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INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BOVINOS

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INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BOVINOS 
 Deposição mecânica do semen no aparelho 
 genital feminino por meio de instrumentos 
 especialmente desenvolvidos para esse propósito; 
 método que não a monta natural; 
 Vantagens: melhoramento genético do rebanho; 
 controle de doenças; cruzamento de espécies 
 diferentes (zebuíno x taurino); permite o 
 cruzamento de animais de diferentes locais; evita 
 acidentes do cruzamento e de pessoal; aumento 
 no número de descendentes de um reprodutor; 
 melhora nos índices de fertilidade; redução do 
 custo e reposição do touro; utilização de machos 
 após a morte; 
 Bovino de corte: importa machos da europa, e 
 exporta o sêmen; a maioria dos produtores 
 utilizam de sêmens coletados no Brasil; 
 Bovino de leite: há uma diminuição dos índices de 
 exportação de doses de sêmen para animais de 
 produção de leite; 
 Limitações: compromisso e treinamento da 
 mão-de-obra; equipamentos, manejo e estrutura 
 física; foco em um indivíduo leva a queda na 
 variabilidade genética; 
 Requisitos: manejo da fazenda (nutricional e 
 sanitário, identificação, separação das fêmeas em 
 lotes (idade e ECC); e estrutura para a 
 inseminação (tronco coberto e sala de 
 manipulação); 
 Materiais: botijão de N2L, sêmen, luva de palpação, bainha 
 descartável, aplicador, descongelador (banho-maria/ 
 termômetro), cortador de palheta, pinça, papel toalha, 
 camisa sanitária, e ficha de anotação; 
 Identificação do cio / sincronização do cio: o cio pode 
 ser seguido seu ciclo natural ou ter sido induzido; 
 para identificá-lo nós temos que observar sinais 
 como inquietação, movimentação acima do 
 normal, vulva edemaciada e presença de muco 
 cristalino, cauda erguida, lordose, mugido, monta 
 e deixa ser montada; 
 Realização de, pelo menos, duas observações diárias, com 
 duração de, no mínimo, 30 minutos cada; 
 Em vacas observadas em cio pela manhã 
 (aceitando a monta), a inseminação é feita à tarde 
 do mesmo dia; e em vacas observadas em cio à 
 tarde, a inseminação é feita na manhã do dia 
 seguinte bem cedinho; 
 Examinar a ficha da vaca e verificar a data da última 
 parição, os 45 dias de pós-parto, data do último cio, e da 
 inseminação; além de número de inseminações 
 realizadas; 
 Cio do encabelamento: aumenta alguns picos de estrogênio 
 (coincide com a fase fetal em que se inicia a formação do 
 pelame do feto); 
 Uma grande desvantagem na utilização de Bos indicus é 
 seu cio de curta duração e manifestação durante o 
 período da noite; 
 > 
 IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo): são 
 utilizados protocolos hormonais para o controle 
 do desenvolvimento folicular, controle da 
 duração da fase luteal e do momento de ovulação, 
 o que permite a inseminação artificial em 
 momento pré-determinado (tempo fixo) sem a 
 necessidade de detecção de estro; 
 Protocolos hormonais: para otimizar os protocolos 
 podemos realizar a inseminação no início da 
 estação de monta, identificar precocemente as 
 fêmeas não-prenhes, e então reinseminar o mais 
 cedo possível; 
 TÉCNICA DA INSEMINAÇÃO: separar o material 
 necessário para o processo; confirmar o cio 
 (muco), e conter o animal e fazer a higienização 
 com sonda (reto, vulva e região perineal); após 
 isso, é feita a seleção da palheta no botijão de N2; 
 a palheta é posta para descongelar (35-37° por 30 
 segundos), e em seguida enxuga-se a palheta com 
 papel toalha e corta-se o lacre presente nela; 
 posicionada uma bainha descartável, vamos 
 encaixar a palheta na bainha e montar o 
 aplicador; 
 Para o próximo passo, é calçada a luva de 
 palpação; o aplicador é introduzido em 45°, 
 localizando a cérvix e direcionando o aplicador à 
 sua entrada e permitindo a passagem do 
 aplicador pelos anéis (manipular a cérvix e não o 
 aplicador); localizar o aplicador na extremidade 
 da cérvix, onde o sêmen será depositado no corpo 
 do útero; o aplicador e o braço são removidos 
 apenas nesse momento, e é feita uma massagem 
 no clitóris; é feito o registro do touro (sêmen) e da 
 vaca utilizados; descarta-se a bainha, e limpa-se o 
 aplicador com álcool 70; 
 Confirmação da gestação: por meio 
 ultrassonografia com visão do corpo lúteo (d22) 
 ou do embrião (d30), e por meio da palpação retal 
 (d45); caso não sejam observados, é feita a 
 ressincronização;

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