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Passo Estratégico - Aula 04 - AFO

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Aula 04
Passo Estratégico de AFO p/ PG-DF
(Técnico Jurídico - Apoio Administrativo)
Pós-Edital
Autor:
Vinicius Nascimento
Aula 04
7 de Janeiro de 2020
 
 
 
 
 
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Sumário 
Análise Estatística ................................................................................................................................................ 2 
Aposta estratégica ............................................................................................................................................. 2 
Roteiro de revisão e pontos do assunto que merecem destaque ........................................................................ 2 
Questões estratégicas ....................................................................................................................................... 13 
Questionário de revisão e aperfeiçoamento .................................................................................................... 22 
Perguntas ...................................................................................................................................................... 22 
Perguntas com respostas ............................................................................................................................... 22 
Lista de Questões Estratégicas .......................................................................................................................... 27 
Gabarito ....................................................................................................................................................... 28 
 
 
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ANÁLISE ESTATÍSTICA 
Inicialmente, convém destacar os percentuais de incidência de todos os assuntos previstos no nosso concurso. 
Analisamos 593 questões do CESPE nos últimos 6 anos apenas da área de tribunais, procuradorias e 
ministério público. Com base na análise, identificamos os seguintes percentuais de cobrança: 
ASSUNTO % DE INCIDÊNCIA 
Lei de Responsabilidade Fiscal 17,71% 
2 O orçamento público no Brasil. 2.1 Sistema de planejamento e de orçamento 
federal. 2.2 Plano plurianual. 2.3 Diretrizes orçamentárias. 2.4 Orçamento 
anual. 
16,36% 
Estágios da Despesa, Restos a Pagar e Despesas de Exercícios Anteriores, 
Suprimento de Fundos 
10,79% 
1.3 Princípios orçamentários. 7 Lei nº 4.320/1964 e suas alterações. 10,29% 
4 Receita pública. 4.1 Conceito e classificações. 4.3 Fontes. 7 Lei nº 
4.320/1964 e suas alterações. 
10,29% 
5 Despesa pública. 5.1 Conceito e classificações. 7 Lei nº 4.320/1964 e suas 
alterações. 2.6 Classificações orçamentárias. 2.7 Estrutura programática. 
9,78% 
2.8 Créditos ordinários e adicionais. 7 Lei nº 4.320/1964 e suas alterações. 6,41% 
1.4 Ciclo orçamentário. 1.5 Processo orçamentário. 2.5 Sistema e processo de 
orçamentação. 3.4 Alterações orçamentárias. 7 Lei nº 4.320/1964 e suas 
alterações. 
5,23% 
Estágios da Receita e Dívida Ativa 5,06% 
1 Orçamento público. 1.1 Conceito. 1.2 Técnicas orçamentárias. 4,55% 
4.2 Sistemas de informações. 3,53% 
APOSTA ESTRATÉGICA 
Em nosso assunto de hoje, minha grande aposta estratégica está nas regras atinentes às emendas impositivas 
e nos prazos de apresentação e votação dos instrumentos orçamentários. Portanto, durante a revisão e os 
estudos, bastante atenção e foco nesses pontos. 
ROTEIRO DE REVISÃO E PONTOS DO ASSUNTO QUE MERECEM DESTAQUE 
1. Primeiramente você precisa relembrar o conceito de ciclo orçamentário: sequência de fases ou etapas 
que deve ser cumprida como parte do processo orçamentário. 
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1.1. Existe o ciclo de 4 ou 8 fases e você deve conhecer quais as etapas que compõem: 
 
1.2. Veja que deixei marcada 4 etapas. Essas etapas marcadas correspondem às etapas do ciclo 
de 4 fases. 
2. Vamos detalhar cada etapa, focando, principalmente, no ciclo de 4 fases, que é o mais cobrado em 
provas. 
3. Com relação à etapa da elaboração, você deve relembrar as seguintes informações: 
3.1. A competência para elaboração do orçamento é do Poder Executivo, sendo uma competência 
indelegável. Sabemos disso por causa do art. 165 da CF/88: 
Art. 165 Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
3.2. Os prazos de envio dessas leis de planejamento e orçamento devem ser previstos em lei 
complementar, ainda não editada pelo Legislativo. Relembre o que diz a CF/88: 
Art. 165 (...) 
§ 9º Cabe à lei complementar: 
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a 
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei 
orçamentária anual; 
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta 
bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. 
1) Etapa 
•formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo
2) Etapa
•apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo
3) Etapa
•proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de 
recursos pelo Executivo
4) Etapa
•formulação do papreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo
5) Etapa
•elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo
6) Etapa
•apreciação, adequação e autorização legislativa
7) Etapa
•execução dos orçamentos aprovados
8) Etapa
•avaliação da execução e julgamento das contas
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III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão 
adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e 
limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do 
art. 166. 
3.3. Até hoje, essa lei não foi elaborada, portanto os prazos de elaboração e aprovação dos 
instrumentos de planejamento e orçamento estão no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias 
(ADCT): 
Art. 35 (...) 
§ 2.º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9.º, 
I e II, serão obedecidas as seguintes normas: 
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício 
financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes 
do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o 
encerramento da sessão legislativa; 
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses 
e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o 
encerramento do primeiro período da sessão legislativa; 
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses 
antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento 
da sessão legislativa. 
 
