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Resumos de Macroeconomia Dinâmica RECAPITULAÇÃO: Se as injeções aumentam, o nível de produto também aumentará, desde que a economia não esteja ainda produzindo no ponto de máxima capacidade. O produto aumentará mais do que as injeções originais. A razão disso é que a injeção aumentou a renda em uma quantia equivalente, e então esse aumento de renda originou uma despesa de consumo adicional induzida que é acrescentada à despesa direta. Esse efeito é conhecido pelo nome de efeito multiplicador, e o multiplicador é a proporção do aumento de produto em relação ao aumento da injeção que lhe deu origem." O PRINCÍPIO DA ACELERAÇÃO.COMO O INVESTIMENTO É INFLUENCIADO PELA TAXA À QUAL O PRODUTO SE ALTERA. Uma vez que os requisitos de capital variam com o nível do produto, qualquer aumento de produto demandará mais capital, que deve ser ofertado por meio de um investimento. Um decréscimo do produto demandará uma capacidade menor e, portanto, uma redução no estoque de capital - investimento líquido negativo. O nível do investimento é determinado pelas alterações da renda. Se o nível de investimento for diretamente proporcional à alteração do produto, dizemos que o investimento segue a relação simples do acelerador. O termo acelerador é usado porque uma alteração no crescimento do produto de 2,5 para 5% pode dobrar o nível de investimento, embora o próprio nível de produto tenha-se alterado somente em 5%. TEORIA ECONÔMICA: "O MULTIPLICADOR. A essência do multiplicador é que ele compara as grandezas relativas de um dado aumento inicial no investimento, e o aumento final total (direto e indireto) da renda. Noutras palavras, mostra ele quantas vezes o efeito de um incremento no investimento foi 'multiplicado' ao causar repercussões no consumo, assim aumentando a renda nacional. O INVESTIMENTO. NOTA SOBRE O 'ACELERADOR'. Acelerador em Economia não é o mesmo que acelerador de automóvel. A ideia que o acelerador corporifica não é tanto a da procura sempre crescente, como a de uma relação funcional entre a procura de bens de consumo e a procura de máquinas que os façam. Converte o nível do investimento numa função não do nível de consumo, porém da taxa de variação do consumo. Há, portanto, uma espécie de paralelo entre o princípio da aceleração e o do multiplicador. O multiplicador mostra o efeito sobre a renda (e sobre o consumo) da variação no investimento. O acelerador mostra o efeito da variação do consumo sobre o investimento. Poder-se-iam confundir os dois conceitos, e por isso o leitor deve distingui-los. O multiplicador mostra a dependência em que se acha o consumo do investimento. O acelerador em certo sentido faz o oposto. Mostra a dependência em que se encontra o investimento do consumo. Diz ele: Se o consumo aumentar de X, qual será o efeito sobre o investimento. TEORIA DO CICLO DE VIDA: Na economia, a Teoria do ciclo de vida, é um modelo que se esforça para explicar os padrões de consumo dos indivíduos. A hipótese do ciclo de vida, supõe que os indivíduos planejem o comportamento do seu nível de consumo bem como de sua poupança, ao longo do seu ciclo de vida. Eles tenderiam a equilibrar seu consumo da melhor forma possível durante toda a sua vida, acumulando-os quando ganham seus rendimentos e consumindo quando estão aposentados. A suposição chave é que todos os indivíduos escolhem manter estilos de vida estáveis. Isto implica que eles geralmente não economizam muito em um período para gastar furiosamente no próximo período, mas mantêm seus níveis de consumo aproximadamente os mesmos em todos os períodos. Como a riqueza não muda proporcionalmente com a renda de indivíduo para indivíduo ou de ano para ano, devemos obter o resultado de que a alta renda leva a uma baixa propensão média a consumir enquanto se olha para os dados através de pessoas ou em curtos períodos de tempo. No entanto, geralmente durante um longo período de tempo, riqueza e renda aumentam juntos, o que leva a uma relação constante W ⁄ Y e, portanto, uma propensão média constante para consumir. Para analisar melhor as implicações do modelo do ciclo de vida, é necessário considerar o caso de uma