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Constituição de Casamento e União Estável

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13/03/2023, 19:44 Casamento
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/03179/index.html# 1/44
Casamento
Prof. Gilberto Fachetti Silvestre
false
Descrição
Abordagem conceitual e prática dos requisitos mais importantes de constituição de um casamento e de
uma união estável.
Propósito
Essa é uma das principais matérias das quais resultam demandas discutidas em ações judiciais, sendo,
portanto, um assunto de grande viés prático e operabilidade para o exercício das profissões jurídicas.
Preparação
Para iniciar os estudos deste assunto, tenha o Código Civil atualizado em mãos.
13/03/2023, 19:44 Casamento
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/03179/index.html# 2/44
Objetivos
Módulo 1
Capacidade, impedimentos e causas suspensivas
Identificar as principais regras de constituição do casamento, assim como as modalidades de
impedimentos à sua constituição.
Módulo 2
Dissolução do vínculo conjugal
Analisar as consequências da dissolução do vínculo conjugal.
Módulo 3
União estável e sua dissolução
Reconhecer os elementos da união estável e sua dissolução.
Casamento e união estável são instituições da maior importância, porque são entidades familiares e
família constitui célula da sociedade. Daí a importância de compreender em detalhes como é a
constituição do casamento e da união estável e quais as características de cada um.
Introdução
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/03179/index.html# 3/44
1 - Capacidade, impedimentos e causas
suspensivas
Ao �nal deste módulo, você deverá ser capaz de identi�car as
principais regras de constituição do casamento, assim como as
As consequências sociais e jurídicas que podem advir dessas situações servem de campo fértil para
o desenvolvimento profissional. Paralelamente a isso, o casamento e a união estável implicam uma
consequência prática e alguns conceitos próprios e peculiares, que permitem melhor compreender
como funcionam essas entidades familiares e como os problemas deles decorrentes devem ser
resolvidos.
Assim, vamos apresentar conceitos e demonstrar como eles se aplicam para a solução de
problemas que resultam da constituição do casamento e da união estável.
Para isso, primeiro será mostrado um panorama dos elementos essenciais caracterizadores do
casamento e da união estável. Na sequência, será abordada a dissolução por não atendimento a tais
requisitos essenciais. Por fim, será apresentado o regime jurídico dos elementos essenciais do
casamento e da união estável, de modo a resumir e sistematizar as principais regras sobre a matéria.
13/03/2023, 19:44 Casamento
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/03179/index.html# 4/44
modalidades de impedimentos à sua constituição.
Conceito de casamento
Casamento
Neste vídeo, o professor reflete sobre o que é o casamento e seus requisitos fundamentais. Confira!
Noções gerais sobre os requisitos do casamento
O casamento é o ato jurídico caracterizado pelo vínculo jurídico entre duas pessoas com a intenção de
constituir uma família (affectio familiae).
Antes da ADI nº 4277 e da ADPF nº 132, julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011, e da
Resolução nº 175/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o casamento era restrito somente à união
entre homem e mulher.
Shutterstock.com

13/03/2023, 19:44 Casamento
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/03179/index.html# 5/44
Shutterstock.com
Com as decisões do STF e a resolução do CNJ, passou-se a admitir a celebração
do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
Para casar, porém, é preciso preencher uma série de requisitos formais, dos quais os mais importantes são:

Capacidade para casar

Não haver impedimentos

Não haver causas suspensivas.
Vamos analisar cada um dos requisitos formais separadamente.
Capacidade núbil
Regramento geral da capacidade para casar
13/03/2023, 19:44 Casamento
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/03179/index.html# 6/44
A capacidade para casar, também chamada de capacidade núbil, é a aptidão da pessoa para poder casar, ou
seja, a pessoa tem o discernimento necessário para a prática do ato.
Tem a ver, portanto, com o preenchimento de condições subjetivas do interessado em se casar, que revelem
sua habilidade para compreender a importância do ato que pratica.
Essa capacidade é a de fato ou de exercício, que pode ser limitada ao longo da vida da pessoa. A
capacidade de direito ou de gozo é a mesma durante toda a vida da pessoa. Assim, quando falamos em
capacidade para casar, estamos nos referindo à capacidade de fato, que consiste na possibilidade de a
própria pessoa exercer seus direitos na vida civil, sem a necessidade de um assistente ou um representante.
Aquele que não possui a capacidade casamentária é, portanto, incapaz para o casamento (incapacidade
absoluta e relativa).
Sendo o casamento um ato jurídico, a ele se aplicam as causas de incapacidade previstas no art. 3º e no
caput do art. 4º do Código Civil.
São incapazes absolutamente para o casamento os menores de 16
anos.
São incapazes relativamente para o casamento:
1. Os ébrios habituais (alcoólicos) e os viciados em tóxico (narcóticos).
2. Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade.
3. Os pródigos.
Pródigo
É a pessoa que gasta imoderadamente seu dinheiro e seus bens, comprometendo o seu patrimônio.
Atenção!
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No caso dos relativamente incapazes (ébrios habituais, dos viciados em tóxico, dos impossibilitados de
exprimir sua vontade e dos pródigos), não basta que a pessoa seja acometida dessas causas de
incapacidade. É preciso que a pessoa seja interditada, ou seja, que um juiz declare o sujeito que apresenta
aquelas condições como sendo relativamente incapaz.
Ninguém maior de 18 anos é incapaz só porque é viciado em álcool ou tóxico, é pródigo ou está
impossibilitado de manifestar vontade. É preciso uma declaração judicial de que aquela pessoa é
relativamente incapaz, que é obtida na chamada ação de curatela de interditos. Nessa ação, é nomeado o
curador, o qual é uma pessoa responsável em ser o assistente do interditado-incapaz.
Logo, se alguém estiver interditado, não poderá casar-se sem autorização do seu curador. Se o fizer, o
casamento será nulo.
