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Reproducao animal 2

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Reprodução das éguas
Anatomia da fêmea equina
A avaliação vulvar é importante pois é a 1º barreira contra patógenos. A endometrite é a principal causa de infertilidade
Infertilidade: quadro reversível onde em determinado momento o indivíduo não consegue gerar descendentes. Ex; garanhões que usaram anabolizantes muito tempo
Subfertilidade: por algum motivo o indivíduo tem dificuldades para gerar descendentes. Ex: idade
Esterilidade: quadro em que o indivíduo não consegue gerar descendentes de forma permanente. Ex: ausência de útero, de cérvix
É importante avaliar a coaptação (capacidade dos lábios se manterem unidos) e a angulação entre os lábios vulvares e o reto. Quanto maior a angulação maior a deposição de material fecal sobre a vulva
 
Uma angulação maior que 30° e uma coaptação deficiente causam: contaminação uterina, perda embrionária, subfertilidade. A angulação ideal é a mais próxima de 0 °
Causas de aumento de angulação: baixo score corporal, idade
Anatomia 
1. Útero
O útero possui em seu interior uma mucosa denominada endométrio, ali há glândulas e vasos sanguíneos. Quando há a prenhez o útero aumenta seu tamanho e após o parto involui, causando um efeito sanfona. Esse efeito sanfona com o passar da idade causa uma degeneração do endométrio, causando uma baixa na fertilidade
2. Oviduto
Também chamado de tuba uterina. É o sitio de fertilização
Conecta o útero ao ovário 
Função:
Transporte e manutenção das gametas e embriões
a) cél. ciliares (transporte)
b) cél. secretoras (manutenção)
Dividido em 3 segmentos:
Infundíbulo: possui fimbrias que capturam o oócito
Ampola: local onde ocorre a fertilização
Istimo: local por onde os espermatozoides chegam; possui diâmetro reduzido para selecionar os melhores espermatozoides.
· O embrião fica na tuba de 4 a 5 dias
3. Ovário 
Pendulosos e conectados ao ápice do corno
O ovário da égua possui uma fossa, denominada fossa ovulatória, que é palpável na palpação.
Possui irrigação externa e córtex interno. Possui epitélio de revestimento pavimentoso, mas na região de fossa o epitélio é alto e cuboide, denominado germinativo. É por ali que os gametas serão liberados; já as vacas possuem epitélio germinativo em todo o revestimento
· Hiperovulação: tem altas taxas de ovulação, mas baixa taxa de recuperação dos gametas pois durante a ovulação há a liberação de uma pequena quantidade de sangue (hemorragia), na égua a hiperovulação forma uma coagulo na região de fossa, prendendo os oócitos
4. Cérvix
Comunica o fundo vaginal com o corpo do útero 
Éguas possuem cérvix curta
Libera secreção densa e pegajosa que impede a permanência de patógenos, funcionando como uma barreira. No cio essa secreção se torna mais fluida e menos densa, permitindo a passagem dos espermatozoides 
Endocrinologia da reprodução
Controlado por feedback
Negativo = supressão
Positivo = estímulo
Hormônios reprodutivos
1) Hormônio liberador de gonadotrofina 
Produzido e armazenado no hipotálamo
Estimula a secreção de gonadotrofinas
• FSH e LH
Dois tipos de secreção:
Tonica: libera baixa quantidade de GnRH com um intervalo de tempo longo
Pulsátil: libera alta qtd. de GnRH em um curto período de tempo
2) Hormônio Folículo Estimulante
Secretado pela hipófise anterior
Causa a emergência das ondas foliculares, ou seja o crescimento folicular inicial.
