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Prof. Me. Vinícius Albuquerque UNIDADE II República Nova e República Liberal Unidade II: O estado novo. O Brasil e a Segunda Guerra Mundial. Redemocratização. Governo Dutra e governo Vargas. Governo Dutra – 1946-1951. Governo Vargas – 1951-1954. República Nova e República Liberal Criação do Estado Novo: Golpe em 10 de novembro de 1937. Apoio dos militares. Uso da Lei de Segurança Nacional. Medidas imediatas: Fechamento do Senado e da Câmara dos Deputados. Repressão e ausência de protestos. Vargas: Estado Novo – 1937-1945 Fonte: https://www.curso- objetivo.br/vestibular/roteiro_estud os/estado_novo.aspx (adaptado) No fim das contas, o golpe de 1937 foi possível porque a classe média, esse pequeno, mas importante grupo social, capaz de assegurar o equilíbrio de qualquer sistema de eleições livres restrito a eleitores alfabetizados, estava confusa e dividida. Alguns eleitores de classe média continuavam leais a seu tradicional constitucionalismo liberal, e depositaram suas esperanças em Armando de Salles Oliveira na campanha de 1937. Outros, perdida a confiança em seu liberalismo original, voltaram-se para o radicalismo de esquerda ou de direita. Ao fazer isso, admitiram na prática que a fórmula liberal já não se aplicava ao Brasil e que estavam, portanto, preparados, ainda que inconscientemente, a aceitar, quase sem protesto, o tipo especial de autoritarismo que Vargas impôs, de súbito, em novembro de 1937.O golpe de novembro de 1937 fechou o sistema político, e todas as questões de força eleitoral nas eleições marcadas para janeiro de 1938 se tornaram acadêmicas (SKIDMORE, 2010, p. 62). Estado Novo como golpe Nova Constituição: a Polaca (Francisco Campos): Outorgada. Força do Poder do Executivo (estado de emergência): Interventores estaduais. Manutenção dos direitos trabalhistas (proibição de greves). Nacionalismo Econômico. Instituição da pena de morte. Vargas: Estado Novo e a Polaca O presidente da república dos estados unidos do Brasil ATENDENDO às legítimas aspirações do povo brasileiro à paz política e social, profundamente perturbada por conhecidos fatores de desordem, resultantes da crescente agravação dos dissídios partidários, que, uma notória propaganda demagógica procura desnaturar em luta de classes, e da extremação, de conflitos ideológicos, tendentes, pelo seu desenvolvimento natural, resolver-se em termos de violência, colocando a Nação sob a funesta iminência da guerra civil. [...] Sem o apoio das forças armadas e cedendo às inspirações da opinião nacional, umas e outras justificadamente apreensivas diante dos perigos que ameaçam a nossa unidade e da rapidez com que se vem processando a decomposição das nossas instituições civis e políticas. Resolve assegurar à Nação a sua unidade, o respeito à sua honra e à sua independência, e ao povo brasileiro, sob um regime de paz política e social, as condições necessárias à sua segurança, ao seu bem-estar e à sua prosperidade, decretando a seguinte Constituição, que se cumprirá desde hoje em todo o país (BRASIL, 1937). A Polaca e o Estado Novo Estado Novo: fortalecimento da ideia de união nacional: queima de bandeiras 27/11/1937; mudança nas práticas varguistas. Supressão de todos os partidos políticos (Decreto-Lei n. 37): oposição dos integralistas da AIB; reação da AIB: Putsch Integralista – 10/05/1938; Plínio Salgado – autoexílio para Portugal. DASP – centralização da burocracia estatal. Vargas: Estado Novo – 1937-1945 DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda: Censura e Propaganda. Cinema. Cartazes. Rádio: a Hora do Brasil. Uso da música popular (samba – mudança para a valorização do trabalho) e do próprio carnaval (oficializado pelo DIP). Formação doutrinária ampla – futebol apenas para homens (criminalização, pois não era “função natural das mulheres”. Reforma Capanema: valorização da ciência; educação militar aos homens; educação moral e cívica. Vargas: Estado Novo – 1937-1945 DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda: Censura e