Não custa lembrar que os demais entes da federação (Estados, DF e Municípios) possuem autonomia 
política para elaborar suas próprias leis. Portanto, esses prazos estabelecidos na CF/88 não são de 
observância obrigatórias para os demais entes, podendo, cada um, estabelecer suas próprias datas 
do ciclo orçamentário. 
 
4. Com relação ao PPA, lembre-se de que deve ser encaminhado pelo Chefe do Executivo até 4 meses 
antes do fim do exercício financeiro, ou seja, até 31 de agosto e aprovado até o fim da sessão legislativa 
ordinária (22/12). Ele terá vigência a partir do segundo ano do mandato até o final do primeiro ano do 
mandato subsequente. 
5. Já em relação à LDO, deve ser enviada ao Congresso Nacional até oitomeses e meio antes do fim 
do exercício financeiro, ou seja, até 15 de abril. Sua aprovação deve ser feita até o fim do 1º período da 
sessão legislativa ordinária, portanto até 17 de julho. 
5.1. Ainda em relação à LDO, você não pode esquecer da regra sobre a interrupção da sessão 
legislativa: 
Art. 57 (...) 
§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de 
diretrizes orçamentárias. 
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5.2. Diante dessa regra, lembre-se de que a LDO não pode ser rejeitada, ou seja, ela deve ser 
aprovada, ok? 
5.3. A LDO ao orientar a elaboração da LOA já possui vigência e produz efeitos a partir do 
momento da sua promulgação e publicação. Vamos tomar como exemplo a LDO de 2020. Ela orienta 
a elaboração do orçamento de 2020, portanto tem vigência já em 2019. Só que a LDO 2019, 
aprovada em 2018, também está em vigor no ano de 2019. 
 
