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6 - AUDITORIA-FISCAL-E-TRIBUTÁRIA

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Sumário 
1 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL .............................................................. 4 
2 TRIBUTOS ...................................................................................................... 5 
2.1 Espécies de tributos ..................................................................................... 6 
2.2 Impostos......................................................................................................... 7 
2.3 Taxas............................................................................................................. 7 
2.4 Contribuições de melhoria ............................................................................ 8 
2.5 Empréstimos compulsórios ........................................................................... 9 
2.6 Contribuições sociais .................................................................................. 10 
3 RISCOS FISCAIS .......................................................................................... 10 
4 SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL ..................... 14 
5 AUDITORIA TRIBUTÁRIA ............................................................................ 15 
5.1 As expectativas e os caminhos da auditoria ............................................... 16 
5.2 Contabilidade .............................................................................................. 19 
5.3 Auditoria....................................................................................................... 20 
5.4 Normas de auditoria ................................................................................... 24 
5.5 Planejamento de auditoria .......................................................................... 25 
5.6 Execução dos procedimentos de auditoria ................................................. 26 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 32 
 
 
INTRODUÇÃO 
Prezado aluno, 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é 
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase 
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao 
professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o 
tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos 
ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não 
hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de 
atendimento que serão respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da 
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à 
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da 
semana e a hora que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
4 
 
1 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
A legislação tributária brasileira é complexa. Para que as empresas 
cumpram a lei, é necessário seguir um grande número de regras tributárias, que 
exigem que as empresas entendam para implementar as regras com segurança, 
evitando problemas com o órgão fiscal. 
Para compreender a importância das auditorias fiscais como ferramenta 
para otimizar o desempenho das empresas, é necessário ter uma compreensão 
básica do sistema tributário nacional, que pode ser entendido como um conjunto 
de normas e instituições destinadas a estabelecer e arrecadar impostos de 
competência da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
De acordo com Santos, o sistema tributário nacional: 
A competência tributária conferida pela Constituição nacional é a soma 
dos tributos arrecadados pelo Estado e todo o conjunto de normas 
jurídicas que regulam o exercício da competência tributária pelos 
diversos órgãos. (SANTOS, 1970, p. 6) 
O sistema tributário nacional é regido pelo Código Tributário Nacional, que 
dá nome à Lei nº 5.172, de outubro de 1966, que o define em seu art. 96 são “as 
leis, os tratados e convenções internacionais, os decretos e as normas 
complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações 
jurídicas a eles pertinentes”. 
Os artigos 145 a 162 da Constituição Federal discutem os aspectos 
estruturais básicos do ordenamento jurídico tributário brasileiro e também a 
competência tributária dos entes públicos. A jurisdição tributária é a capacidade 
inerente à União, Estados, Distrito Federal e Municípios para criar, modificar e 
extinguir tributos, mediante a expedição da lei 
A complexidade do direito tributário é tratada na pesquisa feita pelo 
Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, Normas Publicadas no 
 
5 
 
Brasil: 28 Anos da Constituição Federal de 1988, 2016, que mostra que foram 
editadas 5.71.980 normas, incluindo emendas à leis e portarias, decretos, 
medidas provisórias, emendas constitucionais e outros regulamentos, incluindo 
363.779 regulamentos tributários, regulamentando cerca de 90 tributos vigentes 
em todo o país, correspondendo a 6,65% do total do documento legal. 
Esses dados confirmam a necessidade de uma reforma tributária para 
reduzir e simplificar a carga tributária brasileira. Algumas tentativas foram feitas, 
mas nenhum progresso foi realizado. 
O entendimento da legislação é essencial para que as empresas adotem 
um sistema tributário que possa cumprir suas obrigações fiscais e reduzir os 
custos tributários. 
2 TRIBUTOS 
O tributo, de acordo com o art. 3º do CTN, é “toda prestação pecuniária 
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua 
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada”. 
Para um entendimento claro, cada elemento que compõe sua definição 
deve ser analisado, como fez Oliveira: 
• Prestação pecuniárias: significa que os tributos devem ser pagos em 
unidades monetárias, não por natureza ou trabalho, ou seja, pelo 
fornecimento de bens, trabalho ou serviços; 
• Compulsória: obrigação independente da vontade do contribuinte; 
• Em moeda ou seu valor pode ser expresso: os impostos são 
expressos em moeda nacional (reais) ou por meio de índice; 
• Não constitua sanção por conduta ilícita: multas ou multas não estão 
incluídas no conceito de tributo, portanto, tributo não é resultado de 
violação de norma ou descumprimento de lei; 
• Disposições legais: a obrigação de pagar imposto só é possível se 
 
