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2 AULA 2 - AO VIVO - CONTEXTUALIZAÇÃO_RESUMO E EXERCÍCIOS

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01
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2 (ON – LINE) PONTUAÇÃO
Compare os tipos de gêneros propostos a seguir e observe a pontuação utilizada em cada um deles.
02
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
Compare os tipos de gêneros propostos a seguir e observe a pontuação utilizada em cada um deles.
03
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
Como é possível ensinar pontuação aos alunos e para que serve pontuação?
04
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
Abaixo, você encontrará um trecho do relato “O touro e a vó Luísa”, extraído de um livro de Arthur
Nestrovsky. Leia-o atentamente observando o uso dos sinais de pontuação.
Falar em cidade é quase um exagero: eram só algumas ruas e uma praça. O resto
eram campos, plantações de trigo, mato, riachos, cachoeiras. E muitos bichos, é
claro, espalhados por todo lugar.
Tinha galinhas, patos, gansos, cavalos e burros. E, o que é mais importante para
nossa história, tinha um touro, que ficava pastando junto com os bois e as vacas
ao lado da estradinha que a vó Luísa pegava todos os dias para ir à escola.
a) Que sinais de pontuação aparecem nesse trecho?
b) Releia as frases abaixo e procure explicar o uso da vírgula:
O resto eram campos, plantações de trigo, mato, riachos, cachoeiras. Tinha galinhas, patos, gansos,
cavalos e burros.
05
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
Depois da discussão sobre as justificativas do uso da vírgula nos trechos do relato “O touro e a vó Luísa”,
observe a utilização desse mesmo sinal nos trechos abaixo, tirados do mesmo texto:
Um dia, ela teve a ideia de criar um atalho pelo meio do pasto.
Quando a mãe dela ouviu o alarido da cozinha, desceu logo para ver o que estava acontecendo.
Responda:
a) Vocês acreditam que a mesma explicação dada para o uso da vírgula no slide anterior serve para os casos
acima? Por quê?
b) Se vocês concluíram que a explicação precisa ser diferente, como justificariam o uso da vírgula nos casos
acima?
Vídeo: aprofundar o uso da vírgula.
https://www.youtube.com/watch?v=xhvLxuNQMp0&t=84s
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
O emprego dos sinais de pontuação 
Sinais de pontuação são recursos prosódicos que conferem às orações ritmo, entoação e pausa, bem como indicam
limites sintáticos e unidades de sentido. Na escrita, substituem, em parte, o papel desempenhado pelos gestos na
fala, garantindo coesão, coerência e boa compreensão da informação transmitida. Confira abaixo os dez sinais de
pontuação utilizados na nossa língua, assim como as situações em que devem ser empregados, seguidas de
exemplos.
1. Ponto (.) O ponto pode ser utilizado para:
a) Indicar o final de uma frase declarativa: Acho que Pedro está gostando de você.
b) Separar períodos: Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.
c) Abreviar palavras: V. Ex.ª (Vossa excelência)
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
2. Dois-pontos (:) Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:
a) Iniciar fala de personagens: Ela gritou: – Vá embora!
b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que explicam e/ou
resumem ideias anteriores. Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade;
Anote meu número de telefone: 863820847.
c) Anteceder citação direta: É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil
de domar.”
3. Reticências (...) Usa-se para:
a) Indicar dúvidas ou hesitação: Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.
b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente: Talvez se você pedisse com jeitinho...
c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a reflexão: Pedofilia, estupros,
assassinatos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim caminha a humanidade.
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
3. Reticências (...) Usa-se para:
a) Indicar dúvidas ou hesitação: Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas
economias.
b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente: Talvez se você pedisse com jeitinho...
c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a reflexão: Pedofilia, estupros,
assassinatos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim caminha a humanidade.
d) Suprimir palavras em uma transcrição: “O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos
uns aos outros.” (Chico Xavier)
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
4. Parênteses ( ) Os parênteses são usados para:
a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas e, também, podem substituir a vírgula ou o travessão:
Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).
Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos visitar pela última vez.
5. Ponto de exclamação (!) Em que situações utilizar:
a) Após vocativo: Juliana, bom dia!
b) Final de frases imperativas: Fuja!
c) Após interjeição: Ufa! Graças a Deus!
d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo: Que lástima!