Então é possível que, em determinada época do ano, existam duas LDO’s vigentes 
6. O prazo para o envio da LOA é igual ao do PPA: deve ser encaminhado pelo Chefe do Executivo 
até 4 meses antes do fim do exercício financeiro, ou seja, até 31 de agosto e aprovado até o fim da sessão 
legislativa ordinária (22/12). 
6.1. Bastante cuidado com a LOA. Lembre-se de que ao Poder Judiciário é assegurada autonomia 
administrativa e financeira, bem como ao Ministério Público. Os tribunais e MP devem elaborar sua 
proposta dentro dos limites da LDO e, caso não envie sua proposta no prazo, o Poder Executivo 
considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na 
lei, ajustados de acordo com os limites da LDO. 
6.2. Existe um fluxo de elaboração do orçamento que deve ser respeitado por todas as unidades 
orçamentárias integrantes do sistema de planejamento e orçamento. Veja só como ocorre esse fluxo: 
ETAPAS RESPONSÁVEIS PRODUTO 
Planejamento do 
Processo de 
Elaboração 
- SOF - Definição da estratégia do processo de elaboração 
- Etapas, produtos e agentes responsáveis no processo 
- Papel dos agentes 
- Metodologia de projeção de receitas e despesas 
- Fluxo do processo 
- Instruções para detalhamento da proposta setorial 
- Publicação de Portaria unificada de prazos do processo 
Definição de 
Macrodiretrizes 
- SOF 
- Órgãos Setoriais 
- ME 
- Casa Civil/ 
Presidência da 
República 
- Diretrizes para a elaboração do PLOA: LDO - Parâmetros 
Macroeconômicos 
- Metas fiscais 
- Riscos fiscais 
- Objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial 
- Demonstrativo da estimativa da margem de expansão das 
despesas obrigatórias de caráter continuado 
Revisão da 
Estrutura 
Programática 
- SOF e SEST 
- Órgãos Setoriais 
- UOs 
- Estrutura programática do orçamento 
Elaboração de Pré-
proposta 
- SOF 
- ME 
- Órgãos Setoriais 
- UOs 
- Elaboração de estudos e projeções fiscais para 2020 – 
cenário PLDO 
- Definição e validação dos pré-limites 
- Divulgação dos referenciais monetários prévios 
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- Exercício de elaboração de versão de pré-proposta pela 
SOF 
- Captação no SIOP da proposta Qualitativa 
- Captação da pré-proposta por órgão, análise e discussão 
com órgãos setoriais, considerando, quando for o caso, 
informações sobre a execução física das ações orçamentárias 
(obtidas no Módulo do SIOP de Acompanhamento Físico-
Financeiro do Orçamento), bem como resultados de avaliações 
e monitoramentos de políticas públicas e programas de 
Governo. 
Avaliação da NFGC 
para a Proposta 
Orçamentária 
- SOF 
- Órgãos Setoriais 
- ME 
- Casa Civil/ 
Presidência da 
República 
- Estimativa das receitas e das despesas que compõem a 
NFGC, para a proposta orçamentária 
Estudo, Definição e 
Divulgação de 
Limites para a 
Proposta Setorial 
- SOF 
- ME 
- Casa Civil/ 
Presidência da 
República 
- Referencial monetário para apresentação da proposta 
orçamentária dos órgãos setoriais 
Captação da 
Proposta Setorial 
- UOs 
- Órgãos Setoriais 
- Proposta orçamentária dos órgãos setoriais, detalhada no 
SIOP 
Análise e Ajuste da 
Proposta Setorial 
- SOF - Proposta orçamentária analisada, ajustada e definida 
Fechamento, 
Compatibilização e 
Consolidação da 
Proposta 
Orçamentária 
- SOF 
- ME 
- Casa Civil/ 
Presidência da 
República 
- Proposta orçamentária aprovada pelo MP e pela 
Presidência da República, fonteada, consolidada e 
compatibilizada em consonância com a CF, o PPA, a LDO e a 
LRF 
Elaboração e 
Formalização da 
Mensagem 
Presidencial e do 
Projeto de Lei 
Orçamentária 
- SOF e SEST 
- Órgãos Setoriais 
- Casa Civil/ 
Presidência da 
República 
- Mensagem presidencial, texto e anexos do PLOA, 
elaborados e entregues ao Congresso Nacional 
Elaboração e 
Formalização das 
Informações 
Complementares ao 
PLOA 
- SOF e SEST 
- Área Econômica 
- Órgãos Setoriais 
- Casa Civil/ 
- Informações complementares ao PLOA, elaboradas e 
entregues ao Congresso Nacional 
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Presidência da 
República 
6.3. Agora eu pergunto: e se o Executivo não enviar a proposta orçamentária ao Legislativo, o 
que acontece? 
6.4. Pessoal, primeiramente isso daí é crime de responsabilidade segundo o art. 10 da Lei 
1.079/50. Além disso, o art. 32 da Lei 4.320/64 afirma que, se não receber a proposta 
orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder 
Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente. Portanto pessoal, não ache que o 
Legislativo irá elaborar a proposta orçamentária, pois essa competência é do Executivo. 
6.5. Juntamente com o PLOA, você deve relembrar as regras previstas na Lei 4.320/64: 
Art. 2º (...) 
§ 1° Integrarão a Lei de Orçamento: 
I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo; 
II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na 
forma do Anexo nº 1; 
III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; 
IV - Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração. 
§ 2º Acompanharão a Lei de Orçamento: 
I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais; 
II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos n.º 6 a 9; 
III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de 
realização de obras e de prestação de serviços. 
6.6. Além disso, constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição 
sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação. 
6.7. Não se esqueça que o projeto de lei orçamentária também será acompanhado de 
demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, 
remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 
6.8. Resumindo para vocês, segue o mapa dos prazos de envio dos instrumentos de planejamento 
e orçamento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Início do 1º período 
da SLO 
Fim do 1º período da SLO 
e limite da aprovação da 
LDO 
Início do 2º período 
da SLO 
Fim da SLO e limite de 
aprovação da LOA e PPA 
Recesso legislativo (18/07 a 31/07). 
Caso a LDO não seja aprovada, não 
haverá recesso 
Envio do projeto de 
LDO 
Envio do PLOA e PPA 
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Instrumento 
Envio ao 
Legislativo 
Aprovação Obs 
LDO Até 8 meses e meio 
antes do fim do 
exercício financeiro 
(15 de abril) 
Até o fim do primeiro 
período da SLO (17 
de julho) 
Enquanto não 
aprovada, não há 
recesso. Não pode 
ser rejeitada 
PPA e LOA Até 4 meses antes do 
fim do exercício 
financeiro (31 de 
agosto) 
Até o fim da SLO 
(22 de dezembro) 
Podem ser rejeitadas 
e se não forem 
aprovadas haverá 
recesso normalmente 
 
Especificamente a VUNESP adora alguns dispositivos específicos da Lei 4.320/64. Vou reproduzir 
aqui para facilitar seu estudo ;). Atenção no estudos desses dispositivos ok? 
Art. 23. As receitas e despesas de capital serão objeto de um Quadro de Recursos e de 
Aplicação de Capital, aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo um 
triênio. 
Parágrafo único. O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital será anualmente 
reajustado acrescentando-se-lhe as previsões de mais um ano, de modo a assegurar a 
projeção contínua dos períodos. 
Art. 24. O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital abrangerá: 
I - as despesas e, como couber, também as receitas previstas em planos especiais 
aprovados em lei e destinados a atender a regiões ou a setores da administração ou da 
economia; 
II - as despesas à conta de fundos especiais e, como couber, as receitas que os constituam; 
III - em anexos, as despesas de capital das entidades referidas no Título X desta lei, com 
indicação das respectivas receitas, para as quais forem previstas transferências de capital. 
Art. 25. Os programas constantes do Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital sempre 
que possível serão correlacionados a metas objetivas em têrmos de realização de obras e de 
prestação de serviços. 
Parágrafo único. Consideram-se metas os resultados que se pretendem obter com a 
realização de cada programa. 
Art. 26. A proposta orçamentária conterá o programa anual atualizado dos investimentos, 
inversões financeiras e transferências previstos no Quadro de Recursos e de Aplicação de 
Capital. 
Art. 27. As propostas parciais de orçamento guardarão estrita conformidade com a política 
econômica-financeira, o programa anual de trabalho do Govêrno e, quando fixado, o limite 
global máximo para o orçamento de cada unidade administrativa. 
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Art. 28 As propostas parciais das unidades administrativas, organizadas em formulário 
próprio, serão acompanhadas de: 
I - tabelas explicativas da despesa, sob a forma estabelecida no artigo 22, inciso III, letras 
d, e e f; 
II - justificação pormenorizada de cada dotação solicitada, com a indicação dos atos de 
aprovação de projetos e orçamentos de obras públicas, para cujo início ou prosseguimento 
ela se destina. 
Art. 29. Caberá aos órgãos de contabilidade ou de arrecadação organizar demonstrações 
mensais da receita arrecadada, segundo as rubricas, para servirem de base a estimativa da 
receita, na proposta orçamentária. 
Parágrafo único. Quando houver órgão central de orçamento, essas demonstrações ser-lhe-
ão remetidas mensalmente. 
Art. 30. A estimativa da receita terá por base as demonstrações a que se refere o artigo 
anterior à arrecadação dos três últimos exercícios, pelo menos bem como as circunstâncias 
de ordem conjuntural e outras, que possam afetar a produtividade de cada fonte de receita. 
 Art. 31. As propostas orçamentárias parciais serão revistas e coordenadas na proposta 
geral, considerando-se a receita estimada e as novas circunstâncias. 
 
