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Artigo drenagem urbana alunos Charles Anderson José Ilo Orlando braúna polo Limoeiro

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP 
ESCOLA DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
CHARLES ANDERSON SILVA COSTA – Matrícula: 201817899 
JOSÉ ILO PORTO DE SOUSA NETO - Matrícula: 201815974 
ORLANDO BRAÚNA DA SILVA - Matrícula: 201805785 
 
 
 
 
PROJETO DRENAGEM URBANA PARA CONTROLE DE ALAGAMENTO POR 
FALTA DE DRENAGEM PLUVIAL, NO BAIRRO JOSÉ SIMÕES DOS SANTOS EM 
LIMOEIRO DO NORTE-CE 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIMOEIRO DO NORTE-CE. 
2022 
 
 
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CHARLES ANDERSON SILVA COSTA – Matrícula: 201817899 
JOSÉ ILO PORTO DE SOUSA NETO - Matrícula: 201815974 
ORLANDO BRAÚNA DA SILVA - Matrícula: 201805785 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DRENAGEM URBANA PARA CONTROLE DE ALAGAMENTO POR 
FALTA DE DRENAGEM PLUVIAL, NO BAIRRO JOSÉ SIMÕES DOS SANTOS EM 
LIMOEIRO DO NORTE-CE 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO APRESENTADO NO CURSO 
 
DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE 
 
POTIGUAR-UNP, POLO LIMOEIRO DO 
 NORTE-CE. 
 
 
 
 PROFESSOR: EMERSON DOS SANTOS 
SILVA. 
 
 
 
LIMOEIRO DO NORTE-CE. 
2022 
3 
 
RESUMO 
 
 
Tendo em vista que a drenagem pluvial urbana é uma necessidade orgânica da 
sociedade civil, e quando um município negligencia essa necessidade, normalmente 
vemos que os transtornos são inevitáveis; com o crescimento demográfico 
aumentando a cada dia e o êxodo rural tornando-se mais comum, é de se esperar que 
as águas que caem advindas das chuvas, tenham mais dificuldade de seguir seu curso 
natural, tanto de percolação, como de escoamento superficial, por conta do aumento 
da interferência humana, com suas construções cada vez mais concentradas em um 
só local. Por causa disso apresentamos neste trabalho um projeto de drenagem 
urbana para controle de alagamentos por falta de drenagem pluvial, no bairro José 
Simões dos Santos em Limoeiro do Norte-Ce, a fim de apresentar uma possibilidade 
viável para sanar essa problematica existente nesse bairro, buscando trazer um maior 
conforto aos moradores locais bem como aos transeuntes da região. Para tanto 
fizemos algumas pesquisas tanto de coleta de informações das maiores precipitações 
dos últimos 10 anos, e verificação das medidas tomadas pela gestão pública municipal 
para resolução dessa problemática, devido a planicidade do terreno e por se tratar de 
uma bacia pequena fizemos a opção de estudo utilizando para os cálculo o método 
racional, onde para nossa surpresa devido a pequena diferença entre as cotas inicial 
e final percebemos que a velocidade de escoamento ficou bem abaixo da mínima 
permitida, provocando uma inviabilidade de execução do projeto, pois se fosse feito a 
drenagem conforme apresentada no projeto o risco de assoreamento dos dutos seria 
inevitável, por causa de sua declividade e por conta de sua extensão. O que nos levou 
a aventar outra possibilidade de solução para o alagamento nas vias do bairro, que 
seria: uma lagoa de capitação e esta sendo drenada via adutora, até seu exutório (o 
rio); cálculos esses que não são contemplados nesse trabalho. 
 
 
Palavras-chave: Drenagem pluvial. Alagamento. Método racional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
ABSTRACT 
 
 
Considering that urban rainwater drainage is an organic need of civil society, and when 
a municipality neglects this need, we usually see that disturbances are inevitable; With 
population growth increasing every day and rural exodus becoming more common, it 
is to be expected that the waters that fall from the rains will have more difficulty 
following their natural course, both percolation and runoff, due to of the increase of 
human interference, with its constructions increasingly concentrated in one place. 
Because of this, we present in this work an urban drainage project to control flooding 
due to lack of rainwater drainage, in the José Simões dos Santos neighborhood in 
Limoeiro do Norte-Ce, in order to present a viable possibility to solve this existing 
problem in this neighborhood, seeking bring greater comfort to local residents as well 
as to passers-by in the region. For that, we did some research both to collect 
information on the highest rainfall of the last 10 years, and to verify the measures taken 
by the municipal public management to solve this problem, due to the flatness of the 
terrain and because it is a small basin, we chose to study using the rational method for 
the calculations, where, to our surprise, due to the small difference between the initial 
and final levels, we noticed that the flow rate was well below the minimum allowed, 
causing the impossibility of executing the project, because if the drainage was carried 
out as presented in the project, the risk of silting of the pipelines would be inevitable, 
because of its slope and because of its extension. This led us to consider another 
possible solution to the flooding on the roads in the neighborhood, which would be: a 
capitation pond, which is being drained via an adductor, up to its outlet (the river); 
calculations that are not covered in this work. 
 