6. Ponto de interrogação (?) Quando utilizar:
a) Em perguntas diretas: Quando você chegou?
b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o enunciado: Não acredito, é sério?!
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
7. Vírgula (,) Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso aparece em várias
situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que os termos por ela separados não formam uma
unidade sintática, apesar de estarem na mesma oração. A seguir confira as situações em que se deve utilizar vírgula.
a) Separar o vocativo: Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.
b) Separar apostos: Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.
c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado: Os políticos, muitas vezes, visam somente os próprios
interesses.
d) Separar elementos de uma enumeração: Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata
com morangos.
e) Isolar expressões explicativas: Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate e morangos.
f) Separar conjunções intercaladas: Os deputados não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas.
g) Separar o complemento pleonástico antecipado: Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía
justificativa.
h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas: São Paulo, 10 de Dezembro de 2016.
i) Separar termos coordenados assindéticos: Vim, vi, venci. (Júlio César)
j) Marcar a omissão de um termo: Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. (omissão do verbo gostar)
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
Antes da conjunção, como nos casos abaixo:
k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos diferentes: Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus
eleitores, cada vez mais pobres.
l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia (polissíndeto): Eu alerto, e brigo, e
repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada, porém nunca me escuta.
m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não retratam sentido de adição
(adversidade, consequência, por): Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca.
Entre orações:
n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas: Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da
canção, não suportou seu jeito grosseiro e mandão.
o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das orações iniciadas pela conjunção
“e”: Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe.
p) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem
antepostas à oração principal: A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.
q) Para separar as orações intercaladas: Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem.
r) Para separar as orações substantivas antepostas à principal: Quando me formarei, ainda não sei.
07
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
Analise.
Atendo-se aos enunciados que seguem, sua tarefa consistirá em analisá-los, levando em consideração o uso ou
não da vírgula. Em seguida, ative seusconhecimentos no sentido de deixar registradas as impressões obtidas
por meio de tal análise.
A mãe da garota eufórica resolveu buscá-la mais cedo no colégio.
A mãe da garota, eufórica, resolveu buscá-la mais cedo no colégio.
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
8. Ponto e vírgula (;)
a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequência de outros itens:
Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes ingredientes:
1 xícara de trigo;
4 ovos;
1 xícara de leite;
1 xícara de açúcar;
1 colher de fermento.
b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coordenadas muito extensas ou orações
coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:
“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o
que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi
transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de
Inhomerim - Visconde de Taunay)
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
9. Travessão (—) O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:
a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto: Então ela disse: — Gostaria que fosse possível fazer a viagem
antes de Outubro.
b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos:
— Querido, você já lavou a louça?
— Sim, já comecei a secar, inclusive.
c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários: O descaso do poder público com relação à rodovia Belém—
Brasília é decepcionante.
d) Substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas: Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade,
detestava atuar.
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
10. Aspas (“”) As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:
a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos,
arcaísmos e expressões populares:
A aula do professor foi “irada”. Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente.
b) Indicar uma citação direta: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na
face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)
Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro de uma sentença onde ela já esteja presente,
usa-se a marcação simples ('), não dupla (").
06
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
2. “Emprega-se os ________ para apresentar uma citação, para fazer uma explicação; antes de certos apostos e
depois de certos declarativos (dizer, perguntar, responder etc.).”
Aponte a alternativa que contém o termo que preenche adequadamente a lacuna acima.
(A) dois pontos
(B) ponto final
(C) aspas
(D) ponto e vírgula
1. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as 
lacunas da frase abaixo:
“Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem ser consideradas ____ uma é a contribuição 
teórica que o trabalho oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula
b) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
d) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
e) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
3. Assinale o exemplo em que há emprego incorreto da vírgula:
a) como está chovendo, transferi o passeio;
b) não sabia, por que todos lhe viravam o rosto;
c) ele, caso queira, poderá vir hoje;
d) não sabia, por que não estudou;
e) o livro, comprei-o por conselho do professor.
4. Assinale a alternativa em que o hífen tenha sido corretamente empregado em todos os vocábulos.
(A) Semi-círculo / Anti-herói.
