Aula 03 - Teleterapia

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RADIOTERAPIARADIOTERAPIA
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TELETERAPIA
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Teleterapia: Tratamento externo através de um aparelho emissor de
radiação, seja ela a partir de fontes naturais (60Co e 137Cs) ou artificial
(Aparelho de Raios X e Acelerador Linear).
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 1895 – Descoberta dos raios-X pelo físico alemão Wilhelm Conrad 
Röentgen.
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1915 – Desenvolvimento dos tubos de raios X.
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Anos 40 – Principais avanços da radioterapia, destacando-se a produção de 
novos radionuclídeos.
Exemplo: 60Co.
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Até 1950 – Uso de Equipamentos de Raios X de até 300 kVp:
Terapia Superficial: 30 kV a 100 kV;
Distância Fonte Superfície (DFS) : 10, 15 e 25 cm.
Ortovoltagem: 100 kV a 300 kV;
Distância Fonte Superfície (DFS) : 30, 40 e 50 cm.
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Os equipamentos de raios X foram usados durante muitos anos para
base datratamentos de teleterapia (radioterapia externa), formando a
radioterapia atual.
Entretanto, devido às suas limitações de penetração dos feixes (energia) não 
forneciam as condições necessárias para todas as terapias desejáveis.
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Anos 50
Aparelho com Fonte Radioativa (60Co e 137Cs)
Acelerador Linear.
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Aparelho com Fonte Radioativa (60Co e 137Cs)
137Cs e 60CoA criação de equipamentos de Teleterapia com fontes de
possibilitou o tratamento de tumores mais profundos.
Entretanto, os equipamentos que utilizavam 60Co foram os que prevaleceram, 
pois suas características físicas eram mais eficientes para os tratamentos.
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Equipamentos com fontes de 60Co e 137Cs.
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Unidade de Cobalto: Os irradiadores com fonte de Cobalto (60Co), possuem
uma fonte radioativa de alta atividade, circundada por uma blindagem muito
grande e com uma “janela” de saída de feixe colimado, após a retirada de
um obturador.
Trata-se de um equipamento portador de uma fonte radioativa de alta
atividade e que, não pode ser “desligado”.
Conhecido como: Telecobaltoterapia.
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Unidade de Cobalto:
A criação dos equipamentos com fonte de 60Co foi um grande avanço para a 
radioterapia.
Por serem aparelhos com feixes mais energéticos, permitiram o tratamento 
de lesões mais profundas.
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Unidade de Cobalto:
Porém, o fato de usar-se fontes radioativas de alta atividade, aumentou o 
risco de acidentes envolvendo radiação.
Como nos casos a seguir...
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ACIDENTES COM FONTES RADIOATIVAS
Brasil | Goiânia | 1987: Cápsula contendo 137Cs encontrada numa clínica de 
radioterapia abandonada.
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Tailândia | Samut Prakan | 2000: Cabeçote contendo uma fonte de 60Co,
usado em radioterapia, foi parcialmente desmontado em um depósito onde
era mantido sem autorização das autoridades tailandesas.
23 dias após o acidente 7 semanas após o acidente
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Polônia | Bialystok | 2001: Cinco pacientes são submetidos a alta exposição
durante tratamento de radioterapia, após queda de energia e posterior
restauração do sistema.
4 meses após o acidente 15 meses após o acidente
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Unidade de Cobalto:
Os equipamentos com fontes radioativas foram fundamentais em todo o
processo de evolução, implantação e implementação de novas técnicas de
tratamento.
Ainda são utilizados em alguns centros de radioterapia no país.
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 1952 – Primeiro Acelerador Linear (Henry S. Kaplan in Stanford - California).
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Acelerador Linear: Os aceleradores lineares (AL), NÃO possuem uma
fonte radioativa.
É um equipamento que utiliza a interação dos elétrons com um alvo
metálico para a produção dos fótons de alta energia (mil vezes mais
energéticos).
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Esses equipamentos possibilitaram a realização de tratamentos tanto com
feixes de elétrons (baixa energia), quanto com feixes de fótons (alta
energia).
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 Tratamento Feixe de Elétrons: Mais superficial, baixo poder de 
penetração.
Nos aceleradores lineares utiliza-se micro-ondas em um tubo com vácuo 
para acelerar os elétrons.
Numa extremidade do tubo, os elétrons, agora muito mais velozes, atingem 
uma folha espalhadora, de alumínio, produzindo feixes de elétrons.
Esse tipo de tratamento é muito utilizado para tratamentos superficiais 
como câncer de pele.
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Tratamento Feixe de Fótons: Mais profundo, alto poder de penetração. 
Nos aceleradores lineares utiliza-se micro-ondas em um tubo com vácuo para 
acelerar os elétrons.
Numa extremidade do tubo, os elétrons, agora muito mais velozes, chocam-se
com o alvo metálico de elevado número atômico, geralmente Tungstênio com
pequena porcentagem de Tório, produzindo feixes de raios X (fótons).
Esse tipo de tratamento é muito utilizado para tratamentos profundos como
câncer de próstata.
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Os feixes de fótons gerados pelos aceleradores lineares têm energia maior
do que os feixes gerados por equipamentos com fontes de 60Co, sendo,
portanto, mais penetrantes.
Essa característica é muito importante pois possibilita a irradiação de tumores
profundos com doses altas diretamente na região do tumor e baixos efeitos na
pele do paciente.
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Comparação:
Tipo Equipamento Fonte 60Co Acelerador Linear
Energia 1,25 MeV 10 MeV
Distância (cm) SSD 80 cm 100 cm
% Dose a 10 cm de profundidade 56,4% 74,8%
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A partir da criação dos aceleradores lineares, com a evolução tecnológica
dos últimos anos, principalmente a invenção de novas técnicas de aquisição
de imagem como a Tomografia Computadoriza e o desenvolvimento de
softwares específicos para Radioterapia fez com que os tratamentos de
radioterapia evoluíssem de forma extremamente satisfatória, buscando cada
vez mais atingir diretamente o tumor, preservando os órgãos e tecidos
adjacentes.
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A REPRODUTIBILIDADE é a PALAVRA CHAVE para o SUCESSO na
eficiência do tratamento de RADIOTERAPIA.
Para assegurar essa reprodutibilidade são utilizados alguns acessórios de 
posicionamento.
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NA PRÓXIMAAULA
Falaremos sobre Acessórios de Posicionamento: Cabeça e Pescoço.