Keywords: Rainwater drainage. Flooding. Rational method. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
RESUMO ............................................................................................................................. 3 
ABSTRACT .......................................................................................................................... 4 
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 6 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................ 7 
OBJETIVOS ......................................................................................................................... 7 
METODOLOGIA .................................................................................................................. 8 
RESULTADOS ESPERADOS .............................................................................................. 9 
SEQUÊNCIA DOS CÁCULOS DO PROJETO ..................................................................... 9 
CONCLUSÃO .................................................................................................................... 18 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 19 
APÊNDICE ......................................................................................................................... 20 
APÊNDICE A – Projeto dimensionemanto das tubulações ............................................. 21 
APÊNDICE B – Planilha dos cálculos ............................................................................. 46 
ANEXOS ............................................................................................................................ 47 
 
 
6 
1- Disponível em: < https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ce/limoeiro-do-norte.html> acesso em: 28 mai, 2022 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O município de Limoeiro do Norte-Ce, localizado no Baixo Jaguaribe, banhado por 
dois grandes rios, a saber: Jaguaribe e Banabuiu, fundada em 30 de Agosto de 1897, 
com população de 60.232 habitantes conforme Censo do IBGE, 20211, vem sofrendo 
constantes alagamentos provocados no período das chuvas, devido ser um município 
extremamente plano, que dificulta a drenagem das águas oriundas das chuvas, por 
conta de seu crescimento demográfico e omissão dos gestores sobre o curso natural 
das águas, que em muitos bairros foram aterrados e executadas construções nesses 
locais, provocando assim os transtornos que temos nos dias atuais, não bastasse a 
falta de um plano diretor que observasse o escoamento daságuas no período da 
quadra invernosa “termo utilizado para representar o período de chuvas, que caem na 
região”, atualmente o município realizou em muitas de suas vias pavimentação 
asfaltica, aumentando ainda mais o transtorno causado pelos inumeros alagamentos 
em dias de precipitações pluviométricas, para uma melhor compreensão iremos 
apresentar apenas um ponto de alagamento que é notório e recorrente neste 
município; esse ponto de alagamento fica localizado no bairro José Simões dos 
Santos, à rua Doutor Gaspar de Oliveira entre as ruas Luis Vicente Ferreira Lima e a 
rua Padre Vicente; onde sempre fica alagada, quando em qualquer precipitação 
pluviométrica com média de 30mm ou o somatório delas em período de 36h 
aproximadamente, deixando esse local interditado durante um bom período de tempo; 
onde há registros de interdição da via por períodos entre 24 e 48h após o alagamento, 
causando diversos transtornos, para moradores e transeuntes conforme se vê nas 
figuras 1,2,3,4,5 do anexo! Esse trabalho tem por objetivo um projeto de drenagem 
simples, para eliminação desse problema recorrente. Buscaremos apresentar uma 
solução de escoamento das águas pluviais do local discriminado até o Rio Jaguaribe 
que dista apenas 2.106,68 metros (APÊNDICE A), com uma diferença de cota de 
apenas 4,22 metros, entre o local alagado que tem cota de elevação 29,397 metros 
até a cota de elevação no rio Jaguaribe 25,900 metros (Figura 6, do anexo). Devido 
ao crescimento populacional e ao aumento das áreas construidas, no entorno desse 
local “objeto de nosso estudo”, por se tratar de uma Rua de grande movimentação, 
que ao ocorrer qualquer precipitação acima de 30mm ou o somatório dela em menos 
 
7 
 
2– Disponível em: < https://saae.limoeirodonorte.ce.gov.br/informa/4/nao-jogue-agua-da-chuva-na-rede-de-esgoto> acesso 
em: 28 abr,2022. 
3– Disponível em: <https://rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/16447/1/Rel_Limoeiro%20do%20Norte.pdf.pdf> p8. Acesso 
em: 28 abr,2022. 
 
de 30h, ocorrendo assim a interdição parcial da pista ou em muitas vezes total, 
fazendo com que haja desvios do fluxo tanto de veículos como de pedestres, gerando 
além de trasntornos para a população que precisa utilizar esse trajeto, provoca 
também transtornos para a população no entorno da área alagada que sofre com o 
represamento dessas águas onde muitas vezes entram nas residências mais baixas, 
trazendo muitas vezes prejuízos materiais e também de saúde (Figura 7). Sem 
esquecer de mencionar que a drenagem urbana faz parte do contexto do Saneamento 
Básico e, conforme prevê a Lei Federal no 11.445, de 2007 (BRASIL, 2007). 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
Como neste local há um sistema de saneamento de esgoto doméstico e não há rede 
de drenagem pluvial o que está ocorrendo quando se tem alagamentos nesse ponto 
é que os moradores estão direcionando, de forma clandestina, as águas pluviais para 
o sistema de esgoto doméstico, causando refluxo, onde ocasiona em muitas vezes, 
além de prejuízos ao sistema, perigos a população do bairro por conta do contato de 
pessoas com águas de esgotamento que são misturadas as advindas da chuva, alerta 
dado de forma intensa pela rede de abastecimento de água local, SAAE2. Ou seja, de 
maneira geral, a rede pluvial evita danos na infraestrutura pública e protege o bem 
estar das pessoas, evitando doenças e danos à propriedade privada, por conta da 
melhora do fluxo e da limpeza das vias. 
 