· Após a ovulação há um pico de FSH
3) Hormônio Luteinizante
Secretado pela adeno-hipófise
Leva a maturação Folicular final, ovulação e luteinização (sofrido pela parede celular ocorrendo formação do corpo lúteo)
 
4) Inibina
Produzida pelos folículos, principalmente dominantes (quanto maior o folículo, mais inibina)
Responsável pela inibição de FSH. É um hormônio importante para a divergência folicular, pois estimula a regressão de todos os folículos com exceção do folículo dominante
· Inibe a secreção tonica de GnRH
· - Feedback negative com o FSH (folículo dominante não precisa de FSH)
5) Estógeno
Também chamado de E2
Produzido pelas células da Teca e da granulosa dos folículos (quanto maior o folículo + E2)
Funções
a) Prepara o útero para receber o sêmen (aumenta vascularização e infiltrado leucocitário)
b) Comportamento de estro (fêmea se torna receptiva, possibilita o coito)
c) Estimula as contrações uterinas (aumenta a sensibilidade endometrial a prostaglandina (PGF) e ocitocina
Diminui a secreção de FSH e aumenta a de LH
6) Progesterona
Hormônio esteroidal sintetizado pelo Corpo-lúteo
Funções
1. prepara o ambiente uterino p/ embrião
2. aumenta o tônus uterino e cervical
3. inibição do cio
4. inibe o LH
Responsável pela manutenção da gestação
7) Ocitocina
Produzido no hipotálamo e armazenado na hipótese posterior
Função:
1. Contração uterina
2. Liberação do leite
“Resumo”
O hipotálamo libera GnRH que estimula a liberação de LH e FSH pela hipófise. 
Nos primeiros dias do ciclo ocorre um pico de FSH, que estimula a emergências das ondas foliculares gerando o crescimento folicular inicial, os folículos se desenvolvem e apenas um se transforma em folículo dominante. O folículo dominante secreta inibina, responsável pela divergência folicular e pela diminuição da produção de FSH, e E2. A alta do E2 tem como efeito o aumento na [] de LH (feedback positivo), que é responsável pela maturação final dos folículos, ovulação e luteinização. Após a ovulação o folículo de transforma em CL, que secreta progesterona (P4). P4 mantem as [] de LH e FSH baixas. Não havendo fecundação o útero secreta prostaglandinas 2α e CL sofre luteolise e forma o corpo abicans, diminuindo os níveis de P4, com a P4 baixa ocorre aumento do LH iniciando um novo ciclo.
Ciclicidade
 As éguas são poliéstricas sazonais foto período positivas, ou sejam não ciclam o ano todo, apenas quando há maior incidência de luz, que no caso da região sudeste corresponde ao período do verão 
Na época de baixa luminosidade a atividade folicular é baixa, não havendo folículos dominantes
O estresse ambiental causa morte embrionária precoce (MEP)
Uma boa nutrição é importante para a ciclagem e manutenção da gestação
Quanto mais próximo da linha do equador maior a diferença na luminosidade no verão e inverno, mas mesmo assim há os períodos certos para se inseminar as éguas
· Inverno= poucas chuvas e pastos com menos qualidade, baixa umidade, menor atividade reprodutiva, maior estresse ambiental
Puberdade: momento em que o animal é capaz de liberar gametas e de manifestar o comportamento sexual, ocorre entre 12 e 24 meses (média de 1.5/ 2 anos)
Puberdade fisiológica: quando a fêmea possui um ciclo estral completo (emergência das ondas, ovulação, luteogenise, luteolise, etc.)
Puberdade zootécnica: quando a fêmea possui o ciclo mais a capacidade de manter a gestação
· Éguas velhas possuem baixa reserva de LH, por isso a maturação folicular final é retardada, fazendo com que o ovócito e o CL tenham menor viabilidade e qualidade
· Éguas com bom score corporal possuem maior reserva de LH e menor intervalo entre ovulações; éguas com score corporal ruim possuem menor reserva de LH
Ciclo estral
Dura em média 21 dias, com uma única onda folicular e é dividido em:
Estro ou cio: fase estrogênica (5 – 7 dias) - longo comparado aos outros @
A égua ovula ao longo do estro
Diestro: fase progesterônica (14 – 16 dias) - ocorre depois da ovulação
Enquanto houver CL ativo, haverá diestro 
Dinâmica e divergência folicular
Dinâmica folicular: é o processo contínuo de crescimento e regressão folicular, que leva ao desenvolvimento do folículo pré-ovulatório.