E quanto à hipótese do inciso I do caput do art. 4º do Código Civil, pela qual os
maiores de dezesseis e menores de dezoito anos são relativamente incapazes?
Nesse caso, excepcionalmente, o caput do art. 1.517 do Código Civil admite o casamento de pessoas que
tenham entre 16 e 18 anos:
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art. 1.517. o homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se
autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não
atingida a maioridade civil [...].
(Lei nº 10.406/2002)
Por esse motivo, diz-se que a idade núbil, no Brasil, é aos 16 anos.
Mas o fato de uma pessoa entre 16 e 18 anos ter a capacidade para se casar não significa que é dispensada
a autorização de seus responsáveis (ou responsável, se houver somente um). Assim, pais e tutor (caso a
pessoa esteja submetida à tutela) precisam autorizar o casamento para que este tenha validade.
Saiba mais
Essa autorização dos responsáveis poderá ser revogada até a data da celebração do casamento (art.
1.518).
No caso da pessoa que tem pai e mãe ou dois tutores, havendo divergência entre ambos, é possível que a
divergência seja levada até o Judiciário para que um juiz analise se a recusa tem justa causa (parágrafo
único do art. 1.631). Não havendo justa causa na recusa em autorizar o casamento do filho ou da filha, ou
tutelado e tutelada, o juiz dará o consentimento (art. 1.519).
A pessoa entre 16 e 18 anos, ao se casar, será automaticamente emancipada (inciso II do parágrafo único
do art. 5º do Código Civil).Isso significa que, mesmo menor de 18 anos, passará a ser plenamente capaz, ou
seja, sua capacidade plena é adiantada e ela poderá exercer todos os atos da vida civil sem a necessidade
de um assistente.
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Antes da Lei nº 13.811/2019, que alterou a redação do art. 1.520, admitia-se, excepcionalmente, o
casamento de quem não havia atingido a idade núbil (16 anos). Era a chamada antecipação da idade núbil.
A hipótese excepcional era gravidez. Agora, com a nova redação do art. 1.520, não é permitido, em qualquer
caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil.
Capacidade para casar frente ao Estatuto e à Lei de
Inclusão da PCD
Uma questão que se coloca, agora, diz respeito à Lei nº 13.146/2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência
ou Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Essa lei modificou a redação do art. 3º e no caput do art. 4º
do Código Civil, eliminando as deficiências mentais como causas de incapacidade absoluta ou relativa.
Pelo art. 84 do Estatuto, a pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade
legal em igualdade de condições com as demais pessoas. Ou seja, a pessoa com deficiência
mental/intelectual tem capacidade plena.
Dependendo do grau de deficiência mental, a pessoa pode ser submetida a uma curatela especial (§ 1º do
art. 84). Porém, de acordo com o art. 85, tal curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos
de natureza patrimonial e negocial e não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à
privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. Logo, ninguém poderá ser interditado (e declarado
incapaz) por causa de deficiência mental/intelectual. Uma pessoa nessa condição não é incapaz.
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Daí vem a pergunta: a pessoa com deficiência mental/intelectual maior de 18 anos
pode casar-se sem a autorização de algum responsável?
De acordo com o § 1º do art. 1.550, a pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbil poderá
contrair matrimônio, expressando sua vontade perante o Oficial do Registro diretamente ou por meio de seu
responsável ou curador. Assim, em regra e a princípio, ninguém pode se opor ao casamento de uma pessoa
com deficiência mental ou intelectual.
Não há idade núbil máxima, ou seja, a pessoa, desde que plenamente capaz, poderá se casar em qualquer
idade. Há, porém, uma restrição: se um dos nubentes for maior de 70 anos, o regime de bens do casamento
será, obrigatoriamente, a separação de bens (inciso II do art. 1.641). Essa é, portanto, a única restrição para
o casamento quanto a fatores etários, além da necessidade de autorização para o caso dos maiores de 16
anos e menores de 18 anos. Dessa maneira, após a Lei nº 13.811/2019, só existe uma hipótese de
incapacidade absoluta para o casamento: a menoridade de 16 anos.
Impedimentos para casar
Proibições matrimoniais previstas em lei
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São proibições que a lei impõe para que certas pessoas não se casem e, caso se unam, tal união não seja
considerada nem casamento, nem união estável. Essas proibições estão previstas no art. 1.521 do Código
Civil em um rol taxativo (numerus clausus). Seu objetivo é preservar valores morais da sociedade e evitar
problemas genéticos e de saúde de uma possível prole.
As causas de impedimentos são as seguintes:
Avós, pais, filhos, netos, bisnetos... não podem se casar entre si. Ascendência e descendência
constituem o parentesco na linha reta, caracterizado pela progenitura. Essa restrição atinge tanto o
parentesco natural quanto o civil. Parentesco natural é o biológico, ou seja, consanguíneo; e o
parentesco civil é o que resulta da adoção, cujo vínculo é afetivo, e não genético.
Cada cônjuge é coligado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade, ou seja, o cônjuge torna-se
parente (por afinidade) dos parentes do outro cônjuge. Há o parentesco por afinidade em linha reta
(ascendentes e descendentes) e o parentesco por afinidade em linha colateral (irmãos).
Ocorre que, com o fim do casamento, somente o parentesco por afinidade em linha colateral é
extinto. Nesse caso, o ex-marido pode se casar com a ex-cunhada. Tal situação, porém, não ocorre
no caso do parentesco por afinidade em linha reta, conforme prescreve o § 2º do art. 1.595 do
Código Civil, pelo qual, na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou
da união estável. Por isso, não existe ex-sogra, ex-sogro, ex-enteado, ex-madrasta etc. O vínculo será
perpétuo, independentemente de novos casamentos. Desse modo, essa proibição consiste em
impedir que pessoas se casem com enteados, sogros, avós do ex-cônjuge, netos do ex-cônjuge etc.