 
7. Com relação à discussão e votação da proposta orçamentária, temos algumas regras importantes 
para lembrar. 
7.1. A apreciação é realizada pelas duas casas do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e 
Senado Federal) na forma do regimento comum. 
7.2. Existe uma comissão responsável pela análise e emissão de parecer: 
Art. 166 (...) 
§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: 
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas 
apresentadas anualmente pelo Presidente da República; 
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais 
previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, 
sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, 
criadas de acordo com o art. 58. 
7.3. Durante a tramitação, os parlamentares podem apresentar emendas ao projeto, para isso, 
lembre-se das regras atinentes às emendas 
7.4. A emenda ao orçamento que propõe acréscimo ou inclusão de dotações só poderá ser 
aprovada se estiver compatível com o Plano Plurianual (PPA) e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias 
(LDO). Deverá também indicar os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação 
de despesas, excluídas as que incidem em: 
➢ dotações de pessoal e seus encargos, 
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➢ serviço da dívida, e 
➢ transferências tributárias constitucionais para estados, municípios e o Distrito Federal. 
7.5. Existem também as chamadas emendas de redação, que são aquelas destinadas com a 
correção de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
7.6. A Lei 4.320/64 também apresenta regras sobre a apresentação de emendas ao orçamento. 
O art. 33 determina que não se admitirão emendas ao projeto de lei de orçamento que visem: 
➢ Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse 
ponto a inexatidão da proposta. 
➢ Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos 
órgãos competentes. 
➢ Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja 
anteriormente criado. 
➢ Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do 
Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções. 
8. Existem as chamadas emendas impositivas que devem ser lembradas para a prova. 
8.1. O limite para a apresentação das emendas individuais impositivas é de 1.2% da Receita 
Corrente Líquida constante no projeto da LOA. 
8.2. Já para a execução da emenda, o limite é 1.2% da RCL arrecadada no exercício anterior. 
Percebeu a diferença: para a presenta utiliza-se a base de cálculo da RCL constante no PLOA; já 
para a execução é a RCL arrecadada em exercício anterior. Cuidado com isso. 
8.3. Também existem as emendas impositivas de bancada. Para elas, o limite é de 1% da RCL 
arrecadada no exercício anterior para a execução das emendas. 
8.4. Mais algumas informações importantes a respeito das emendas impositivas: 
➢ Metade das emendas individuais impositivas (0,6%) deverá ser destinada para 
serviços de saúde, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais; 
➢ As emendas destinadas à saúde fazem parte do piso constitucional de gasto com a 
saúde; 
➢ As emendas impositivas destinadas a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, 
independerão da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de 
cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoa; 
➢ Os restos a pagar provenientes das programações orçamentárias impositivas 
(individuais e de bancada) poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução 
financeira até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida realizada 
no exercício anterior, para as programações das emendas individuais, e até o limite de 0,5% 
(cinco décimos por cento), para as programações das emendas deiniciativa de bancada de 
parlamentares de Estado ou do Distrito Federal; 
➢ Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no 
não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, 
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os montantes previstos nos §§ 11 e 12 deste artigo poderão ser reduzidos em até a mesma 
proporção da limitação incidente sobre o conjunto das demais despesas discricionárias. 
8.5. Durante a tramitação dos projetos de PPA, LDO e LOA, o Presidente da República poderá 
enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação a projeto de lei relativo ao 
orçamento anual desde que não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é 
proposta. 
 
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QUESTÕES ESTRATÉGICAS 
CICLO ORÇAMENTÁRIO 
1) (CESPE – Assistente – PGE/PE – 2019) O ciclo orçamentário, período de tempo em que se processam 
as atividades típicas do orçamento público, é constituído das seguintes fases: planejamento, elaboração e 
aprovação. 
 