(B) Super-realista / Anti-higiênico.
(C) Ultra-som / Sub-reino.
(D) Arqui-inimigo / Infra-estrutura.
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
5. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as 
lacunas da frase abaixo:
“Como amanhã será o nosso grande dia ___ duas coisas serão importantes ___ uma é a tranquilidade ___ a outra 
é a observação minuciosa do que esta sendo solicitado”.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula;
b) vírgula, vírgula, vírgula;
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
d) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
e) ponto e vírgula, dois pontos, vírgula.
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
6. Em seguida vai um pequeno trecho de Machado de Assis, pontuado de diversos modos. Só uma vez a 
pontuação estará de acordo com as normas gramaticais. Assinale-a:
a) homem gordo, não faz revolução. O abdômen, é naturalmente amigo da ordem. O estômago pode destruir, um 
império: mas há de ser antes do jantar;
b) homem gordo não faz revolução. O abdômen é naturalmente amigo da ordem; o estômago pode destruir um 
império: mas há de ser antes do jantar;
c) homem gordo não faz revolução, o abdômen é, naturalmente, amigo da ordem. O estômago, pode destruir um 
império: mas há de ser antes do jantar;
d) homem gordo não faz revolução: o abdômen e naturalmente, amigo da ordem. O estômago pode destruir um 
império: mas há de ser antes do jantar;
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
07. Assinale a alternativa em que a pontuação segue a norma-padrão.
(A) O inepto, apenas se aprofundou no abismo onde já vivia; saiu da aldeia, e nunca viu vale algum.
(B) Somos idiossincráticos, e não há palavra melhor que descreva o que somos em nossas aldeias.
(C) Pergunto-me por que Kant, sem (quase!) nunca ter saído de sua aldeia, pôde ver tantos vales?
(D) É em nossas casas e com nossas famílias, que nossas referências são aprendidas.
(E) Um dos grandes filósofos do século XVIII, Kant – nunca saiu de sua aldeia.
08
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2 (ON – LINE) – TIPOLOGIAS TEXTUAIS 
Pensando que os gêneros textuais apresentam características sociocomunicativas,
observe os agrupamentos de gêneros textuais a seguir e escreva quais das tipologias
em destaque você considera que sejam predominantes nos gêneros agrupados:
09
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2 (ON – LINE) – TIPOLOGIAS TEXTUAIS 
XXXXXXXXXXX 
XXXXXXXXXX
10
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2 (ON – LINE) – TIPOLOGIAS TEXTUAIS 
XXXXXXXXXX
XXXXXXX
XXXXXXX
11
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2 (ON – LINE) – TIPOLOGIAS TEXTUAIS 
12
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2 (ON – LINE) – TIPOLOGIAS TEXTUAIS 
GÊNEROS TEXTUAIS, ELEMENTOS TEXTUAIS E FUNÇÃO SOCIAL
Quando usamos a língua, organizamos as frases com o objetivo de produzir um texto que se
comunique com o interlocutor. A produção do texto é organizada, por sua vez, com base numa
tradição discursiva que prevê determinadas sequências e elementos textuais. Assim,
reconhecemos uma entrevista, uma conversa em rede social, um contrato de aluguel ou uma
aula.
Quando usamos a língua, organizamos as frases com o objetivo de produzir um texto que se
comunique com o interlocutor. A produção do texto é organizada, por sua vez, com base numa
tradição discursiva que prevê determinadas sequências e elementos textuais. Assim,
reconhecemos uma entrevista, uma conversa em rede social, um contrato de aluguel ou uma
aula.
Vamos estudar os gêneros textuais com ênfase nos elementos que compõem o texto de
determinado gênero e na função que os textos daquele gênero desempenham na sociedade.
Os GÊNEROS TEXTUAIS são classificados conforme as características comuns que os textos
apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo.
Existem muitos gêneros textuais, os quais promovem uma interação entre os interlocutores
(emissor e receptor) de determinado discurso.
São exemplos resenha crítica jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante,
bilhete ou lista de supermercado.
É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter
mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a
lista de ingredientes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto injuntivo).
TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
Os textos dissertativos são aqueles encarregados
de expor um tema ou assunto por meio de
argumentações. São marcados pela defesa de umponto de vista, ao mesmo tempo que tentam
persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida
em três partes: tese (apresentação), antítese
(desenvolvimento), nova tese (conclusão).
❑Editorial Jornalístico
❑Carta de opinião
❑Resenha
❑Artigo
❑Ensaio
❑Monografia, dissertação de mestrado e 
tese de doutorado
TIPOS DE GÊNEROS TEXTUAIS
Cada texto possuiu uma linguagem e estrutura. Note que existem inúmeros gêneros textuais
dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais são estruturas
textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo-
argumentativo, expositivo e injuntivo.
TEXTO DESCRITIVO
Os textos descritivos se ocupam de relatar e
expor determinada pessoa, objeto, lugar,
acontecimento. Dessa forma, são textos repletos
de adjetivos, os quais descrevem ou apresentam
imagens a partir das percepções sensoriais do
locutor (emissor).
❑Diário
❑Relatos (viagens, históricos, etc.)
❑Biografia e autobiografia
❑Notícia
❑Currículo
❑Lista de compras
❑Cardápio
❑Anúncios de classificados
TEXTO EXPOSITIVO
Os textos expositivos possuem a
função de expor determinada ideia,
por meio de recursos como:
definição, conceituação, informação,
descrição e comparação.
❑Seminários
❑Palestras
❑Conferências
❑Entrevistas
❑Trabalhos acadêmicos
❑Enciclopédia
❑Verbetes de dicionários
TEXTO INJUNTIVO
O texto injuntivo, também chamado
de texto instrucional, é aquele que
indica uma ordem, de modo que o
locutor (emissor) objetiva orientar e
persuadir o interlocutor (receptor).
Por isso, apresentam, na maioria dos
casos, verbos no imperativo.
❑Propaganda
❑Receita culinária
❑Bula de remédio
❑Manual de instruções
❑Regulamento
❑Textos prescritivos
TEXTO NARRATIVO
Os textos narrativos apresentam ações
de personagens no tempo e no espaço.
A estrutura da narração é dividida em:
apresentação, desenvolvimento, clímax
e desfecho.
❑Romance
❑Novela
❑Crônica
❑Contos de Fada
❑Fábula
❑Lendas
Conheça mais gêneros textuais:
✓ Anedota
✓ Blog
✓ Reportagem
✓ Charge
✓ Carta
✓ E-mail
✓Declaração
✓Memorando
✓ Bilhete
✓ Relatório
✓ Requerimento
✓ Ata
✓ Cartaz
✓ Cartum
✓ Procuração
✓ Atestado
✓ Circular
✓ Contrato
Questão 1
Leia o trecho abaixo:
"A ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência política, pois esta determina quais
são as demais ciências que devem ser estudadas na pólis. Nessa medida, a ciência política inclui a
finalidade das demais, e, então, essa finalidade deve ser o bem do homem."
(Aristóteles. Adaptado)
O gênero textual utilizado pelo autor é
a) propaganda
b) enciclopédia
c) texto didático
d) texto de opinião
e) texto prescritivo
Questão 2
Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais?
a) romance, descrição, biografia
b) autobiografia, narração, dissertação
c) bula de remédio, propaganda, receita culinária
d) contos, fábulas, exposição
e) seminário, injunção, declaração
Questão 3
Eça de Queirós, um dos maiores escritores do realismo português, é conhecido por sua prosa onde ele
criou novas formas de linguagens, neologismos e mudanças na sintaxe.
O trecho abaixo é de sua obra mais emblemática “O primo Basílio”
"Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de fazenda preta, bordado a
sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, com um tom seco do
calor do travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a
brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a orelha, e, no movimento
lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis miudinhos davam cintilações escarlates.“
De acordo com os gêneros textuais, a intenção do autor foi
a) relatar sobre a manhã da personagem
b) narrar os fatos habituais daquela manhã
c) descrever aspectos da personagem e de suas ações
d) apresentar o principal jornal lido pela personagem
e) dissertar sobre a roupa utilizada pela personagem
Questão 4
São Paulo, 18 de agosto de 1929.
