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Devolução de Valores Recebidos por Servidor Público

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ADMINISTRATIVO
Servidor público. Devolução de valores
recebidos. Artigo 46, caput, da Lei n.
8.112/1990. Revisão da tese definida no
Tema repetitivo 531/STJ. Ausência de
alcance nos casos de pagamento
indevido decorrente de erro de cálculo
ou operacional da administração pública.
Possibilidade de devolução. Salvo
inequívoca presença da boa-fé objetiva.
Tema 1009
Os pagamentos indevidos aos servidores
públicos decorrentes de erro administrativo
(operacional ou de cálculo), não embasado
em interpretação errônea ou equivocada da
lei pela Administração, estão sujeitos à
devolução, ressalvadas as hipóteses em que
o servidor, diante do caso concreto,
comprova sua boa-fé objetiva, sobretudo
com demonstração de que não lhe era
possível constatar o pagamento indevido.
A Súmula 222 do STJ - Compete à
Justiça Comum processar e julgar as
ações relativas à contribuição sindical
prevista no art. 578 da CLT - deve
abarcar apenas situações em que a
contribuição sindical diz respeito a
servidores públicos estatutários,
mantendo-se a competência para
processar e julgar as ações relativas à
contribuição sindical referentes a
celetistas (servidores públicos ou não)
na Justiça do Trabalho.
É possível acordo de não persecução
cível no âmbito da ação de improbidade
administrativa em fase recursal.
Havendo a possibilidade de solução
consensual, poderão as partes requerer ao
juiz a interrupção do prazo para a
contestação, por prazo não superior a 90
(noventa) dias.
Tendo em vista a homologação do acordo
pelo Conselho Superior do MPSP, a conduta
culposa praticada pelo recorrente, bem como
a reparação do dano ao Município, além da
manifestação favorável do Ministério Público
Federal ao acordo, tem-se que a transação
deve ser homologada.
Os Tribunais de Contas estão sujeitos ao
prazo de 5 anos para o julgamento da
legalidade do ato de concessão inicial de
aposentadoria, reforma ou pensão, a
contar da chegada do processo à
respectiva Corte de Contas
Inscrição em dívida ativa. Benefício
previdenciário indevidamente recebido,
qualificado como enriquecimento ilícito.
Três requisitos prévios à inscrição em dívida
ativa: 1º) a presença de lei autorizativa para
a apuração administrativa (constituição); 2º)
a oportunização de contraditório prévio nessa
apuração; e 3º) a presença de lei
autorizativa para a inscrição do débito em
dívida ativa.
O processo administrativo que enseja a
constituição do crédito (lançamento) há que
ter início (notificação para defesa) e término
(lançamento) dentro da vigência das leis
novas para que a inscrição em dívida ativa
seja válida.
Foi determinada a inscrição em dívida ativa
pela Procuradoria-Geral Federal - PGF dos
créditos constituídos pelo Instituto Nacional
do Seguro Social - INSS em decorrência de
benefício previdenciário ou assistencial pago
indevidamente ou além do devido, inclusive
para terceiro beneficiado que sabia ou
deveria saber da origem do benefício pago
indevidamente em razão de fraude, dolo ou
coação.

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