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Prova clínica médica de pequenos animais

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Um felino, 3 anos de idade, macho, SRD, deu entrada em uma clínica veterinária
apresentando anorexia, apatia, febre, tosse com dificuldade respiratória e presença
de secreção ocular. O tutor informou ainda que possui mais 7 gatos em casa. Não
havia histórico vacinal. O provável diagnóstico é de: *
Rinotraqueíte felina provocada pelo calicivírus felino
Traqueobronquite infecciosa
Rinotraqueíte felina provocada pelo herpesvírus-1
Faringite
São fatores que podem contribuir para a ocorrência e desenvolvimento da síndrome
do cão braquiocefálico, EXCETO: *
A predisposição racial e a genética
A ocorrência de traqueobronquite infecciosa
O ganho de peso e manejo nutricional inadequado
Anormalidades anatômicas de narinas, palato mole e traquéia
A pressão hidrostática capilar aumentada, pressão oncótica diminuída e o aumento
da permeabilidade capilar na pequena circulação são os principais aspectos
etiológicos para a ocorrência de: *
Hipertensão pulmonar
Insuficiência cardíaca congestiva
Pneumotórax
Edema pulmonar
Um canino, 5 anos de idade, fêmea, Border Collie, deu entrada em uma clínica
veterinária cianótico, apresentando dispneia e febre. O tutor relatou perda de peso e
que o animal não está se alimentando. Em esforço há tosse produtiva. Foi realizado
exame radiográfico de tórax onde houve padrão intersticial e aumento da
radiopacidade dos pulmões. O possível diagnóstico é de: *
1 ponto
Faringite
Pneumonia
Efusão pleural
Pneumotórax
São considerados distúrbios de condução em cardiologia veterinária: *
I – Doença pericárdica constritiva
II – Ritmo sinusal
III – Complexos atriais prematuros
IV – Miocardiopatias dilatada e hipertrófica
V – Bloqueio atrioventricular
VI – Taquicardia e bradicardia
VII – Insuficiência cardíaca congestiva
VIII – Fibrilação atrial
As miocardiopatias são alterações da musculatura estriada cardíaca que resultam
na deficiência da função contrátil e aumento de câmaras cardíacas. Quanto as
miocardiopatias podemos afirmar que: *
A cardiomiopatia hipertrófica leva à disfunção predominantemente diastólica, ocorrendo
diminuição do débito cardíaco. A hipertrófica muscular ocorre pelo esforço compensatório,
sendo mais comumente observada em gatos
A redução da contratilidade com disfunção predominantemente sistólica são achados
inerentes a cardiomiopatia hipertrófica, que ocorre mais comumente em cães de grandes
raças
A produção de forma excessiva de catecolaminas pode levar ao desenvolvimento da
cardiomiopatia dilatada, havendo redução do débito cardíaco, inclusive podendo ser induzida
de forma secundária. Ocorre mais comumente em gatos
Todas as alternativas estão corretas
No diagnóstico da insuficiência cardíaca congestiva, são considerados exames
complementares de eleição: *
I - Ecocardiografia
II – Radiografia de tórax
III – Perfil renal
IV – Eletrocardiografia
V – Hemograma
VI – Perfil hepático
No tratamento em afecções cardiológicas, muitas vezes necessitamos instituir
fármacos com intuito de um tratamento conservador e que possa contribuir para a
qualidade de vida do paciente. Pensando na diminuição do edema, promoção de
vasodilatação e fortalecimento da contratilidade do miocárdio, podemos citar como
fármacos consecutivamente: *
Dogoxina, Hidroclorotiazida e Benazepril
Enalapril, Furosemida e Captopril
Espironolactona, Benazepril e Digoxina
Furosemida, Enalapril e Captopril
Dentre a sintomatologia da insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes
felinos, ouvimos frequentemente na anamnese o relato da presença de episódios de
êmese. Tal sintoma ocorre devido à: *
O aumento no consumo de água aliado a anorexia