Propaganda. Forte uso do cinema e do rádio (a Hora do Brasil). Vargas: Estado Novo – 1937-1945 “O bonde de São Januário” de Wilson Batista. O Bonde de São Januário – letra original O bonde de São Januário / Leva mais um sócio otário / Só eu não vou trabalhar O Bonde de São Januário – corrigida pela censura Quem trabalha / É quem tem razão / Eu digo / E não tenho medo / De errar / Quem trabalha... / O Bonde de São Januário / Leva mais um operário / Sou eu que vou trabalhar / O Bonde de São Januário... / Antigamente eu não tinha juízo / Mas hoje eu penso melhor no futuro / Graças a Deus / Sou feliz, vivo muito bem / A boemia não dá camisa a ninguém / Passe bem! Fonte: Batista (1940). Estado Novo e sua propaganda Foram marcas da Constituição de 1937: a) Sua força democrática e sua outorga. b) Seu autoritarismo, unitarismo e sua outorga. c) Seu autoritarismo e federalismo e sua promulgação. d) Sua promulgação e unitarismo. e) Sua promulgação e federalismo. Interatividade Foram marcas da Constituição de 1937: a) Sua força democrática e sua outorga. b) Seu autoritarismo, unitarismo e sua outorga. c) Seu autoritarismo e federalismo e sua promulgação. d) Sua promulgação e unitarismo. e) Sua promulgação e federalismo. Resposta Política trabalhista Varguista: Subordinação ao Estado – imposto sindical. Peleguismo – dirigente que atua mais relacionado a si próprio e ao Estado do que aos trabalhadores. Criação do salário-mínimo – garantia das necessidades básicas. Cristalização da imagem de “pai dos trabalhadores do Brasil” – discursos de 1º de maio e uso do DIP. Manutenção do corporativismo – trabalhador é um cooperador. 1943 – Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Política trabalhista: controle das massas; perda da força da esquerda; apoio da nascente burguesia nacional: patrões satisfeitos – controle ideológico. Vargas: Estado Novo – 1937-1945 Política trabalhista Varguista: Samba: O bonde de São Januário Wilson Batista (1913-1968) e Ataulfo Alves (1909-1969). Foi gravado por Cyro Monteiro (1913-1973) no disco Victor. Vargas: Estado Novo – 1937-1945 Economia Nacionalista: Intervencionista e Industrializante. Defesa das riquezas nacionais. Intervenção do Estado na economia: promoção da indústria de base; organizações de controle: IBGE, SENAI, SESI e Sumoc; racionalização para a centralização: “Governar com números”. Renegociação da Dívida Externa – Oswaldo Aranha nos Estados Unidos. Vargas: Estado Novo – 1937-1945 Antes do Estado Novo: 1930 – Criação do Ministério do Trabalho, da Indústria e do Comércio. 1931 – Conselho Nacional do Café e Instituto do Cacau da Bahia. 1932 – Ministério da Educação e Saúde Pública. 1933 – Departamento Nacional do Café e Instituto do Açúcar e do Álcool. 1934 – Conselho Federal do Comércio Exterior; Instituto Nacional de Estatística; Código de Minas; Código de Águas; Plano Geral de Viação Nacional e Instituto de Biologia Animal. Varguismo e a organização estatal Estado Novo 1937 – Conselho Brasileiro de Geografia e Conselho Técnico de Economia e Finanças. 1938 – Conselho Nacional do Petróleo; Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp); Instituto Nacional do Mate; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1940 – Comissão do Plano Siderúrgico Nacional; Comissão de Defesa da Economia Nacional; Instituto Nacional do Sal; e Fábrica Nacional de Motores. 1941 – Companhia Siderúrgica Nacional e Instituto Nacional do Pinho. 1942 – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). 1943 – Coordenação da Mobilização Econômica; Consolidação das Leis de Trabalho; Serviço Social da Indústria (Sesi), Plano de Obras e Equipamentos; e I Congresso Brasileiro de Economia. 1944– Conselho Nacional de Política de Desenvolvimento Industrial e Comercial e Serviço de Expansão do Trigo. 1945 – Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc). Varguismo e a organização estatal Economia Nacionalista: Contexto da Segunda Guerra Mundial. 