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Terminais Portuários e Aeroportuários

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15/07/2022 20:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/15
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE SERVIÇOS E
OPERAÇÕES PORTUÁRIAS E
AEROPORTUÁRIAS
AULA 4
 
 
 
 
 
 
15/07/2022 20:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/15
 
 
 
 
Prof. João Marcos Andrade
CONVERSA INICIAL
Anteriormente, abordamos conceitos voltados para órgãos públicos, profissionais e vários outros
temas diretamente ligados aos assuntos das importações e das exportações brasileiras, assuntos de
extrema relevância e indispensável atenção, pois permeiam as práticas profissionais em todo o país.
Nesta aula, iremos abordar assuntos relacionados aos aspectos mais logísticos das negociações
internacionais, especialmente no que se refere à disponibilização de espeços para armazenamento
das cargas e inspeções alfandegárias nos terminais portuários e aeroportuários, além de estudarmos
os tipos de cargas presentes nas transações internacionais e suas movimentações logísticas,
finalizando a aula com tema voltado para a coordenação do transporte rodoviário como apoio aos
serviços portuários e aeroportuários.
CONTEXTUALIZANDO
Em todos os trabalhos realizados nas importações e exportações, ocorrem demandas de
aquisições e vendas de materiais diretamente ligados ao tipo, modelo, especificação da negociação
conforme a peculiaridade de cada uma. Essas aquisições envolvem, por exemplo, embalagens de
produtos no comércio internacional, bem como aquisições de serviços de armazenamento e
movimentação de cargas em armazéns e terminais alfandegários, bem como características e
particularidades dos transportadores rodoviários.
TEMA 1 – CONCEITO E APLICABILIDADE DOS TERMINAIS
PORTUÁRIOS E AEROPORTUÁRIOS
Assim como ocorre em outras atividades econômicas, a nossa das negociações internacionais,
tanto nas importações, quanto nas exportações, dependem de serviços prestados sob condições
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específicas, que são os terminais portuários e aeroportuários, os quais são definitivamente
necessários nas operações de compra e venda de bens e mercadorias no mercado internacional. Mas
enfim, o que são os Terminais Portuários e Aeroportuários? Vejamos a seguir.
1.1 TERMINAIS PORTUÁRIOS
As cargas originadas de outros países, ou seja, as importações brasileiras, ao chegarem ao
território nacional, devem ser submetidas aos procedimentos aduaneiros conforme a Legislação
Federal vigente sobre o tema, a qual tem ênfase na Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil
n. 680/2006, a qual exige que tais cargas sejam dispostas à vista da Aduana Brasileira para completa
execução de todas as regras determinadas na legislação citada, bem como nas demais
correlacionadas.
Para que tais práticas sejam possíveis, temos a necessidade de um espaço físico, um local seguro
e separado para esses trabalhos que demandam tempo, espaço, recursos físicos, humanos, materiais
e financeiros para as movimentações das cargas e suas demonstrações ao Fisco (Aduana = Receita
Federal do Brasil).
A esses espaços físicos, dá-se o nome de Terminais, Armazéns, Docas, os quais estarão
internamente instalados em um ponto denominado como Alfândega, a qual no Brasil é coordenada
pela Aduana Brasileira, por meio da atuação da Receita Federal do Brasil, conforme já visto
anteriormente.
Para efeito das cargas transportadas no modal marítimo, temos então a necessidade de
disponibilidade de Terminais Marítimos, os quais se prestam a executar serviços de recepção,
movimentação e liberação dessas cargas em procedimento fiscal de importações e exportações.
1.2 TERMINAIS PORTUÁRIOS: ASPECTOS PRÁTICOS
Em todos os portos existem os terminais, que na prática são espaços físicos justamente definidos
para acomodarem as cargas durante o procedimento de Despacho Aduaneiro, sendo que esses
terminais são administrados por empresas privadas, as quais comercializam seus serviços juntamente
às empresas atuantes no Comércio Exterior, tanto para importações como para exportações, além de
outras atividades como reembalagens, distribuição de mercadorias, unitização, separação de cargas
etc.
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O portal Porto e Negócios (2019) apresenta uma definição muito bem elaborada para Terminais
Portuário, a qual veremos logo a seguir:
Como seu próprio nome indica, o terminal portuário é uma infraestrutura situada num porto que se
destina ao transporte de passageiros e às mercadorias importadas ou exportadas para sua
comercialização posterior.  
Para que o conjunto de atividades seja possível deve ser organizada uma série de serviços, tais
como: coordenação do tráfico marítimo, serviços de vigilância, reboque portuário, carga e descarga
de bagagens e veículos, armazenamento de mercadorias etc. 
