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AULA-06-FUNDAMENTOS-FILOSÓFICOS-DA-EDUCAÇÃO

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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS 
DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olá! 
 
A filosofia é uma ciência que estuda e questiona a natureza de vários 
fenômenos. Nasceu na Grécia antiga e evoluiu conforme a humanidade evoluiu. 
Durante esse processo, surgiram muitas correntes filosóficas, assim como os 
pensadores que formaram essas teorias e ideologias 
Nesta aula, você será apresentado aos filósofos modernos e suas ideias e 
teorias, além de identificar as principais críticas e propostas que cada um desses 
pensadores fez, e entender como essas ideias têm influenciado o cenário político 
da sociedade contemporânea. 
 
 
Bons estudos! 
AULA 06 – CORRENTES 
FILOSÓFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você vai conferir os contextos conceituais da psicologia 
entenderá como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá 
a oportunidade de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, 
behaviorismo, psicanálise e Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo. 
 
Compreender o conceito de psicologia 
Identificar as diferentes áreas de atuação da 
psicologia 
Conhecer as áreas de atuação do psicólogo. 
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: 
 
 Listar os principais pensadores das correntes filosóficas contemporâneas 
e suas respectivas teorias. 
 Identificar as principais críticas realizadas pelas teorias filosóficas 
contemporâneas. 
 Descrever as teorias filosóficas contemporâneas e suas contribuições 
para a formação da sociedade atual. 
 
 
6 A HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA 
A filosofia é a arte de formar, inventar e preparar conceitos, e um filósofo é um 
amigo da filosofia que reflete sobre ela. Os gregos foram os primeiros a adotar esse 
conceito, pois as pessoas com interesses filosóficos eram chamadas de sábios. 
Os gregos foram os pioneiros da filosofia, então a palavra vem dessa língua: 
Philo significa amor ou amizade, enquanto o sufixo Sophia significa sabedoria, então 
filosofia é amor à sabedoria. Portanto, é correto dizer que a filosofia tem origem 
milenar. No entanto, essa ciência é muito dinâmica e muda significativamente quando 
está em contato com o tempo e as metamorfoses, podendo agir, provocando 
mudanças importantes nos conceitos e pensamentos filosóficos (DELEUZE; 
GUATTARI, 1992). 
A partir desse cenário de mudança, é importante compreender que a filosofia é 
influenciada e afeta os cenários político e econômico. Portanto, para entender esse 
desenvolvimento, é importante conhecer alguns eventos importantes da história 
mundial. 
Em 1789, moradores invadiram a Bastilha em Paris, na França, marco da 
Revolução Francesa que determinou a queda das monarquias em todo o mundo 
graças aos princípios de Liberté (liberdade), égalité (igualdade) e fraternité 
(fraternidade) que propunha. Um estado onde todos fossem livres e iguais perante a 
lei, o que levaria a um espírito de fraternidade entre a população. Esses três princípios 
influenciaram não apenas o pensamento francês, mas todo o movimento para igualar 
as pessoas e garantir que todos tenham os mesmos direitos e responsabilidades 
sociais (BEEDEEN; KENNEDY, 2017). 
Outro movimento na Inglaterra, entre 1760 e 1860, que mudou a atitude das 
pessoas em relação ao trabalho, foi a Revolução Industrial. Durante esse tempo, os 
problemas começaram a aparecer. As cidades não tinham estrutura para acomodar 
todos os novos moradores que trabalhavam mais do que deveriam e comiam e 
dormiam muito menos do que o recomendado sem capital adequado porque a base 
social enfraquecida criou uma subclasse social e criou uma nova unidade, o homem 
moderno, que tinha desejos e exigências completamente diferentes de seus 
descendentes, o que levou à necessidade de seguir ideias filosóficas, ou seja, filosofia 
moderna (BEEDEEN; KENNEDY, 2017). 
Ainda temos a origem da segunda guerra mundial (1939-1945), que trouxe 
 
 
muitos avanços tecnológicos, e também o pós-guerra, além de estilos de vida e 
mudanças geográficas devido aos conflitos. 
Portanto, a filosofia moderna é aquela que se desenvolveu a partir do século 
XVIII. Abrange os séculos XVIII, XIX e XX. Foi influenciada pelas ideias da Revolução 
Francesa e por uma importante mudança durante a Revolução Industrial, que trouxe 
consigo muitas ideias diferentes, cada uma com seu próprio criador, um filósofo. 
 