A redução na conversão da vitamina D para sua forma ativa
A falha na síntese de eritropoietina
A retenção de substâncias nitrogenada
A formação de urólitos ocorrem pela congregação de minerais (congregações
policristalinas) compostas por cristaloides orgânicos ou inorgânicos. De acordo
com as nomenclaturas e constituições dos urólitos, estão INCORRETAS: *
I – Os urólitos de oxalato são formados por cálcio na presença de urina alcalina
II – Os urólitos de estruvita são formados por fosfato amoníaco na presença de urina ácida
III – Os urólitos de sílica são formados no alto consumo de fontes proteicas vegetais e são
mais raros
IV – Os urólitos de urato são formados pelo alto consumo proteico na presença de urina
alcalina
V – Os urólitos de cistina possuem caráter hereditário e podem ocorrer por predisposição
racial
Uma cadela, 6 anos de idade, SRD, apresentou uma cistite bacteriana logo após seu
período estral. O médico veterinário, embora já tenha verificado a presença de dor
na vesícula urinária e avaliado todas as hipóteses obtidas em conjunto através da
anamnese e exame clínico, necessita de mais um exame para prescrição de seu
tratamento. Qual o exame de eleição para esse caso clínico? *
Radiografia contratada da bexiga
Urocultura com antibiograma
Ultrassonografia e ecografia para avaliação de paredes
EAS para avaliação do pH urinário, presença bacteriana e sangue oculto
A cinomose está entre as doenças virais mais temidas na clínica mpedica de cães.
Quando pensamos na ação viral, podemos entender melhor a sintomatologia
desencadeada pela doença. Quanto a afecção neurológica podemos afirmar que a
cinomose provoca: *
a) Uma mielite que resulta da destruição das células da glia (oligodendrócitos e astrócitos) no
sistema nervoso central, desencadeando sintomas como comprometimento da coordenação
motora e mioclonias
b) Uma meningite que resulta da destruição das células da glia (oligodendrócitos e astrócitos)
no sistema nervoso central, desencadeando sintomas como comprometimento da
coordenação motora e mioclonias
c) Uma encefalite que resulta da destruição das células do tecido neural (neurônios) no
sistema nervoso central, desencadeando sintomas como comprometimento da coordenação
motora e mioclonias
d) Uma vasculite meníngea que resulta da destruição das células do tecido neural (neurônios)
no sistema nervoso central, desencadeando sintomas como comprometimento da
coordenação motora e mioclonias
Um felino, macho, 6 anos de idade, Persa, foi levado para sua clínica veterinária
apresentando anúria e azotemia. Na anamnese, o tutor informou que o gato é
castrado a cerca de 3 anos, que vive em um apartamento e possui comportamento
sedentário. O escore corporal ficou classificado como 4. O tutor ainda mostrou uma
foto do animal em casa em uma postura anormal e relatou vocalização durante a
micção em caixa de areia. Na palpação a vesícula urinária se encontrava repleta.
Descreva toda conduta médica para a possível afecção: *
Pelo histórico, o provável diagnóstico é obstrução uretral. Deve ser feito um
ultrassom para verificar a presença de cálculos e fazer uma cistocentese de alívio.
A primeira tentativa de desobstrução deve ser através da sondagem uretral, para
isto o animal deve ser sedado (Pode ser feito o uso de algum tranquilizante (ex
Acepran) + analgésico (Ex. Meperidina) e deve-se tentar desobstruí-lo com o uso
de uma sonda uretral (ex. TomCat), que deve ser inserida até um ponto que
retorne urina sem auxílio da pressão da seringa, após isso a bexiga deve ser lavada
para eliminar resquícios de cristais e celularidades. Caso a passagem da sonda
falhe, esse paciente deve ser encaminhado para cirurgia emergencial de
penectomia seguida de uretrostomia perineal.