Gabarito: Errado 
Apesar do ciclo orçamentário conter essas etapas, o fato da banca não deixar claro que existes outras 
etapas torna o tem errado. O ciclo de 4 fases é composto de 4 etapas: 
1) Planejamento e elaboração; 
2) Discussão, votação e aprovação; 
3) Execução; e 
4) Controle e avaliação 
Veja que está falta a segunda etapa. 
2) (CESPE – Analista – STJ – 2018) O ciclo orçamentário começa a partir da mensagem presidencial que 
encaminha o projeto de lei orçamentária ao Congresso Nacional. 
 
Gabarito: Errado 
A mensagem presidencial que encaminha o PLOA ao Legislativo encerra a primeira etapa: planejamento. 
Portanto, o ciclo, como um todo, inicia antes desse envio. 
3) (CESPE – Técnico – STJ – 2018) O ciclo orçamentário tem início com a preparação da proposta 
orçamentária e termina com o encerramento do exercício financeiro. 
 
Gabarito: Errado 
O início do ciclo é com a elaboração da proposta e encerra com a prestação de contas. Essa última etapa é 
no exercício financeiro seguinte ao da execução, portanto não é com o término do exercício financeiro. 
4) (CESPE – Técnico – MP/PI – 2018) Medição, execução e avaliação são fases do ciclo orçamentário. 
 
Gabarito: Errado 
O ciclo orçamentário não possui essas etapas. O ciclo de 4 fases é composto de 4 etapas: 
1) Planejamento e elaboração; 
2) Discussão, votação e aprovação; 
3) Execução; e 
4) Controle e avaliação 
Veja que está falta a segunda etapa. 
5) (CESPE – Técnico – MP/PI – 2018) A iniciativa da proposta de lei orçamentária de cada um dos Poderes 
— Executivo, Legislativo e Judiciário — é do titular do respectivo poder. 
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Assim, o projeto de lei orçamentária anual do Poder Executivo estadual é de competência do governador do 
estado, e o projeto de lei orçamentária anual do MP/PI é do seu procurador-geral. 
 
Gabarito: Errado 
Muito cuidado!!!! Apesar da Constituição assegurar a autonomia dos poderes, Ministério Público e Defensoria 
Pública, a elaboração do projeto da LOA é sempre do chefe do Poder Executivo, não podendo ser usurpada 
ou delegada tal atribuição. 
Cada poder e órgão independente elabora sua proposta e envia ao Poder Executivo para que haja a 
consolidação e envio do projeto ao Legislativo. 
6) (CESPE – Contador – DPU – 2016) O ciclo orçamentário pode ser definido como um rito legalmente 
estabelecido, com etapas que se repetem periodicamente e que envolvem elaboração, discussão, votação, 
controle e avaliação do orçamento. 
 
Gabarito: Certo 
Esse é o conceito de ciclo orçamentário. Veja que é um processo dinâmico que envolve etapas sequenciadas 
que vão desde a elaboração até a prestação de contas e avaliação do orçamento. 
7) (CESPE – Analista – TRE/GO – 2015) Caso o processo orçamentário de determinado ente público se 
encontre na fase de definição dos limites para as propostas setoriais, a fase de revisão da estrutura 
programática já terá sido executada. 
 
Gabarito: Certo 
Questão muito difícil. Dentro das diversas etapas do ciclo orçamentário, diversas atividades devem ser 
realizadas. No Manual Técnico de Orçamento (MTO) existe uma tabela que detalha essas atividades, olha 
só: 
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Essas atividades seguem uma sequência, portanto, a revisão da estrutura programática vem antes da 
definição de limites para as propostas setoriais. 
8) (CESPE – Analista – MPU – 2015) A regionalização das metas físicas na execução da despesa é 
obrigatória e deve ser expressa nos atributos dos planos orçamentários previamente definidos para a ação. 
 
Gabarito: Errado 
Segundo o MCASP, meta física é a quantidade de produto a ser ofertado por ação, de forma 
regionalizada, se for o caso, num determinado período e instituída para cada ano. As metas físicas são 
indicadas em nível de subtítulo e agregadas segundo os respectivos projetos, atividades ou operações 
especiais. 
Essa meta deve ser expressa no subtítulo da despesa e não nos planos orçamentários. Além disso, nem 
sempre será possível a regionalização da meta e nem sempre será possível identificar na elaboração do 
orçamento. Nesses casos, existe um atributo da ação orçamentária que deverá acompanhar a ação. 
Portanto, para os casos em que não seja possível a regionalização durante o processo de elaboração 
orçamentária, foi criado este atributo que permitirá se fazer a regionalização na execução e não no 
planejamento. 
9) (CESPE – Analista – MPU – 2015) Desde que devidamente justificada, será admitida emenda ao 
projeto de lei de orçamento que vise conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não 
esteja anteriormente criado. 
 
