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Importância do Colostro na Suinocultura

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Mariellen Andrade Ribeiro
Nínive de Lima Corletto
Cuidado com LEITÕES ao nascer e ingestão de colostro
Suinocultura- Profª Graziela Pacheco
INTRODUÇÃO
Produtividade suinocultura brasileira cresce anualmente.
Brasil entre 2009 e 2010, aumentou em média 0,6 leitões desmamados/fêmea/ano
Nas ultimas décadas os nascidos vivos aumentaram 25%, enquanto os desmamados apenas 15%.
Aumento da produtividade = comprometimento da lotação das instalações da maternidade e creches principalmente
Controle da densidade é fundamental
Transmissão de patógenos em altas densidades
Uso de desinfetantes eficientes associados à higienização
Qual o problema do aumento da produtividade dos plantéis?
Alterações na morfologia e no desenvolvimento das vilosidades intestinais
PIOR desempenho
Menor perfil imunológico = pior qualidade de carcaça
Baixo peso ao nascer morrem mais e adoecem com mais frequência
O que acontece com os leitões com baixo peso ao nascer?
Mortalidade
 Relação direta com baixo peso e 
consumo de colostro
O que acontece com os leitões com baixo peso ao nascer?
Colostro – Função de ENERGIA e IMUNIDADE PASSIVA
Nascimento (energia armazenada): 400 KJ/KG de peso
Necessidade (primeiras 24 hrs): 900 – 950 KJ/KG de peso vivo
A não ingestão ideal do leitão de colostro, sendo como meta de 300 mL, passa a ter riscos de diarréia ou morte.
Por que os leitões morrem na maternidade?
 Temperatura ideal: 30º C para o leitões no escamoteador e 20ºC para a porca
Leitões menores tem menores reservas energéticas e menores chances de competir pelos tetos com melhor produção de leite
Consumo ideal de colostro
Acompanhamento do parto;
Orientação das mamadas;
Organização de grupos de leitões para mamar o colostro (amamentação parcelada, em leitegadas grandes);
Priorizado para leitões nascidos de porcas primíparas (expressivo aumento da concentração de IgG sérica);
Quais medidas podem melhorar a ingestão do colostro?
Além da amamentação parcelada, leitões ao nascer com dificuldade para mamar o colostro ou com baixo desempenho, devem receber suplementação diária;
6 a 20 mL de colostro;
4 a 5 vezes ao dia, durante 3 a 4 dias;
Uso de sedativos nas porcas;
25% das fêmeas apresentam comportamento de restrição ao parto, após 6 h o número aumenta para 30%;
Processo do parto, dor, estresse da matriz (principalmente em primíparas);
Maior tempo em pé, dificultando os leitões ter acesso ao tetos;
Impedindo que os leitões venham naturalmente mamar;
Por que a sedação das porcas ajuda os leitões a mamar o colostro?
Estimula produção de prolactina;
Leve sedação ou mais tranquilas;
Produtos a base de butirofenonas;
Administração no final do parto;
Efeito positivo no número de leitões mamando nas horas mais críticas após o nascimento;
Azaperone
Avaliou-se a influência do consumo de colostro nas primeiras 24 h de vida;
Taxa de mortalidade até o desmame é proporcional ao volume, em gramas, de colostro ingerido;
Mais de 60% de leitões que mamam menos de 100 g, morrem;
Leitões que mamam menos de 150 g perdem invariavelmente peso; 
Consumo por leitão e a concentração plasmática de IgG, são reduzidos conforme a leitegada aumenta;
Qual a relação entre ingestão de colostro e sanidade dos leitões?
De maneira oposta, a maior produção de colostro é proporcional:
Maior peso ao nascer;
Tamanho da leitegada;
Menor taxa de mortalidade, nas primeiras 24h 
Várias publicações mostrando benefícios;
No último Congresso Mundial de Médicos Veterinários Especialistas em Suínos ( IPVS), discutiram três publicações sobre o assunto;
Existe fundamentação científica para o uso de medicamentos nas porcas e a melhora na ingestão de colostro?
Pinheiro at al. (2012) acompanharam 160 porcas e 1737 leitões em uma granja comercial em MG;
Tratamentos com ou azaperone (8 mL pós parto, logo à eliminação da placenta);
Constataram, independente da ordem do parto:
-Redução de 46,69% na incidência de diarréia na maternidade;
-Aumento de 2,25% do peso ao desmame;
-Melhora de 4,23% da conversão alimentar, na fase da creche;
Os avanços genéticos sobre a prolificidade da matriz refletem negativamente no peso,na sobrevivência e no desenvolvimento do leitão;
Em função disso, é necessário manejos para que os recém-natos venham ingerir adequadamente o colostro;
Como o uso de azaperone, que traz resultados positivos aos lactentes, com repercussões para fases posteriores.
Conclusões

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