Divergência folicular: caracteriza o processo que o folículo dominante sofre em relação aos outros, que involuem
Fases:
1. Emergência folicular = Fase de crescimento comum
2. Seleção =Divergência folicular
3. Dominância
Futuro folículo dominante apresenta uma taxa de crescimento superior a aos demais folículos
· Folículo dominante:
Emergência precoce e maior diâmetro
Maior número de receptores para FSH
Comportamento sexual
Causado pelo aumento do E2
Sinais de estro: fêmea aceita o macho, cauda em bandeira, quando vê o garanhão urina em jatos,mobilidade e abertura dos membros pélvicos, reversão de lábios vulvares / exteriorização do clitóris, flehmen (levanta o lábio superior), aceite da monta
Diestro
Corpo lúteo: glândula endócrina transiente que tem produção fisiológica de progesterona, que por sua vez tem função:
• Prepara útero para receber o embrião
• Bloquear o estro
• Fêmea não-receptiva
Luteogênese: formação do CL
Luteólise: lise do CLReprodução das vacas
· A ação hormonal é semelhante as éguas 
As vacas são poliestricas, ou seja apresentam estro durante o ano todo, com ciclo de aproximadamente 21 dias
Por que ter estação de monta se ciclam o ano todo? Por conta de manejo (pasto, bezerro, diagnostico de prenhez, nutricional) 
Ovulam após o estro
Ciclo estral
Dividido em:
Estro
Metaestro: dura +- 4 dias e corresponde ao período de luteogênise 
Diestro: até a luteolise
Proestro: antecede o estro. Ocorre pico de E2
As vacas podem ter de 2 a 4 ondas foliculares, o que impede a maturação de um folículo para que ele se torne dominante é a presença da P4, quando ocorre a luteolise ocorre um aumento de LH, fazendo com que o folículo desenvolva
É possível antecipar o cio usando PGF 2α para que ocorra luteolise (aplicar após 4 dias)
Duração do cio: 4 - 24h
** Zebuínos: 10 h
** Bubalinos: 02 horas
Momento da ovulação em relação ao cio:
• 24 - 32h após o início do cio
• 10 - 12h após o fim do cio
· Muitas vacas apresentam cio a noite, por isso usa se a regra de inseminar a noite uma vaca que apresentou cio pela manhã e vice versa
· Vacas leiteiras e de alta produção possuem metabolismo hepático acelerado, degradando mais rápido o E2, causando cio rápido ou silencioso
Sinais de cio em vacas
Sinais verdadeiros: fica parada e aceita a monta
Sinais genéricos: monta outros animais, anda mais, vocalização, muco cristalino saindo da vulva (@ pode estar no início ou fim do cio) 
Falhas na detecção do cio
Confinamento em estábulos com um piso demasiado abrasivo ou liso
Ocorrência de alterações podais (laminite)
Fraca condição corporal ou nutrição deficiente (@ não aguenta peso na garupa e baixa produção de E2)
Estresse térmico
Desequilíbrios no metabolismo 
Vacas de alta produção metabolismo elevado degradação de estrógenoReprodução das cadelas e gatas
Cadelas
Momento incorreto de cobertura é a principal causa de baixa taxa de concepção em cães e o principal problema; quando o tutor vê os sinais genéricos de cio (edema vulvar, corrimento) ele já leva o @ para o MV
A taxa de concepção é maior se a cadela for coberta entre 3 e 10 dias antes do diestro
O número de embriões vivos por CL é maior quando a cobertura ocorre 4 dias antes do diestro
· Puberdade:
· 6 a 10 meses
· Período de maior fertilidade:
· 2 a 6 anos
· Monoéstricas, predominantemente não estacionais
· Intervalo entre ciclos estrais:
· 5 a 11 meses
· Podem ter de 1 a 2 ciclos/ano com ovulações múltiplas
Proestro
· Duração:
· Entre 7 e 9 dias, semelhante ao estro
· ➢ Clínico / comportamento:
· Edema de vulva e parede vaginal (pregas longitudinais, difícil introdução de swab)
· Corrimento sero-sanguinolento (não deve ser em excesso)
· Proliferação endometrial
· Fragilidade capilar
· Incômodo, lambedura
· Atraem o macho
· Podem montar em outros animais
· Não aceitam cópula apesar de já atrair os machos
a) ação estrogênica
- aumento progressivo de E2, responsável pelo edema vulvar
- predomínio de células superficiais (há um aumento das camadas celulares da vagina por conta da ação do E2, nesse momento não há várias camadas, apenas as superficiais ainda irrigadas. Conforme as camadas vão aumentando as células deixam de ser irrigadas e morrem, descamando e queratinizando.)