Gabarito: Errado 
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De acordo com o art. 33 da Lei 4.320/64, não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que 
visem a: 
a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão 
da proposta; 
b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes; 
c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado; 
d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para 
concessão de auxílios e subvenções. 
10) (CESPE – Analista – MPU – 2015) Os órgãos setoriais integram o Sistema de Planejamento e Orçamento 
Federal e atuam verticalmente no processo decisório, integrando os produtos gerados no nível subsetorial, 
coordenado pelas unidades. Esses órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica 
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 
 
Gabarito: Certo 
Existem 3 conceitos importantíssimos a respeito do ciclo orçamentário: órgão central, órgão setorial e 
unidade orçamentária. 
Existe um órgão central no sistema de planejamento e orçamento federal. Esse órgão é o Ministério do 
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (antigo MPOG). OÓrgão Central é responsável pela coordenação 
e normatização das ações dos demais órgãos. 
Já o órgão setorial é o articulador entre o órgão central e os órgãos executores, sendo responsável pela 
coordenação das ações na sua esfera de atuação. 
As unidades orçamentárias são entidade da administração direta, inclusive fundo ou órgão autônomo, da 
administração indireta (autarquia, fundação ou empresa estatal) em cujo nome a lei orçamentária ou crédito 
adicional consigna, expressamente, dotações com vistas à sua manutenção e à realização de um 
determinado programa de trabalho. Constituem desdobramentos dos órgãos orçamentários. 
11) (CESPE – Técnico – STJ – 2015) O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização 
de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA), ressalvadas as eventuais 
aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. 
 
Gabarito: Errado 
A aprovação orçamento (autorização para a realização de despesas) é apenas a segunda etapa do ciclo 
orçamentário. Após a aprovação, temos a execução e posteriormente o controle e avaliação do orçamento. 
12) (CESPE – Técnico – STJ – 2015) Após a análise e o ajuste das propostas orçamentárias setoriais, deve-
se realizar a avaliação das necessidades de financiamento do governo central a partir das estimativas de 
receitas. 
 
Gabarito: Errado 
Outra questão nível jedi!!! Vamos ver as etapas no MTO: 
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Veja que as necessidades de financiamento do governo central (NFGC) são levantadas antes da análise e 
ajuste das propostas setoriais. Para quem está mais “cascudo” em AFO sabe que essa necessidade é feita 
antes do envio dos valores para os demais órgãos elaborarem suas propostas, pois os valores das NFGC 
fazem parte do valor global da receita disponível na proposta orçamentária. 
13) (CESPE – Analista – STJ – 2015) As propostas apresentadas pelos órgãos setoriais de planejamento e 
orçamento são consolidadas por programas, com o detalhamento das atividades, projetos e operações 
especiais. 
 
Gabarito: Certo 
A proposta orçamentária segue a classificação programática da despesa pública, portanto deve obedecer 
a classificação em programa e ações orçamentárias (atividade, projeto e operações especiais). 
14) (CESPE – Analista – CNJ – 2013) Elaborada a proposta orçamentária de todos os órgãos, entidades 
e poderes federais, o projeto de lei orçamentária deve ser encaminhado ao Congresso Nacional, que poderá 
fazer alterações na proposta, inclusive para reduzir as despesas com investimentos dos tribunais. 
 
Gabarito: Certo 
As alterações na proposta orçamentária ocorrem mediante a apresentação de emendas pelos 
parlamentares. Essas emendas alteram quantitativamente e qualitativamente as despesas constantes no 
projeto da LOA. 
Segundo a CF/88, A emenda ao orçamento que propõe acréscimo ou inclusão de dotações só poderá ser 
aprovada se estiver compatível com o Plano Plurianual (PPA) e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 
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==1536d0==
 
 
 
 
 
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Deverá também indicar os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, 
excluídas as que incidem em: 
- dotações de pessoal e seus encargos, 
- serviço da dívida, e 
- transferências tributárias constitucionais para estados, municípios e o Distrito Federal. 
15) (CESPE – Analista – CNJ – 2013) Com vistas a assegurar a execução do orçamento proposto, após o 
envio da proposta orçamentária destinada a compor a lei orçamentária para 2014, o tribunal deverá inserir 
todas as metas e prioridades no projeto de lei de diretrizes orçamentárias para 2014. 
 
Gabarito: Errado 
A inserção de metas e prioridades é feita na LDO. Essa lei é enviada e aprovada antes da LOA, portanto 
não faz o menor sentido enviar juntamente com a LOA. 
 
 
 
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QUESTIONÁRIO DE REVISÃO E APERFEIÇOAMENTO 
Perguntas 
1. Quais as etapas dos ciclo orçamentário? 
2. As leis dor orçamento são complementares ou ordinárias? 
3. A lei que irá dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a 
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual, é ordinária 
ou complementar? 
4. É correto dizer que tendo em vista a independência do Judiciário, Ministério Público e Defensoria, 
eles são livres para estipular seus orçamentos? Por quê? 
5. Quais são os prazos de encaminhando e de retorno das leis orçamentárias? 
6. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e 
aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento 
comum? 
7. O que são as emendas impositivas? Quais os limites aplicáveis a elas? 
8. Quanto deverá ser destinado a ações e serviços de saúde? Quais as vedações quanto a essa 
destinação? 
9. As emendas impositivas podem ser contingenciadas? 
 
