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Aula 5 Espondilólise

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Introdução 
 
 Espondilolistese: termo empregado 
para definir um deslocamento do corpo 
vertebral em referência aos corpos 
vertebrais limítrofes. Pode ser definida em: 
 Ístmica: consequência de uma 
Espondilólise ou trauma; 
 Degenerativa: resultante do processo 
degenerativo. 
 Classificação: 
 
 Estenose Lombar: geralmente se 
desenvolve com a idade avançada e é uma 
condição degenerativa. É uma condição que 
ocorre potencialmente após a 
espondilolistese. 
Espondilólise 
 Defeito ósseo unilateral ou bilateral no 
arco vertebral. Lesão nos pedículos ou 
lâminas. 
 É considerada uma fratura por 
estresse, ocorre principalmente em L5, 
podendo ser assintomática. 
 
 Apresentação Clínica: 
 Dor lombar ao esforço, sendo aliviada 
com repouso; 
 Sensibilidade localizada na região 
lombossacral e nádegas; 
 Espasmo dos músculos paraespinhais 
e rigidez nos isquiotibiais; 
 Redução da ADM lombar (extensão e 
rotação); 
 Déficits neurológicos são incomuns, 
mas a progressão de Espondilólise para 
espondilolistese pode levar à compressão da 
raiz nervosa e radiculopatia. 
Imagens 
 Cachorro escocês com o pescoço 
quebrado: 
 
 O processo transversal sendo o nariz; 
 O pedículo formando o olho; 
 A faceta articular inferior sendo a 
pata da frente; 
 A faceta articular superior sendo a 
orelha; 
 A lâmina equivalente ao pescoço. 
Testes clínicos 
 Sinal do Degrau; 
 One-Leg Standing Lumbar Extension 
Test: paciente em pé, flete joelho e quadril e 
depois faz uma extensão de coluna; 
 Cluster de Rehorst; 
 Instabilidade Lombar Segmentar; 
 Outros: teste de instabilidade em 
prono, teste passivo de extensão lombar, 
teste de mola em PA, movimentos 
aberrantes. 
Espondilólise 
Controle da dor 
 Podem ser usados por tempo limitado 
no contexto de uma abordagem multimodal 
centrada em exercícios. 
Exercícios 
terapêuticos 
 O exercício pode atuar nas 
compensações primárias (físicas) e 
secundárias (cognitivas); 
 Os exercícios devem ser consistentes 
com a neurofisiologia do controle motor e 
devem estar relacionados à recuperação da 
função; 
 Os exercícios propostos devem atuar 
sobre o conhecimento motor do paciente 
reativando, aprimorando e reforçando-o; 
 Demonstrar um exercício ou ação ao 
paciente reativa o conhecimento motor. 
Exercícios de 
fortalecimento 
 
Desordens 
osteomioarticulares 
da coluna lombar 
 Causa específica (5%): 
o Extrusão do disco intervertebral; 
o Espondilólise/espondilolistese; 
o Compressão de raiz nervosa; 
o Fraturas. 
 Causa inespecífica (95%): 
o Fator etiológico não é claro. 
 Sintoma comum entre elas: dor. 
Tratamento 
 Atuação holística com abordagem 
biopsicossocial para o tratamento da dor; 
 Intervenção física e cognitiva 
comportamental, fundamental em 
estratégias de educação e que visa alcançar: 
o O controle da dor; 
o O ganho da função; 
o O retorno às atividades; 
o A melhoria da qualidade de vida. 
Intervenção Física 
 Técnicas passivas possuem um rápido 
e eficiente efeito analgésico a curto prazo, 
variando de algumas horas a semanas; 
 Técnicas ativas possuem efeitos 
analgésicos a longo prazo e no aumento da 
função neuromusculoesquelética. Pode 
demorar meses.

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