1942 – Criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) Companhia Vale do Rio Doce. Hidroelétrica de Paulo Afonso. Industrialização por substituição de importações: aspectos favoráveis provocados pela Segunda Guerra Mundial. Vargas: Estado Novo – 1937-1945 O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: participação no maior conflito mundial (1939-1945) com mais de 50 milhões de mortos. Grupos em confronto: Aliados (defensores da liberdade) versus Eixo (defensores do nazifascismo). EUA – Criação da política da “Boa vizinhança” na América Latina: Walt Disney – Zé Carioca (malandragem e preguiça). Carmen Miranda. Vargas: Estado Novo – 1937-1945 O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: Vargas: pragmatismo (jogo-duplo). Empréstimo de 20 milhões de dólares para a CSN. Neutralidade até 1942. Fevereiro de 1943 – afundamento de navios brasileiros. Serviço Especial de Mobilização dos Trabalhadores para a Amazônia (Semta) – produção da borracha para os Aliados: 55 mil trabalhadores – morte de mais de 20 mil (“Batalha pela Borracha”). Vargas: Estado Novo – 1937-45 Vargas: Estado Novo e o Brasil na Segunda Guerra Mundial O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: aspectos políticos e militares Bases navais e aéreas em Natal, Belém, Salvador e Recife. Visita de Roosevelt – Brasil membro fundador da ONU em troca de tropas na Europa. FEB – Força Expedicionária Brasileira (Exército): “A cobra está fumando”. 23.334 homens/15 mil com participação efetiva; envio de mulheres – enfermeiras. Ações em apoio aos americanos na Itália (Monte Castello/ Castelnuovo/Montese). Força Aérea Brasileira (FAB) “Senta a pua!” Treinada pelos norte-americanos. 400 homens – inclusive o filho mais velho do presidente – Lutero Vargas. Vargas: Estado Novo e o Brasil na Segunda Guerra Mundial Como os brasileiros estavam oferecendo bases vitais para a Batalha do Atlântico e para a linha de comunicações do norte da África, o governo dos Estados Unidos se prontificou a ajudar o esforço de mobilização de Vargas. O governo americano já havia se comprometido a dar assistência ao desenvolvimento econômico básico do Brasil em 1940, disponibilizando empréstimos de longo prazo do Export-Import Bank em troca da garantia de uso das bases brasileiras. O primeiro grande comprometimento foi um empréstimo de 20 milhões de dólares para a nova Companhia Siderúrgica Nacional. Esse apoio para investimentos públicos em indústrias de base num pais subdesenvolvido refletia uma mescla de motivos do ponto de vista dos Estados Unidos. (Continua) Vargas: Estado Novo e o Brasil na Segunda Guerra Mundial De um lado, demonstrava o desejo da administração New Deal, de Roosevelt, de dar substância econômica à Politica de Boa Vizinhança e, ao mesmo tempo, representava uma tentativa de concretizar antigas ambições americanas de maior penetração econômica na América Latina por intermédio da nova e heterodoxa decisão americana de dar ajuda a programas de industrialização patrocinados pelo Estado. A disposição americana foi, sem dúvida, fortalecida pela informação de que Vargas negociara ativamente com a Alemanha nazista em busca de assistência para a criação da indústria siderúrgica (SKIDMORE, 2010, p. 77). Vargas: Estado Novo e o Brasil na Segunda Guerra Mundial Zé Carioca foi o símbolo central da política norte-americana de criar um símbolo de simpatia dentro do estereotipo do brasileiro. Fonte: https://www. estudavest.c om.br/quest oes/?id=106 722 Fonte: https://conteudo.solutudo.com.br/bauru/fato -historico-segunda-guerra-mundial-7-de- setembro-bauru/(adaptado) Fonte: https://chimbica91.wordpress.com/ Vargas: Estado Novo e o Brasil na Segunda Guerra Mundial A imagem reproduz o encontro de Roosevelt, Vargas e militares norte-americanos e brasileiros na base militar norte-americana Parnamirim Field, cedida pelo Brasil, em Natal Disponível em: https://www.conjur.com.br/2014-nov-06/carlos-alexandre-campos-vargas-roosevelt- independencia-judicial. São marcas importantes da política trabalhista de Vargas: a) A liberdade sindical e os direitos trabalhistas. b) O peleguismo e o fim dos direitos trabalhistas. c) A