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Aula 3 Fraturas

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Tecido ósseo 
 Constituído por células e MEC/óssea 
(rígida). 
 Matriz óssea: componentes orgânicos 
e inorgânicos; 
o Inorgânico (mineral): cálcio, 
fosfato, etc. 
o Orgânico: fibras de colágeno T1 + 
glicoproteínas e proteoglicanos que 
garantem a ligação. 
 A presença das fibras de 
colágeno faz com que o osso 
não seja “duro”, mas tenha 
uma maleabilidade. 
 Células: osteoblastos, osteoclastos e 
osteócitos. 
o Osteoclastos: responsáveis pela 
reabsorção óssea, liberação de 
ácidos e enzimas que digerem a 
matriz orgânica e dissolvem os 
cristais de cálcio; 
o Osteoblastos: células responsáveis 
pela síntese da matriz óssea. Essas 
células são capazes de armazenar 
fosfato de cálcio, fazendo parte da 
mineralização da matriz; 
o Osteócitos: são osteoblastos 
amadurecidos e em menor 
atividade, encontrados em ossos já 
formados e importantes na 
manutenção da matriz óssea. 
 Funções: 
o Sustentação mecânica; 
o Proteção de órgãos internos; 
o Sistema de alavancas; 
o Função hematopoiética; 
o Homeostase mineral. 
 Osso compacto: constituído de partes 
sem cavidades; 
 Osso esponjoso: constituído por partes 
com muitas cavidades intercomunicantes. 
 
Lei de WOLFF 
 O osso é um órgão mecanossensível e 
responde as forças de tração, compressão e 
cisalhamento. Essas forças produzem uma 
modificação das trabéculas e da espessura 
cortical. 
 “O crescimento ósseo se adapta às 
forças colocadas sobre eles”. 
 Ações mecânicas geram diferenças no 
potencial elétrico dos ossos => Estímulo da 
atividade celular => Deposição de minerais 
nos pontos de estresse (ação osteogênica) = 
EFEITO PIEZOELÉTRICO: 
o Ação/carga/estímulo mecânico 
dado ao osso para um bom 
desenvolvimento/crescimento. 
PRÉ-REQUISITOS FUNDAMENTAIS: 
 O osso responde à carga a qual é 
submetido em todas as idades; 
 A lei: o osso é depositado em áreas de 
sobrecarga mecânica e absorvido em áreas 
de baixa solicitação mecânica; 
 Cargas submáximas estimulam a 
produção óssea => o osso se torna mais forte; 
Fraturas 
 Carga máxima e repetida pode 
ocorrer micro fraturas => fratura por 
estresse. 
o Osso osteoporótico/osteomalácia 
com aplicação de pequenas cargas 
repetidas pode levar a fratura por 
estresse. 
 A diminuição dos estímulos mecânicos 
também pode causar danos 
significativos na estrutura óssea. 
 Remodelamento ósseo: 
 
Fraturas 
 Fratura é toda solução de 
descontinuidade do tecido ósseo, podendo ir 
desde um simples desarranjo nas trabéculas 
ósseas até a rotura total da sua arquitetura, 
com ou sem deslocamento do segmento 
ósseo. Podendo ser acompanhada de vários 
graus de lesão de tecidos moles. 
 Mecanismos da fratura: forças de 
tensão, compressão, torção, cisalhamento e 
flexão: 
 
 Classificação Etiológica das Fraturas: 
o Traumáticas: em consequência de 
uma violência externa ou interna 
bem determinada; 
o Espontâneas: decorrem de 
traumas muito leves ou até por 
movimentos normais. Ex.: 
mudança de decúbito ao leito; 
o Patológicas: osso previamente 
debilitado por um processo 
tumoral, cístico, infeccioso ou 
displásico. Dificuldades próprias 
para a consolidação devido à 
alteração estrutural; 
o Por fadiga ou sobrecarga: devido 
ao esforço prolongado. 
CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS: 
 Regenerar o tecido e restaurar a 
função mecânica do osso; 
 Consolidar novo osso e não tecido 
cicatricial; 
 Fatores bioquímicos => consolidação 
óssea primária ou secundária. 
 Consolidação Primária: contato direto 
entre segmentos fraturados, osso cresce 
através das extremidades ósseas, ausência 
de calo ósseo; 
o Estabilidade mecânica imposta: 
fixação com falta de movimento, 
estabilidade absoluta/rígida; 
o Osteoclasto forma cones de corte, 
formam-se vasos sanguíneos que 
revascularizam os fragmento 
ósseos. 
 Consolidação Secundária: ocorre a 
inserção de haste medular ou qualquer outra 
coisa dentro do osso, as extremidades ósseas 
ficam separadas entre elas e nesse espaço 
haverá a presença de calo ósseo até a 
formação do osso. 
Etapas 
1. Inflamação: dura de 1 a 2 semanas; 
o Atividade osteoclástica; 
o Lesão vascular; 
o Formação de hematoma (liberação 
de citocinas) entre e ao redor dos 
segmentos ósseos; 
o Necrose óssea no final do 
segmento ósseo fraturado; 
o Término: formação de tecido de 
granulação (formação de células 
inflamatórias, capilares, colágeno 
e fibroblastos); 
o Proliferação celular: início com 8h 
e pico máximo em 24h. 
 