6 
 
uma norma jurídica juridicamente vinculativa estipular a obrigação de 
pagar imposto; 
• Cobrança por meio de atividades administrativas totalmente 
interligadas: as autoridades não são livres para escolher a melhor 
oportunidade de cobrança, a lei já prescreve todas as etapas a serem 
seguidas. (OLIVEIRA, 2015, p. 5) 
Assim, Oliveira (2013, p. 60) afirma que “toda obrigação imposta pelo 
Estado absorverá os elementos acima e será considerada um tributo, ainda que 
a lei que a criou não a chame assim”. 
2.1 Espécies de tributos 
Os tributos podem ser classificados de diferentes maneiras. Para Crepaldi 
(2011, p. 18), “Classificação é a divisão de um conjunto de seres (coisas, objetos) 
em categorias segundo critérios predeterminados. 
A classificação legal da tributação é baseada nas regras atuais de direito 
tributário estabelecidas na Constituição Federal”. 
As diferentes formas de classificação dos tributos levam em consideração 
os critérios específicos para sua divisão. Assim, entende-se que a classificação 
por espécie “é baseada no fato de a quantidade coletada ser relevante para 
considerações nacionais e na natureza da atividade relevante ou destino do 
recurso”. 
Para efeito do estudo, será utilizada a classificação estabelecida pela 
Constituição Federal, na qual são considerados cinco tipos de tributos (BRASIL, 
1988): 
• impostos(art. 145, I, da Constituição Federal); 
• taxas (art. 145, II, da Constituição Federal); 
• contribuições de melhoria (art. 145, III, da Constituição Federal); 
• empréstimos compulsórios (art. 148 da Constituição Federal); 
 
7 
 
• contribuições sociais (arts.149, 149-A e 195 da Constituição Federal). 
2.2 Impostos 
Os tributos são definidos pelo art. O artigo 16 do CTN estabelece que 
independentemente de qualquer atividade específica relativa ao contribuinte, sua 
obrigação tem como fato gerador a tributação. 
Segundo Fabretti (2011, p. 135), “Uma vez estabelecida a lei, ela é 
merecedora independentemente de qualquer atividade estatal relacionada ao 
contribuinte. Portanto, é irrelevante para qualquer regulamentação estadual 
específica do contribuinte”. 
A competência tributária é exclusiva da CF, ou seja, é exclusiva da União, 
Estados, Municípios e Distrito Federal (FABRETTI, 2013, p. 135). 
Além de respeitar as premissas de capacidade contributiva de cada 
entidade, os poderes conferidos a cada entidade da federação também levam 
em conta limitações de competência tributária. 
2.3 Taxas 
Ao contrário de um imposto, a taxa é um tributo associado à prestação de 
um serviço estatal, e o dinheiro arrecadado irá para quem utilizar o serviço ou 
estiver à sua disposição. Como disse Oliveira, as taxas: 
A doutrina os define como impostos vinculados, ou seja, o Estado 
fornece um imposto correspondente, ou seja, uma contrapartida direta 
do contribuinte para tributá-lo. No caso de taxa, a taxa é cobrada pelo 
uso real ou potencial de algum serviço público ou pelo exercício de 
poder de polícia pelo Estado. (OLIVEIRA, 2013, p. 66) 
O CTN em seu art. 77 traz que: 
Art. 77. As taxas, ao contrário dos impostos, são definidas pela doutrina 
como tributos vinculados, isto é, o Estado oferece uma contrapartida, 
uma contraprestação de imediato ao contribuinte em função de sua 
cobrança. No caso das taxas, sua cobrança é pelo uso efetivo ou 
potencial de algum serviço público ou pelo exercício do poder de polícia 
pelo Estado. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou 
 
8 
 
fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser 
calculada em função do capital das empresas. (BRASIL, 1966) 
Oliveira (2013, p. 66) também afirma que “os serviços públicos que são 
obrigados a cobrar são serviços essenciais ao Estado, ou seja, a não prestação 
do Estado prejudica as comunidades”, que estão definidos no art. 79 do CTN: 
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-
se: 
I – utilizados pelo contribuinte: 
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; 
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam 
postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo 
funcionamento; 
II – específicos, quando possam ser destacados em unidades 
autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas; 
III – divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por 
parte de cada um dos seus usuários. (BRASIL, 1966) 
2.4 Contribuições de melhoria 
Para Pêgas (2017, p. 31), “as contribuições de benfeitorias arrecadadas 
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem ser utilizadas para 
custear obras públicas que levem à valorização imobiliária do contribuinte”. 
O CTN define esse tributo em seus arts. 81 e 82: 
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, 
pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas 
respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras 
públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total 
a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que 
da obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes 
requisitos mínimos: I – publicação prévia dos seguintes elementos: a) 
memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c) 
determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela 
contribuição; 
d) delimitação da zona beneficiada; e) determinação do fator de 
absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada 
uma das áreas diferenciadas, nela contidas; II – fixação de prazo não 
inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de 
 
9 
 
qualquer dos elementos referidos no inciso anterior; 
III – regulamentação do processo administrativo de instrução e 
julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem 
prejuízo da sua apreciação judicial. 
§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio 
da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos 
imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos 
fatores individuais de valorização. 
§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá 
ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de 
seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo. 
(BRASIL, 1966) 
Segundo Baleeiro (2001, p. 570), a contribuição de melhoria não é uma 
contrapartida de serviços públicos intangíveis, mas sim a recuperação da riqueza 
que o proprietário recebe das obras públicas específicas no local da edificação. 
2.5 Empréstimos compulsórios 
Empréstimos compulsórios são tributos que estão embutidos no art. 148 
e só podem ser instituídos pela União. Fabretti (2016, p. 143) também aponta 
que se trata de um imposto de vinculação, pois “os recursos arrecadados de sua 
instituição devem ser utilizados para cobrir as despesas gerais do Estado”. 
Está previsto no art. 148 da CF: 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir 
empréstimos compulsórios: 
I– para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência; 
II– no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”. 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo 
compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua 
instituição. (BRASIL, 1988) 
Somente a União estaria apta a criar tal tributo para cobrir despesas 
extraordinárias, que necessariamente interfeririam nos gastos da União, 
resultando em gastos não previstos no orçamento, bem como na necessidade 
 