A ração urinária deve ser recomendada para tentativa de dissolução de cristais e
impedir formação de novos cálculos, deverá ser feito também um enriquecimento
ambiental para estimular que o animal beba mais água (ex. Colocar fontes) e haja
menos estresse.
Uma cadela, fêmea, 5 anos de idade, Pug, foi levada para sua clínica veterinária por
seu tutor. O mesmo relatou que durante as noites observa intensa dificuldade
respiratória de seu animal durante o sono, com presença de roncos e engasgues.
No exame clínico verificou-se que o animal é obeso. De acordo com o estudado e
através dasbibliografias indicadas, descreva a possível patologia e sua abordagem
clínica: *
O Pug é uma raça braquicefálica, anatomicamente a função respiratória já é
prejudicada e a obesidade prejudica ainda mais, com certeza é um animal que tem
Síndrome braquicefálica. Possível patologia: colapso de traqueia.
Faria uma radiografia (compressão traqueal com pêra), solicitar hemograma e
bioquímico (colesterol e triglicérides), se possível também solicitar um
ecocardiograma.
TRATAMENTO: Emagrecimento (trocar a ração pela obesity), estimular leves
caminhadas com animal (coleira peitoral).
Para tosse: Codeína 1 a 2 mg/kg
Broncodilatadores – aminofilina 6 a 11 mg/kg/
Essas má conformidades anatômicas raciais também podem ser corrigidas
cirurgicamente, ex. estenose nasal pode ser feita rinoplastia para abertura facilitando
a respiração,. Também pode ser feita a ressecção do palato mole com o objetivo
desobstruir a via aérea por meio da retirada do tecido mole excessivo.
Um cão, macho, 9 anos de idade, Yorkshire, foi levado para sua clínica veterinária
por seu tutor. O mesmo relatou que o animal apresentou alguns episódios de
desmaios (síncope), tem apresentado cansaço frequente e muita dificuldade
respiratória com tosse improdutiva. No exame clínico observou-se ascite
moderada, mucosas cianóticas e na auscultação detectou-se um sopro de grau 4.
Sabemos que a ecodopplercardiografia seria um exame imprescindível no caso,
mas através de casuísticas e nossa habilidade clínica já temos nossa hipótese
diagnóstica. Explique a etiologia da(s) doença(s) apresentada(s), como ocorre a
evolução e o acometimento fisiológico indicando ao final sua abordagem clínica: *
Insuficiência cardíaca congestiva (ICC): Nesta síndrome o coração não consegue
bombear o sangue de maneira efetiva afetando a ejeção ventricular e o retorno
venoso, alterando a perfusão tecidual e a capacidade de exercício (o que explica o
cansaço), causando retenção de sódio e água. Uma das formas de tentar compensar
a função cardíaca é ativando o sistema renina-angiotensina-aldosterona e liberando
vasopressina (antidiurético), a ação da vasopressina em reter água em conjunto com
a ação da aldosterona em reabsorver sódio, promove uma expansão da volemia
favorece o acúmulo e congestão (o que explica a ascite) e por conseguinte no
aparecimento de sinais como tosse, taquipneia, dispneia e intolerância ao exercício.
Minha abordagem: Solicitação de exames complementares: Hemograma, perfil renal
(uréia, creatinina, EAS), perfil hepático (ALT e AST) e perfil eletrolítico. Radiografia de
tórax para avaliar aumento de câmaras e congestão de grandes vasos e pulmões,
eletrocardiografia para verificar se há arritmias, ecocardiografia: avaliação de
câmaras, valvas e fluxo sanguíneo.
Baseado nos resultados instituir um tratamento, aplicaria a terapia dos 5 D’s: dieta
hipossódica (porque o sódio tende a reter mais líquidos nos vasos), dilatadores
venosos e arteriais (para melhorar débito cardíaco), diuréticos (ex. furosemida),
digitálicos (Ex. Digoxina p/ aumentar força de contração, efeito antiarrítmico e
vasodilatador) e descanso.

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