economia estacionária em que a população e a produtividade são constantes ao longo do tempo. POUPANÇA E RIQUEZA QUANDO A RENDA E A POPULAÇÃO SÃO ESTÁVEIS: Em um artigo não publicado escrito por R. Brumberg, observou-se que, se fizermos algumas suposições racionais sobre a duração média da vida profissional e da aposentadoria, assumindo que a taxa de remuneração é constante até a aposentadoria e a taxa de consumo combinada com uma taxa zero de retorno sobre o patrimônio líquido, pode-se constatar que, em uma economia estacionária de população e produtividade constantes, o estoque agregado de riqueza seria muito significativo. Além disso, sob as condições dadas, a taxa agregada de poupança se tornaria zero, já que o nível de poupança positiva dos indivíduos durante seus anos de ganhos seria compensado pela despoupança das famílias aposentadas que esgotam sua acumulação anterior. Assim, a riqueza permanece constante na totalidade enquanto é constantemente transferida de dissidentes para poupadores em troca de recursos atuais. O EFEITO DO CRESCIMENTO POPULACIONAL: Supondo que a renda cresça como consequência do crescimento populacional - ou devido ao crescimento da renda por empregado, consequência do aumento da produtividade. Pode-se então provar que a poupança é positiva mesmo que não haja legados. Inicialmente, analisa-se o efeito do crescimento populacional puro, mantendo todas as outras premissas iguais. Se o tamanho das coortes nascidas em anos sucessivos cresce à taxa p, então a população e a renda agregada crescem à taxa p. Como resultado desse crescimento, há um aumento na proporção de indivíduos mais jovens em sua fase de ganho (poupando), do que aposentados em sua fase de despoupança - o que leva a um fluxo líquido positivo de poupança. O EFEITO DO AUMENTO DA PRODUTIVIDADE: Ao considerar a situação em que a população é estacionária, mas a renda média é obtida em cada idade, verifica-se que, a renda agregada aumenta continuamente ao longo do tempo devido ao aumento da produtividade. Isso também tende a levar a uma taxa positiva de poupança e a um estoque crescente de riqueza. Isso ocorre porque cada corte sucessiva ganha mais do que as coortes precedentes e, portanto, há um grande nível de consumo em cada idade - já que, por suposição, a alocação do consumo ao longo da vida permanece inalterada no tempo. Além disso, isso implica que a geração atualmente empregada, terá como meta um nível de consumo em seus anos de pós-aposentadoria maior do que o consumo de que gozam os indivíduos atualmente aposentados pertencentes a uma geração menos afluente. Para apoiar este nível futuro de consumo pós-aposentadoria, os indivíduos que trabalham devem economizar atualmente em uma escala maior do que a dos residentes aposentados. Portanto, mesmo que a população seja estacionária, a poupança agregada líquida tende a ser positiva. TEORIA E EVIDÊNCIA: As descobertas de muitos economistas revelam um problema no modelo do ciclo de vida. Descobriu-se que os idosos não se desfazem tão rapidamente quanto foi dito no modelo. Existem duas explicações para tal comportamento acima mencionado dos idosos. A primeira explicação é que os aposentados são cautelosos com gastos imprevisíveis. A economia adicional que surge devido a esse comportamento é chamada de poupança preventiva. Esta poupança de precaução pode ser feita para o provável evento de viver mais do que o esperado e, portanto, ter que possuir recursos para um período mais longo do que o período previsto de aposentadoria. Outra razão racional é a possibilidade de problemas de saúde e enormes despesas médicas. Esses eventos prováveis fazem com que os idosos economizem mais. A segunda explicação é que os idosos podem economizar mais para poderdeixar herança para seus filhos. Isso desencoraja uma "despoupança" na taxa esperada. Pesquisas gerais sobre a parcela de aposentados da sociedade mostram que o modelo do ciclo de vida não pode explicar completamente o comportamento do consumidor. Providenciar a aposentadoria é uma razão importante para a dissolução. No entanto, poupanças preventivas e heranças também são importantes.
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