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Tendência Progressista Libertadora - DIDÁTICA

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Tendência Progressista Libertadora
Ao longo da história do ensino escolar no Brasil, vários métodos e formas de educação foram desenvolvidos. Passamos por várias teorias, as quais se dividem em duas correntes: a Tendência Liberal não crítica e a Tendência Progressista crítica. A Tendência Liberal se divide em: Tendência Tradicional, Tendência Escola Nova e a Tendência Tecnicista, já a Tendência Progressista se divide em: Pedagogia Libertária, Pedagogia Libertadora - Crítica e a Pedagogia Histórico Crítica e é sobre essa tendência que vamos tratar a seguir. 
A Tendência Progressista Libertadora ou Pedagogia de Paulo Freire surgiu como uma forma de educar o cidadão por meio da problematização e reflexão das situações vividas, reconhecendo criticamente o estado oprimido em que o mesmo se encontra e, assim, rejeitando a imposição da cultura do opressor. Essa Tendência busca promover a conscientização dos alunos para que se tornem agentes ativos de mudança na sociedade, incentivando-os a refletir sobre as condições sociais que o cercam. Assim, o aluno que tem a curiosidade despertada se torna crítico, auto crítico e criador, superando assim a opressão e a desigualdade de uma sociedade injusta. Resultando daí o engajamento do homem na luta por sua libertação. Tornando-o capaz de questionar, refletir, recriar, intervir e transformar a história da humanidade a partir de suas ações. (FREIRE,1996).
A Tendência Libertadora entende a educação como um processo sócio-político e faz uma análise crítica das realidades sociais, nesse processo a escola deve questionar as relações do homem no seu meio, se tornando o lugar onde se aprende, mas também, propõe que a escola venha a discutir os problemas da comunidade. O professor deve manter uma relação horizontal com o aluno, coordenando as atividades em busca de uma transformação social, através de conteúdos com temas geradores extraídos da vida dos alunos. Segundo Freire (1996), os fundamentos da ética, do respeito à dignidade e do estimulo à autonomia dos estudantes devem ser um dos papéis que o professor deve exercer. Para o autor, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a construção e produção do aluno como ser humano, isto é, “...é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática” (FREIRE, 1996, p. 43-44). 
Nesse sentido, compreender as Tendências Pedagógicas que fazem parte da história da educação no Brasil é essencial para que possamos melhorar as práticas educacionais futuras.

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