 
OBJETIVOS 
 
 
Devido a planicidade do bairro com um escoamento muito lento as águas que 
acumulam nesse local tem um indice de percolação baixíssimo, provocados pelo tipo 
de solo superficial que por ser argiloso3, conseguem reter o fluido nas camadas 
superficiais por mais tempo. O que contribui para os constantes alagamentos no local, 
https://saae.limoeirodonorte.ce.gov.br/informa/4/nao-jogue-agua-da-chuva-na-rede-de-esgoto
https://rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/16447/1/Rel_Limoeiro%20do%20Norte.pdf.pdf
 
8 
 
por conta disso esse projeto tem por objetivo buscar uma solução viável e satisfatória, 
para o escoamento das águas pluviais que se concentram nesse local, aliviando os 
transtornos provocados por contas das chuvas na região. É importante saber dos 
picos de preciptação e a vazão do projeto para uma maior acertiva nos cálculos, para 
tal, podemos afirmar que: 
 
Nos projetos de canalização, o parâmetro mais importante a considerar 
é a vazão de projeto, ou seja, o pico dos deflúvios associa-do a uma 
precipitação crítica e a um determinado risco assumido. Portanto, 
outras precipitações que levem a picos de vazão menores serão 
sempre conduzidas com segurança pelo sistema existente ou 
projetado. Ou seja, o volume das cheias, associado às diferentes 
precipitações, passa a ter interesse secundário.Entretanto, nos 
projetos de obras de reservação de deflúvios, é fundamental a 
definição do hietograma da precipitação e do volume de deflúvio. A 
determinação da intensidade média da precipitação, em muitos casos 
suficiente para o dimensionamento de canais de drenagem, não o é 
para o projeto de reservatórios de controle de cheias. À medida que o 
projeto se torna mais complexo, cresce a necessidade de utilizar 
registros históricos (cronológicos) de precipita-ção, que muitas vezes 
não são disponíveis.(CANHOLI, 2015, p.94). 
 
Após analise de vazão, que será feito de forma estimada (utilizando o método racional, 
para microdrenagem em pequenas bacias), será feito o estudo sobre o tempo de 
escoamento levando em consideração a tendência de declividade entre as cotas: do 
local alagado até o rio (escoadouro), que irá influenciar nas vazões e na condução das 
águas de chuva. 
 
 
METODOLOGIA 
 
 
Para desenvolvimento do projeto - alagamento por falta de drenagem pluvial no bairro 
José Simões dos Santos em Limoeiro do Norte-Ce, utilizaremos a pesquisa 
bibliográfica das precipitações de chuva locais (Tabela 1), estudo sobre o perfil do 
 
9 
4– Disponível em: 
<https://www.ipece.ce.gov.br/wpcontent/uploads/sites/45/2018/09/Limoeiro_do_Norte_2010.pdf> 
acesso em: 25 abr, 2022. 
Solo4, verificação junto aos orgãos competentes sobre as ações já realizadas para 
resolução dessa problemática (Projeto 1) nos anexos, observação da área a ser 
realizado o projeto de drenagem, com intuito de criar mecanismos que possam ser 
utilizados no plano diretor de drenagem urbana, para que essas medidas possam 
tornar-se realidade e venha a sanar por definitivo os transtornos causados pelas 
precipitações de chuva na região. 
 
 
RESULTADOS ESPERADOS 
 
 
Para melhor compreender o objetivo desse projeto de pesquisa, segue abaixo uma 
definição simples a respeito do que será feito na obra de drenagem que necessita ser 
realizada: 
 
Microdrenagem – é definida pelo sistema de condutos pluviais ou canais nos 
loteamentos ou na rede primária urbana e são obras compostas por um sistema de 
menor escala, formada pelos pavimentos das vias, guias e sarjetas, bocas de lobo, 
rede de galerias de águas pluviais e, também, canais de pequenas dimensões, feitos 
para vazões de 2 a 10 anos de período de retorno. Este tipo de sistema de drenagem 
é projetado 
para atender a drenagem de precipitações com risco moderado. Quando manutenção 
é adequada, praticamente elimina as inconveniências ou as interrupções das funções 
ou atividades urbanas devidas às inundações. O que é pertinente para solucionar os 
problemas de drenagem 
 
. 
SEQUÊNCIA DOS CÁCULOS DO PROJETO 
 
 
Adotamos o método racional para fazermos os cálculos porque eles devem ser 
aplicados somente em pequenas bacias ou seja com área de drenagem inferior a 3km² 
(300 ha) conforme (Porto, 1993). Como nossa bacia calculada é de apenas 11ha 
https://www.ipece.ce.gov.br/wpcontent/uploads/sites/45/2018/09/Limoeiro_do_Norte_2010.pdf
 
10 
5– Disponivel em: <https://www.topocart.com.br/> acesso em: 11 abr, 2022. 
 
aproximadamente,optamos por fazer os cálculos segundo esse método. Para início 
dos cálculos começamos a inserir na planilha de cálculos (Apêndice B) os seguintes 
dados: 
 
1- TRECHO - em sua primeira coluna, os dados informativos de cada trecho em 
metros, dados esses que foram retirados através do programa Topocart5, as 
distâncias de cada trecho foram definidas, considerando o centro dos 
cruzamentos das vias, entre um cruzamento e outro, onde nesse local serão 
implantados os poços de visita; 
 
2- A extensão, dada em metros, dos trechos são informadas na coluna dois; 
 
3- Àrea de contribuição é informada em ha (hectare), dados esse que está 
considerado a metade da área de cada quarteirão que fica entre os poços de 
visita, ex: entre o poço de visita P1 e o Poço de visita P2, de um projeto 
qualquer, onde nele se encontre um rua com bairos de ambos os lados, deve-
se cálcular as áreas de cada quarteirão em ha (hectare), somando as suas 
respectivas áreas e dividindo por 2(dois), pois cada quarteirão tem sua área 
contribuindo para a via em sua face; por isso consideramos a área de cada 
quarteirão que contribui para o projeto de cálculo. Essas informações então 
descritas na terceira coluna; 
 