Aquele que é adotado se torna descendente do adotante e parente na linha reta e na linha colateral
de todos os parentes do adotante. Não há (e nem pode haver) qualquer diferença de tratamento
entre um parente consanguíneo e um parente civil (adotado).
Veja um exemplo: João foi casado com Maria e já se divorciou. Pedro foi casado com Ana e já se
divorciou. João adota Pedro como filho. É como se Ana se tornasse nora de João e Maria se
Ascendentes com os descendentes 
Afins em linha reta 
Adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante 
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tornasse madrasta de Pedro por afinidade.
Irmãos bilaterais são os que descendem do mesmo pai e mesma mãe e também são chamados de
irmãos germanos. Irmãos unilaterais são os que possuem em comum somente o pai ou somente a
mãe.
Parentes em linha colateral ou transversal são as pessoas provenientes de um só tronco, sem
descenderem uma da outra. Esse parentesco vai somente até o quarto grau, ou seja, somente até os
primos, os filhos de sobrinhos, os tios de tios etc. (Por exemplo: o filho de um primo seu não é seu
parente para fins legais).
São parentes colaterais: irmãos, tios, sobrinhos e primos.
Irmãos são proibidos de se casar. Já os demais parentes colaterais, a proibição alcança os tios (3º
grau). A partir do 4º grau não há restrição.
Assim, a princípio, tios e sobrinhos não podem se casar. Mas o Decreto-Lei nº 3.200/1941 admite o
chamado casamento avuncular, ou seja, o matrimônio entre colaterais de 3º grau (tio-sobrinho). O
entendimento predominante é o de que o Decreto-Lei nº 3.200/1941 não foi revogado pelo Código
Civil; ao contrário, aplica-se para interpretar o inciso IV do art. 1.521 do Código Civil. A partir disso, a
proibição de casamento entre tios e sobrinhos pode ser afastada desde que preenchidos dois
requisitos:
não trazer riscos à saúde do casal e de sua prole eventual; e
ter autorização judicial.
Como o adotado se torna, indistintamente, parente dos parentes do adotante, o filho do adotante se
torna irmão do adotado. Logo, não poderão se casar, porque irmãos não podem se casar.
Trata-se da chamada bigamia, ou, no caso de mais de dois casamentos, de poligamia. Então, quem
já é casado não pode se casar novamente enquanto não dissolvido o casamento anterior (por
Irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau, inclusive 
Adotado com o filho do adotante 
Pessoas casadas 
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divórcio, por viuvez ou por anulação).
A bigamia é tipificada como crime no caput do art. 235 do Código Penal: “Contrair alguém, sendo
casado, novo casamento: Pena – reclusão, de dois a seis anos”. “Outrossim, aquele que, não sendo
casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com
reclusão ou detenção, de um a três anos” (§ 1º do art. 235).
Há, ainda, uma última causa de impedimento,resultante de crime. Não pode se casar o cônjuge
sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte
(inciso VII do art. 1.521).
Ainda sobre os impedimentos, observe!
Os impedimentos devem ser opostos
Antes da celebração do casamento, com o fim de evitar que o ato se concretize. Trata-se da oposição
de impedimentos.
Os impedimentos podem ser opostos
Até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz.
No caso do juiz e do oficial de registro, se eles tiverem conhecimento da existência de algum impedimento,
são obrigados a declará-lo de ofício, ou seja, independentemente da manifestação de outra pessoa.
Descoberta uma causa de impedimento posteriormente à celebração do casamento, deve ser proposta uma
ação de nulidade do casamento, que o declarará nulo e, com isso, dissolvido (inciso II do art. 1.548 do
Código Civil). De acordo com o art. 1.549, a ação de nulidade de casamento pode ser proposta por qualquer
interessado ou pelo Ministério Público.
Resultante de crime 

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Causas de suspensão do casamento
Circunstâncias suspensivas do casamento
São hipóteses previstas no art. 1.523 do Código Civil que não impedem a celebração do casamento, mas
levam à aplicação de sanções aos nubentes que as descumprem. As causas que levam à aplicação das
sanções são situações patrimoniais confusas que não foram desembaraçadas pelos nubentes antes do
casamento. As sanções são:

Obrigatoriedade do regime de separação total de
bens (inciso I do art. 1.641 do Código Civil)

Suspensão da celebração do casamento (art. 1.524)
Observe que entre as sanções não se encontra a invalidade do casamento (nulidade e anulabilidade). Assim,
casando-se os que não devem se casar, de acordo com o art. 1.523, o casamento não será dissolvido.
Automaticamente, o regime de bens será a separação total e será desconsiderado qualquer outro regime de
bens escolhido.
Até resolver as pendências patrimoniais, não devem se casar:
1. Pessoas viúvas que tiverem filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e
der partilha aos herdeiros.
2. A viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até 10 meses depois do
começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal.
3. Pessoas divorciadas, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.
4. O tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a
pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as
respectivas contas.
Acompanhe as explicações a seguir para compreender melhor as hipóteses apresentadas:
13/03/2023, 19:44 Casamento
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/03179/index.html# 15/44
As hipóteses 1 e 3 existem para evitar confusão patrimonial que prejudique a identificação do patrimônio
a ser inventariado e partilhado. Impedindo, assim, que o patrimônio do novo cônjuge possa influenciar, de
algum modo, na partilha a ser realizada.
A hipótese 2 tem por objetivo evitar a confusão de sangue, pois antes do prazo de 10 meses poderia
haver a possibilidade de a viúva estar grávida do marido morto.
A hipótese 4 pretende evitar artimanhas por parte do tutor e do curador para burlar responsabilidade
quanto à prestação de contas.
Comprovado que não haverá prejuízo a herdeiros e filhos, o juiz poderá afastar as causas 1, 3 e 4. Na causa
2, basta a comprovação da inexistência de gravidez.