Carlos [Drummond de Andrade],
Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João Pessoa. É. Mas veja como
estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou eu que conservo o ceticismo que deveria ser de
você. (...). Eu... eu contemplo numa torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes
desejara tanto. Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica manchada
por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos (...), com democráticos paulistas
(que pararam de atacar o Bernardes) e oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece.
Continuo reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e da candidatura
Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.
Mário [de Andrade] Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais. Rio de 
Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305 (Enem - 2007)
A carta é um gênero textual em que existe sempre um emissor (remetente) e um receptor (destinatário).
No trecho acima, a carta escrita para Carlos revela um exemplo de
a) carta pessoal
b) carta do leitor
c) carta aberta
d) carta argumentativa
e) carta comercial
Questão 5
PROJETO DE LEI PREVÊ MULTA E PRISÃO PARA QUEM CRIA E COMPARTILHA FAKE NEWS
Pena pode chegar a até 10 anos de prisão caso o autor da notícia esteja por trás de um grupo de disseminação de fake news
De autoria da deputada Rejane Dias, o Projeto de Lei 2389/20 altera o Código Penal e prevê punição com detenção para aqueles que se beneficiam compartilhando notícias
falsas. A iniciativa é reduzir o número de fake news na internet, que são compartilhadas por ingenuidade mas também podem ser criadas propositalmente para favorecimento
de pessoas e/ou instituições.
Caso o beneficiamento da pessoa com a proliferação de fake news seja comprovado, a PL 2389/20 prevê detenção de 2 a 4 anos. A pena pode aumentar para até 10 anos caso
o autor da notícia falsa seja o líder ou coordene um grupo responsável pela disseminação – os famigerados bots.
“É um desserviço à população e um atentado à segurança coletiva, um gesto de desumanidade e prejuízo frontal (…). A notícia falsa, além de afetar seriamente a vida das
pessoas, pode também ajudar a reforçar um pensamento errôneo”, disse a deputada autora do projeto, que reforçou como a disseminação de fake news na atual época de
pandemia que estamos vivendo é perigosíssima e um atentado à vida das pessoas.
Em análise na Câmara dos Deputados, o texto já está dando o que falar e algumas pessoas, inclusive que trabalham com política, estão dizendo que a PL é um complô e é
tendenciosa. A pergunta é: para quem?
Para não cair em notícias falsas, confira sempre o veículo em que ela foi publicada, se ele é renomado, por exemplo, duvide de sites poucos conhecidos e de conteúdos
compartilhados em grupos de WhatsApp, principalmente de textos copiados e colados que não têm links ou fontes.
(Por Isabella Otto, Revista Capricho)
O editorial é um gênero textual sendo um texto essencialmente
a) narrativo-descritivo
b) descritivo-narrativo
c) prescritivo-descritivo
d) dissertativo-argumentativo
e) injuntivo-opinativo
Questão 6
O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas
apenas, e o burro — coitado! Gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse:
— Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada
um.
O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada.
— Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo
O burro gemeu:
— Egoísta, Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro arrobas e mais a minha.
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.
Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobreas quatro do cavalo
egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.
— Bem feito! Exclamou o papagaio. Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro
egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrada agora…
(LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo, Brasiliense, 1994)
A fábula é um gênero textual literário que possui uma forte carga moral, sendo uma narrativa fantasiosa que o afasta de
realidade. Sobre isso, assinale abaixo a alternativa INCORRETA sobre esse gênero textual:
a) é uma narrativa breve
b) sempre propõe algum ensinamento
c) usa animais como personagens
d) possui um entendimento rápido e fácil
e) é sinônimo de parábola
Questão 7
Os gêneros textuais englobam também alguns gêneros orais. Geralmente, eles são considerados textos
expositivos que possuem o intuito de expor alguma ideia. Das alternativas abaixo, a que não faz parte
dos gêneros orais é
a) o e-mail
b) o seminário
c) a palestra
d) o colóquio
e) a entrevista
Questão 8
"Experimente o nova e deliciosa barrinha de chocolate asteca: com mais de 70% de cacau e 0% de gordura 
saturada.“
A oração acima faz parte do gênero textual
a) notícia
b) propaganda
c) editorial
d) bilhete
e) declaração
Questão 9
Pé de moleque
Ingredientes
3 xícaras de amendoim torrado e moído
3 xícaras de açúcar
1 ½ xícaras de leite
Modo de Fazer
Leve todos os ingredientes ao fogo, mexendo sempre e até desgrudar da panela. Em seguida, despeje em
mármore e espere esfriar e endurecer. Por fim, corte em pequenos pedaços.