2. Calo mole: dura de 2 a 6 semanas; 
o Aumento de formação de 
capilares no local de fratura (5º 
dia pós fratura); 
 Canal medular; 
 Áreas adjacentes à fratura. 
o Presença de células osteogênicas; 
o Tecido granuloso é convertido em 
tecido fibroso (ação fibroblástica); 
o Cartilagem: inicia a substituição 
no tecido de granulação (mais 
periférica). 
3. Calo duro: dura de 3 a 4 meses; 
o Calcificação da Matriz 
Cartilaginosa; 
o Tecido fibrocartilaginoso => 
osteoblastos => tecido ósseo. 
4. Remodelagem: pode durar anos; 
o Conversão das fibras ósseas em 
osso lamelar; 
o Reconstrução do canal medular; 
o Término: osso completamente 
formado e formação do canal 
medular; 
o Dependente de forças mecânicas 
(Lei de Wolff); 
o Restauração da força e estrutura 
do osso => Suporte e transmissão 
de carga. 
 
Fatores que 
influenciam o 
remodelamento 
 Velocidade de reconstrução óssea; 
 Níveis de pH; 
 Níveis de fósforo e cálcio; 
 Hormônio paratireóideo (PTH); 
 Calcitonina; 
 Vitamina D; 
 Desnutrição, tabagismo, alcoolismo; 
 Infecção; 
 Suturas; 
 Doenças sistêmicas (DM, neuropatias, 
vasculopatias); 
 Distúrbios do sono. 
Aspectos a serem 
considerados 
 Integridade da pele: se houve 
rompimento da pele ou não; 
 Localização: 
o Extra-articular (recuperação mais 
rápida); 
o Intra-articular (recuperação mais 
lenta); 
o Epifisária, Metafisária, Diafisária. 
 Traço da fratura: 
 
 Estabilidade: 
o Estáveis: não são completas, sem 
deslocamento e mantém a posição 
anatômica; 
o Instáveis: espirais, cominutivas, 
obliquas e cavalgadas. 
Classificação ao 
fundation 
 AO – Associação para o estudo da 
Fixação Interna; 
 Classificação é útil para considerar a 
gravidade da lesão óssea e servir como base 
para o tratamento e avaliação dos 
resultados. 
LOCALIZAÇÃO 
 Osso (1 2 3 ...): 
 
 Segmento (1 2 3): 
1. Proximal; 
2. Diafisário; 
3. Distal. 
MORFOLOGIA 
 Tipo (A B C): 
 
 Grupo (1 2 3): 
 
 Subgrupo (1 2 3): 
 
Escolha no 
tratamento 
 Local da lesão; 
 Extensão da lesão; 
 Relação dos fragmentos; 
 Complicações; 
 Fatores etiológicos. 
Tratamento das 
fraturas 
 Manejo não operatório: 
o Consolidação sem tratamento; 
o Tratamento conservador; 
o Redução fechada/incruenta: 
 Alinhamento da fratura, 
seguida de imobilização; 
 Gesso: facilmente colocado e 
removido, barato; 
 Estágios finais da consolidação: 
splints; 
 Reduzem as chances de uma 
nova lesão; 
 Tração manual e tração 
esquelética/percutânea. 
 Fixação cirúrgica com estabilidade 
relativa: 
o Implantes: fixadores externos, 
hastes intramedulares, fixadores 
internos (hastes) e placas em 
ponte. 
 Fixação cirúrgica com estabilidade 
absoluta: 
o Implantes: parafusos de tração, 
placas, fixadores externos. 
 Osteossíntese: tratamento de fratura 
através de intervenção cirúrgica que visa a 
reunião de fragmentos ósseos por meio de 
parafusos, fios, placas metálicas; 
 Fixação cirúrgica: 
o Compressão interfragmática: 
 Estática: parafuso, placa; 
 Dinâmica: fios, placas especiais 
(micromovimento controlado 
no foco da fratura). 
o Splinting (sem controle no 
micromovimentos no foco da 
fratura): 
 Internos: haste intramedular; 
 Externos: fixadores externos. 
o Combinação dos anteriores: fios, 
placas, parafusos, fixadores 
externos e haste intramedular. 
 
o Reduçãoanatômica da fratura; 
o Períodos curtos de hospitalização e 
imobilização; 
o Permite movimentação articular 
do segmento acima e abaixo – 
Mobilização Precoce; 
o Preservação do suprimento 
sanguíneo; 
o Descarga precoce de peso; 
o Raras complicações pós 
traumáticas como separação das 
extremidades da fratura e 
pseudoartrose. 
 
 Placas: proteção contra estresse. 
Tipos: reta, especial e angulada; 
 Haste intramedular: usada em 
fraturas fechadas ou expostas, fraturas do 
terço médio do fêmur, fraturas obliquas 
curtas e transversas e terço médio da tíbia. 
Complicações das 
Fraturas 
 Complicações relativas à fratura em 
si: 
o Retardo na consolidação; 
o Pseudoartrose; 
o Consolidação viciosa; 
o Necrose avascular; 
o Infecção; 
o Falha no implante (osteoporose). 
 Complicações atribuídas a lesões 
associadas: 
o Lesão de grandes vasos; 
o Lesão de nervos e tendínea; 
o Lesão visceral; 
o Lesão e afecções pós traumáticas 
das articulações; 
o Embolia gordurosa. TVP. 
Imobilização no leito 
 Mudanças no quadro psicoemocional; 
 Diminuição da força muscular/atrofia 
muscular; 
 Redução da circulação corpórea; 
 Perda da propriocepção e da massa 
óssea; 
 Complicações respiratórias e 
cardiovasculares. 
 
Objetivos 
 Orientar sobre a lesão; 
 Posicionar adequadamente no 
leito/mudar decúbito (deitado – sedestação 
– de pé); 
 Manejar dor e edema; 
 Minimizar perdas e complicações 
(efeitos do imobilismo); 
 Manter função de membros não 
lesados, restaurar nível funcional (pré-lesão 
ou mais próximo); 
 Ajustar dispositivos para marcha/ 
orientar sobre cuidados no PO; 
 Orientar para alta hospitalar/ajustes 
ambientais. 
 PARTICIPAÇÃO ATIVA!

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