Perguntas com respostas 
1. Quais as etapas do ciclo orçamentário? 
O ciclo orçamentário é composto por: elaboração, discussão/aprovação, execução e avaliação/controle. 
O processo orçamentário brasileiro é misto, cabendo ao Executivo o papel de elaborar e executar e ao 
Legislativo, o papel de aprovar e controlar. 
O ciclo orçamentário ampliado desdobra-se em oito fases, quais sejam: 
-formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo; 
- apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo; 
- proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo 
Executivo; 
- apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo; 
- elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo; 
- apreciação, adequação e autorização legislativa; 
- execução dos orçamentos aprovados; 
- avaliação da execução e julgamento das contas. 
2. As leis dor orçamento são complementares ou ordinárias? 
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Elas são leis ordinárias. 
CF/88 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
3. A lei que irá dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a 
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual, é ordinária 
ou complementar? 
Art.165, §9º, da CF/88: 
§ 9º Cabe à lei complementar: 
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano 
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual. 
Obs: As leis do orçamento são ordinárias, mas uma lei complementar geral, organizará as leis do 
orçamento. 
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como 
condições para a instituição e funcionamento de fundos. 
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados 
quandohouver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das 
programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166. 
4. É correto dizer que tendo em vista a independência do Judiciário, Ministério Público e Defensoria, 
eles são livres para estipular seus orçamentos? Por quê? 
Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira e os Tribunais elaborarão suas 
propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de 
diretrizes orçamentárias. 
O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de 
diretrizes orçamentárias. 
Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua 
proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. 
5. Quais são os prazos de encaminhando e de retorno das leis orçamentárias? 
CF/88 
ADCT 
Art. 35 
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas 
as seguintes normas: 
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I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato 
presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro 
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; 
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período 
da sessão legislativa; 
III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento 
do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
LDO: encaminha até 15 abril e devolvido até 17 julho. 
LOA encaminha até 31 agosto e devolvido até 22 dezembro 
PPA: encaminha até 31 agosto e devolvido até 22 dezembro 
6. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e 
aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento 
comum? 
Sim. É exatamente isso que dispõe a CF/88. 
7. O que são as emendas impositivas? Quais os limites aplicáveis a elas? 
A característica do orçamento é que ele é autorizativo, ou seja, as despesas ali fixadas, em regra, são 
autorizadas e não impostas ao Executivo. Diante disso, o que acontecia muito, era o jogo político entre o 
Executivo e o Legislativo para que aquele executasse as emendas indicadas pelos parlamentares, afinal, os 
Deputados e Senadores são eleitos para representarem o povo e os Estados da federação nas decisões 
políticas, incluindo as decisões de alocação de recursos. 
Pois bem, o Executivo, muitas vezes, deixava de executar as emendas apresentadas pelos parlamentares 
simplesmente por vontade política, o que deixava o Legislativo em maus lençóis com a sua base eleitoral. 
Para acabar com esse “jogo político”, foi aprovada a Emenda Constitucional nº 86 de 17 de março de 
2015, conhecida como emenda do orçamento impositivo, e, em 2019, foi aprovada a Emenda Constitucional 
100 incluindo no orçamento impositivo as emendas de bancada. 
A partir da promulgação das referidas emendas, uma pequena parte do orçamento se torna de execução 
obrigatória, ou seja, o Executivo não poderá se recusar, salvo impedimento de ordem técnica devidamente 
justificada, a executar as despesas indicadas como impositivas pelos parlamentares. 
Os limites são: 
1.2% da RCL constante no PLOA para apresentação das emendas impositivas individuais e 1.2% da RCL 
arrecadada no exercício anterior para a execução das emendas individuais impositivas. 
1% da RCL arrecadada no exercício anterior para a execução das emendas impositivas de bancada. 
 