Assim, é possível compreendermos que as atividades comerciais dos terminais portuários se
desenvolvem em consonância com o desenvolvimento dos setores da economia, os quais dependem
dos serviços executados naqueles terminais para uma complementaridade de suas atividades
comerciais, pois as mercadorias, ao serem importadas ou exportadas, estarão utilizando (via de regra
geral, salvo exceções), os serviços dos terminais.
TEMA 2 – TIPOS DE CARGAS E EMBALAGENS PORTUÁRIAS
A variedade de cargas nos portos é extremamente vasta, isso porque o transporte no modal
marítimo, além do custo inferior ao modal aéreo, também permite a longa lista de tipos de
mercadorias, bens e equipamentos, considerando aqui as dimensões dos navios e dos contêineres
para os acondicionamentos das cargas internacionais.
Vejamos, então, alguns tipos de cargas ocorrentes nos terminais portuários:
Carga Geral. Nesta definição, pode-se considerar uma variedade muito ampla de mercadorias,
bens e equipamentos, pois são as cargas que, além de permitirem transportes de forma
unitizada, ou mesmo solta no veículo transportador, não exigem condições técnicas mais
específicas em termo de manuseio e controle, seja em relação à temperatura de
acondicionamento, seja em termos de movimentação dessas cargas ou em relação ao método
de transporte, bem como em relação à forma de administração do controle destas cargas. Em
resumo, carga geral é toda a carga que não requer condições especiais para seu manuseio,
acondicionamento e transporte, podendo ser acondicionada em pacotes, caixas, paletes,
caixotes, contêineres, big-bags (grandes sacos de polipropileno ou outra matéria) dentre outros
tipos de embalagens.
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Carga a Granel. Diferentemente das cargas gerais, as cargas a granel já são tipos de cargas que
permitem o transporte de forma independente quanto a embalagens, pois são transportadas
soltas no veículo transportador. Como exemplo, temos os grãos, minério de ferro, farelo, dentre
outros tipos de mercadorias que podem ser transportadas “a granel”, no veículo transportador,
com destaque para os caminhões e navios.
Alguns dos terminais portuários dispõem de estrutura de armazenamento e movimentação de
cargas a granel, inclusive possuindo equipamentos que retiram as cargas dos armazéns (próximos
aos portos, ou no interior dos portos) e a “descarregam/despejam” diretamente no navio, exemplo
dos equipamentos tecnicamente denominados como Shiploaders, os quais permitem rápida e
eficiente operação de carregamento de um navio com transporte a granel. Um grande exemplo dessa
atividade é a exportação de soja, sendo o Brasil um dos três maiores do mundo nessa atividade ao
lado da China e dos EUA (Abaixo foto de um Equipamento Shiploader).
Figura 1 – Shiploader
Créditos: MR. AMARIN JITNATHUM/Shutterstock.
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Segundo o autor Luiz Augusto Tagliacollo Silva, em sua obra Logística no Comércio Exterior
(2016), podemos considerar ainda os seguintes tipos de carga:
·Carga Solta ou Não-Unitizadas. Volumes acondicionados sob diversas dimensões. Esse
processo é um pouco moroso devido à grande quantidade de pequenos pacotes que dificultam a
movimentação da carga. Riscos de avarias e perdas são eminentes nesse tipo de carga.
Unitizadas. São formadas por produtos de diferentes pesos e tamanhos agrupados de forma
que facilite seu manuseio. Essas cargas podem ser compostas de produtos semelhantes ou não.
Neo-bulk:  Transporte de madeira, sucatas e automóveis.
Granéis Líquidos. Basicamente petróleo e derivados desse tipo de carga são embarcados sem
acondicionamento, respectiva identificação e contagem unitária.
Granéis Sólidos. Formados basicamente por mercadorias que não tenham necessidade de
embalagem. Também não apresenta acondicionamento especial. Exemplo: soja e trigo.
Reefers. Cargas frigorificadas que necessitam de temperaturas adequadas ao seu manuseio.
Com o objetivo de manter a qualidade do produto, esse tipo de carga exige cuidado especial,
não somente em seu acondicionamento, mas também em seu manuseio. Exemplo: carnes
congeladas, flores, frutas etc.
RO-RO (Roll-on/Roll-off): transporte de veículo que são inseridos na embarcação por meio de
plataformas ou pranchas.
