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OFICIO DE MESTRE

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OFÍCIO DE MESTRE - IMAGENS E AUTOIMAGENS
Miguel G. Arroyo
Na aula que tratamos sobre o livro Ofício de Mestre: imagens e autoimagens, de Miguel G. Arroyo, traz inúmeras reflexões, no mínimo necessárias, sobre imagens e autoimagens daqueles que exercem o ofício de mestre nos tempos atuais: os professores. 
Debatemos, que ocorre uma linguagem simples e objetiva, com reflexões e comentários sobre o magistério, o ofício de mestre, é um termo utilizado frequentemente ao longo do livro para denominar, de um modo talvez mais lúdico, a função, a ocupação exercida pelos professores, independentemente das semelhanças e diferenças existentes entre os conteúdos ministrados. Claro que, baseado em uma vasta experiência como profissional da educação e nas áreas teórica (como pesquisador) e prática (como professor). 
Percebi que o autor busca oferecer reflexões sobre as várias dificuldades e desafios encontrados pela no dia a dia. Apesar dos obstáculos, eles exercem, junto ao aluno, um papel muito maior do que apenas o de meros transmissores de conteúdos. E com isso sabemos a importância da autonomia, exercida através de transgressões políticas e pedagógicas cultivadas por docentes em busca de inovações para uma melhoria das condições do exercício. 
O autor não se baseia apenas em suas próprias experiências e vivências pessoais como educador para buscar elementos que ajudam a esclarecer, a delimitar a proposta de reconstrução da imagem do mestre e de seu ofício. O diálogo proposto por ele fala das teorias de Paulo Freire e Jean F. Lyotard, que serviu de substrato teórico para trazer mais reflexões importantes sobre o ser e o fazer dos docentes.
Compreendo melhor as imagens e autoimagens relacionadas à docência, que segundo o autor, tem uma importância no sentido de possibilitar uma reflexão mais aperfeiçoada sobre as condições de formação e trabalho do profissional. Quando o autor diz que a infância pode ser uma grande educadora dos seus mestres e pedagogos, ele sinaliza que, para haver uma compreensão mais clara sobre as imagens e autoimagens referentes à condição docente. Porém, é necessário que os professores, busquem a afirmação de identidade, se voltem não apenas para as experiências adquiridas em suas próprias infâncias e adolescências, mas que acompanhem e compartilhem as vivências e experiências dos alunos, tão importantes quanto as do professor no ensino e aprendizagem. Segundo o autor, “infância e adolescência são mais do que as novas gerações que conduzimos. Nos conduzem.” (p.251). 
E tratando-se da abordagem autocrítica e humanista do sempre delicado tema "Educação", o livro Ofício de Mestre: imagens e autoimagens oferece aos professores e mestres da educação não apenas reflexões pertinentes a mesma, mas também questionamentos preciosíssimos relacionados à constituição da imagem, referente também à identidade dos que já foram educados e agora, professores, cumprem a missão de tornar seus alunos capazes de relacionar-se de maneira eficiente com o conhecimento adquirido na escola à realidade, por vezes dura, de suas vidas.

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