liberdade sindical e o corporativismo. d) A concessão de direitos sem corporativismo. e) O peleguismo e o paternalismo. Interatividade São marcas importantes da política trabalhista de Vargas: a) A liberdade sindical e os direitos trabalhistas. b) O peleguismo e o fim dos direitos trabalhistas. c) A liberdade sindical e o corporativismo. d) A concessão de direitos sem corporativismo. e) O peleguismo e o paternalismo. Resposta Pressões pela Redemocratização: Contexto: Estado Novo (1937-1945) e a concentração de poder nas mãos de Vargas. Eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Estado Novo: elementos nazifascistas: Política de Vargas: “Jogo-Duplo”. Obtenção de empréstimo americano para a CSN. Participação ao lado dos Aliados – ideal de defesa da democracia. FEB – criada em novembro de 1943. Contradições de Vargas: Governo autoritário (ditadura) e luta pela liberdade externa. Vargas: Estado Novo – 1937-45 e a Redemocratização Oposição – Manifesto dos Mineiros em 24/08/1943 “Se lutamos contra o fascismo, ao lado das Nações Unidas, para que a liberdade e a democracia sejam restituídas a todos os povos, certamente não pedimos demais reclamando para nós mesmos os direitos e as garantias que as caracterizam. A base moral do fascismo assenta sobre a separação entre os governantes e os governados, ao passo que a base moral e cristã da democracia reside mútua e confiante aproximação dos filhos de uma mesma pátria e na consequente reciprocidade da prática alternada do poder e da obediência por parte de todos, indistintamente” (BONAVIDES; AMARAL, 2002, p. 464-468). Fevereiro de 1945 – Ato Adicional à Constituição de 1937 garante eleições em 90 dias. Manifestação da UNE. 18 de abril de 1945 – Pluripartidarismo. Lutas por anistia a presos políticos: Maio de 1945 – Eleições marcadas para 2 de dezembro de 1945. Getúlio poderia participar? Vargas: Estado Novo – 1937-45 e a Redemocratização Manifestações e eleições marcadas: Fevereiro de 1945 – Ato Adicional a Constituição de 1937 garante eleições em 90 dias. Manifestação da UNE: 18 de abril de 1945 – Pluripartidarismo. Lutas por anistia a presos políticos. Maio de 1945 – Eleições marcadas para 2 de dezembro de 1945: Crise: impasse sobre a participação de Vargas. Vargas: Estado Novo – 1937-1945 e a Redemocratização Redemocratização: organização das forças políticas: PSD – Partido Social Democrático (terceiro maior partido). Conservador e Situacionista. Políticos ligados ao Getulismo e Aliado ao PTB. PTB – Partido Trabalhista Brasileiro: terceiro maior partido; sindicalista – “peleguismo”, ligado a Vargas e a Jango; aliado ao PSD. UDN – União Democrática Nacional: segundo maior partido; conservador e opositor à Vargas; extremistas: golpismo. Vargas: Estado Novo – 1937-1945 e a Redemocratização Redemocratização: Formação do Movimento Queremista: “Queremos Getúlio”. Última cartada do getulismo. PTB + PCB (apoio de Prestes) + Sindicatos. Vargas com Constituição. Estado Novo discurso Salvação do comunismo. Tentativa de solução: Vargas se licencia por 3 meses para participar da eleição. Vargas não aceita. Eleição marcada para 2 de dezembro de 1945. Eurico Gaspar Dutra (PSD) x Eduardo Gomes (UDN). 25/10/1945 – nomeação de Benjamin Vargas como chefe de Polícia no Distrito Federal. Novo golpe? 29/10/1945 – defesa da democracia,Góes Monteiro e Eurico Gaspar Dutra, intervenção preventiva. Vargas – “voltarei nos braços do povo”. Vargas: Estado Novo – 1937-1945 e a Redemocratização Redemocratização: Eleição marcada para 2 de dezembro de 1945. Eurico Gaspar Dutra (PSD) x Eduardo Gomes (UDN). 25/10/1945 – nomeação de Benjamin Vargas como chefe de Polícia no Distrito Federal. Novo golpe? 