 
4- Coeficiente de escoamento superficial runoff (de deflúvio) adotado observando 
as tabela abaixo: 
 
 
 
 
 
https://www.topocart.com.br/
 
11 
6– Disponível em: <https://www.toledo.pr.gov.br>Página.16. Acesso em: 28 abr, 2022. 
Tabela 2 – valores do coeficiente C Run Off 
 
Fonte: Manual de drenagem urbana versão 1.0 – Dez/2002 (SUDERHSA) 
 
Coeficiente coletado encontra-se na decima segunda coluna da planilha de 
cálculos (Apêndice B); 
 
5- Tempo de concentração inicial foi calculado de acordo com a equação de 
Ventura, dada pela fórmula abaixo: 
𝑡 = 0,127 ∗ √
𝐴
𝐼
 
 Onde, 
t = Tempo de concentração; 
A = área da bacia em Km² ; 
I = declividade média do curso d´água principal em m/m 
Dados informados, na quarta coluna da planilha de cálculos (Apêndice B), dada 
em minutos; 
 
6- Período de retorno de uma forma geral, para a microdrenagem, recomenda-se 
a adoção de período de retorno6 de 2 anos a 5 anos; esses dados foram 
inseridos na quinta coluna. Obs: adotamos para fins de cálculo o valor máximo. 
 
7- Cotas de níveis do terreno foram retiradas através do programa topocart, elas 
foram retiradas no local onde serão colocados cada poço de visita entre os 
trechos, dados informados na sétima coluna da planilha de cálculos (Apêndice 
B), (cotas a montante) e na oitava coluna (cotas a jusante);
https://www.toledo.pr.gov.br/
 
12 
8- Intensidade de chuva foi calculada de acordo com a curva de IDF (Intensidade 
– Duração – Frequência) do município de Limeiro do Norte-ce conforme pelo 
método de desagregação por isozonas implementado em um programa 
computacional, fonte: 
(https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/30690/5/2018_dis_tlibatista.pdf) 
página 68; dada pela fórmula: 
 
𝑖 = 
201,76 ∗ (𝑇𝑟 − 2,070)0,148
(𝑡 + 11,070)0,787
 
Onde, 
i = Intensidade de chuva; 
Tr= Período de retorno, em anos; 
t= Tempo de concentração inicial, em minutos; 
Os dados da intensidade de chuva, em mm/h (milimetros por hora), estão 
inseridos na sexta coluna da planilha de cálculos (Apêndice B); 
 
A partir desse momento iremos transformar a intensidade da chuva em vazão 
utilizando o método racional: 
 
9- A vazão da bacia que é dada em metros cúbicos por segundo, os valores estão 
inseridos na decima terceira coluna da planilha de cálculos (Apêndice B), onde 
chegamos aos valores utilizando a seguinte fórmula: 
𝑄 = 0,278 ∗ 𝐶 ∗ 𝑖 ∗ 𝐴 
Onde, 
Q = a vazão da bacia 
C = coeficiente de runoff 
I = Intensidade de chuva 
A = Área da bacia em Km² 
Utilizamos essa formula para cálcular a vazão de cada trecho de nosso projeto; 
 
10- Declividade do terreno, seus dados encontram-se na nona coluna da planilha 
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/30690/5/2018_dis_tlibatista.pdf
 
13 
de cálculos (Apêndice B), onde chegamos aos seus valores utilizando a fórmula 
abaixo: 
 
 𝐼 =
𝐶𝑡𝑚−𝐶𝑡𝑗
𝐿
 
Onde, 
I = Declividade do trecho analizado; 
Ctm = Cota do terreno a montante; 
Ctj = Cota do terreno a Jusante; 
L = Distância entre os Poços de visita analizado, em metros; 
Resultado será dado em metro por metro (m/m); 
 
11- Coeficiente de Manning conforme tabela abaixo: 
 
Tabela 3 – Coeficiente de rugosidade para canais artificiais 
 
Fonte: (https://www.ufsj.edu.br/portal2-
repositorio/File/labhidromec/Determinacao%20de%20coeficientes%20de%20rugosidade%20equivale
ntes%20do%20Rio%20Doce.pdf) página 23. Acesso em: 28 abr. 2022. 
 
 
Por termos adotado o tubo de concreto com acabamento, utilizamos para os 
cálculos o coeficiente de Manning n=0,015; 
 
12- Diâmetro da tubulação, seus cálculos encontram-se na planilha de cálculos 
(Apêndice B) coluna decima quinta, e foram encontrados utilizando a seguinte 
fórmula: 
 
https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/labhidromec/Determinacao%20de%20coeficientes%20de%20rugosidade%20equivalentes%20do%20Rio%20Doce.pdf
https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/labhidromec/Determinacao%20de%20coeficientes%20de%20rugosidade%20equivalentes%20do%20Rio%20Doce.pdf
https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/labhidromec/Determinacao%20de%20coeficientes%20de%20rugosidade%20equivalentes%20do%20Rio%20Doce.pdf
 
14 
𝐷 = 1,55 ∗ (
𝜂 ∗ 𝑄
√𝐼
)
3
8 
Onde, 
D = Diâmetro da tubulação; 
n = Coeficiente de Manning; 
Q = Vazão da bacia; 
I = Declividade do trecho analizado; 
Resultado será dado em metro; 
 
13- Vazão plena do tubo, utilizando a equação de Manning dada abaixo: 
𝑄𝑝 = 
𝐴𝑡
𝜂
∗ 𝑅ℎ
2
3 ∗ 𝐼
1
2 
 
Onde, 
Qp = Vazão plena do tubo; 
At = Área do tubo comercial adotado; 
n = Coeficiente de Manning; 
I = Declividade da tubulação; 
Os resultados encontram-sena décima sétima coluna da planilha de cálculos 
(Apêndice B). 
 
