Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRODUÇÃO DE EMBRIÕES COLETA DE EMBRIÕES IN VIVO: tem como vantagens um menor intervalo entre gerações, melhor aproveitamento reprodutivo dos animais e qualidade dos embriões recuperados ( vs PIVE), além do menor custo ( vs PIVE); e como desvantagens a utilização de hormônios, e menor quantidade de embriões produzidos ( vs PIVE); SUPEROVULAÇÃO DAS DOADORAS (SOV): uma das maneiras do FD manter seu “status” é produzir substâncias que inibam o desenvolvimento de outros folículos antrais; uma dessas substâncias é a inibina (inibe a secreção do FSH); A dinâmica folicular em animais zebuínos tem-se mostrado diferente da de bovinos de raças européias, de modo que o diâmetro dos FD e a área do CL são menores nas fêmeas zebuínas; e em zebuínos, existem relatos que descrevem maior incidência de três ondas, sendo notificada à presença de até quatro ondas de crescimento folicular por ciclo estral; > Cio natural: realizam-se oito aplicações de FSH com intervalos de 12 horas, para aumentar o recrutamento dos folículos e no 3° dia da SOV, realizam-se duas aplicações de PGF2α promovendo a luteólise, para que haja redução da P4 e consequente pico de LH, ocorrendo assim a ovulação; O uso de P4 e E2 em protocolos foi um grande avanço para a biotecnologia da reprodução animal, permitindo que a SOV fosse iniciada em fases aleatórias do ciclo estral dos bovinos pelo fato de sincronizar o início da onda folicular; esses protocolos são tão eficazes no gado taurino quanto no zebuíno; > BE + P4: o BE é utilizado com a função de suprimir o desenvolvimento folicular, e sua resposta é mais eficaz quando combinada com aplicação de P4 IM (implante vaginal); Inseminação com tempo fixo: nem sempre a ovulação está sincronizada nos tratamentos de SOV e, portanto há dificuldade no acerto das inseminações realizadas, levando à recuperação de inúmeras estruturas não fecundadas; o GnRH tem sido utilizado para controle da ovulação no final destes protocolos, assim como o LH; COLETA DOS EMBRIÕES (técnica): primeiramente é realizada a lavagem uterina 6-8 dias após a primeira inseminação; Equipamentos: sonda de Foley / mandril; equipo de mangueira dupla (Y); PBS + antibiótico + SFB (25-30°C); (DPBS (Dulbecco PBS); filtro de embriões; e anestesia epidural (lidocaína) ou sedação (acepromazina); > A avaliação dos embriões é feita por meio de estereomicroscópio e placa de petri; observa-se a forma esferóide; simetria, aparência clara e nítida dos blastômeros, assim como a compactação dos blastômeros entre si; tonalidade escura e uniforme; uniformidade da membrana celular; integridade da ZP e ausência de fragmentos celulares aderidos; proporcionalidade entre o embrião e o espaço perivitelínico, e ausência de vacúolo no embrião e fragmentos celulares no espaço perivitelínico; Utilizar embriões de grau I e II, a partir do grau III há um desenvolvimento lento (somente TE direta); realizada a avaliação, ele é direcionado para a transferência ou criopreservação; PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES (PIVE): tem como vantagens as mesmas da coleta de embriões, ganho genético, capacidade de escolha de sexo, como também permitir o uso em vacas que não respondem a superovulação; uso em animais com problemas reprodutivos; uso em animais mortos; a não utilização de hormônios; produção de maior número de embriões; e como desvantagens , a pior qualidade dos embriões (dentro da vaca o embrião consegue se maturar com os componentes certos na hora certa), e o custo mais alto; Coleta do oócito (Complexo Cumulus-Oophorus): - CCO): temos duas opções, post mortem , onde é feita a punção folicular de ovários de abatedouro; e in vivo , por meio da laparotomia ou laparoscopia, ou ovum