10 
 
premente de investimento público e interesses nacionais correlatos, aduz 
Fabretti (2013, p. 143). 
2.6 Contribuições sociais 
A Constituição Federal confere à União, na forma descrita no art. 149, o 
poder de efetuar contribuições sociais: 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições 
sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das 
categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua 
atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, 
e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6o, relativamente 
às contribuições a que alude o dispositivo. (BRASIL, 1988) 
Harada (2018, p. 321) defende que “a contribuição social é um tipo de 
tributação relacionada a atos indiretos do Estado. Como fato gerador, possui 
atuação indireta do poder Público mediatamente referida ao sujeito passivo da 
obrigação tributária" 
As contribuições sociais são consideradas um dos tributos mais 
importantes no cenário econômico e acadêmico, uma vez que a maior parte dos 
rendimentos arrecadados na União provém de contribuições. 
3 RISCOS FISCAIS 
As empresas muitas vezes enfrentam incertezas relacionadas às suas 
operações, e a conformidade fiscal é uma atividade operacional. 
 Os riscos estão associados a incertezas que podem ter consequências 
fiscais não intencionais podendo prejudicar a eficiência de uma empresa e 
impactar negativamente seu desempenho. 
A dinâmica tributária no Brasil dificulta a interpretação e o monitoramento 
da legislação por parte das empresas. 
Para Sevignani:11 
 
A complexidade decorre não apenas do excesso de tributação, mas 
também de uma legislação extensa e confusa, especialmente as 
restrições a cada disposição, o que gera uma quantidade 
desproporcional de formalidade e burocracia. O fato é que o sistema 
tributário não é coerente e racional do ponto de vista da estrutura legal, 
tornando-o simples e fácil de entender,e procedimentos de controle de 
cobrança. Como resultado, o custo de administração e cumprimento 
das obrigações fiscais aumenta, especialmente para as empresas, o 
que reduz a competitividade e agrava os obstáculos fiscais.. 
(SEVEGNANI, 2013) 
Crepaldi enfatiza que: 
O complexo ambiente tributário do país é uma dura realidade para 
qualquer empresa que faça negócios no Brasil. A ampla gama de leis 
e impostos que regem, aliada às constantes mudanças regulatórias, 
cria lacunas no risco potencial de autuações fiscais, além das possíveis 
perdas financeiras associadas à sobre tributação devido a cálculos 
tributários falhos. (CREPALDI, 2015, p. 49) 
No contexto da globalização, a carga tributária e o grande número de 
regras associadas às suas constantes mudanças são variáveis importantes para 
a realização de negócios no país. 
Como Oliveira mencionou, as discussões sobre a necessidade de reforma 
tributária para aliviar a carga tributária e simplificar o STN já existem há muito 
tempo no Brasil: 
A Constituição Federal de 1988 trouxe profundas mudanças no sistema 
tributário nacional, não apenas no que diz respeito ao montante e 
abrangência dos tributos, mas também quanto à sua distribuição entre 
os governos Federal, Estadual e Municipal, e reformas tributárias 
razoáveis passaram a ser comprometidas, em grande parte porque os 
funcionários do governo não têm consenso sobre como dividir o valor 
cobrado. (OLIVEIRA, 2015, p. 4) 
Sabendo da necessidade de uma reforma para diminuir a carga tributária 
e sabendo que ela não será implementada, o conhecimento da legislação 
tributária torna-se uma ferramenta essencial para que a empresa não assuma 
riscos tributários. 
 O termo risco é derivado da palavra latina risicu ou riscu, que significa 
ousar. 'Risco' é comumente entendido como a possibilidade de que 'algo não vá 
 
12 
 
bem', mas seu conceito atual diz respeito à quantificação e avaliação da 
incerteza, tanto para o “prejuízo” quanto para o 'lucro'. 
Risco é a probabilidade de um evento ocorrer e afetar negativamente a 
realização de um objetivo. “Também pode ser usado como complemento para 
definir risco como uma medida de perdas potenciais resultantes de violações de 
leis e regulamentos, aplicação e criação de novos tributos (ou reinterpretações 
dos já existentes). 
Portanto, definimos risco associado à execução da pesquisa: a 
probabilidade de um evento levar a uma perda financeira. 
A definição de risco tributário deve anteceder o conceito de risco 
empresarial, o risco inerente às atividades empresariais. Nas operações de uma 
empresa, a incerteza pode interferir nas principais funções do negócio, que por 
sua vez geram lucros. Nesse sentido, “o compliance tributário faz parte das 
atividades empresariais e o descumprimento pode gerar prejuízos”. (ROSSI 
2017, p. 31) 
O risco tributário não se restringe às situações tributárias incertas e a 
vulnerabilidades nos controles e nos relatórios contábeis de impostos. Inclui, na 
verdade, qualquer evento, ação ou falta de ação relacionada com estratégia 
fiscal, operações tributárias, emissão de relatórios contábeis de impostos ou 
conformidade fiscal que prejudique os objetivos ou os resultados tributários ou 
comerciais da empresa em um nível imprevisto ou inaceitável de exposição 
monetária, de demonstrações financeiras ou de imagem. 
Hoje, muitas organizações têm implementado processos e controles 
sistemáticos para prevenir ou detectar potenciais riscos tributários em todas as 
áreas da empresa e mitigá-los. 
O risco é inerente às atividades de negócios, onde a consciência e a 
capacidade de gerenciar o risco são elementos-chave. “Assunção de riscos 
 