Cargas Perigosas: essas cargas podem provocar acidentes em detrimento de sua natureza que
pode ser: explosiva, combustível, venenosa, corrosiva ou oxidante. Esses produtos podem
colocar em risco outras cargas ou pessoas que as manipulam. Por essa razão, a carga exige um
diferenciado manuseio, assim como colocação no respectivo meio de transporte. Produtos
Tóxicos, explosivos, inflamáveis, radioativos etc. são alguma das mercadorias relacionadas.
2.1 EMBALAGENS PORTUÁRIAS
2.1.1 CONTÊINERES
Temos no Brasil um portal do Governo Federal que oferece orientações para práticas de
exportações, e é desse portal que extraímos conteúdo para incrementar nossa aula, no sentido de
apresentar definições dos equipamentos de transportes denominados contêineres. A seguir, observe
o que é o equipamento contêiner de acordo com o portal Aprendendo a Exportar.
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O contêiner (do inglês container) ou contenedor consiste em um recipiente (cofre de carga) que
tem a finalidade de possibilitar o transporte em segurança de mercadorias de natureza variada, de
modo inviolável e rápido. A resistência é uma das principais características, pois são projetados para
uso repetitivo e continuado. Fabricados com aço corten, uma liga muito mais resistente à corrosão
que o aço comum, resistem às intempéries sem comprometer a sua estrutura e carga.
Desse modo, o contêiner é um equipamento universalmente utilizado e com funcionalidade
extremamente de alto nível, pois permite o acondicionamento de cargas de forma segura e prática
para o transporte em navios, sob longas distâncias e condições.
Os contêineres se dividem em vários tipos, o que permite o acondicionamento de uma variedade
muito grande de bens, equipamentos e mercadorias, sendo recomendável a pesquisa em sites
especializados em logística e conceitos técnicos dos transportes para que seu aprendizado seja
fortalecido por sua própria pesquisa. Entretanto, apresentaremos, a seguir, definições dos tipos de
contêineres, também de acordo com o portal de governo Aprendendo a Exportar. Vejamos então:
2.1.2 DEFINIÇÕES DOS TIPOS DE CONTÊINERES
O modelo mais comum é o denominado  Dry  Box  (standard container) de 20  ou 40 pés de
comprimento (6,058 m ou 12,192m) e destinam-se ao transporte de mercadorias e carga seca.
Existem vários outros modelos com diferentes finalidades como, por exemplo o  High Cube, que
é  similar ao  Dry Box  (standard container), só que com maior altura (304 mm a mais na
altura). Existem contêineres refrigerados (Reefer) para transporte de cargas perecíveis, o Ventilado,
para mercadorias que necessitem de alguma circulação de ar para manter a sua conservação, como
café, cacau, sementes e outras similares; o Open Top para cargas que por suas características não
podem ser carregados através das portas e precisam ser carregadas por cima, o Tanque (para
transportes de líquidos a granel), entre outros. (Aprendendo a Exportar)
2.1.3 PALETES
O palete é um dispositivo de acondicionamento de cargas presente em praticamente quase
todos os terminais portuários, armazéns gerais, fábricas, depósitos, dentre outros tipos de empresas,
pois como veremos nas imagens a seguir, permitem a acomodação de diversos tipos de cargas, além
de permitir o manuseio e carregamento por veículos de carregamento e descarregamento, como as
empilhadeiras que, com seus dispositivos de carregamento “garfos”, obtém melhores condições de
acondicionamento das cargas durante operações de cargas e descargas logísticas.
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Vejamos a seguir a imagem de um palete para facilitar a compreensão de tal equipamento:
Figura 2 – Palete
Créditos: Ravital/Shutterstock.
Figura 3 – Paletes
Créditos: Siwakorn1933/Shutterstock.
TEMA 3 – TIPOS DE CARGAS E EMBALAGENS AEROPORTUÁRIAS
No modal aéreo, a variedade das cargas também é muito ampla, pois o modal permite
acondicionar mercadorias para atender diversos segmentos da indústria, bem como contribuir para
etapas logísticas principalmente de cargas consideradas mais “urgentes”, considerando a rapidez e
agilidade do transporte aéreo.
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3.1 CARGAS AEROPORTUÁRIAS
Carga Geral. Cargas cujas características permitem acondicionamento em embalagens comuns,
como caixas, paletes, caixotes, pacotes, tambores, dentre outros tipos de embalagens, desde
que possuam dimensões e pesos permitidos e compatíveis com os compartimentos de cargas e
bagagens das aeronaves.
Carga Especial. Também são comuns nos terminais aeroportuários as cargas especiais, aquelas
com tratamentos diferenciados, como por exemplo, com controle de temperaturas,
acondicionamentos separados seja por sua natureza de carga perigosa, seja por questões de
segurança da própria carga como natureza de sua fragilidade, seja por suas características
essenciais, como as obras de arte, dentre outros tipos.