As receitas culinárias são gêneros textuais que instruem as pessoas a fazerem algo, seguindo um passo a
passo. Esse tipo de gênero pertence aos textos
a) prescritivos
b) narrativos
c) descritivos
d) injuntivos
e) expositivos
Questão 10
HAMLET observa a Horácio que há mais causas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação
que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na
véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras.
— Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta,
antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma
pessoa..." Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha
medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade.
— Errou! interrompeu Camilo, rindo.
— Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você sabe; já lhe disse. Não ria de
mim, não ria...
Camilo pegou-lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de
criança; em todo o caso, quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo. Depois, repreendeu-a; disse-
lhe que era imprudente andar por essas casas. Vilela podia sabê-lo, e depois.
— Qual saber! tive muita cautela, ao entrar na casa.
— Onde é a casa?
— Aqui perto, na Rua da Guarda Velha; não passava ninguém nessa ocasião. Descansa; eu não sou maluca.
Camilo riu outra vez:
— Tu crês deveras nessas cousas? perguntou-lhe.
Foi então que ela, sem saber que traduzia Hamlet em vulgar, disse-lhe que havia muita cousa misteriosa e verdadeira
neste mundo. Se ele não acreditava, paciência; mas o certo é que a cartomante adivinhara tudo. Que mais? A prova é
que ela agora estava tranqüila e satisfeita.
(A Cartomante, Machado de Assis)
O conto é um tipo de gênero textual breve, escrito em prosa e formado apenas por uma história e um conflito. Sobre
esse gênero textual, podemos afirmar que
a) é um texto essencialmente descritivo com presença de diálogos entre personagens.
b) é um texto dissertativo e mais curto que o romance e a novela, ambos do mesmo tipo textual.
c) é um texto narrativo e que envolve enredo, personagens, tempo e espaço.
d) é um texto opinativo formado pelos discursos direto e indireto.
e) é um texto expositivo em que um tema é apresentado ao público.
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LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2 – COESÃO E COERÊNCIA
Coesão – Harmonia interna entre as partes de um texto. É garantida por ligações, de natureza gramatical e
lexical, entre os elementos de uma frase ou de um texto. Conexão, ligação entre os elementos de um texto
determinando uma estrutura clara e coerente entre as frases e os parágrafos deste texto.
Coerência – Um texto é coerente quando apresenta uma continuidade semântica e quando todos os
enunciados produzidos pertencem à mesma unidade comunicativa.
Na COESÃO TEXTUAL encontramos a coesão REFERENCIAL e SEQUENCIAL.
❖SEQUENCIAL: Verifica relações semânticas, sequencia lógica ao texto. Aqui encontramos a coesão cognitiva, enunciativa e
argumentativa.
❖REFERENCIAL: Quando determinado elemento textual se remete a outro. Conecta diversas partes de um texto. Ocorre
quando um termo ou expressão no texto é retomado por meio de outro termo que o substitui. Veja como classificamos
estes elementos:
❖ ANÁFORA: Retoma um termo já mencionado anteriormente.
❖ CATÁFORA: Antecipa o referente, ou seja, o referente textual surge após o elemento coesivo (pronomes demonstrativos e
indefinidos).
❖ ELIPSE: Omissão de um ou mais termos que são facilmente identificados, para evitar repetição.
❖ REITERAÇÃO: Repetição de elementos referenciais no texto.
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LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
Mecanismos de COESÃO:
❖Elipse: OMISSÃO de um termo.
❖Lexical: Uso de palavras ou EXPRESSÕES SINÔNIMAS.
❖Substituição: Abreviação de sentenças inteiras.
❖Oposição: Termo com valor de oposição, como por exemplo, PORÉM.
❖Concessão ou Contradição: Termos contradição, como por exemplo, EMBORA, AINDA QUE, APESAR DE, MESMO QUE.