6.1 Pensadores da Filosofia Contemporânea 
Esse conceito de filosofia deu origem a uma série de teorias contra as verdades 
absolutas que se diziam as guardiãs de todo o conhecimento existente, muito comuns 
no pensamento clássico. A filosofia moderna chegou para quebrar paradigmas e 
questionar o mundo, o homem, a sociedade e até Deus, bem como novas formas de 
conflito e reivindicações sobre a organização geopolítica e epistêmica do mundo 
moderno, levantando os problemas sociais, econômicos e científicos do mundo, 
fazendo novas perguntas para novas respostas. 
Nessa nova forma de filosofia, muitas teorias foram desenvolvidas com 
diferentes perspectivas e abordagens, por diferentes filósofos, como veremos a 
seguir. 
 
Friedrich Hegel (1770-1831) 
Filósofo alemão, criador da teoria hegeliana. Sua teoria era baseada na dialética, 
conhecimento, consciência, espírito e história, mostrando preocupação com a 
modernidade e levando a um sistema de realidade chamado idealismo transcendental. 
Para ele, a moralidade é o resultado da relação entre o indivíduo e o meio, onde se 
sabe que a realidade está em constante desenvolvimento e mudança, onde todas as 
partes interagem entre si e se movem em uma direção racional (BUCKINGHAM et al., 
2011). 
 
Ludwig Feuerbach (1804-1872) 
Este filósofo alemão foi discípulo de Hegel por muitos anos e mais tarde adotou o 
modo de pensar oposto ao de seu mestre. Sua principal característica é o ateísmo, 
principalmente em relação ao conceito de Deus, o que indicaria alienação da 
sociedade. Ele também acreditava que o homem é um ser finito, ou seja, suas ações 
 
 
e sua história acabam, contrariando o pensamento cristão atual (BUCKINGHAM et al., 
2011). Seus escritos influenciaram um grande pensador chamado Karl Marx. 
 
Karl Marx (1818-1883) 
Compatriota de Hegel e Feuerbach, Marx é um dos principais filósofos de nosso 
tempo. Seria errado atribuir o marxismo apenas a Karl Marx porque Friedrich Engels 
colaborou no importante livro de Marx, o panfleto de 0 páginas Manifesto. Sua teoria 
marxista se concentrou em uma compreensão materialista do desenvolvimento social 
que começou a associar o valor monetário ao valor social humano. 
Marx não apenas questionou o mundo, ele decidiu mudá-lo com suas ideias 
chamadas comunismo. Esse modelo propunha que a sociedade fosse dividida em 
duas classes básicas: a burguesia - aqueles que possuem os meios de produção - e 
o proletariado - a classe trabalhadora (BUCKINGHAM et al., 2011). 
As principais características de Marx foram suas ideias revolucionárias, 
especialmente em relação à tecnologia, quando argumentou que quando a produção 
tecnológica aumenta, a desigualdade social resultante aumenta (BUCKINGHAM et al., 
2011). Marx teve a ideia de um proletariado que controla os meios de produção, tira o 
poder absoluto da burguesia e tira a igualdade de todas as pessoas. 
 
Friedrich Nietzsche (1844-1900) 
Seus escritos passaram pela religião, arte, ciência e moralidade e sempre 
foram críticas contundentes à sociedade ocidental e cristã. Nietzsche argumenta que 
é necessário examinar todas as questões éticas, significados e objetivos, afirmando a 
natureza da vida. Ele acreditava que o homem é um ser conquistável, além de 
acreditar na falência de Deus e afirmar que está morto, representa assim a chamada 
morte dos valores elevados. Seu conceito mais importante era a vontadede poder, 
que seria o impulso que elevaria o homem à perfeição existencial (BUCKINGHAM et 
al., 2011). 
 
Michel Foucault (1926–1984) 
Este filósofo francês analisa instituições sociais como cultura, sexualidade e 
relações de poder. Foucault argumentou que o discurso consiste em uma série de 
regras inconscientes relacionadas às condições históricas em que nos encontramos, 
 
 
também conhecidas como senso comum (BUCKINGHAM et al., 2011). A relação com 
o homem também foi questionada. Segundo Foucault, é uma invenção nova e limitada 
que questiona o desenvolvimento da tecnologia e a humanidade exclusiva do homem. 
Devido a essas diferenças, os conceitos antigos são impossíveis de aplicar ao homem 
moderno. Um conceito muito importante desenvolvido por Foucault é o conceito de 
micropoder, que se refere a novas organizações sociais e disciplinares que não se 
limitam apenas à relação entre o Estado e os cidadãos, mas também entre diferentes 
setores da sociedade. 
 