3.2 EMBALAGENS AEROPORTUÁRIAS
A exemplo das cargas portuárias, as aeroportuárias, aquelas transportadas por aeronaves
cargueiras ou não, também dependem de acondicionamento conforme suas características e formas
de manuseio.
Observamos, então, alguns tipos de embalagens presentes nas cargas aéreas:
D-Contêiner: são contêineres disponibilizados ao acondicionamento de cargas a serem
movimentadas no modal aéreo, sendo extremamente úteis e importantes pois garantem a
segurança da carga durante o voo, bem como durante os procedimentos de carga e descarga
da aeronave, além de facilitar o transporte interno nos Terminais Aeroportuários.
Alguns dos tipos de D-Contêineres podem ser encontrados em diversos sites, entretanto,
recomendamos alguns a seguir que podem contribuir para seu aprendizado.
Figura 4 – Contêiner
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Créditos: Mipan/Shutterstock.
Vejamos, a seguir, uma imagem de movimentações de D-Contêineres, dispostos em
movimentação de carga e descarga de aeronave para melhor entendimento.
Figura 5 – Movimentações de D-Contêineres
Créditos: J. Henning Buchholz/Shutterstock.
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Concluímos então, com essas imagens acima, nossa observação sobre as embalagens e tipos de
cargas aeroportuárias, de forma que seja necessário aprofundar a pesquisa individual, por meio de
consulta aos sites dos terminais aeroportuários brasileiros, bem como de empresas atuantes neste
setor da economia.
TEMA 4 – ARMAZENAGEM, MOVIMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
PORTUÁRIA E AEROPORTUÁRIA
Iniciaremos este tema falando da armazenagem, uma atividade também essencial para o fluxo
logístico nas negociações internacionais.4.1 ARMAZENAGEM
A armazenagem é uma atividade comum praticamente em todos os portos e aeroportos, pois
por menor que seja o tempo que uma determinada carga permaneça nesse recinto/setor
alfandegado, haverá a incidência do serviço da armazenagem, que compreende a permanência da
carga de acordo com a necessidade.
Essa necessidade pode ser relativa à programação de veículo transportador por outro motivo
inclusive por vontade alheia à vontade do importador ou exportador, ou situações em que a Receita
Federal do Brasil acaba aplicando exigências fiscais que obrigam a permanência da mercadoria no
Recinto Aduaneiro por um tempo, conforme a especificidade da determinada fiscalização.
Saiba mais
Recinto Aduaneiro: os recintos alfandegados serão assim declarados pela autoridade
aduaneira competente, na zona primária, ou na zona secundária, a fim de que neles possam
ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de:
I - mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro
especial. Saiba mais no site <www.receita.economia.gov.br>.
4.2 MOVIMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO PORTUÁRIA E AEROPORTUÁRIA
https://conteudosdigitais.uninter.com/libraries/newrota/www.receita.economia.gov.br
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Seja nos portos ou nos aeroportos, a armazenagem de cargas é atividade precedente à
movimentação e distribuição de cargas, pois é uma atividade temporal, ou seja; com datas de início e
fim previamente definidas, mas obviamente ocorrendo também alternâncias entre tais práticas, a
considerar possíveis mudanças de tratamentos conforme determinações dos órgãos federais, como a
Receita Federal do Brasil, a qual pode, em qualquer momento de uma fiscalização de uma carga de
importação ou exportação, determinar algum tipo de exigência fiscal que configure mudança no
armazenamento ou até acondicionamento da mercadoria, para cumprimento de determinadas
etapas do processo de fiscalização.
As movimentações das cargas, portanto, ocorrem tanto pela vontade e solicitação dos
importadores e exportadores enquanto presentes nos portos e aeroportos, como também por
determinações dos órgãos fiscalizadores, os definidos como Autoridade Aduaneira no país.
Também se considera como atividade de movimentação das cargas armazenadas em portos e
aeroportos as atividades de transferências de setores dentro dos próprios espaços de
armazenamento nesses locais, justamente para atender, por exemplo, pedidos de inspeções fiscais de
cunho tributário.
Nessas inspeções, a Receita Federal pode requisitar a abertura de embalagens, separação de
cargas e apresentação destas para que um auditor fiscal possa conferir as descrições documentais
com o conteúdo das cargas, ou seja, aplicação das determinações presentes na Instrução Normativa
da Receita Federal n. 680/2006, além de inspeções fitossanitárias pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, conforme a Instrução Normativa daquele órgão n. 32/2015.
