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ACÚMULO DE GASES E CONSTIPAÇÃO GD SAÚDE DAMULHER - 30\03 Introdução O gás pós-parto é quando uma mulher experimenta aumento da flatulência depois de ter um bebê. ● É comum e geralmente desaparece por conta própria, mas também pode ser um sinal de lesão pélvica ou condição de saúde subjacente. ● Após o parto é normal que uma pessoa perceba alterações nos movimentos intestinais. Essas alterações podem incluir: - Gases pós-parto - Sensação de inchaço - Evacuações involuntárias ou soltas e constipação. Dependendo da causa, essas alterações digestivas podem resolver naturalmente ou podem exigir tratamento. CAUSAS: Fatores pré natais ou perinatais; Exemplo citado: A gravidez e o parto podem esticar e ferir os músculos e nervos do assoalho pélvico. Isso pode reduzir o controle que uma pessoa tem sobre a passagem de gás. ARTIGO (2021) Kuronen M, Hantunen S, Alanne L, Kokki H, Saukko C, Sjövall S, Vesterinen K, Kokki M. Pregnancy, puerperium and perinatal constipation - an observational hybrid survey on pregnant and postpartum women and their age-matched non-pregnant controls. BJOG. 2021 May;128(6):1057-1064. doi: 10.1111/1471-0528.16559. Epub 2020 Oct 25. PMID: 33030260. Objetivo? Avaliar a prevalência da obstipação durante a gravidez e o puerpério precoce. Desenho Estudo observacional. Colocação Hospital secundário e terciário na Finlândia. População Mulheres grávidas (n = 474) e pós-parto (n = 403) e um grupo controle de 200 mulheres não grávidas que não deram à luz no ano passado. Métodos As mulheres relataram a função intestinal e outros sintomas gastrointestinais num questionário estruturado usando uma escala de classificação numérica de 11 pontos (0 = nenhum sintoma, 10 = sintoma mais grave) e perguntas binominais sim/não durante o segundo e terceiro trimestres e poucos dias e 1 mês após o parto. Principal medida de resultados Prevalência de obstipação com base nos critérios de Roma IV. ROMA IV O critério diagnóstico de ROMA IV é utilizado para Síndrome do Intestino Irritável ou constipação; Este critério diagnóstico deve ser utilizado em pacientes com desconforto abdominal e alteração de hábitos intestinais por mais de 6 meses, na ausência de sinais de alerta. Resultados Os dados consistem em cinco coortes de mulheres: segundo trimestre (n = 264), terceiro trimestre (n = 210), após parto vaginal (n = 200) ou secção cesariana (n = 203), e um grupo de controlo (n = 200). - A prevalência da constipação foi de 40% emmulheres grávidas e 52% (P < 0,001) em mulheres pós-parto, o que foi uma prevalência superior à do grupo de controlo, onde 21% teve obstipação (P < 0,001). - Alguns dias após o parto, a prevalência da obstipação foi menor após o parto vaginal (47%) do que a cesariana (57%, P < 0,039). - Ummês após o parto, a prevalência da constipação foi baixa: 9% após o parto vaginal (P = 0,002 em comparação com o grupo de controlo) e 15% após a cesariana. - Outros sintomas gastrointestinais eram comuns; as mulheres grávidas tinham a maior prevalência (34%) de náuseas/vómitos. Conclusão A prevalência da obstipação foi duas a três vezes maior em mulheres grávidas e alguns dias após o parto do que em mulheres não grávidas. Durante o puerpério, a função intestinal voltou ao ou abaixo do que era relatado em mulheres não grávidas. Resumo de duas tabelas A obstipação é comum na gravidez e após o parto, mas a função intestinal regressa cedo no puerpério.
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