Obs: Após encontrar o Qp (Vazão plena do tubo) 
Faça a razão da Q (a vazão da bacia) pela Qp (Vazão plena do tubo) utilizando 
a fórmula: 
𝑄
𝑄𝑝
 
 
Sendo seu resultado admensional que multiplicado por 100 me informa a 
capacidade em percentual de preenchimento do tubo. 
Com esse resultado precisamos verificar na tabela abaixo na coluna o 
valor y/D e o Valor v/vp 
 
 
𝑄
𝑄𝑝
 
 
15 
Tabela 4 – Valores adimensionais para escoamento em condutos circulares. 
Valores adimensionais para relações Y/D com n = 0,013 
Y/D Am/D2 RH/D V/Vp Q/Qp Y/D Am/D2 RH/D V/Vp Q/Qp 
0,01 0,0013 0,0066 0,0890 0,00015 0,51 0,4027 0,2531 1,0084 0,51702 
0,02 0,0037 0,0132 0,1408 0,00067 0,52 0,4127 0,2562 1,0165 0,53411 
0,03 0,0069 0,0197 0,1839 0,00161 0,53 0,4227 0,2592 1,0243 0,55127 
0,04 0,0105 0,0262 0,2221 0,00298 0,54 0,4327 0,2621 1,0319 0,56847 
0,05 0,0147 0,0326 0,2569 0,00480 0,55 0,4426 0,2649 1,0393 0,58571 
0,06 0,0192 0,0389 0,2892 0,00708 0,56 0,4526 0,2676 1,0464 0,60296 
0,07 0,0242 0,0451 0,3194 0,00983 0,57 0,4625 0,2703 1,0533 0,62022 
0,08 0,0294 0,0513 0,3480 0,01304 0,58 0,4724 0,2728 1,0599 0,63746 
0,09 0,0350 0,0575 0,3752 0,01673 0,59 0,4822 0,2753 1,0663 0,65467 
0,10 0,0409 0,0635 0,4012 0,02088 0,60 0,4920 0,2776 1,0724 0,67184 
0,11 0,0470 0,0695 0,4260 0,02550 0,61 0,5018 0,2799 1,0783 0,68895 
0,12 0,0534 0,0755 0,4500 0,03059 0,62 0,5115 0,2821 1,0839 0,70597 
0,13 0,0600 0,0813 0,4730 0,03614 0,63 0,5212 0,2842 1,0893 0,72290 
0,14 0,0668 0,0871 0,4953 0,04214 0,64 0,5308 0,2862 1,0944 0,73972 
0,15 0,0739 0,0929 0,5168 0,04861 0,65 0,5404 0,2881 1,0993 0,75641 
0,16 0,0811 0,0986 0,5376 0,05552 0,66 0,5499 0,2900 1,1039 0,77295 
0,17 0,0885 0,1042 0,5578 0,06288 0,67 0,5594 0,2917 1,1083 0,78932 
0,18 0,09610,1097 0,5775 0,07068 0,68 0,5687 0,2933 1,1124 0,80550 
0,19 0,1039 0,1152 0,5965 0,07891 0,69 0,5780 0,2948 1,1162 0,82148 
0,20 0,1118 0,1206 0,6151 0,08757 0,70 0,5872 0,2962 1,1198 0,83724 
0,21 0,1199 0,1259 0,6331 0,09665 0,71 0,5964 0,2975 1,1231 0,85275 
0,22 0,1281 0,1312 0,6507 0,10613 0,72 0,6054 0,2987 1,1261 0,86799 
0,23 0,1365 0,1364 0,6678 0,11602 0,73 0,6143 0,2998 1,1288 0,88294 
0,24 0,1449 0,1416 0,6844 0,12631 0,74 0,6231 0,3008 1,1313 0,89757 
0,25 0,1535 0,1466 0,7007 0,13698 0,75 0,6319 0,3017 1,1335 0,91188 
0,26 0,1623 0,1516 0,7165 0,14803 0,76 0,6405 0,3024 1,1353 0,92582 
0,27 0,1711 0,1566 0,7320 0,15945 0,77 0,6489 0,3031 1,1369 0,93938 
0,28 0,1800 0,1614 0,7471 0,17123 0,78 0,6573 0,3036 1,1382 0,95252 
0,29 0,1890 0,1662 0,7618 0,18336 0,79 0,6655 0,3039 1,1391 0,96523 
0,30 0,1982 0,1709 0,7761 0,19583 0,80 0,6736 0,3042 1,1397 0,97747 
0,31 0,2074 0,1756 0,7902 0,20863 0,81 0,6815 0,3043 1,1400 0,98920 
0,32 0,2167 0,1802 0,8038 0,22175 0,82 0,6893 0,3043 1,1399 1,00041 
0,33 0,2260 0,1847 0,8172 0,23519 0,83 0,6969 0,3041 1,1395 1,01104 
0,34 0,2355 0,1891 0,8302 0,24892 0,84 0,7043 0,3038 1,1387 1,02106 
0,35 0,2450 0,1935 0,8430 0,26294 0,85 0,7115 0,3033 1,1374 1,03044 
0,36 0,2546 0,1978 0,8554 0,27724 0,86 0,7186 0,3026 1,1358 1,03912 
 