b) final de proestro
- discreto aumento de P4 simultâneo com a queda de E2
** início do aumento de P4 ocorre antes da ovulação
Estro
· Duração:
· Entre 7 e 9 dias
· Clínico / comportamento:
· Pregas vaginais mais íngremes
· Edema vulva máximo, porém flácido (↓ vascularização, descamação)
· Diminuição da descarga vaginal serosanguinolenta
· Atraem o macho
· Aceitam a cópula
· Pico pré-ovulatório de LH
· Considerado o D0
· Queda progressiva do estrógeno
· Aumento progressivo do P4
· Luteinização pré-ovulatória dos folículos
· Método eficaz para acompanhamento do ciclo estral
As cadelas ovulam no fim do estro
· Ovulação de oócitos imaturos
· Entre 2 e 3 dias pós-aumento de P4
· Entre 48 e 50 horas pós-pico de LH
· Liberação de oócitos imaturos
· Maturação é concluída entra 2 e 5 dias pós-ovulação
Qual o melhor momento para realizar a inseminação artificial? Em D4 e D6
Cópula em cães
Tem dois estágios, o primeiro é a introdução do pênis na vagina e início da copula, esse estágio tem duração de 1-2 min, ocorre a rotação e se inicia o segundo estágio, que demora entre 5 a 45 min, já que o ejaculado do cão é em gotas
Causas de não aceite da fêmea
· Fêmea não está no estro
· Fêmea no estro
· Incompatibilidade entre macho e fêmea
· Distúrbios psicológicos como traumas
· Distúrbios comportamentais
Aspectos únicos do ciclo estral de cadelas
Ciclo ovariano envolve atraso na maturação dos oócitos- a maioria dos mamíferos libera na ovulação oócitos maduros, porem a cadela libera oócitos imaturos, que precisam de +- 2 dias nas tubas para completar sua maturação
Estro
Diestro
· Período:
· 56 – 100 dias, dura em média 60 dias, semelhante a gestação
· Clínico / comportamento:
· Ausência de edema vulvar (não há mais ação de E2)
· Achatamento das pregas vaginais
· Fechamento da cervix
· Não atraem o macho
· Não aceitam a monta
· Desenvolvimento da glândula mamária pela ação da prolactina (PRL)
· E2 baixo
· Predominância de P4
· Mesmo na ausência de gestação
· Hipertrofia endometrial
· Aumento de glicogênio intra-endometrial
· Final do diestro
· Diminui P4 e aumenta PRL e E2
Nesse período em que ocorre a pseudociese 
Anestro
· Período:
· 1 - 10 meses
Ausência de atividade reprodutiva
· Clínico:
· Não há edema de vulva
· Pregueamento mínimo
· Mais fácil de introduzir o espéculo
· Involução uterina (≠ das outras espécies)
· Não atraem o macho
· Não aceitam cópula
· Endocrinológico:
· Prolactina alta
· Hipófise e ovários ativos
· Nível basal de estrógeno
Como determinar o momento da IA
1. Comportamento da fêmea
2. Sinais clínicos
• edema vulvar
• descarga sanguinolenta
3. Ultrassonografia dos ovários
4. Citologia vaginal
5. Ensaio hormonal
• P4
• E2
“ A citologia vaginal e o ensaio hormonal são bastante confiáveis ”
“ Os demais métodos não são confiáveis ”
Gatas
São poliéstricas estacionais foto período positiva, mas com a domesticação e a presença de luz artificial tanto nas casas como nas ruas podem se tornar poliestrais contínuas
Possuem ovulação induzida pelo coito, que causa um aumento de LH
Puberdade:
- 4 a 12 meses
- 2,3 a 2,5 Kg
** raças puras e raças de pêlo longo mais tardias
Ciclo estral:
- 14 a 19 dias
Período de maior fertilidade:
- 1,5 a 7 anos
Proestro
0 - 2 dias
Difícil detecção
Alterações comportamentais:
• diminui a agressividade
• aumenta a afetividade
• vocalização
• deita sobre os antebraços e apresenta a genitália ao macho
Discreta descarga vaginal
Estro
2-19 dias
Aumento de estrógeno (ao contrário de cadelas)
Lordose
Vocalização
Desvio lateral de cauda
Aceitação do machos
Coito
**várias cópulas para pico de LH (ao menos 04)
· A durabilidade do estro depende da quantidade de cópulas, quanto + copulas + curto é o estro
Acasalamento
Espículas agridem a mucosa vaginal
Após a ejaculação o macho se distancia
Fêmea lambe a vulva