13/03/2023, 19:44 Casamento
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/03179/index.html# 16/44
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Assinale a alternativa correta:
Parabéns! A alternativa D está correta.
A O curador não pode se casar com o curatelado após cessar a curatela.
B
A viúva que tiver filho do cônjuge falecido terá seu novo casamento nulo, se celebrado
antes da realização do inventário dos bens e da partilha aos herdeiros.
C
O divorciado que se casar antes de homologada ou decidida a partilha dos bens do
casal, deverá adotar o regime de separação parcial de bens.
D A viúva não deve se casar até dez meses depois do começo da viuvez.
E Pessoas já casadas podem se casar novamente se estiverem separadas de fato.
13/03/2023, 19:44 Casamento
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Trata-se da hipótese do inciso II do art. 1.523, cujo objetivo é evitar a confusão de sangue e a dúvida de
paternidade entre o antigo marido e o atual.
Questão 2
Maria, aos 17 anos, recebeu autorização de seus pais para se casar com Pedro, de 21 anos. Os pais
doaram um apartamento como presente ao casal. Semanas após o casamento, o casal decide vender o
apartamento para adquirir outro imóvel. Nesse caso, a venda do imóvel por Maria e Pedro é
Parabéns! A alternativa C está correta.
O casamento é uma causa de emancipação (inciso II do parágrafo único do art. 5º do Código Civil).
Com isso, a pessoa entre 16 e 18 anos que casa deixa de ser relativamente incapaz e antecipa sua
capacidade civil plena. Sendo capaz, Maria pode praticar livremente os atos da vida civil
independentemente de autorização de quem quer que seja. Assim, a venda é válida porque tanto Pedro
quanto Maria têm plena capacidade de praticar o ato conjuntamente.
A nula, pois Maria é menor de 18 anos.
B anulável, pois os pais de Maria não deram a autorização escrita.
C plenamente válida.
D ineficaz, até Maria completar 18 anos.
E válida, pois a autorização de Pedro supre a incapacidade relativa de Maria.
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2 - Dissolução do vínculo conjugal
Ao �nal deste módulo, você deverá ser capaz de analisar as
consequências da dissolução do vínculo conjugal.
Conceito de dissolução do vínculo
Base conceitual da dissolução do vínculo conjugal
A dissolução do vínculo conjugal é a extinção do casamento (sociedade conjugal). São fatores que fazem
com que a sociedade conjugal deixe de existir.
Atenção!
13/03/2023, 19:44 Casamento
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É importante não confundir extinção da sociedade conjugal (fim do casamento) com a suspensão da
sociedade conjugal, ou seja, dos efeitos pessoais e patrimoniais do casamento.
A suspensão da sociedade conjugal ocorre nas hipóteses de separação judicial e separação de fato. Nesses
casos, o casamento continua existindo, embora não produza efeitos, como o dever de fidelidade e de
coabitar e o regime de bens.
Já o fim do casamento decorre de três causas (caput do art. 1.571 do Código Civil):

Morte de um dos cônjuges (ou de ambos, em caso de
comoriência)

Divórcio

Invalidade do casamento (nulidade ou anulação)
O casamento válido só é extinto pelo divórcio ou pela morte.
Analisemos, mais detidamente, cada uma das causas do fim do casamento.
Morte e extinção do casamento
Extinção do casamento pela morte
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A morte biológica (art. 6º do Código Civil) e a morte presumida por motivo de ausência (art. 7º c/c arts. 22 a
39 do Código Civil) têm o condão de desfazer o vínculo entre os cônjuges. O cônjuge falecido será o de
cujus; o cônjuge sobrevivente é o supérstite ou viúvo.
Saiba mais
Em se tratando de caso de comoriência (art. 8º do Código Civil), situação em que não se consegue
determinar qual dos cônjuges faleceu primeiro, considera-se extinto o casamento com a decretação de
morte simultânea. Isso é importante para fins de partilha de bens entre os herdeiros dos cônjuges falecidos.
O cônjuge sobrevivente tem o direito de continuar a usar o sobrenome do de cujus, caso tenha acrescido o
sobrenome quando se casaram.
A morte de um dos cônjuges não extinguiráo parentesco por afinidade entre o cônjuge sobrevivente e os
parentes na linha reta do de cujus (§ 2º do art. 1.595 do Código Civil). Assim, os pais, avós, filhos e netos do
de cujus permanecem sendo parentes por afinidade do sobrevivente (obviamente, se não houver parentesco
consanguíneo ou civil entre o sobrevivente e aqueles parentes).
Divórcio
Extinção do casamento pelo divórcio
O divórcio é a extinção do casamento por vontade de pelo menos um dos cônjuges. Para compreender
melhor, assista ao vídeo a seguir:
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Divórcio e separação
Conheça a definição de divórcio e separação e saiba mais sobre suas espécies!
A Emenda Constitucional nº 66/2010 deu nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição da República,
dispondo que, para a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, estavam suprimidos os requisitos de
prévia separação judicial por mais de um ano ou o de comprovada separação de fato por mais de dois anos.
Veja a comparação de redações do § 6º do art. 226:
Antes da EC nº 66/2010
Art. 226. [...].
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio após prévia separação por mais de um ano
nos casos expressos em lei ou comprovada separação e fato por mais de dois anos.
Após a EC nº 66/2010
Art. 226. [...].
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.
Observe que, para requerer o divórcio, não existem mais requisitos, ou seja, não é mais necessária a
separação anterior (judicial ou de fato), nem qualquer tempo prévio. É possível, inclusive, casar-se em um
dia e se divorciar no outro.
Também é irrelevante a vontade do outro cônjuge e qualquer motivo para pleitear o divórcio. Por isso,
afirma-se que o divórcio é um direito potestativo, ou seja, basta um dos cônjuges o requerer e ele será
deferido. Tudo isso por simples manifestação de vontade do cônjuge interessado em extinguir o casamento.