16 
0,37 0,2642 0,2020 0,8675 0,29180 0,87 0,7254 0,3018 1,1337 1,04706 
0,38 0,2739 0,2062 0,8794 0,30663 0,88 0,7320 0,3007 1,1311 1,05420 
0,39 0,2836 0,2102 0,8909 0,32169 0,89 0,7384 0,2995 1,1280 1,06047 
0,40 0,2934 0,2142 0,9022 0,33699 0,90 0,7445 0,2980 1,1243 1,06580 
0,41 0,3032 0,2182 0,9132 0,35250 0,91 0,7504 0,2963 1,1200 1,07010 
0,42 0,3130 0,2220 0,9239 0,36823 0,92 0,7560 0,2944 1,1151 1,07328 
0,43 0,3229 0,2258 0,9343 0,38415 0,93 0,7612 0,2921 1,1093 1,07519 
0,44 0,3328 0,2295 0,9445 0,40026 0,94 0,7662 0,2895 1,1027 1,07568 
0,45 0,3428 0,2331 0,9544 0,41653 0,95 0,7707 0,2865 1,0950 1,07451 
0,46 0,3527 0,2366 0,9640 0,43296 0,96 0,7749 0,2829 1,0859 1,07137 
0,47 0,3627 0,2401 0,9734 0,44954 0,97 0,7785 0,2787 1,0751 1,06575 
0,48 0,3727 0,2435 0,9825 0,46625 0,98 0,7816 0,2735 1,0618 1,05669 
0,49 0,3827 0,2468 0,9914 0,48307 0,99 0,7841 0,2666 1,0437 1,04196 
0,50 0,3927 0,2500 1,0000 0,50000 1,00 0,7854 0,2500 1,0000 1,00000 
Fonte: (http://paginapessoal.utfpr.edu.br/flaviofreire/sistemas-hidraulicos-2/sistemas-hidraulicos-
urbanos/SHU_Tabelas%20MANNING.pdf), página 5. Acesso em: 28 abr. 2022. 
 
 
14- Com o valor “Y/D”, que é a relação da altura da lâmina d´água pelo diâmetro 
da tubulação, valor esse verificado na tabela acima e seu resultado deverá 
ser igual ou inferior a 0,75, que representa 75% de preenchimento da 
capacidade de transporte do tubo escolhido, isso é indicado pois precisa-se 
considerar a água da drenagem pluvial que não é uma água limpa, ela 
transporta diversos tipos de materiais, sejam: folhas, galhos de árvores, lixo, 
etc; por isso é importante a observação desse valor, para garantir a 
segurança do sistema. 
 
15- “Y” que representa a altura da Lâmina d´água dentro do tubo é calculada da 
seguinte forma: 
𝑌
𝐷
= 
𝑦
𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 
𝑑𝑎 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎çã𝑜 
 
Onde, 
y/D = altura da lâmina d´água dividida diâmetro da tubulação tabelado 
y = altura da lâmina d´água dentro do tubo dividido pelo diâmetro comercial 
do tubo adotado,dados em m (metros); 
 
16- Velocidade plena que será calculada utilizando a seguinte fórmula: 
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/flaviofreire/sistemas-hidraulicos-2/sistemas-hidraulicos-urbanos/SHU_Tabelas%20MANNING.pdf
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/flaviofreire/sistemas-hidraulicos-2/sistemas-hidraulicos-urbanos/SHU_Tabelas%20MANNING.pdf
 
17 
𝑉𝑝 = 
𝑄𝑝
𝐴𝑡
 
Onde, 
Vp = Velocidade plena; 
Qp = Vazão plena do tubo; 
At = Área do tubo comercial adotado; 
 
17- Velocidade real é dada em metros dividido por segundo, utilizando a seguinte 
fórmula: 
𝑣
𝑉𝑝
= 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎 𝑣/𝑉𝑝 
Onde, 
𝑣 = Velocidade real 
Vp = Velocidade plena; 
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎 𝑣/𝑉𝑝 = valor deve ser retirado da tabela 2.18 acima 
na coluna referente ao v/Vp na linha relacionado ao resultado de Q/Qp. 
 
Obs: é importante a velocidade real ser igual ou acima de 0,75m/s no intuito 
de evitar a sedmentação (assoreamento) na rede e abaixo de 4m/s para 
garantir a vida útil do material. 
 
18- Tempo de percurso entre os trechos, é calculado através da fórmula abaixo: 
𝑡𝑝 (𝑎−𝑏) = 
𝐿
𝑣
 
Onde, 
 tp= Tempo de percurso, dado em s(segundos); 
(a-b)= entre os poços de visita; 
L= Distancia entre os trechos; 
v = Velocidade real entre os trechos; 
Obs: Após encontrado o valor do tempo de percurso divida-o por 60 para 
transformá-lo para minutos. 
 
De acordo com o resultado dos cálculos devemos adotar para toda a rede principal o 
diâmetro comercial de 1 (um) metro. 
 