1 a 7 minutos depois aceita monta novamente
· Machos castrados não possuem espiculas pois elas dependem da ação da testosterona
As espiculas no pênis do macho estimula receptores vaginais e cervicais, que levam estímulo a receptores na medula espinhal. A medula manda informação para o hipotálamo que secreta GnRH por secreção pulsátil (LH) que induz a ovulação
Quanto maior o número de cópulas maior será a secreção de LH
Quanto maior a secreção de LH maior será a taxa de ovulação
· Pico de LH
· 2 a 4 horas após a cobertura
· Momento da ovulação
· 24 a 48 horas após o pico deLH
Interestro
Intervalo entre estro não-ovulatório e o ciclo estral subsequente 
Quando o @ não copula e não ovula
8 - 10 dias
Ausência de CL
Ausência de sinais de receptividade ao macho
Preparação ovariana para um novo ciclo estral
Metaestro
Período pós-cópula e ovulação quando ocorre a formação do CL
2 -3 dias
Sinais de receptividade ao macho
Permite a aproximação
Não permite o coito
Diestro em gatas não gestantes
40 dias
Período pós-cópula com ausência defertilização
Presença de CL funcional
Ausência de concepto
Pseudogestação em gatas
- não associada a lactação e alterações comportamentais
 Anestro
30 -90 dias
Período de inatividade sexual
Ausência de atividade uterina e ovariana
Ocorre devido a diminuição do foto período
Fecundação e desenvolv. embrionário
Fecundação
É uma sequência de eventos que inicia-se com a união entre o espermatozoide e o oócito e resulta na formação do zigoto. Fusão do material genético do pró núcleo feminino e masculino (singamia)
Gametas
São as células unicelulares
Tamanho e volume:
· Feminino: corresponde ao óvulo. Seu pró núcleo está disperso no citoplasma e possui 3 barreiras, a corona radiata composta por um conjunto de células da parede folicular, a zona pelúcida e a membrana plasmática 
· Masculino: corresponde ao espermatozoide, possui uma cabeça onde se localiza o pró núcleo e o acrossomo contendo enzimas, uma peça intermediaria onde se localiza as mitocôndrias responsáveis pela produção de energia para o batimento flagelar, e o flagelo
Cromossomos sexuais:
· Feminino: X 
· Masculino: X ou Y
Motilidade:
· Feminino: imóvel
· Masculino: móvel
Número de gametas produzidos:
· Feminino: 01 ovogônia = 01 oócito 
· Masculino: 01 espermatogônia = 04 espermatozoides
Viabilidade:
· Feminino = até 08 - 12 h pós-ovulação e até 24 h in vitro- após esse período sofre processos degradativos que diminuem a taxa de concepção e a viabilidade do zigoto
· Masculino = acima de 48 h pós-ejaculação- trato reprodutivo fornece condições e ambiente adequado
Etapas da fertilização
1. Penetração da corona radiata
 A corona radiata é a 1º barreira que o espermatozoide deve ultrapassar, para que isso ocorra o mesmo libera hialuronidase presente no acrossomo e que degrada as células da corona. A ação da enzima somada ao batimento flagelar simples é suficiente para driblar essa barreira
2. Ligação entre espermatozóide e zona pelúcida
 A zona pelúcida (ZP) é uma camada proteica, constituída pelas proteínas ZP1, ZP2 e ZP3, espessa e permeável apenas a fatores de crescimento, etc. Tem como função servir de barreira contra a entrada de mais de um espermatozoide, filtro poroso durante o início do desenvolvimento embrionário e impede a implantação prematura do embrião, evitando uma gestação ectópica 
A ligação é um fenômeno espécie-especifico ou seja somente se os gametas forem de uma mesma espécie. É um fenômeno de reconhecimento e contato do ovulo com o espermatozoide, onde o mesmo se liga a ZP3
3. Penetração da zona pelúcida