13 
 
diferencia empresas líderes, mas também pode levá-las ao fracasso total”. 
(IBGC, 2007, p. 11) 
Deve-se atentar para os erros que podem resultar em severas 
penalidades para as empresas infratoras, conforme observado de acordo com 
parte do art. Art. 44 da Lei nº 9.430/1996. De acordo com este dispositivo: 
Art. 44. Nos casos de lançamento de ofício, serão aplicadas as 
seguintes multas: 
I - de 75% (setenta e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença 
de imposto ou contribuição nos casos de falta de pagamento ou 
recolhimento, de falta de declaração e nos de declaração inexata; 
(Redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007) II - de 50% (cinquenta por 
cento), exigida isoladamente, sobre o valor do pagamento mensal: 
(Redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007) 
a) na forma do art. 8º da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988, 
que deixar de ser efetuado, ainda que não tenha sido apurado imposto 
a pagar na declaração de ajuste, no caso de pessoa física; (Incluída 
pela Lei nº 11.488, de 2007) 
b) na forma do art. 2º desta Lei, que deixar de ser efetuado, ainda que 
tenha sido apurado prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa para a 
contribuição social sobre o lucro líquido, no ano-calendário 
correspondente, no caso de pessoa jurídica. (Incluída pela Lei nº 
11.488, de 2007) 
§ 2º Os percentuais de multa a que se referem o inciso I do caput e o 
§1o deste artigo serão aumentados de metade, nos casos de não 
atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação 
para: 
I - prestar esclarecimentos; 
II - apresentar os arquivos ou sistemas de que tratam os arts. 11 a 13 
da Lei no 8.218, de 29 de agosto de 1991; 
III - apresentar a documentação técnica de que trata o art. 38 desta Lei. 
§ 3º Aplicam-se às multas de que trata este artigo as reduções 
previstas no art. 6º da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, e no art. 
60 da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991. (BRASIL, 1996) 
O risco fiscal parece ter consequências que afetam a continuidade dos 
negócios. Nesse sentido, a identificação de riscos deve ser uma prática 
consistente da empresa para determinar o impacto que eles têm na saúde da 
empresa e, assim, mitigar esses impactos. 
 
14 
 
4 SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL 
O SPED instituído pelo Decreto nº 6.022/2007 trouxe mudanças 
significativas na forma como os dados das empresas são gerados e 
transformados em informações, de modo que qualquer omissão ou imprecisão, 
mesmo que involuntária, cria um risco para as empresas em sua apuração fiscal. 
O objetivo do SPED é facilitar a atuação integrada do fisco federal, 
estadual e municipal por meio da padronização e racionalização das informações 
e do acesso compartilhado à contabilidade digital do contribuinte e escrituração 
fiscal. 
A Receita Federal do Brasil define, de forma geral, o SPED: 
Consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das 
obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às 
administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da 
certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, 
garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma 
digital. 
A implantação desse sistema trouxe benefícios para empresas e 
autoridades fiscais. A RFB lista os seguintes benefícios: 
• Redução de custos com a dispensa de emissão e armazenamento de 
documentos em papel; 
• Eliminação do papel; 
• Redução de custos com a racionalização e simplificação das 
obrigações acessórias; 
• Uniformização das informações que o contribuinte presta às diversas 
unidades federadas; 
• Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas; 
• Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais 
nas instalações do contribuinte; 
• Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da 
administração tributária (comércio exterior,regimes especiais e trânsito 
entre unidades da federação); 
• Fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio 
 
15 
 
de informações entre as administrações tributárias; 
• Rapidez no acesso às informações; 
• Aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos 
passos para coleta dos arquivos; 
• Possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes 
a partir de um leiaute padrão; 
• Redução de custos administrativos; 
• Melhoria da qualidade da informação; 
• Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais; 
• Disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para 
usos distintos e concomitantes; 
• Redução do "Custo Brasil"; 
• Aperfeiçoamento do combate à sonegação; 
• Preservação do meio ambiente pela redução do consumo de papel. 
Dessa forma, as empresas têm potencial para cumprir automaticamente 
a legislação tributária, eliminando a possibilidade de fraudes involuntárias, além 
de organizar suas informações de forma integrada, permitindo maior controle 
sobre a gestão dos negócios. 
Para Ribeiro (2014, p. 49) “Não há dúvidas de que com a implantação do 
SPED, estabeleceu-se um novo tipo de relacionamento baseado na 
transparência mútua entre fisco e contribuinte, com reflexos positivos para a 
sociedade como um todo”. 
5 AUDITORIA TRIBUTÁRIA 
A auditoria tributária consiste na análise e revisão dos procedimentos de 
uma organização ou contribuinte, com o objetivo de determinar se as obrigações 
acima mencionadas (primárias - pagar impostos devidos, e secundárias - como 
demonstrativos e declarações a fisco) estão devidamente cumpridas, em acordo 
com o disposto na legislação vigente. 
 
