responsável por secretar calcitonina.
ANATOMIA DO PÂNCREAS
O pâncreas é um órgão relativamente pequeno que pesa no adulto cerca de 100 gramas e mede cerca de 15 cm. Situa-se em condições normais na porção superior do abdômen, abaixo do estômago.
FISIOLOGIA DO PÂNCREAS
O pâncreas é uma glândula mista: sua parte exócrina (a maior parte) despeja o suco pancreático no duodeno por meio de canalículos, sua parte endócrina produz quatro hormônios- glucagon, insulina, somatostaina e polipeptídeo pancreático – que se influenciam e regulam direta ou indiretamente a taxa de glicose no sangue.
PANCREATITE
A pancreatite é caracterizada por uma doença inflamatória do pâncreas, há dois tipos: Aguda e Crônica. 
PANCREATITE AGUDA
A pancreatite aguda é inflamação aguda do parênquima pancreático ocorre de forma repentina e que se resolve com medidas clínicas.
Ocorre recuperação morfológica e funcional quando exclusas suas causas e complicações
ESPECTRO: Intersticial e necrosante.
FATORES DESENCADEANTES E DE RISCO
Cálculos biliares;
Ingestão excessiva de álcool;
 Hereditária; 
FISIOPATOLOGIA
O pâncreas secreta para o duodeno (através do ducto pancreático), o suco pancreático para auxiliar o processo de digestão. O suco pancreático é composto de enzimas proteolíticas inativas como a tripsina, quimiotripsina, amilase e lipase, que são ativadas no duodeno por intermédio daenteroquinase;
 A inflamação do pâncreas se dá pela ativação anormal dessas enzimas, que destroem o tecido intrapancreatico e peripancreático (processo de autodigestão).
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Monitorização Hemodinâmica rigorosa;
 Controle e reposição hídrica;
 Avaliação e controle da dor;
 Controle das náuseas e vômitos;
 Manter jejum;
 Cabeceira elevada > 30º;
 Preparo para exames de imagem (USG, TC, CPRE);
 Coleta de exames laboratoriais, incluindo hemocultura e urocultura;
 Preparo para cirurgia.
PANCREATITE CRÔNICA
Processo inflamatório crônico com lesão estrutural pancreática e alterações na função endócrina e exócrina;
Histologicamente apresenta infiltrado de mononucleares com fibrose;
FATORES DESENCADEANTES E DE RISCO
Álcool : Responsável por 70 % dos casos e 5 % dos etilistas desenvolvem pancreatite crônica
 Pancreatite idiopática : pancreatite idiopática, é condição clínica recorrente, cujos exames de rotina (laboratoriais e de imagem) não são indicativos de qualquer fator desencadeante ou predisponente
Pancreatite hereditátia: A pancreatite crônica hereditária é definida como uma doença autossômica dominante rara caracterizada por episódios recorrentes de pancreatite aguda em dois ou mais membros de várias gerações da família.
FISIOPATOLOGIA
A patogênese da pancreatite crônica não é totalmente compreendida;
A teoria da obstrução de ducto por cálculos propõe que a doença é devido à obstrução ductal causada pela formação de plugues ricos em proteínas como resultado do desequilíbrio de proteínas e bicarbonatos. Esses plugues podem calcificar e com o tempo formar cálculos dentro dos ductos pancreáticos. Se a obstrução for crônica, a inflamação persistente causa fibrose, distorção ductal pancreática, estenoses e atrofia. Depois de vários anos, fibrose progressiva e atrofia causam a perda das funções exócrina e endócrina;
SINTOMATOLOGIA
Dor abdominal ;
insuficiência pancreática ;
Barriga inchada e dolorida;
Náuseas e vômitos;
Febre baixa até 38º;
Perda de peso sem causa aparente;
Fezes gordurosas ou diarreia.
SINTOMATOLOGIA
Dor abdominal geralmente na região superior do abdômen, a dor se irradia pelas costas em cerca de 50% dos pacientes;
Dor abdominal que se sente pior depois de comer;
Náusea;
Vômitos;
Febre.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Promover o conforto ao paciente;
Promover alivio da dor;
Deixar o paciente em posição decúbito dorsal;
Ou decúbito lateral, com os joelhos dobrados;
Monitorar e documentar a frequência respiratória do paciente com pancreatite a cada 1h a 4h; 
Administrar oxigênio suplementar;
Orientar o enfermo sobre técnicas de tosse, respiração profunda e o uso da espirometria também são fatores que contribuem na recuperação.
REFERÊNCIAS
HARVARD MEDICAL SCHOOL. Doença de graves. Portugal Program,2012. Acesso em 28/08/2016. Disponível em: <https://hmsportugal.wordpress.com/2012/05/22/doenca-de-graves/>
NEVES, C. et al. Doença de Graves. Arquivos de medicina, v. 22, n. 4- 5, p. 137-146, 2008.
DANTAS SOARES, Gabriel Victor; RODRIGUES BARRETO, Maria Graziela; CAVALCANTE DE SOUSA, Kamilla Maria; MORAIS SILVA, Maria de Lourdes; SILVA PAULO, Ana Paula Dantas. Hipotireoidismo e hipertireoidismo - uma breve revisão sobre os distúrbios da tireoide.
 UEPB. Hipotireoidismo e hipertireoidismo. 2017. Acesso em: 09/10/2019. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/taillanycaroline/hipotireoidismo-e-hipertireoidismo-72638399>
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA-IFSC (Org.). APOSTILA DE FISIOLOGIA COM-PARADA (parte 6- SISTEMA ENDÓCRINO), 2014. Disponível em: <rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/.../Abordagem_morfofuncional_do_sistema_endocrino.pdf> Acesso em: 24 maio de 2018.
https://www.youtube.com/watch?v=9y4myq0XFrI
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/pancreatite
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/15347/material/Aula%20P%C3%A2ncreas%20e%20f%C3%ADgado.pdf
http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/745.pdf
http://files.bvs.br/upload/S/0047-2077/2015/v103n1/a4924.pdf
 https://www.endocrino.org.br › o-q...O que é Diabetes? - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
 https://www.diabetes.org.br › publicoHipoglicemia - Sociedade Brasileira de Diabetes
 https://www.msdmanuals.com › pt-brCetoacidose diabética (CAD) - Distúrbios endócrinos e metabólicos

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