Augusto Comte (1798–1857) 
Comte criou uma escola de filosofia conhecida como positivismo que acreditava 
apenas no conhecimento científico como verdade indiscutível. Esse movimento 
sugere que as ciências exatas têm valor e importância social sobre as humanidades, 
que buscam compreender a natureza humana por meio do desenvolvimento do 
pensamento crítico (BUCKINGHAM et al., 2011). A partir dessas perspectivas, pode-
se observar que Nykyfilosofia questiona, critica e principalmente muda o cenário social 
atual, que mudou em decorrência de tecnologias que mudaram não só os meios de 
produção, mas também o modo de vida, a sociedade. . e as necessidades materiais 
de todos os cidadãos. 
 
John Dewey (1859-1952) 
Filósofo e educador americano, preocupou-se com os aspectos pragmáticos da 
educação, especialmente sua aplicabilidade ao meio ambiente e ao desenvolvimento 
social. A partir de 1984, Dewey começou a construir suas teorias sobre o processo 
educacional e a teoria social. É importante ressaltar que o processo educativo e o 
processo democrático são considerados sinônimos (GILES, 14). Nessa época, Dewey 
também iniciou seus estudos em pedagogia e realizou diversas experiências visando 
encontrar o processo educacional mais adequado: 
Em 1887, Dewey funda uma escola experimental, o Laboratório, sob o 
patrocínio do Departamento de Filosofia, Psicologia e Pedagogia da Unidade 
de Chicago. […] Com isso, almeja transformar a escola numa instituição onde 
se transmitem de maneira viva os grandes avanços dos séculos. Ademais, 
afirma Dewey, a passividade e a dependência de outrem, características da 
escola tradicional, constituem um procedimento antidemocrático. Por sua vez, 
o pragmatismo é um desafio às teorias autoritárias, pois define a verdade em 
termos de experiência coletiva da sociedade. Mas se o conhecimento é 
 
 
relativo, a verdade é contingente emergente. Se o aluno interage com um 
ambiente dinâmico, deve-se educá-lo de acordo com essa realidade. 
Portanto, a escola deve ser um laboratório onde a criança dispõe dos 
materiais e ferramentas necessários para construir, criar e pesquisar, 
assumindo papel ativo no processo educacional (GILES, 1987, p. 260). 
Para ele, o conhecimento é uma atividade dirigida que não tem objetivo em si, 
mas se concentra na experiência. As ideias são hipóteses para a ação e são válidas 
desde que sejam instruções para a ação. Além disso, Dewey apontou para a ligação 
entre educação e sociedade e afirmou claramente a exigência de que a escola 
trabalhe para organizar uma sociedade diferente e mais justa, ao mesmo tempo que 
expressa a sociedade existente (LIBÂNEO, 1999). Ele foi mais longe em sua crítica 
ao processo educacional no início do século XX: argumentou que o processo era fútil 
porque só produzia "escravos" em um estado onde a virtude e o caráter moral eram 
estabelecidos por meio de um mero currículo sem sentido, onde o aluno era 
constantemente insultado (GILES, 1987). 
Na prática, o processo educativo consiste na experimentação constante e na 
busca do desconhecido, e não é movido pela absorção passiva dos fatos. Pensando 
nisso, as carteiras desaparecem da sala de aula e são substituídas por bancadas de 
laboratório, que dizem ser sinais de encontrar a criatividade. A mesa do professor 
também desaparecerá. Os alunos têm que ficar de pé, andar e falar enquanto 
aprendem assuntos práticos. Dewey concluiu afirmando que a escola não pode ser 
uma preparação para a vida, mas a escola é a própria vida. Portanto, os fundamentos 
do "aprender com a experiência de vida" não podem ser separados: a tarefa da escola 
é dar à criança a oportunidade de se construir constantemente com base nas 
experiências (ARANHA, 1996). 
 
6.2 Filosofia Contemporânea: Intervenção Social e Política 
A era da história brasileira conhecida como República Velha (1890-1930) viu 
nascer décadas de pensamento positivista. Nesse sentido, podemos perceber a 
tendência de se desenhar novos sistemas socioeconômicos para substituir o 
liberalismo da época, pois se acreditava que o poder está relacionado ao 
conhecimento e que um governo superior deveria ter pessoas com mais 
conhecimento. 
Segundo Paim (2007, documento online), o fato mais característico da 
 