Quando os espermatozoides chegam ao óvulo os mesmos estão imaturos e apresentam apenas batimentos flagelares simples, de baixa propulsão. Para que eles consigam penetrar a ZP é preciso que ocorra uma capacitação espermática. A capacitação nada mais é do que 2 processos acontecendo em conjunto. O primeiro é a hiperativação espermática, uma mudança de padrão de batimento flagelar que se torna rápido, linear e progressivo. O segundo é a reação acrossomal, uma fusão em múltiplos pontos da membrana acrossomal external e a membrana plasmática da cabeça do espermatozoide seguida pela liberação das enzimas acrossomais que degradarão a ZP. Após isso o espermatozóide se liga a ZP2
Enzimas acrossomais:
• Hialuronidase
• Acrosina
• Proarosina
• Proteinase ácida
• Esterase
• Neuraminidase
• Fosfatase A
• -N-acetilglucosaminidase
• Arisulfatase
• Arilamidase
• Colagenase
• -N-acetilhexosaminidase
• -Galactosidase
• -Glucuronidase
• -L-Fucosidase
• Fosfolipase C
• Catepsna D
• Peptidil peptidase
• Ornitin Decarboxilase
· Ao fim ocorre exposição da membrana acrossomal interna e envoltório pós-nuclear
4. Fusão com a membrana vitelínica/ plasmática 
Se dá através de 3 fases: ligação apical, ligação lateral e fusão
- Região pos-acrossomal liga-se a membrana plasmática do óvulo 
- Forma-se o cone de fertilização 
- Penetração do espermatozóide
Após a fusão ocorre o bloqueio da poliespermia, fenômeno que visa a rigidez e a impermeabilidade. 1° ocorre uma despolarização da membrana do oócito que se torna positiva através da entrada de íons Ca, porém é uma reação reversível e que dura poucos segundos. Ao mesmo tempo ocorre a reação cortical. O ovulo possui em sua periferia grânulos corticais, quando o espermatozoide rompe esse granulo ocorre uma reação em cadeia onde todos os grânulos se rompem, causando um espessamento da ZP, impedindo a entrada de espermatozoides, um fenômeno permanente 
Despolarização= bloqueio rápido
Reação cortical= bloqueio lento
5. Fusão do material genético
O espermatozoide libera seu pró núcleo no citoplasma do óvulo para que ocorra a singamia. Ocorre desintegração do envelope nuclear, descondensação da cromatina e início da mitose (clivagem)
O processo dura +- 12H
6. Ativação do óvulo
Desenvolvimento embrionário inicial
Iniciasse imediatamente após a fertilização, na ampola (oviduto)
Fenômenos:
1) Clivagem
Série de divisões mitóticas do zigoto que dão origem as primeiras células embrionárias”. Nessa fase o embrião se torna pluricelular, as células se dividem por mitose, originando duas células idênticas em morfologia e tamanho (não altera o volume)
Ocorre 24H após a fertilização
Processo rápido 
2) Compactação + Diferenciação
Ocorre de 3 - 4 dias após a fertilização, há uma alteração na arquitetura dos blastômeros e um amontoamento e maior contato entre as células. Ocorre formação da mórula (12-32 células/blastomeros)
A mórula é constituída por 2 tipos celulares:
Trofoblastos= células externas que originará o cório e a porção externa da placenta
Massa celular Interna ou embrioblasto= células internas que originará o embrião
3) Cavitação
5 – 6 dias após a fertilização, nos dias em que o embrião chega ao útero 
As células do embrioblasto liberam fluidos que dão origem a blastocele, a cavitação
· Trofoblasto= parede do blastocisto, massa celular externa
· MCI ou embrioblasto= embrião propriamente dito, massa celular interna que origina qualquer tecido embrionário
· Blastocele= cavidade formada pelos blastomeros
4) Eclosão da zona pelúcida
A zona pelúcida impede a aderência do blastocisto na parede do oviduto
Após a entrada no útero o trofoblasto libera uma enzima chamada estripsina, que causa a lise da ZP permitindo a saída do embrião
Desenvolvimento embrionário
A. Ovócito
B. Zigoto
C. Início da primeira clivagem
D. 2 blastômeros
E. 4 blastômeros
F. 4 blastômeros
G. 8 blastômeros
H.Mórula
I. Blástula
Classificação embrionária
O embrião pode ser classificado de acordo com o seu estágio de desenvolvimento e de acordo com sua qualidade/ morfologia