16 
 
5.1 As expectativas e os caminhos da auditoria 
O mercado de auditoria independente é promissor e tende a crescer 
significativamente. Isso é especulativo, pois o desempenho do auditor 
permanece muito limitado ou inexistente em algumas áreas. Abaixo está uma 
lista dessas áreas: 
 Administração direta – federal e estadual; 
 Prefeituras; 
 Faculdades afastadas e escolas; 
 Clubes sociais e esportivos; 
 Fundações e associações que não possuem fins lucrativos; 
 Hospitais; 
 Estatais estaduais, exceto em São Paulo, Santa Catarina e Paraná, 
onde a auditoria independente é imposta. 
É necessário rever a auditoria para apelar a áreas que ainda não foram 
conquistadas. No entanto, essa mudança não é tão simples. 
Portanto, é preciso verificar alguns fatores relacionados a essa situação. 
Por exemplo: 
Aspectos conjunturais: Se a globalização econômica é aceita 
mundialmente, é válido verificar as razões desse estado econômico. 
Por exemplo: 
 redução de custos; 
 aprimoramento de mão de obra; 
 destinação de recursos; 
 
17 
 
 observação do mercado investidor. 
Com base nessa análise, é importante avaliar qual produto o auditor deve 
oferecer a cada comunidade. Para isso, é preciso observar o que cada cenário 
exige para se beneficiar dele. 
Conhecimento: O valor dos sistemas e informações será consolidado. 
Então tudo executado será baseado em um e/ou no outro. 
Assim, a previsão é que a cultura tenha uma mudança drástica. 
Técnico: Este aspecto é o acúmulo de fatores e o resultado da conversão 
e revisão da norma. As auditorias serão conduzidas em um ambiente onde os 
sistemas e dados são usados e criados de diferentes maneiras, resultando em 
mudanças no foco e na estratégia do auditor. 
Além disso, as normas de auditoria serão ajustadas para se adequarem à 
nova estrutura. Talvez hoje você ainda tenha dificuldade em entender a 
relevância do controle interno. 
No entanto, no futuro, esse conhecimento será imposto. Isso ocorre 
porque apenas os auditores que compreendem totalmente a dinâmica e as 
sensibilidades do sistema serão bem-sucedidos. A teoria da contabilidade será 
essencial. Somente uma base contábil adequada, precisa, confiável e sólida 
pode facilitar a compreensão dos eventos econômicos. 
A finalidade e o método de auditoria mudarão radicalmente. Exames 
focados em contas e saldos darão lugar a um foco empresarial. Hoje, as contas 
a receber são eficazes porque são capazes de converter, o que, por sua vez, 
traz um benefício para a empresa. No futuro, o foco estará vinculado à 
probabilidade de criação de riqueza para a empresa, não apenas à probabilidade 
de valor de mercado. 
 
18 
 
Detalhes sobre a propriedade serão considerados necessários. O 
interesse do auditor será observar até que ponto esses ativos garantirão a 
continuidade das operações de qualidade, e não apenas a continuidade das 
operações. 
Observando que o risco de auditoria e o planejamento apropriado 
enquadrarão o trabalho de auditoria. Além disso, os auditores que não estiverem 
adaptados ou não tiverem essa visão ficarão limitados ao plano básico sem 
possibilidade de desenvolvimento. 
Disciplinar: É necessário que os indivíduos sejam pré-determinados 
sobre as carreiras. É um erro pensar que, por ser contador, terá talento para ser 
auditor. Quando um indivíduo decide se tornar um auditor independente, ele 
deve ter experiência em contabilidade. No entanto, o campo da auditoria é muito 
amplo e não se limita apenas ao campo da contabilidade. 
Deve-se saber que não é possível desenvolver simultaneamente a prática 
de contadores, contadores especialistas, controllers, consultores e até mesmo 
auditores. A julgar por essa situação, entende-se que haverá mudanças 
estruturais nos órgãos fiscalizadores cadastrados. 
Ético: O auditor deve atender aos padrões éticos definidos por sua classe. 
Aqueles que não aderirem aos padrões éticos não terão chance de sucesso. 
Em padrões éticos, geralmente deve seguir os seguintes pontos: 
 Sabedoria; 
 Respeito; 
 Equilíbrio; 
 Competência; 
 Autonomia; 
 
19 
 
 Responsabilidade; 
 Discrição. 
Pessoal: O auditor deve ter uma característica especial: multifuncional, 
ou seja, interessado em tudo, esforçando-se para saber tudo. De um modo geral, 
a cultura será o mais importante. Ele vai usá-la como uma ferramenta de 
comunicação com a gestão. Os auditores devem ser flexíveis e baseados em 
uma cultura profissional. 
Expectativas técnicas: Os auditores devem expressar suas opiniões 
sobre o que é certo ou errado. 
5.2 Contabilidade 
A contabilidade é vista como "a ferramenta que fornece as informações 
mais úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa" (MARION, 
2009, p. 28), contém informações básicas sobre todas as partes da empresa, 
está em contato com sistemas de auditoria projetados para avaliar as 
informações geradas pela contabilidade, possibilitar que sejam cada vez mais 
confiáveis e seguras (CREPALDI, 2015, p. 2). 
A contabilidade visa fornecer informações úteis para a tomada de 
decisões por meio do estudo, interpretação e registro dos eventos que afetam 
os bens físicos, conforme definido por Fabretti (2016, p. 35), “a contabilidade é 
o ato científico e administrativo de estudar, registrar e controlar o patrimônio e 
as mudanças nos fatos neles contidos, evidenciando os resultados obtidos e a 
situação econômico-financeira da entidade ao final de cada exercício social”. 
Attie (2018, p. 3) acrescentou que “a contabilidade é uma ferramenta de 
mensuração e avaliação dos interesses e dos resultados obtidos pela 
administração executiva de uma entidade”. 
 