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O divórcio pode ser classificado quanto à vontade e à decretação. Veja mais detalhes!
Quanto à vontade
Quanto à vontade, o divórcio pode ser:
Ambos os cônjuges estão de acordo com o divórcio e com uma proposta de partilha de bens, guarda
dos filhos (se houver), aos alimentos e visita aos filhos (se houver).
Quando um dos cônjuges se opõe ao divórcio; ou, então, concordam com o divórcio, mas não estão
de acordo quanto à partilha de bens, à guarda dos filhos (se houver), aos alimentos e à visita aos
filhos (se houver).
Quanto à decretação
Quanto à decretação, o divórcio pode ser:
Extrajudicial
Consensual 
Litigioso 
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É o divórcio feito em cartório e que segue os parâmetros da Lei nº 11.441/2007, da Resolução nº 35/2007
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do art. 733 do Código de Processo Civil. Logo, é um divórcio
realizado na via administrativa. Nele, não se pleiteia apenas a dissolução do vínculo, mas também a partilha
(se for o caso). Para se divorciar em cartório, os cônjuges devem atender aos seguintes requisitos:
Ambos estão de acordo com todos os termos do divórcio, ou seja, ele é consensual.
O casal não tem filhos menores de 18 anos ou incapazes por outros motivos do art. 4º do Código Civil.
A mulher não está grávida.
Atenção!
Embora realizado em cartório, sob a condução de um tabelião, é obrigatória a presença de um advogado,
que poderá ser o mesmo profissional para ambos, ou um advogado para cada parte.
Judicial
É aquele feito por meio de uma ação de divórcio e que será decretado pelo juiz. Será judicial quando:
For litigioso.
O casal tem filhos menores de 18 anos ou relativamente incapazes.
A mulher está grávida.
Como o divórcio é um direito potestativo, em se tratando do caso de litigioso, o juiz pode decretar o divórcio
antecipadamente e a ação prossegue para a discussão quanto à partilha de bens, à guarda dos filhos (se
houver estes), aos alimentos e à visita aos filhos (se houver estes).
No caso do divórcio extrajudicial, a partir da instituição do chamado e-Notariado pelo Provimento nº
100/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que possibilita a prática de atos notariais de maneira
eletrônica, tornou-se possível constituir o processo administrativo de divórcio pela via virtual.
Saiba mais
A Lei nº 13.894/2019 promoveu uma alteração na Lei Maria da Penha para prever a competência dos
Juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher para a ação de divórcio, separação, anulação
de casamento ou dissolução de união estável nos casos de violência. Além disso, essa lei tornou obrigatória
a informação às vítimas acerca da possibilidade ajuizarem aquelas ações amparadas pelos serviços de
assistência judiciária.
Separação
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Há dois tipos de separação:
Decretada pelo juiz em uma ação judicial. Previamente à EC nº 66/2010, a separação judicial era
uma fase obrigatória antes da decretação do divórcio. Somente poderiam requerer a separação
aqueles cônjuges casados há pelo menos dois anos. Após a decretação de separação judicial, o
casal deveria aguardar no mínimo um ano para requerer o divórcio definitivo.
Com a EC nº 66/2010, a separação judicial prévia deixou de ser obrigatória para a decretação do
divórcio, o qual pode ser concedido imediatamente. Assim, a separação judicial existe, hoje, para
casos excepcionais e se as partes desejarem. Por exemplo: por motivos religiosos, um casal não
quer se divorciar, mas pretende não viver mais conjuntamente.
É feita de modo informal, pelos próprios casados, que passam a não viver mais juntos e a não ter
uma vida comum. Perdem a intenção de constituir família. Pode ser de comum acordo ou pode se
dar pela saída de um dos cônjuges do lar. Antes da EC nº 66/2010, o divórcio poderia ser concedido
após dois anos de separação de fato.
Seja no caso de separação judicial, seja no caso de separação de fato,
não há extinção do casamento, da sociedade conjugal.
A separação suspende a sociedade conjugal, ou seja, suspende os efeitos pessoais (direitos e deveres entre
os cônjuges) e os efeitos patrimoniais (regime de bens), mas os cônjuges permanecem casados.
Separação judicial 
Separação de fato 
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Invalidade do casamento
Extinção do casamento por invalidade
Existem dois tipos de invalidade: a nulidade e a anulabilidade. Vejamos!
Nulidade
É uma sanção mais grave e dissolverá o casamento desde a sua celebração, ou seja, a declaração de
nulidade pelo juiz produz efeitos ex tunc (retroativos). Para fins legais, o casamento nulo nunca existiu no
mundo do Direito.
O casamento é nulo quando constituído com o descumprimento das proibições
(impedimentos) para casar, previstas no art. 1.521 do Código Civil.
A ação de nulidade visando à extinção do casamento celebrado sob impedimentos pode ser proposta por
qualquer interessado ou pelo Ministério Público.
Anulabilidade
O casamento será anulável (art. 1.550) se:
Um dos nubentes não completou 16 anos.
O menor em idade núbil não recebeu a autorização de seu representante legal.
O ato foi celebrado mediante vício da vontade (arts. 1.556 a 1.558).
Um dos nubentes for incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento.
O mandatário (procurador) que representa um dos nubentes não sabia da revogação do mandato
(procuração) e não sobreveio coabitação entre os cônjuges.
A autoridade celebrante do casamento era incompetente, ou seja, não tinha poderes atribuídos pela lei
para celebrar um casamento.
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Quanto à anulação do casamento porque o menor em idade núbilnão recebeu a autorização de seu
representante legal, o art. 1.551 prescreve que não se anulará, por motivo de idade, o casamento de que
resultou gravidez. Mas essa exceção deve ser interpretada de acordo com o art. 1.520, quer dizer, se o
menor entre 16 e 18 anos se casa sem autorização, mas houve gravidez, o casamento permanecerá válido.