❖Causa: Causa de algo mencionado, como por exemplo, PORQUE, POIS, COMO, JÁ QUE.
❖Finalidade: Termos de finalidade, como por exemplo, PARA QUE, PARA, AFIM DE.
Veja um exemplo de ELIPSE 
A garota está de férias. A garota aproveitou 
para viajar.
A garota está de férias e aproveitou para 
viajar. 
Veja um exemplo de CAUSA
Gostei do filme pois o roteiro é bastante criativo.
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AULA 2
1. Páris, filho do rei de Troia, raptou Helena, mulher de um rei grego. Isso provocou um sangrento conflito de dez
anos, entre os séculos XIII e XII A.C. Foi o primeiro choque entre o ocidente e o oriente. Mas os gregos
conseguiram enganar os troianos. Deixaram à porta de seus muros fortificados um imenso cavalo de madeira. Os
troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro. À noite, os soldados gregos, que estavam escondidos
no cavalo, saíram e abriram as portas da fortaleza para a invasão. Daí surgiu a expressão "presente de grego".
Em "puseram-no", a forma pronominal "no" refere-se:
a) ao termo "rei grego".
b) ao antecedente "gregos".
c) ao antecedente distante "choque".
d) à expressão "muros fortificados".
e) aos termos "presente" e "cavalo de madeira".
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AULA 2
2. “Ela é muito diva!”, gritou a moça aos amigos, com uma câmera na mão. Era a quinta edição da Campus Party, a
feira de internet que acontece anualmente em São Paulo, na última terça-feira, 7. A diva em questão era a cantora
de tecnobrega Gaby Amarantos, a “Beyoncé do Pará”. Simpática, Gaby sorriu e posou pacientemente para todos os
cliques. Pouco depois, o rapper Emicida, palestrante ao lado da paraense e do também rapper MV Bill, viveria a
mesma tietagem. Se cenas como essa hoje em dia fazem parte do cotidiano de Gaby e Emicida, ambos garantem
que isso se deve à dimensão que suas carreiras tomaram através da internet — o sucesso na rede era justamente o
assunto da palestra. Ambos vieram da periferia e são marcados pela disponibilização gratuita ou a preços muito
baixos de seus discos, fenômeno que ampliou a audiência para além dos subúrbios paraenses e paulistanos. A
dupla até já realizou uma apresentação em conjunto, no Beco 203, casa de shows localizada no Baixo Augusta, em
São Paulo, frequentada por um público de classe média alta.Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).
LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 2
As ideias apresentadas no texto estruturam-se em torno de elementos que promovem o encadeamento das ideias 
e a progressão do tema abordado. A esse respeito, identifica-se no texto em questão que
a) a expressão “pouco depois”, em “Pouco depois, o rapper Emicida”, indica permanência de estado de coisas no 
mundo.
b) o vocábulo “também”, em “e também rapper MV Bill”, retoma coesivamente a expressão “o rapper Emicida”.
c) o conectivo “se”, em “Se cenas como essa”, orienta o leitor para conclusões contrárias a uma ideia 
anteriormente apresentada.
d) o pronome indefinido “isso”, em “isso se deve”, marca uma remissão a ideias do texto.
e) as expressões “a cantora de tecnobrega Gaby Amarantos, a ‘Beyoncé do Pará'", “ambos” e “a dupla” formam 
uma cadeia coesiva por retomarem as mesmas personalidades.
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AULA 2
3. Assinale a alternativa em que as expressões destacadas apresentam, respectivamente, ideia de condição e de
consequência.
(A) O mar seria visto em toda a sua extensão se não fosse o arranha-céu. / Enquanto a mãe dormia, Tati, ainda
acordada no quarto escuro, sentia estar num lugar muito diferente...
(B) O mar seria visto em toda a sua extensão se não fosse o arranha-céu. / Ouvia-se tanto e tão perto o mar que,
na escuridão, parecia que o quarto navegava...
(C) O corpo de Manuela dividia a cama em duas metades, como uma muralha branca. / O rapaz se casara e
partira para a Europa.
(D) O rapaz se casara e partira para a Europa. / Enquanto a mãe dormia, Tati, ainda acordada no quarto escuro,
sentia estar num lugar muito diferente, muito longe de tudo.
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