20 
 
5.3 Auditoria 
Embora não seja um termo utilizado exclusivamente na contabilidade, 
“auditoria é uma profissão contábil destinada a testar a eficiência e eficácia dos 
controles patrimoniais implementados com o objetivo de expressar uma opinião 
sobre determinados dados”. 
Em linhas gerais, Filho define auditoria como: 
Qualquer forma de verificação do cumprimento de padrões 
predeterminados (regras e princípios) de ações ou omissões. O 
objetivo de todo e qualquer processo de verificação é fazer julgamentos 
de valor sobre as ações ou omissões de uma pessoa de acordocom 
regras gerais ou específicas e princípios contábeis. (FILHO, 2009, p. 
10) 
Crepaldi (2016, p. 3) entende auditoria como “a investigação sistemática, 
estudo e avaliação das transações, procedimentos, operações, práticas e 
transações financeiras de uma entidade”. 
Franco, Marra elaboram as seguintes definições: 
Uma auditoria consiste em examinar documentos, livros e registros 
relacionados ao controle de ativos, examinar e obter informações e 
confirmações internas e externas, e tem como objetivo mensurar a 
exatidão desses registros e das demonstrações financeiras 
resultantes. As inspeções são conduzidas de acordo com as normas 
de auditoria geralmente aceitas, incluindo os procedimentos que o 
auditor considera necessários em cada caso para obter elementos de 
uma convicção, para verificar se os registros contábeis são realizados 
de acordo com os princípios fundamentais e as normas contábeis e se 
as demonstrações financeiras resultantes refletem adequadamente a 
condição econômico-financeira dos ativos, os resultados do período 
administrativo em análise e outras informações nelas apresentadas. 
(FRANCO; MARRA, 2000, p. 26) 
Por meio dos autores, percebe-se que a auditoria é uma técnica contábil 
com características próprias com o objetivo de expressar uma opinião com base 
no exame das demonstrações contábeis de uma empresa e controles para 
verificar a autenticidade das informações. 
As auditorias, que têm por objetivo verificar as demonstrações financeiras, 
opinar e fazer com que representem de forma mais adequada a situação 
 
21 
 
financeira e patrimonial da empresa, começam a ser vistas como uma forma de 
assessoria, apoio ao poder executivo, deixando de considerar custos. 
Para Crepaldi: 
O objetivo de uma auditoria é aumentar a confiança dos usuários nas 
demonstrações financeiras expressando uma opinião sobre se as 
demonstrações contábeis foram preparadas em todos os aspectos 
relevantes de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(CREPALDI, 2016, p. 5) 
Hug e Carlin tiveram a mesma ideia ao expor: 
O principal objetivo de uma auditoria é dar credibilidade às informações 
divulgadas por uma sociedade em geral por meio de seus balanços e 
demais documentos contábeis, e assegurar que bens, direitos e 
obrigações sejam comprovados e valorizados na prática contábil. 
(HOOG; CARLIN, 2012, p. 6) 
Para confirmar a concordância entre os autores, Attie (2018, p. 12) 
destaca que o objetivo primordial de uma auditoria é “o processo pelo qual o 
auditor certifica a autenticidade das demonstrações financeiras completas 
elaboradas pela empresa auditada”. 
A auditoria, como técnica autônoma na ciência contábil, tem um objeto 
totalmente identificado e definido que cada autor pode limitar ou ampliar 
conforme seu próprio entendimento. 
Crepaldi define objetos de auditoria como: 
A coleção de todos os elementos da gestão de um bem, incluindo 
registros contábeis, documentos, fichas e notas que demonstrem a 
legitimidade das ações administrativas e a boa-fé na salvaguarda dos 
interesses hereditários. (CREPALDI, 2016, p. 5) 
Objetivamente, para Hoog e Carlin (2008, p. 54), “o objeto da auditoria é 
a certificação de todo o patrimônio”. 
Portanto, a propriedade é o objeto da auditoria. Como as informações 
contábeis refletem a situação econômico-financeira de uma empresa, e a 
 