Atenção!
Se, porém, for casamento de menor de 16 anos, então, nem havendo gravidez, nem mesmo autorização dos
responsáveis, tal casamento persistirá.
O casamento do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal, só poderá ser
anulado se a ação for proposta em 180 dias, por iniciativa:
Nesse caso, o prazo contará a partir do momento em que cessar a incapacidade (lembre-se de que,
se o casamento é inválido, então, a emancipação pelo casamento não ocorrerá).
Nesse caso, o prazo para anulação é contado a partir do dia da celebração do casamento; porém,
não se anulará o casamento quando os representantes legais do incapaz tiverem assistido à sua
celebração ou tiverem, de alguma maneira, manifestado sua aprovação.
Nesse caso, conta-se o prazo a partir da morte do incapaz.
O casamento também pode ser anulado se foi celebrado mediante vício da vontade (arts. 1.556 a 1.558). Tal
vício da vontade existirá quando houver erro essencial de um dos cônjuges quanto à pessoa do outro.
São estas as hipóteses de erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge:
Do incapaz 
Dos representantes legais do incapaz 
Dos herdeiros necessários do incapaz 
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No caso de erro quanto à identidade, honra e boa fama do outro cônjuge, o erro deve ser tal que o
seu conhecimento posterior torne, para o cônjuge enganado, insuportável a vida em comum.
Também a ignorância antes do casamento de crime praticado anteriormente ao casamento só se
considera erro essencial capaz de anular o casamento se, dependendo da natureza do crime, a vida
conjugal se torne insuportável.
Em se tratando de desconhecimento antes do casamento de defeito físico irremediável, não se
insere nessa hipótese defeito que caracterize deficiência. A pessoa com deficiência não pode ser
discriminada, de acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, ou seja, uma deficiência física
não pode ensejar a invalidade do casamento.
Já o caso de erro quanto à existência de moléstia grave e transmissível (por contágio ou por herança
genética), anterior ao casamento quanto à existência de moléstia grave e transmissível, anulação
somente terá lugar se tal moléstia for capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua
descendência.
Ignorância quanto à identidade, honra e boa fama 
Ignorância de crime praticado anteriormente ao casamento 
Ignorância de defeito físico irremediável e que não caracterize deficiência. 
Ignorância de moléstia grave e transmissível 
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
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Analise as assertivas a seguir:
I. Crime de adultério.
II. Fixação de pensão alimentícia para um dos cônjuges.
III. Guarda dos filhos maiores de 21 anos.
Marque a alternativa correta quanto às matérias a serem discutidas em ação de divórcio.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Admite-se que uma ação de divórcio, para economia processual, além da decretação do fim do
casamento e da partilha dos bens, também discuta outras matérias paralelas, como guarda dos filhos
menores, alimentos e visita aos filhos. O que não pode é discutir matéria criminal, pois essa deve ser
julgada em ação criminal própria.
Questão 2
Sobre o divórcio litigioso, assinale a alternativa correta.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas I e III.
E Apenas II e III.
A Depende de causa justificadora para ser concedido.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
Sendo direito potestativo, não é necessária a concordância do outro cônjuge.
3 - União estável e sua dissolução
Ao �nal deste módulo, você deverá ser capaz de reconhecer os
elementos da união estável e sua dissolução.
B Não pode ser concedido no início do processo, antes da partilha de bens.
C Será concedido mesmo com a vontade contrária do outro cônjuge.
D Poderá ser decidido por um juiz ou por um tabelião, a critério das partes.
E Extingue a sociedade conjugal, mas não põe fim ao vínculo matrimonial.
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Conceito de união estável
União estável
Conheça agora o conceito de união estável e os requisitos para a sua caracterização. Vamos lá!
Noção geral de união estável e o a�ectio maritalis
A união estável é uma relação de convivência duradoura entre duas pessoas com a intenção de constituir
uma família (affectio familiae). Os conviventes (ou companheiros) vivem como se fossem casados, mas não
se casaram, ou seja, não passaram pela celebração do ato jurídico chamado casamento.
Curiosidade
Antes da ADI nº 4277 e da ADPF nº 132, julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011, a união
estável era restrita somente à relação entre um homem e uma mulher. Com as decisões e do STF, passou-se
a admitir a existência de união estável entre pessoas do mesmo sexo.
A união estável tem como base duas características evidentes:
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More uxorio
Isso significa que a relação entre os companheiros se parece com uma relação entre pessoas casadas
(cônjuges), embora não tenham se casado “no papel”.
A�ectio maritalis
Significa que os companheiros mantêm uma relação de lealdade, respeito e assistência, e de guarda,
sustento e educação dos filhos.
Não existe prazo para que uma relação seja considerada união estável. Para configurar uma união estável, a
Lei nº 8.971/1994 exigia uma convivência de, pelo menos, cinco anos ou, então, que a mulher tivesse prole
(filhos) com o companheiro.
Ocorre que a Lei nº 9.278/1996 revogou aquela exigência, de modo que a união estável depende de
convivência pública entre pessoas como se fossem casadas, independentemente de quando a relação
começou.
O Código Civil também não impõe qualquer exigência temporal
como requisito da união estável.
Veja as definições de união estável encontradas na legislação:
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Constituição Federal 
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Art. 226. [...]
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher
como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
[...].
Art. 1º A companheira comprovada de um homem solteiro, separado judicialmente, divorciado ou
viúvo, que com ele viva há mais de cinco anos, ou dele tenha prole, poderá valer-se do disposto na
Lei nº 5.478, de 25 de julho de 1968, enquanto não constituir nova união e desde que prove a
necessidade.
Parágrafo único. Igual direito e nas mesmas condições é reconhecido ao companheiro de mulher
solteira, separada judicialmente, divorciada ou viúva.