pick up ( OPU ), uma aspiração folicular transvaginal guiada por ultrassom; além disso é necessário utilizar agulha, frasco coletor e bomba a vácuo; Por ser um procedimento evasivo, necessita de anestesia epidural feita anteriormente (5ml de cloridrato de lidocaína 2%), e a limpeza da região perineal com água; para auxiliar na técnica, é feita a palpação retal com uma mão, e a utilização de transdutor vaginal na outra; os folículos são aspirados por pressão da bomba a vácuo, e é feita a manutenção dos oócitos em meio de recebimento (PBS + heparina + antibiótico + soro fetal bovino); A estimulação hormonal ou sincronização não tem ganho real para a PIVE, sendo de decisão do veterinário e viabilidade financeira a necessidade de usá-la; Coleta de oócito em novilhas: tem vantagem na aceleração de ganho genético; Punção folicular de ovários de abatedouro: todo o ovário é coletado e posteriormente é feita a aspiração ou fatiamento (bisturi), e armazenamento e transporte em NaCl 0,9% em 35-37°C e antibióticos; Avaliação do CCO: é feita a filtração do líquido, visualização, contagem e avaliação dos oócitos (considera-se a espessura e compactação das células do cumulus (maturação); aspecto do citoplasma; e categoriza-se em grau I-V (selecionar grau I e II); As células do cumulus são importantes na maturação nuclear e citoplasmática; a maturação in vitro é realizada em um meio estável, já que as células interagem com ele; MATURAÇÃO IN VITRO ( MIV): m aturação nuclear e citoplasmática; consiste em um meio com hormônios (FSH e LH), soro fetal bovino, nutrientes (aminoácidos, vitaminas, lactato, piruvato), antibiótico, e uma solução tampão; Microgotas cobertas por óleo mineral, em uma estufa em 38,5ºC, com 5% de CO2, de 18-24hs; FECUNDAÇÃO IN VITRO (FIV): In vivo : capacitação do espermatozoide; In vitro: necessário realizar a capacitação; O sêmen congelado pode ser manejado por gradiente de Percoll ou Swim-up para separar os espermatozóides vivos e selecioná-los; CULTIVO IN VITRO (CIV): é preciso auxiliar no desenvolvimento embrionário; cultivo único de embriões ou co-cultivo (células do cumulus, evitando poliespermia); meio específico que necessita da realização de feeding , colocando o embrião em um novo meio de cultivo enquanto ele se desenvolve (desenv. até mórula / blastocisto (5-8 d); Meios estáticos (não sequencial): deixa o embrião "usar" o que ele quer quando ele precisar; mais simples de ser aplicado; Meios dinâmicos (sequencial): tenta "mimetizar" o ambiente in vivo; é mais parecido com o ambiente do oviduto, por isso dá mais trabalho (ideal); DESTINO DO EMBRIÃO: criopreservação, transferência (necessita que a fêmea esteja no d8 do diestro), e micromanipulação; indicar estágio, grau e qualidade do embrião na palheta; MICROMANIPULAÇÃO DE EMBRIÕES : bipartição de embriões para a retirada das células para avaliações moleculares ou de qualquer parâmetro; somente 25% da massa celular total é necessária para continuar o desenvolvimento; Os embriões podem ser bipartidos nas fases de mórula, blastocisto inicial e blastocisto; embriões na fase de mórula podem ser bipartidosem qualquer sentido; aqueles na fase de blastocisto são divididos de forma a se obter metades equitativas da blastocele e botão celular; A divisão de embriões é uma forma segura e eficiente de criar gêmeos monozigóticos; durante este procedimento, o embrião é dividido em 2 metades usando um micromanipulador e uma microlâmina; cada metade produzida através da divisão do embrião é chamada de demi-embrião; Biópsia de embriões: é usada para avaliar o material genético para diagnóstico de defeitos genéticos específicos ou para determinação do sexo do embrião; além disso, pode coletar material para testes genômicos;
Compartilhar