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Kauã da S. Fontes – Habilidades Médicas – Formação Clínica (Ser Humano) 1A/P1 – 3ª semana 
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
Objetivo 1: Definir Acesso Venoso Periférico (AVP): 
- Consiste na instrumentação de veias periféricas utili-
zando um instrumento do tipo cateter com o objetivo 
de obter uma amostra sanguínea, transfusões, adminis-
tração de medicamentos. (Hidratação, antibioticotera-
pia, hemotransfusão, soluções cristaloides e coloides). 
 
- A instrumentação pode durar de 3 a 5 dias, sendo ne-
cessária mudança do acesso, caso haja necessidade de 
permanência da instrumentação. 
- O cateter pode ser agulhado (scalp) ou não agulhado 
(abocate). 
- Via de administração parenteral, ou seja de absorção 
rápida pois não passa pela primeira passagem. 
a) Tempo de uso: 
Longa duração – Caso em que haja necessidade de 
manter a administração dos medicamentos por vários 
dias, deve-se trocar o acesso após 5 dias. Nesse caso, é 
preferível que se use o abocate. 
Curta duração – Casos em que demanda um acesso por 
um período relativamente curto – por exemplo em ci-
rurgias. Nesse caso pode-se usar tanto o scalp quanto o 
abocate. 
Intermitente – Quando o paciente precisa da adminis-
tração do remédio em determinado período e sendo 
possível o deslocamento para a UBS para a administra-
ção, nesse casso o acesso permanece no paciente – por 
exemplo, em pacientes que realizam hemodiálise. 
b) Por que usar? 
- Indicado em casos em que haja necessidade de admi-
nistração rápida de um medicamento, hidratação, 
transfusão sanguínea, soluções cristaloides e coloides. 
- Não se utiliza o AVP para administração de soluções 
hipertônicas (nutrição parenteral total) drogas vasoati-
vas ou por longos períodos (prefere-se um AVC). 
- O AVC é utilizado nos casos acimas e caso não se con-
siga o AVP. 
Objetivo 2: Listar os locais, em ordem de preferência 
para o AVP. 
- A ordem de preferência é sempre utilizando a referên-
cia distal para a proximal. 
1) Veias do dorso da mão. 
2) Veias cefálicas do antebraço. 
3) Veias basílicas do antebraço. 
4) Veia cubital média. 
5) Veias cefálicas e basílicas do braço. 
- É preferível que as punções sejam realizadas em mem-
bros superiores devido ao menor risco de trombose. 
- A veia jugular externa também pode ser utilizada. 
 
 
Objetivo 3: Listar os locais a serem evitados para o 
AVP 
Kauã da S. Fontes – Habilidades Médicas – Formação Clínica (Ser Humano) 1A/P1 – 3ª semana 
- Evitar sempre que possível pulsar veias dos membros 
inferiores, onde o risco de trombose é grande. 
a) Contraindicações absolutas: 
- Presença de alguma avaria no local (infecção, cicatri-
zes, lesões, queimaduras. 
- Presença de trombos. 
b) Contraindicações relativas: 
- Pacientes que tenham fístulas arteriovenosas nos 
membros indicados para o AVP 
 
- Cirurgias de mastectomia com esvaziamento ganglio-
nar axilar. 
Objetivo 4: Citar as principais complicações durante o 
AVP 
- Perfuração acidental da veia, provocando hematomas 
e extravasamento do líquido presente no tecido subcu-
tâneo (soroma), bem como outras soluções administra-
das. 
- Perfuração da veia em mais de um local. 
- Isquemia por infusão de drogas vasoativas em um vaso 
periférico. 
- Acidente de punção naquele que está realizando o 
procedimento. 
Objetivo 5: Citar os tipos de dispositivos utilizados 
para o AVP 
- Podem ser utilizados dispositivos agulhados e não agu-
lhados. 
a) Dispositivos agulhados: 
- Scalp (borboletinha) 19 a 27G (sempre números ímpa-
res), sendo a de número 19 de maior calibre e a de 27 
de menor. 
- Utilizado em AVP de curta duração devido à perma-
nência do dispositivo agulhado na veia do paciente. 
 
b) Dispositivos não agulhados: 
- Chamados de Jelco ou abocath. 
- 14 a 24G, quanto menor o número Gauge, maior o ca-
libre (números pares). 
- Recomendado em procedimentos de longa duração, 
devido a retirada da agulha, permanecendo apenas a 
cânula. 
 
Objetivo 6: Descrever a técnica do AVP 
1) Separar os materiais. 
Luvas descartáveis, solução antisséptica, gaze ou algo-
dão, dispositivos endovenosos, conectores, seringa e 
soro fisiológico e garrote. 
2) Explicar o procedimento ao paciente. 
3) Garrotear 
4) Localizar a veia. 
5) Realizar a antissepsia do local e aguardar 20 segun-
dos para iniciar a instrumentação. 
6) Introduzir a agulha com o bizel virado para cima, com 
um ângulo de 30º a 25º graus. 
Lembrando de esticar a pele para facilitar a instrumen-
tação. 
7) Ao observar o retorno venoso, retifica-se o disposi-
tivo e termina de introduzir o scalp ou a cânula. 
8) Realiza-se os procedimentos finais (adesão do dispo-
sitivo com um esparadrapo e aplicação do medica-
mento/solução.

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