 
ascensão do positivismo é sua capacidade de articular uma proposição política 
sustentada”. Seria errado supor que o positivismo penetrou em todas as áreas da 
sociedade, mas onde o fez, o fez com tanta força, como as universidades, que se 
beneficiaram muito com a ideia. 
O positivismo foi tão influente em algumas esferas sociais que teve um caráter 
eclesiástico. A primeira associação positivista foi fundada em 10 de abril de 1876 e 
incluía Oliveira Guimarães e Benjamin Constant. Ressalta-se que o objetivo dessa 
unidade era ampliar o acesso da população à informação. Para isso, foi aberta uma 
biblioteca e organizados cursos científicos para a população que pudesse pagar 
(PAIM, 2007). 
Importa sublinhar a importância do movimento positivista para os militares, que 
tem alcançado um status quo interessante ao promover-se como uma entidade 
profissional influente em vários âmbitos da sociedade e alargar as aspirações de 
carreira militar dos jovens. Esta classe usou os ideais positivistas em seu poder para 
o avanço da nação e todos participaram e aceitaram os padrões prescritos para levar 
o país a um estado desenvolvido (COSTA, 1997). 
O utilitarismo é uma corrente filosófica que visa trazer o conceito de utilidade 
para os campos da atividade humana com um princípio ético consistente, e sua 
avaliação é muito específica e precisa. Esse princípio da utilidade foi a base da 
legislação da sociedade, uma forma de direcionar, avaliar e comparar ações com 
outras ações, para classificá-las como certas ou erradas. Uma decisão seria acertada 
se promovesse o bem-estar social e a felicidade, e seria julgada negativamente se 
não estivesse de acordo com esses princípios (TORRES, 2017) 
Os defensores dessa filosofia fazem julgamentos baseados apenas nas 
impressões do momento, sem julgamentos éticos e julgamentos de valor 
relacionados, sustentando a ideia como um princípio importante, mesmo que não 
signifique bem-estar e felicidade geral - o que soa o contrário. No entanto, esse 
mecanismo se baseia no fato de que existem razões específicas para aceitar ou 
rejeitar uma ideia, não sendo necessário buscar nuances políticas, acadêmicas, 
sociais ou filosóficas além de falar de uma perspectiva macro para tomar decisões 
pode causar complicações (TORRES, 2017). 
Essa corrente filosófica tem atrapalhado sobremaneira o surgimento de 
governos populistas e centristas, que valorizam os desejos e preferências do povo, 
 
 
impõem sua vontade à ação governamental e os fundem de tal forma que a distinção 
se torna impossível (CARVALHO, 2000). 
O marxismo surgiu de uma grande mudança social que saiu da sociedade 
feudal e entrou na sociedade industrial,que mudou completamente a relação do 
homem com o trabalho, criou um poder que sufocava e aprisionava. Com a ascensão 
da burguesia, as relações sociais passaram a ser compreendidas como resultado de 
vontades externas, que traziam consigo um sentimento de pertencimento, que por um 
lado objetivava a existência humana, tornando-a uma relação mercantilista entre 
trabalho e capital. Assim, os trabalhadores são responsáveis pelo seu trabalho, mas 
com valor social reduzido porque não controlam a maior parte do capital (NETTO, 
1994). 
Se olharmos para as mudanças que ocorreram no mundo do ponto de vista 
filosófico, é difícil determinar se a filosofia mudou ou interferiu nas atividades sociais 
da humanidade. Essa mesma ideia se encaixa perfeitamente com a educação, que 
nas sociedades - mesmo as mais primitivas - sempre foi um meio de expressão e às 
vezes um meio de controle nacional ou de classe e social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ARANHA, M. L. de A. História da educação. São Paulo: Moderna, 1996. 
BEEDEEN, A.; KENNEDY, S. (ed.). O livro da História. São Paulo: Globo Livros, 
2017. 
BUCKINGHAM, W. et al. O livro da filosofia. São Paulo: Globo, 2011. 
CARVALHO, M. C. M. Por uma ética ilustrada e progressista: uma defesa do 
utilitarismo. In: OLIVEIRA, M. A. de (org.). Correntes fundamentais da ética 
contemporânea. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 99-118. 
COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 
1997. 
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é filosofia? São Paulo: Editora 34, 1992. 
GILES, T. R. História da educação. São Paulo: EPU, 1987 
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1999. 
NETTO, J. P. O que é marxismo. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção 
primeiros passos, v. 148) 
PAIM, A. História das idéias filosóficas no Brasil. 6. ed. Londrina: Edições 
Humanidades, 2007. (As correntes, v. 2). 
TORRES, A. C. B. A. O utilitarismo é um ascetismo. 2017. Tese (Doutorado em 
Filosofia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017.

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