Outro órgão presente nas atividades aduaneiras nos portos e aeroportos brasileiros é a Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a qual por meio de sua Legislação Básica para esta
finalidade, a RDC n. 81/2008 (Resolução da Diretoria Colegiada), uma espécie de diretriz básica
daquele órgão para finalidades de inspeções de cargas importadas dentre outras atividades (que
tenham vínculo com as responsabilidades fiscalizadoras do órgão), pode requerer movimentação de
cargas para averiguação da exatidão dos produtos, em cumprimento da legislação acima descrita,
bem como de outras de sua competência
TEMA 5 – TRANSPORTE RODOVIÁRIO NOS TERMINAIS
PORTUÁRIOS E AEROPORTUÁRIOS
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Para que todas as atividades de importação e exportações sejam realizadas, é necessário
claramente o apoio de um dos trabalhos mais importantes da logística internacional, que é o
transporte rodoviário.
A prática dessa atividade nos terminais portuários e aeroportuários se apresenta tanto na
retirada (coleta) das cargas nos exportadores brasileiros para entrega no terminal portuário ou
aeroportuário onde será submetida ao início do transporte internacional, como também na retirada
de carga desses setores para entrega nos importadores, desta feita relativa às importações.
Na prática, o transporte rodoviário nas estruturas portuárias e aeroportuárias atua conforme a
demanda de cargas de importações e exportações nesses centros logísticos internacionais, os quais
desenvolvem a cada dia melhores condições para que os transportadores rodoviários possam
executar suas atividades das formas mais modernas e ágeis possíveis, evitando ao máximo paradas
em filas de caminhões, como até anos atrás ocorria com frequência em vários portos do país.
Atualmente, a internet permitiu o desenvolvimento de interface entre sistemas gerenciadores
dos próprios terminais portuários e aeroportuários, com os sistemas gerenciadores das empresas
importadoras e exportadoras, bem como dos próprios órgãos fiscalizadores como a Receita Federal
do Brasil, por meio do Sistema Integrado de Comércio – Siscomex, especialmente no âmbito do
controle de cargas, no módulo Trânsito, sendo que esses sistemas possuem características específicas
de acesso, conforme a característica de cada atividade.
TROCANDO IDEIAS
Apresenta-se aqui um convite a uma reflexão dos prezados alunos, para que, conforme os temas
abordados na aula, sintetizem seus pontos de vista em relação às práticas operacionais nos armazéns
portuários e aeroportuários, bem como a composição das embalagens e tipos de cargas a serem
praticadas na gestão dos serviços em unidades portuárias ou aeroportuárias, sendo essa reflexão
uma atividade particular sua voltada para o incentivo ao desenvolvimento de uma manifestação de
sua opinião em relação aos conteúdos aqui estudados, todos eles extremamente úteis e praticáveis
diariamente tanto nas importações, quanto nas exportações brasileiras.
NA PRÁTICA
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Considerando o conteúdo desta aula, cite no fórum desta aula dois tipos de contêineres
presentes nas remoções de cargas marítimas, e também elenque um tipo de embalagem disponível e
utilizada no moral aéreo.
FINALIZANDO
Conseguimos concluir, então, essa gama de estudos na aula mediante a observação de temas
que podem até não estar presentes em nosso cotidiano com tanta frequência, mas por estarmos
atuando no Comércio Internacional, é muito natural que, a qualquer momento, tenhamos que
conviver com os temas e especificações dos assuntos abordados aqui, pois são todos retirados do dia
a dia das empresas atuantes no mercado internacional, portanto, são temas indispensáveis para
nosso crescimento profissional.
Observamos questões relativas aos terminais portuários e aeroportuários, além de
mencionarmos as especificações das embalagens e tipos de cargas transitarias nestes locais, além de
analisarmos as ponderações a respeito das atividades de armazenagem e distribuição das cargas,
abordando, finalmente, os aspectos relativos ao transporte rodoviário com base em demandas
operacionais nesses importantíssimos locais e centros logísticos internacionais.
 REFERÊNCIAS
CONTÂINERES. Aprendendo a Exportar. Disponível em:
<http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/57-conhecendo-temas-importantes/679-
conteineres>. Acesso em: 20 ago. 2020.
PRINCIPAIS Características dos Terminais Portuários. Porto e Negócios, 16 jan. 2019. Disponível
em: <https://portoenegocios.com.br/principais-caracteristicas-dos-terminais-portuarios/>. Acesso
em: 20 ago. 2020.
SILVA, L. A. T. Logística no Comércio Exterior. Aduaneiras. São Paulo, 2016.
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