Art. 1º É reconhecida como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um
homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família.
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher,
configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de
constituição de família [...].
O que caracteriza união estável
Lei nº 8.971/1994 
Lei nº 9.278/1996 
Código Civil 
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Atributos da união estável
Na Constituição Federal, a união estável é tratada como uma família. Antes do § 3° do art. 226 da
Constituição Federal, a união estável não era considerada uma entidade familiar e não tinha juridicidade. Por
isso, a união estável era chamada de concubinato puro, ao lado do concubinato impuro, que é a relação
entre adúlteros. Concubinato significa uma relação irregular.
Re�exão
Observe que, para haver união estável, é preciso que haja a intenção de constituir família, além de viver
publicamente como se houvesse casamento entre os companheiros. Isso pode acontecer, por exemplo, em
semanas.
São requisitos para que uma relação seja considerada uma união estável:
Publicidade
As pessoas, a sociedade, reconhecem que aqueles dois companheiros vivem como se
fossem casados.
Continuidade
A relação não é de encontros eventuais.
Durabilidade
Os companheiros têm objetivos de constituir uma vida em comum, há planos para uma vida
familiar.
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A união estável não será reconhecida se ocorrerem os impedimentos para o casamento prescritos no art.
1.521. Mas o § 1º do art. 1.723 do Código Civil afasta a incidência do inciso VI, no caso de a pessoa casada
se achar separada de fato ou judicialmente.
Quer dizer, se alguém estiver separado do seu cônjuge e iniciar uma convivência com outra pessoa, ficará
caracterizada a união estável. Essa pessoa, mesmo separada, não poderá se casar (inciso VI do art. 1.521),
mas poderá constituir união estável plenamente válida (§ 1º do art. 1.723).
Estabilidade
O relacionamento “será eterno enquanto durar”, ou seja, os companheiros pretendem conviver
sem a intenção de encerrar a relação a qualquer momento.
Ausência dos impedimentos do art. 1.521 (exceto inciso VI)
O objetivo da restrição é impedir os mesmos problemas morais e de saúde que podem
resultar do casamento entre as pessoas do art. 1.521.
Intenção de constituir uma família
Os companheiros querem constituir, entre si, um espaço de afeto e amparo recíproco,
independentemente da existência de filhos.
A�ectio maritalis
Os companheiros são, em si, leais, respeitosos e se assistem, além de cuidarem e
sustentarem os filhos; é por isso que não se reconhecem uniões estáveis simultâneas (a
segunda relação será concubinato).
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Quando pessoas impedidas de casar constituem uma relação não eventual, tal relação não será
reconhecida como união estável. Nesses casos, o art. 1.727 descaracteriza a existência de união estável e
prescreve que esse tipo de relação constitui um mero concubinato, relação não jurídica semelhante ao
adultério (concubinato impuro).
Quanto às causas suspensivas do casamento, previstas no art. 1.523 do Código
Civil, elas não impedirão a caracterização da união estável.
Um namoro, por si só, não constitui união estável, independentemente do tempo do relacionamento.
Inclusive, os namorados até podem viver juntos e, mesmo assim, não ficar configurada a união estável. É
que para existir união estável é necessário que as partes queiram constituir uma união estável, ou seja,
estão juntas para constituir uma família baseada no companheirismo.
Inclusive, alguns casais de namorados celebram o chamado contrato de namoro. Por esse documento, as
partes declaram que a relação entre elas é um namoro, e não uma união estável. Mas esse contrato não
será aceito judicialmente se for utilizado com o objetivo de fraudar a lei e a existência de uma união estável
efetiva.
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A união estável tem sua forma de constituição livre, podendo ocorrer de maneira formal ou informal:
Quando os companheiros passam a viver juntos sem celebrar qualquer ato formal, como um
contrato de união estável. O início ocorre pela simples coabitação e convivência, sem qualquer
documento registrando o início da relação.
A prova da existência de união estável ocorrerá por meio de testemunhas, documentos que
demonstrem que os companheiros coabitavam, relação de dependência registrada na declaração do
imposto de renda ou em órgão previdenciário.
Antes do início da convivência ou após ter se iniciado e se consolidado, as partes formalizam a
existência da união por meio de um documento chamado contrato de união estável. Esse contrato
pode ser escrito e assinado pelos próprios companheiros (instrumento particular) ou feito em
cartório por um tabelião (escritura pública).
A importância desse contrato é que ele é uma prova pré-constituída da existência de união estável. O
contrato de união estável pode se restringir a declarar a existência desse tipo de relação entre os
companheiros. Mas, geralmente, o contrato objetiva, além dessa declaração, escolher e determinar
qual será o regime de bens que incidirá sobre a união estável. Assim, nesse contrato, as partes
poderão escolher entre os seguintes regimes de bens:
Comunhão universal;
Comunhão parcial (ou separação parcial);
Participação final dos aquestos;
Separação total.
Efeitos patrimoniais na união estável
União estável não formalizada 
União estável formalizada 
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Regime de bens da união estável
Neste momento é interessante pensarmos em um detalhe:
Qual será o regime de bens da união estável se os conviventes celebrarem o
contrato de união estável e não escolherem o regime de bens ou, então, não
formalizarem a união?
O art. 1.725 do Código Civil prescreve que na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros,
aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens. Exceto se se
tratar de pessoa com mais de 70 anos, hipótese em que o regime de bens será o da separação total (inciso
II do art. 1.641 do Código Civil).
A comunhão parcial é o regime legal entre conviventes que não se manifestaram
quanto aos efeitos patrimoniais da relação.
Por esse regime, somente haverá comunhão a ser partilhada quanto aos bens adquiridos onerosamente
após o início da união estável. Os bens de cada companheiro, anteriores à união, seguem sendo de
propriedade exclusiva do companheiro.
Atenção!