22 
 
auditoria é projetada para dar credibilidade a essas informações, tornou-se uma 
ferramenta essencial para as empresas. 
Na área tributária, as auditorias são de fundamental importância, pois os 
contribuintes arcam com o custo do cumprimento, pois os autos de infração são 
verdadeiramente privatizados. 
Alguns autores referem-se à auditoria fiscal como auditoria tributária, e 
seu principal objetivo é verificar se a empresa auditada cumpriu adequadamente 
suas obrigações fiscais. 
Oliveira traz as seguintes definições para auditoria tributária: 
Uma auditoria fiscal corresponde à avaliação dos métodos, 
procedimentos e normas adotados por uma empresa na área 
fiscal/tributária com o objetivo de verificar o pleno cumprimento das 
regras existentes, de modo a evitar a acumulação de eventos 
inesperados devido à adoção de procedimentos incorretos ou falhas 
não adotando procedimentos alternativos, aproveitando possíveis 
benefícios fiscais. (OLIVEIRA, 2015, p. 382) 
Na visão de Crepaldi: 
A auditoria fiscal tem por objetivo examinar e avaliar a eficiência e 
eficácia do planejamento tributário e dos procedimentos e controles 
empregados para a operação, pagamento e recuperação de tributos, 
despesas e qualquer outra carga tributária que afete as operações, 
bens e documentos societários. (CREPALDI, 2015, p. 17) 
Além de “avaliar os procedimentos fiscais e tributários utilizados pelas 
empresas para verificar o cumprimento das regras fiscais e tributárias para 
amortecer possíveis contingências futuras”. Segundo Lins (2017, p. 10), “uma 
função da auditoria fiscal e tributária é a avaliação contínua das normas legais 
para encontrar novos procedimentos que possam economizar impostos, taxas e 
contribuições”, continua o autor. 
Os tipos de auditorias fiscais são divididas em internas e externas. 
Conforme menciona Filho (2009, p. 2), "em princípio, ambas servem ao mesmo 
 
23 
 
propósito, qual seja, verificar o cumprimento da legislação tributária aplicável às 
atividades da entidade". 
Crepaldi (2015, p. 5) acrescenta que as auditorias “podem ser realizadas 
pela própria empresa, por profissionais da contabilidade ou pelo governo para 
resguardar o interesse na arrecadação de impostos, taxas e contribuições de 
qualquer natureza”. 
Recktenvald (2002, p. 21) ensinou os seguintes tipos de auditorias fiscais 
As auditorias fiscais internas são geralmente determinadas pela 
administração da empresa e realizadas pelo departamento de auditoria 
interna ou equivalente para verificar o tamanho exato do passivo fiscal 
e, assim, evitar uma possível subtributação. Cria riscos apurados pelo 
fisco, onerados por altas taxas de juros e multas de ofício proibidas. 
Dependendo das necessidades externas, as auditorias fiscais podem 
vir de diferentes fontes. Uma lei rotineiramente aplicada pela Receita 
Federal que decorre da regulação da administração do imposto de 
renda, e cujos objetivos dispensam maiores comentários. A legislação 
societária brasileira também realiza auditorias de empresas, 
principalmente para examinar aspectos contábeis, mas também 
questões tributárias. (RECKTENVALD, 2002, p. 21) 
Embora esses dois tipos de auditoria compartilhem interesses comuns, 
eles diferem na extensão e profundidade de sua operação. Para suas 
realizações, independentemente da espécie, são listadas algumas atribuições 
principais, que Borges define como: 
a) Analisar os procedimentos tributários utilizados pela indústria, 
estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços para avaliar o 
cumprimento do disposto na legislação sobre impostos, taxas e 
contribuições correlatas; 
b) Comprovação de que os procedimentos tributários utilizados pelos 
órgãos estão efetivamente formalizados em seus respectivos 
documentos e instrumentos fiscais; 
c) Avaliar se os procedimentos tributários utilizados nos diversos 
órgãos são alternativas legítimas que permitem a menor carga 
tributária possível; 
d) Verificar se as economias fiscais obtidas por cada órgão foram 
decorrentes de ações ou omissões anteriores à realização dos 
respectivos pressupostos legais de incidência tributária; 
e) Verificar se as economias fiscais obtidas pelas agências são 
 
24 
 
decorrentes de atos ou omissões lícitos; 
f) Analisar se a abolição, a redução e o aumento da carga tributária 
auferidos em diversas instituições decorrem de transações ou 
negócios realizados por meio de formas típicas e apropriadas de direito 
privado normal; por fim, 
g) Investigar se o cancelamento, redução e modificação do passivo 
tributário obtido nos diversos órgãos foramefetivamente causados 
pelos atos ou ações formalmente especificados nos documentos e 
registros fiscais correspondentes. (BORGES, 2000, p. 14) 
Para realizar a atribuição, é necessária uma equipe técnica, que na visão 
de Borges (200, p. 16) precisa ser "combinada com profissionais familiarizados 
com a legislação tributária, manifestações jurisprudenciais relevantes e 
entendimento articulado em trabalho teórico, juristas e consultores fiscais de 
auditoria". 
O autor também define que a equipe é dividida em auditores supervisores, 
auditores supervisores e auditores assistentes, sendo que a nomeação dos 
profissionais em cada cargo "depende do estágio de conhecimento científico e 
técnico, da experiência profissional e do nível de produtividade e função". 
A realização de trabalhos de auditoria requer a adesão profissional a 
regras e padrões para obter a qualidade dos resultados esperados. 
5.4 Normas de auditoria 
As normas de auditoria estabelecem diretrizes para o trabalho dos 
auditores. Segundo Attie (2018, p. 53), “as normas são desenvolvidas para 
melhorar as qualificações para a realização de trabalhos de auditoria”. 
Crepaldi conceituou as normas de auditoria como: 
Normas estabelecidas em todos os países pelos órgãos profissionais 
da contabilidade para regular o desempenho da função do auditor, 
estabelecendo diretrizes e diretrizes a serem seguidas por esses 
profissionais no exercício de suas funções. Elas estabelecem um 
conceito básico dos requisitos relacionados ao próprio auditor, sua 
atuação e a opinião que o auditor deve expressar. (CREPALDI, 2016, 
p. 290) 
 