18 
CONCLUSÃO 
 
 
Após análise dos cálculos de escoamento do canal fechado, verificamos que o projeto 
não teria sentido ser continuado, em seus cálculos de vazão e dimensionamento de 
sarjetas e bocas coletoras (bocas de lobo), por conta da inviabilidade, devido a sua 
inclinação não ter gerado a velocidade de escoamento mínima, que deve ser igual ou 
superior a 0,75m/s no intuito de evitar a sedmentação (assoreamento) na rede, e 
abaixo de 4m/s para garantir a vida útil do material. Como a velocidade média real 
entre os trechos foi de 0,16m/s, e a diferença de cotas não permitir uma declividade 
maior; Não há como sanar essa problemática de alagamento com esse tipo de projeto 
de drenagem. Percebendo que o poço drenante fica saturado logo nas primeiras 
chuvas, perdendo rápidamente sua capacidade de escoamento, (figura 9); Solução 
mais viável seria uma lagoa de captação ao lado da área alagada ([que altualmente 
pertence a particulares], porque ao ser feito uma vala de drenagem para o terreno 
particular, embora seja um procedimento ilegal [grifo nosso], verificou-se uma 
diminuição significativa no alagamento da via estudada, (figura 10)); com tubulação 
de escoamento via adutora até seu exutório o rio; seguindo o mesmo percurso de 
tubulação no qual fizemos nesse projeto, para os cálculos dessa solução precisa-se 
fazer novo projeto, novos cálculos o que foge do objetivo desse artigo científico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
REFERÊNCIAS 
 
 
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Cidades. 4ª edição,São Paulo, Editora: Blucher; 2017. 
 
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https://saae.limoeirodonorte.ce.gov.br/informa/4/nao-jogue-agua-da-chuva-na-rede-de-esgoto
https://saae.limoeirodonorte.ce.gov.br/informa/4/nao-jogue-agua-da-chuva-na-rede-de-esgoto
https://www.toledo.pr.gov.br/
https://www.topocart.com.br/
 
21 
 
 
21 
APÊNDICE 
 
APÊNDICE A – Projeto dimensionemanto das tubulações 
 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
22 
 
23 
 
24 
 
25 
 
26 
 
27 
 
28 
 
29 
 
30 
 
31 
 
32 
 
33 
 
34 
 
35 
 
36 
 
37 
 
38 
 
39 
 
40 
 
41 
 
42 
 
43 
 
44 
 
45 
 
46 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE B – Planilha dos cálculos 
 
Fonte: Elaborado pelos autores 
TRECHO EXTENSÃO
PERÍODO 
DE 
RETORN
O
INTENSIDADE 
DA CHUVA
DECLIVIDADE DO 
TRECHO
COEFICIENTE DE 
RUNOFF
VAZÃO DA 
BACIA PARA 
CADA 
TRECHO
COEFICIENTE 
DE MANNING
DIAMETRO 
DA 
TUBULAÇÃO
DIAMETRO 
COMERCIAL 
ADOTADO
VAZÃO 
COMERCIAL 
SEÇÃO 
PLENA PARA 
CADA TUBO
Q
/
Q
P
y/ꬾCOM Y
VELOCIDADE 
DA SEÇÃO 
PLENA
VELOCIDADE 
COM LÂMINA 
DE y
L INCRI ti tp t T I MONT JUSANT MONT JUSANT It MONT JUSANT MONT JUSANT C Q n ꬾ ꬾCOM QP Tabela
V
P V
m ha. min min min anos mm/h m m m m m/m m m m m adm. m³/s adm. m m m³/s adm. adm. m/s m/s
01-02. 34,950 m 0,890 ha 1,070398 3,090107641 4,160506 10 anos 38,4270 mm/h 29,3970 m 29,3910 m 26,2970 25,2129 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0380 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,018301 1 1 0,165369559 0,18850476
02-03. 97,130 m 0,940 ha 4,160506 9,789185771 13,94969 10 anos 21,7510 mm/h 29,3910 m 29,3830 m 26,2910 25,2049 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0227 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,010941 1 1 0,165369559 0,165369559
03-04. 113,400 m 1,070 ha 13,94969 11,42894746 25,37864 10 anos 16,1765 mm/h 29,3830 m 29,3680 m 26,2830 25,1899 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0192 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,009262 1 1 0,165369559 0,165369559
04-05. 109,980 m 1,060 ha 25,37864 11,08426491 36,4629 10 anos 13,1260 mm/h 29,3680 m 29,2500 m 26,2680 25,0719 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0155 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,007445 1 1 0,165369559 0,165369559
05-06. 106,230 m 1,030 ha 36,4629 10,70632353 47,16923 10 anos 11,1867 mm/h 29,2500 m 29,1580 m 26,1500 24,9799 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0128 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,006166 1 1 0,165369559 0,165369559
06-07. 111,500 m 1,080 ha 47,16923 11,23745716 58,40668 10 anos 9,7364 mm/h 29,1580 m 29,1370 m 26,0580 24,9589 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0117 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,005627 1 1 0,165369559 0,165369559
08-09. 102,520 m 0,960 ha 58,40668 10,33241352 68,7391 10 anos 8,7300 mm/h 29,1370 m 29,1200 m 26,0370 24,9419 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0093 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,004485 1 1 0,165369559 0,165369559
09-10. 130,820 m 1,150 ha 68,7391 13,18461117 81,92371 10 anos 7,7402 mm/h 29,1200 m 29,0800 m 26,0200 24,9019 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0099 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,004763 1 1 0,165369559 0,165369559
10-11. 99,160 m 0,980 ha 81,92371 9,993778041 91,91749 10 anos 7,1428 mm/h 29,0800 m 28,9510 m 25,9800 24,7729 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0078 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,003746 1 1 0,165369559 0,165369559
11-12. 131,550 m 1,300 ha 91,91749 13,25818376 105,1757 10 anos 6,4935 mm/h 28,9510 m 28,9500 m 25,8510 24,7719 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0094 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,004517 1 1 0,165369559 0,165369559
12-13. 88,510 m 0,790 ha 105,1757 8,92042451 114,0961 10 anos 6,1264 mm/h 28,9500 m 28,9410 m 25,8500 24,7629 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0054 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,00259 1 1 0,165369559 0,165369559
13-14. 117,010 m 0,500 ha 114,0961 11,79277903 125,8889 10 anos 5,7073 mm/h 28,9410 m 28,9390 m 25,8410 24,7609 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0032 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,001527 1 1 0,165369559 0,165369559
14-15. 199,900 m 0,500 ha 125,8889 20,14679538 146,0357 10 anos 5,1230 mm/h 28,9390 m 28,9290 m 25,8390 24,7509 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0028 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,001371 1 1 0,165369559 0,165369559
15-16. 61,870 m 0,400 ha 146,0357 6,235528917 152,2712 10 anos 4,9685 mm/h 28,9290 m 28,9250 m 25,8290 24,7469 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0022 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,001063 1 1 0,165369559 0,165369559
16-17. 182,800 m 0,300 ha 152,2712 18,42338267 170,6946 10 anos 4,5677 mm/h 28,9250 m 28,9235 m 25,8250 24,7454 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0015 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,000733 1 1 0,165369559 0,165369559
17-18. 310,550 m 0,250 ha 170,6946 31,29858583 201,9932 10 anos 4,0308 mm/h 28,9235 m 28,9230 m 25,8235 24,7449 0,01 3,1000 4,1781 2 2 0,4 0,0011 m³/s 0,015 0,98685233 m 1 2,078095 0,000539 1 1 0,165369559 0,165369559
18-19. 108,800 m 0,250 ha 201,9932 10,96533936 212,9585 10 anos 3,8747 mm/h 28,9230 m 25,1700 m 25,8230 22,9919 0,01 3,1000 2,1781 2 0 0,4 0,0011 m³/s 0,015 0 m 1 2,078095 0,000518 1 1 0,165369559 0,165369559
L total 2106,680 m
DIFERENÇA 
COTA INICIAL 
PARA COTA 
FINAL
4,2270
13,450 ha
m
Fonte: Elaborada pelos autores
PLANILHA DE CÁLCULOS DO DIMENCIONAMENTO DA TUBULAÇÃO
PLANILHA 1
OBS: Insira os dados apenas nas células AMARELAS
VALOR TOTAL DA BACIA
RECOBRIMENTO DO 
CONDUTO
T
ÁREA DE 
CONTRIBUIÇÃO
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO COTA DO TERRENO
COTA GALERIA DO 
CONDUTO
PROFUNDIDADE DO 
CONDUTO
 