Quanto ao estado civil, os companheiros não são casados; os conviventes são solteiros. Aliás, os
companheiros não são esposo-esposa, marido-mulher. Eles são companheiros ou conviventes.
Em 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgar o Tema nº 809 de repercussão geral, decidiu que o art.
1.790 do Código Civil é inconstitucional e declarou que o companheiro tem o direito de participar da herança
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de seu companheiro em conformidade com o regime jurídico estabelecido no art. 1.829 do Código Civil.
Antes dessa decisão, a sucessão na união estável seguia as regras especiais do art. 1.790, diferentes da
sucessão de quem é casado. Agora, o art. 1.790 foi declarado inconstitucional e se aplicará à união estável
as mesmas regras de sucessão que se aplicam ao casamento.
Extinção da união estável
Causas extintivas da união estável
A união estável tem duas causas extintivas:

Morte de um ou de ambos os companheiros.

Dissolução por vontade de pelo menos um dos
companheiros (resilição).
A dissolução pode ocorrer pela simples separação de fato ou com a elaboração de um distrato da união
estável.
Existe, ainda, a ação de reconhecimento e dissolução de união estável, a ser proposta em vara de família.
Essa ação objetiva:
Reconhecer (declaração) a existência da união estável.
Reconhecer (declaração) o fim da relação.
Determinar o período da união estável, ou seja, seu início e fim.
Decidir a partilha de bens.
Decidir sobre guarda, visita e alimentos dos filhos (se houver).Decidir possível pensão alimentícia para um dos companheiros.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
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Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Quais destas pessoas podem ter união estável reconhecida validamente?
Parabéns! A alternativa E está correta.
De acordo com o § 1º do art. 1.723, a união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos
do art. 1.521. Por outro lado, o § 2º do art. 1.723 dispõe que as causas suspensivas do art. 1.523 não
impedirão a caracterização da união estável.
Questão 2
João, aos 72 anos, passa a viver junto com Maria, que tem 45 anos. Procuram um advogado que redige
um contrato de união estável, no qual João e Maria reconhecem que vivem como companheiros e
escolhem o regime da comunhão universal de bens. Quanto a essa situação, assinale a alternativa
correta:
A
O companheiro ou cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa
de homicídio contra o seu cônjuge ou companheiro.
B As pessoas casadas.
C O adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
D Os afins em linha reta.
E
O divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do
casal.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
Maiores de 70 anos podem casar e constituir união estável, porém, o regime deve ser, obrigatoriamente,
a separação total de bens (art. 1.641, II). Não é obrigatória a forma pública para o contrato.
Considerações �nais
Este conteúdo foi destinado a demonstrar como são os requisitos essenciais de constituição do casamento
e da união estável e, a partir daí, demonstrar como devem ser constituídas essas entidades familiares e
quais as consequências da constituição de cada uma.
A
O contrato é nulo, pois pessoas maiores de 70 anos não podem casar e não podem
constituir união estável.
B
A escolha do regime da comunhão universal de bens é nula, pois o regime de bens para
o casamento e a união estável de maiores de 70 anos deve ser a separação total de
bens.
C
A escolha do regime da comunhão universal de bens é nula, pois a lei fixa que o regime
de bens da união estável deve ser a comunhão parcial de bens.
D
A relação entre João e Maria é um concubinato impuro por causa da idade de João e,
por isso, o regime de bens deve ser a separação total de bens.
E O ato é nulo porque o contrato de união estável deve ser realizado em cartório.
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A abordagem realizada foi destinada a apresentar não somente aspectos teóricos, mas, também, e
principalmente, os aspectos práticos.
É preciso ter em mente que os requisitos constituintes são matérias discutidas em ações judiciais. Logo, é
um campo fértil de atuação profissional.
Podcast
Para encerrar, ouça um resumo sobre casamento e união estável, seus requisitos e as diferenças principais
entre essas figuras jurídicas.
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Referências
DINIZ, M. H. Curso de Direito Civil Brasileiro. Vol. 5 – Direito de Família. 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
FARIAS, C. C. de; ROSENVALD, N. Curso de Direito Civil. Vol. 6 – Famílias. 13. ed. Salvador: Juspodivm,
2021.
GONÇALVES, C. R.. Direito Civil Brasileiro. Vol. 6 – Direito de Família. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2021.
ROMERO, L. D. Divórcio unilateral extrajudicial. 1 nov. 2021.
13/03/2023, 19:44 Casamento
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/03179/index.html# 44/44
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Leia os artigos:
O divórcio virtual e o e-notariado: a era da desmaterialização dos procedimentos extrajudiciais, de
Patrícia Novais Calmon, publicado em 12 jun. 2020. O material explica o Provimento nº 100 do Conselho
Nacional de Justiça, que instituiu o sistema de atos notariais eletrônicos, denominado e-Notariado. A
partir dele, o divórcio passa a se operacionalizar de modo virtual.
A constituição da união estável e a importância da sua dissolução, de Patrícia Diniz Navarro, publicado
em 3 ago. 2020. O artigo analisa a importância de se proceder com a dissolução da união estável, uma
vez que a união estável gera efeitos pessoais e patrimoniais na vida dos conviventes, os quais devem ser
extintos e partilhados quando da separação de fato dos companheiros.
Divórcio unilateral extrajudicial, de Leonardo Dalto Romero, publicado em 1 nov. 2021.
Quais são os direitos na união estável? de Danielle Santos, publicado em 18 set. 2020. O artigo analisa
as recentes decisões dos tribunais superiores sobre direitos dos companheiros.
Divórcio extrajudicial: guia simplificado passo a passo, de Marco Jean de Oliveira Teixeira, publicado em:
8 set. 2020. Trata-se de material que explica como é o procedimento do divórcio extrajudicial e quais são
os requisitos e os documentos que os cônjuges devem reunir para levá-lo ao cartório.

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