Estágios de desenv.:
Mórula 
Mórula compacta
Blastocisto inicial
Blastocisto
Blastocisto expandido
Blastocisto eclodido 
Qualidade morfológica:
1- Excelente- esférico; células com tamanho, cor e textura uniforme
2- Bom- imperfeições menores (irregular, poucas células extrusadas, separação do trofoblasto)
3- Regular- problemas definitivos pouco severos (colapso de blastocele, células degeneradas)
4- Pobre- problemas definitivos severos
5- Degenerado/ Morto- degeneração total
Esse seleção é usada em fertilizações em vitro, onde só os melhores embriões serão implantados
Fragmentação citoplasmática
Durante a clivagem as células podem soltar pequenos fragmentos quem dificultam o contato entre os blastômeros e interfere no processo de compactação 
Uma alta fragmentação resulta em um baixo desenvolvimento embrionário
Quem determina os sinais do estro é o E2, assim como as alterações nas características epiteliais vaginais
Quanto maior a [ ] de E2, maior a espessurado epitélio 
Ação do E2 sobre as células epiteliais
É responsável pelo espessamento do epitélio vaginal. Conforme as camadas vão aumentando elas se distanciam do seu suprimento sanguíneo, causando uma queratinização e uma morte celular 
· Camada profunda= célula imatura (arredondadas, pouco citoplasma, núcleo grande)
· Camada superficial= célula madura (irregular, núcleo menor, mais citoplasma)
No estro ocorre a proliferação máxima por conta do E2 e a parede vaginal tem aspecto ressecado
No anestro há poucas células pois não há ação do E2
Classificação das células epiteliais
1- Basais= raramente são vistas e de difícil identificação. Originam as demais células 
2- Parabasais= células jovens, arredondadas, pouco citoplasma, núcleo grande. Célula pequena
3- Intermedia= irregular, núcleo menor que a parabasal, mais citoplasma. Podem ser grandes ou pequenas
4- Parcialmente queratinizada/ cornificada= célula grande, irregular, núcleo pouco visível e pequeno
5- Totalmente queratinizada/ cornificada= célula grande, irregular, núcleo não visível. Célula morta
Ainda podem vir outros tipos celulares como: Hemácias, Leucócitos, Bactérias, Células neoplásicas, Espermatozóides, Outras...
Coleta de citologia
Higienizar a região vulvar, afastar os lábios vulvares com espéculo ou mãos e introduzir o swab ginecológico, que pode ser o normal (cotonete) ou escovinha no sentido craniodorsal e angulação de 45˚. Fazer introdução profunda evitando a fossa clitoriana e meato urinário e reposicionar cranialmenete ao atingir o canal vaginal. Escarificar a parede dorsal e transferir material para lâmina de leitura fazendo rolamento com leve pressão
· Utilize panotipo rápido para corar 
O que dever ser analisado na citologia?
Determinar as características (tipo) das células predominantes
Presença ou não de hemácias
Presença ou não de neutrófilos
Presença ou não de bactérias
No proestro: ocorre ação hormonal do E2, ocorre o início do processo de proliferação e afastamento vascular. Células intermediarias são comuns no início, enquanto as superficiais (maduras) predominam no final. Há hcs no início, assim como neutrófilos (raros)
No estro: ocorre aumento da queratinização e predomínio de células superficiais. Presença de hemácias no inico 
No diestro: baixa celularidade. Presença de células superficiais, intermediárias e parabasais. Há neutrófilos
No anestro: pouca celularidade. Pode haver células intermediárias e parabasais, assim como muco, resíduos e neutrófilos 
Monitoramento da ovulação
Dosagens hormonais 
1) Determinação do pico de LH
• ovulação: 2 dias após pico de LH
• maturação oocitária: 2 - 3 dias pós-ovulação
 2) Detectar aumento de P4 após pico de LH
• mais fácil de dosar
• mais barato de dosar

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