8. Quanto deverá ser destinado a ações e serviços de saúde? Quais as vedações quanto a essa 
destinação? 
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Do montante de 1,2% das emendas individuais impositivas, metade deverá, obrigatoriamente, ser destinada 
às ações de saúde, sendo que a execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde 
referentes às emendas individuais impositivas, inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do 
inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais. 
9. As emendas impositivas podem ser contingenciadas? 
Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta 
de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, os montantes relativos às emendas 
impositivas de bancada e individuais poderão ser reduzidos em até a mesma proporção da limitação 
incidente sobre o conjunto das demais despesas discricionárias. 
10. Quando inicia a etapa da execução orçamentária? 
Em 1º de janeiro com o início do exercício financeiro. 
11. O que é o decreto de programação orçamentária e financeira? Quando ele é publicado? 
Esse instrumento tem uma função muito importante: garantir que o fluxo de arrecadação acompanhe o fluxo 
de pagamento das despesas, evitando os chamados déficits e contribuindo para que a meta de resultado 
fiscal estabelecida na LDO seja cumprida ao final do exercício financeiro. 
12. Como ocorre a descentralização de créditos? 
A descentralização de créditos é feita no SIAFI através de um documento chamado de nota de dotação. Essa 
descentralização pode ser chamada de provisão ou destaque. 
A provisão consiste na descentralização de créditos orçamentários em órgão integrantes da mesma estrutura. 
O destaque é a descentralização de créditos orçamentários entre órgãos de estruturas distintas. 
13. O destaque é a descentralização de créditos orçamentários entre órgãos de estruturas distintas. 
Como ocorre a descentralização financeira? 
A movimentação de recursos financeiros ocorre sob a forma de liberação de cotas, repasses e sub-repasses 
para o pagamento de despesas, bem como por meio de concessão de limite de saque à Conta Única do 
Tesouro. 
O sub-repasse consiste na descentralização financeira entre órgãos integrantes da mesma estrutura. Então 
podemos dizer que o sub-repasse é parceiro da provisão. 
Já o repasse consiste na descentralização financeira entre órgãos integrantes de estrutura diferente. Então 
podemos dizer que o repasse é parceiro do destaque. 
14. Qual o papel do controle externo no controle da execução orçamentaria e financeira? 
De acordo com o art. 70 da CF/88, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo 
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
15. E qual o papel do controle interno? 
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Controle interno é aquele realizado por órgão integrante da estrutura do órgão controlado. De 
acordo com o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciáriomanterão, de forma 
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: 
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de 
governo e dos orçamentos da União; 
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência,da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como 
da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; 
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e 
haveres da União; 
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
E aqui finalizamos nosso relatório de hoje. Segue a lista das questões comentadas no relatório e o gabarito. 
Bons estudos e aguardo você! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Prof. Vinícius Nascimento 
 @proviniciusnascimento 
 prof. vinícius.nascimento@gmail.com 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES ESTRATÉGICAS 
1) (CESPE – Assistente – PGE/PE – 2019) O ciclo orçamentário, período de tempo em que se processam 
as atividades típicas do orçamento público, é constituído das seguintes fases: planejamento, elaboração e 
aprovação. 
2) (CESPE – Analista – STJ – 2018) O ciclo orçamentário começa a partir da mensagem presidencial que 
encaminha o projeto de lei orçamentária ao Congresso Nacional. 
3) (CESPE – Técnico – STJ – 2018) O ciclo orçamentário tem início com a preparação da proposta 
orçamentária e termina com o encerramento do exercício financeiro. 
4) (CESPE – Técnico – MP/PI – 2018) Medição, execução e avaliação são fases do ciclo orçamentário. 
5) (CESPE – Técnico – MP/PI – 2018) A iniciativa da proposta de lei orçamentária de cada um dos Poderes 
— Executivo, Legislativo e Judiciário — é do titular do respectivo poder. 
Assim, o projeto de lei orçamentária anual do Poder Executivo estadual é de competência do governador do 
estado, e o projeto de lei orçamentária anual do MP/PI é do seu procurador-geral. 
6) (CESPE – Contador – DPU – 2016) O ciclo orçamentário pode ser definido como um rito legalmente 
estabelecido, com etapas que se repetem periodicamente e que envolvem elaboração, discussão, votação, 
controle e avaliação do orçamento. 
7) (CESPE – Analista – TRE/GO – 2015) Caso o processo orçamentário de determinado ente público se 
encontre na fase de definição dos limites para as propostas setoriais, a fase de revisão da estrutura 
programática já terá sido executada. 
8) (CESPE – Analista – MPU – 2015) A regionalização das metas físicas na execução da despesa é 
obrigatória e deve ser expressa nos atributos dos planos orçamentários previamente definidos para a ação. 
9) (CESPE – Analista – MPU – 2015) Desde que devidamente justificada, será admitida emenda ao 
projeto de lei de orçamento que vise conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não 
esteja anteriormente criado. 
10) (CESPE – Analista – MPU – 2015) Os órgãos setoriais integram o Sistema de Planejamento e Orçamento 
Federal e atuam verticalmente no processo decisório, integrando os produtos gerados no nível subsetorial, 
coordenado pelas unidades. Esses órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica 
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 
11) (CESPE – Técnico – STJ – 2015) O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização 
de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA), ressalvadas as eventuais 
aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. 
12) (CESPE – Técnico – STJ – 2015) Após a análise e o ajuste das propostas orçamentárias setoriais, deve-
se realizar a avaliação das necessidades de financiamento do governo central a partir das estimativas de 
receitas. 
13) (CESPE – Analista – STJ – 2015) As propostas apresentadas pelos órgãos setoriais de planejamento e 
orçamento são consolidadas por programas, com o detalhamento das atividades, projetos e operações 
especiais. 
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14) (CESPE – Analista – CNJ – 2013) Elaborada a proposta orçamentária de todos os órgãos, entidades 
e poderes federais, o projeto de lei orçamentária deve ser encaminhado ao Congresso Nacional, que poderá 
fazer alterações na proposta, inclusive para reduzir as despesas com investimentos dos tribunais. 
15) (CESPE – Analista – CNJ – 2013) Com vistas a assegurar a execução do orçamento proposto, após o 
envio da proposta orçamentária destinada a compor a lei orçamentária para 2014, o tribunal deverá inserir 
todas as metas e prioridades no projeto de lei de diretrizes orçamentárias para 2014. 
 
 
Gabarito 
 
1) E 2) E 3) E 4) E 
5) E 
6) C 7) C 8) E 9) E 
10) C 
11) E 12) E 13) C 14) C 
15) E 
 
 
Vinicius Nascimento
Aula 04
Passo Estratégico de AFO p/ PG-DF (Técnico Jurídico - Apoio Administrativo) Pós-Edital
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