29/10/1945 – defesa da democracia, Góes Monteiro e Eurico Gaspar Dutra, intervenção preventiva. Vargas – “voltarei nos braços do povo”. Vargas – apoio a Dutra (“Ele disse”). Vitória Dutra (55% dos votos). Populismo varguista x Redemocratização x Militarismo Vargas: Estado Novo – 1937-1945 e a Redemocratização O que foi o movimento do queremismo? a) Defesa da democracia já. b) Defesa da reforma agrária. c) Defesa de Getúlio com Constituição. d) Defesa imediata de uma nova Constituição. e) Defesa de Dutra. Interatividade O que foi o movimento do queremismo? a) Defesa da democracia já. b) Defesa da reforma agrária. c) Defesa de Getúlio com Constituição. d) Defesa imediata de uma nova Constituição. e) Defesa de Dutra. Resposta Dutra 1946-1951: início da República Liberal: Moralismo – 1946 fecha cassinos e jogos no país. Contexto da Guerra Fria (1947-1991): Capitalismo x Socialismo. EUA ou URSS. Governo Eurico Gaspar Dutra 1946-1951: início da República Liberal 18/10/1946 – Constituição Garantia da Redemocratização. Presidente: 5 anos. Voto universal obrigatório (+18 anos e alfabetizados): manutenção da exclusão dos analfabetos. Manutenção dos Benefícios Trabalhistas: “Direito de Greve” – menos serviços “essenciais”. Governo Eurico Gaspar Dutra 1946-51: início da República Liberal Política Externa do governo Dutra: Brasil: “muralha ao perigo Vermelho”. Alinhamento com os EUA. Fechamento do PCB: cassação dos deputados comunistas. Rompimento com a URSS. Criação da Escola Superior de Guerra (ESG). Governo Eurico Gaspar Dutra 1946-1951 Economia: II Guerra – Conjuntura favorável (Reservas cambiais de 680 milhões de dólares, crescimento do PIB em 8% ao ano). Problema: falta de produtos no mercado interno, inflação de 15% ao ano. Debate econômico no Brasil: Nacionalismo Econômico (Simonsen) x Entreguismo (Gudin). Dutra – Liberalismo econômico. Aumento das importações. Desastre – 1947 – apenas 60 milhões de dólares. Dutra – Reconfiguração intervencionista. Plano SALTE (Saúde Alimentos Transporte Energia). Esforço coordenado em associação com os EUA. Governo Eurico Gaspar Dutra 1946-1951 Eleições de 3/10/1950 – Vitória de Vargas com 48,7% dos votos. Campanha de Vargas: “Retrato do Velho”. Forte oposição contra sua política e economia. Lei Afonso Arinos – contra O preconceito de raça ou de cor. Problemas econômicos: alta inflação (1951 – 11%; 1952 – 21%) e custo de vida em alta. Governo Getúlio Vargas 1951-1954 Nacionalismo econômico: Projeto da Petrobrás x oposição dos liberais: Campanha “O Petróleo é nosso” e fundação da Petrobrás (1953). Plano Geral de Industrialização. Lei de Lucros Extraordinários. Pesquisa Técnica – CNPQ. BNDE. Eletrobrás. Governo Getúlio Vargas 1951-1954 Problemas no governo Vargas: greves; diminuição de investimentos estrangeiros; cobranças de empréstimos. Busca de solução: Ministério do Trabalho: João Goulart (Jango). Aumento de 100% do Salário Mínimo. Governo Getúlio Vargas 1951-1954 Crise final do governo Vargas: agosto de 1954: Polarização do país. Nacionalistas x Liberais. Forte oposição de setores conservadores: Multinacionais. Forças Armadas. UDN – Carlos Lacerda. Crise de Agosto. Atentado na rua Toneleros contra Lacerda. Manifesto dos 27 generais. Resposta de Vargas: suicídio. Governo Getúlio Vargas 1951-1954 Final do Governo Getúlio Vargas 1951-1954: suicídio Fonte: https://www.aorj.com.br/crbst_116.html Trecho da Carta Testamento de Getúlio Vargas: “Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo a caminho da eternidade, e saio da vida para entrar na História” (BONAVIDES; AMARAL, 2002c, p. 699-700). Comoção nacional com a morte de Getúlio Vargas: O poder passa para Café Filho, vice de Vargas. Vargas: Carta Testamento Quais foram os principais fatores que geraram oposição ao governo de Vargas? a) O sucesso do trabalhismo e o nacionalismo econômico. b) O liberalismo e o nacionalismo econômico. c) O trabalhismo e o entreguismo. d) O liberalismo e a força democrática. e) A democracia e o liberalismo. Interatividade Quais foram os principais fatores que geraram oposição ao governo de Vargas? a) O sucesso do trabalhismo e o nacionalismo econômico. b) O liberalismo e o nacionalismo econômico. c) O trabalhismo e o entreguismo. d) O liberalismo e a força democrática. e) A democracia e o liberalismo. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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