Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Kauã da S. Fontes – Habilidades Médicas – Formação Clínica 1C/P1 – 4ª semana Obstrução por Via Aerea Superior - OVACE Objetivo 1: Definir “Obstrução por Via Aérea Superior (OVACE). - É toda situação que impessa a passagem de ar parcialmente ou totalmente até os alvéolos pulmonares. - A resutaração e manutenção dessas vias em uma vítima de trauma, deve ser feito rapidamente e prioritariamente. O ideal é realizar as manobras de desobstrução com o paciente responsivo, por isso deve- se antetar aos sinais da vitima. - Uma vítmima pode desenvolver uma OVACE por causas intrínsecas (por relaxamento da língua, devido a perda dos níveis de consciência) e por causas extrín- secas (aspiração de corpo estranho, geralmente algum alimento). - Pode ocorrer pelo conteúdo regurgitado do estômago durante uma PCR ou RCP. Além fraturas da face, fa- ringe, traqueia, fragmento ósseos ou teciduais, ou ainda materiais externos como um vidro quebrado. - Em crianças ou lactentes a aspiração de corpo estra- nho é causa mais comum de OVACE. No Brasil, é a ter- ceira maior causa de acidentes. - É necessário separar esse trauma de outras situações que podem causar angústia respiratória e cianose, como, desmaio, IAM e convulsões. - As OVACES são classificadas em: • Parcial. • Total. - Em crianças, devem ser observados os seguintes si- nais: Dificuldade respiratória de início súbito acompa- nhada de tosse, sibilos, náuseas e respiração ruidosa. Caso, se torne grave, é observável um agravamento da dificuldade, cianose e perda de consciência. Uma OVACE, pode evoluir para uma parada cardiorres- piratória!!!! Objetivo 2: Identificar uma OVACE parcial. - Em uma OVACE parcial, a vítima é capaz de manter uma boa troca gasosa e de tossir. - Nesses casos, o socorrista deve instigar a vítima a con- tinuar com as tosses e com o esforço respiratório en- quanto houver boa troca gasosa. Objetivo 3: Identificar uma OVACE total. - Em uma OVACE total, a vítima apresenta troca gasosa insuficiente, dificuldade respiratória, cianose, tosse silenciosa, incapacidade de falar ou respirar, indicando ausência de movimento aéreo. - Além do mais, o paciente pode colocar as mãos no pescoço (sinal universal de asfixia). Objetivo 4: Executar manobras para desengasgo para lactentes menores que 1 ano. DESOBUSTRUIÇÃO DAS VIAS AREAS POR CORPO ES- TRANHO EM LACTENTES RESPONSIVOS - Deve ser feita de maneira imediata, caso identifique engasgo ou não emissão de sons. - Para essa manobra, o socorrista deve aplicar cinco gol- pes nas costas do lactente, seguida de cinco compres- sões torácicas até o desengasgo ou perda de consciên- cia. DESOBUSTRUIÇÃO DAS VIAS AREAS POR CORPO ES- TRANHO EM LACTENTES RESPONSIVOS - É a mesma do que no adulto, diferindo apenas da téc- nica de RCP realizada pelo socorrista. - Lembrando sempre de acionar o 192, caso só haja um socorrista, pare a RCP depois de dois minutos e acione o serviço. Kauã da S. Fontes – Habilidades Médicas – Formação Clínica 1C/P1 – 4ª semana Objetivo 5: Executar manobra de Heimlich. DESOBUSTRUIÇÃO DAS VIAS AREAS POR CORPO ES- TRANHO EM ADULTOS RESPONSIVOS - Se a obstrução for leve, o socorrista deve estimular a vítima a continuar com as tosses e com o esforço respi- ratório. Caso seja uma obstrução grave, o socor- rista deve iniciar imediata- mente a Manobra de Heimlich (essa manobra eleva o diafragma e au- menta a pressão na via aérea, forçando o ar dos pulmões, criando assim, uma tosse artificial que possa expelir o corpo es- tranho). CASOS ESPECÍFICOS - Se a vítima for grávida ou obesa, ao invés de compres- sões abdominais, serão torácicas. - Se a vítima for menor que o socorrista, este deve-se ajoelhar. DESOBUSTRUIÇÃO DAS VIAS AREAS POR CORPO ES- TRANHO EM ADULTOS IRRESPONSIVOS - Caso a vítima perca a consciência durante a manobra, provavelmente ela entrou PCR. Esta deve ser suspeitada em toda a vítima que, pare de respirar subitamente, se torna cianótica e perde a consciência. - Nesse caso, não há necessidade de checar o pulso. Após dois minutos de RCP, caso não haja alguém para li- gar para o Serviço de Emergência (192), o próprio socor- rista deve ligar.
Compartilhar