47 
ANEXOS 
 
Figura 1 – Alagamento dá área a ser drenada foto1 
 
Fonte: Imagem do autor 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Alagamento dá área a ser drenada foto 1.2 
 
Fonte: Imagem do autor 
 
 
48 
 
 
Figura 3 – Alagamento dá área a ser drenada, foto noturna 1 
 
Fonte: Imagem do autor 
 
 
 
 
Figura 4 – Alagamento dá área a ser drenada, foto noturna 1.2 
 
Fonte: Imagem do autor 
 
 
49 
 
Figura 5 – Alagamento dá área a ser drenada, foto noturna 1.3 
 
Fonte: Imagem do autor 
 
 
 
 
Figura 6 – Cotas de nível inicial e final 
 
 
 
 
 
Fonte: (Google Earth Pro, 2018) Limoeiro do Norte, Ce. Satelite: DigitalGlobe. Imagens de 
30/04/2021.50 
 
Figura 7 – Alagamento dá área a ser drenada 
 
Fonte: Imagem do autor 
 
 
 
 
 
Figura 8 – Alagamento no cruzamento da rua Padre Vicente x rua Napoleão Nunes Maia 
 
Fonte: Imagem do autor 
 
 
 
 
 
51 
 
 
Figura 9 - Poço drenante saturado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Imagem do autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10 - vala de drenagem em terreno particular 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Imagem do autor 
 
 
 
 
52 
 
Tabela 1 – Maiores precipitações pluviométricas 
MAIORES PRECIPITAÇÕES 
ANO DATA PRECIPITAÇÃO 
2011 11/01/2011 83 mm 
2012 19/02/2012 31,8 mm 
2013 20/04/2013 105 mm 
2014 27/04/2014 77 mm 
2015 09/03/2015 51 mm 
2016 09/01/2016 87 mm 
2017 18/02/2017 88 mm 
2018 29/03/2018 65 mm 
2019 14/02/2019 80 mm 
2020 10/01/2020 65 mm 
2021 04/05/2021 69 mm 
2022 12/05/2022 57 mm 
 
 
Fonte: Elaborada pelos autores (dados coletados da Funceme-Ce) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
Projeto 1 – Projeto poço drenante parte1 
 
 
7 
Fonte: SEINFRA, Limoeiro do Norte-ce 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
Projeto 1.1 – Projeto poço drenante parte2 
 
 
 
 
Fonte: SEINFRA, Limoeiro do Norte-ce

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