25 
 
O autor também reforça a importância das normas de auditoria ao 
estabelecer que "o cumprimento dessas normas alavanca na realização de uma 
auditoria completa e objetiva, com resultados e recomendações tangíveis, e 
razões comprováveis". (CREPALDI, 2016, p. 292) 
5.5 Planejamento de auditoria 
A abordagem utilizada nas auditorias fiscais é semelhante a outras 
auditorias, e as peculiaridades da legislação tributária podem ser observadas por 
ser muito complexa e requer conhecimento para ser interpretada. Para Santos 
(2018, p. 3) “nos trabalhos de auditoria é preciso seguir uma série de etapas. 
Isso significa que todo esse trabalho exige planejamento”. 
Ainda segundo o autor: 
Um plano nada mais é do que uma ação ordenada e coordenada em 
etapas. Portanto, o plano de auditoria inclui uma visão esperada dos 
procedimentos aplicados no desenvolvimento dos trabalhos. Portanto, 
os objetivos a serem alcançados e o roteiro a ser seguido precisam ser 
claramente definidos. (SANTOS, 2018, p. 3) 
O auditor deve planejar o trabalho de auditoria para estabelecer uma 
estratégia para atingir efetivamente os objetivos, requer conhecimento prévio da 
entidade auditada, sua área de atuação, o negócio que está sendo explorado, a 
organização, os sistemas contábeis, as características do funcionamento, a 
natureza da auditoria, os ativos, passivos, receitas e despesas da entidade e, 
por fim, de todas as variáveis possíveis, vinculá-las à legislação tributária 
pertinente para determinar o alcance do plano. 
De acordo com a NBC TA 300, que trata das responsabilidades do auditor 
no plano de auditoria, essa fase da auditoria envolve determinar a estratégia 
geral para o esforço e desenvolver o plano de auditoria. 
Segundo Melo: 
O auditor deve desenvolver uma estratégia geral de auditoria, definir o 
escopo, tempo e direção do trabalho para orientar a condução da 
 
26 
 
auditoria. Ao desenvolver um plano de auditoria (também conhecido 
como programa de auditoria), o auditor deve detalhar os procedimentos 
a serem executados pelos membros da equipe para conduzir a 
auditoria. (MELO, 2015, p. 99) 
O plano é estruturar o projeto com parâmetros e procedimentos definidos 
para os objetivos traçados. Também com base em quão bem essas metas são 
alcançadas, o planejamento pode impedir a realocação de última hora ou a 
alocação de pessoal para tarefas que não estejam alinhadas com as 
competências e experiência do auditor. 
Uma auditoria com resultados satisfatórios requer planejamento por meio 
do desenvolvimento de uma estratégia que efetivamente atinja os objetivos. 
Para isso, segundo Crepaldi, os auditores precisam: 
Conhecer antecipadamente a entidade, a sua área de atividade, o 
negócio explorado, a organização, os sistemas contabilísticos 
utilizados, as características das operações, a natureza dos ativos, 
passivos, receitas e despesas da entidade; por fim, deve conhecer 
antecipadamente todas as variáveis possíveis e correlacioná-las com 
a legislação tributária pertinente está vinculada a fim de determinar o 
escopo do trabalho de auditoria fiscal e o enquadramento fiscal correto 
para as atividades da empresa. (CREPALDI, 2015, p. 33) 
5.6 Execução dos procedimentos de auditoria 
A NBC T 11 define procedimentos de auditoria como “um conjunto de 
técnicas que permitem aos auditores obter evidência ou evidência suficiente e 
suficiente para embasá-los na correta aplicação da legislação”. 
Sobre o assunto Attie discorre: 
Como em qualquer outra função, o desempenho das atividades de 
auditoria requer o uso de ferramentas de trabalho capazes de formar 
opinião. De modo geral, o objetivo de uma auditoria é fundamentar sua 
opinião com fatos, evidências e informações prováveis, necessários e 
relevantes. É responsabilidade do auditor identificar e demonstrar a 
validade de qualquer reclamação, aplicando procedimentos 
apropriados a cada caso, na extensão e profundidade necessárias para 
cada caso, até que seja obtida evidência significativa que substancia 
satisfatoriamente as reclamações analisadas. A aplicação dos 
procedimentos de auditoria deve estar vinculada aos objetivos a serem 
alcançados. Metas são acessos a serem alcançados. Um programa é 
um caminho para um objetivo. (ATTIE, 2018, p. 259) 
 
27 
 
A conduta da NBC T 11 é de que: 
A aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada, em 
razão da complexidade e volume das operações, por meio de provas 
seletivas, testes e amostragens, cabendo ao auditor, com base na 
análise de riscos de auditoria e outros elementos de que dispuser, 
determinar a amplitude dos exames necessários à obtenção dos 
elementos de convicção que sejam válidos para o todo. 
Também de acordo com a norma, os auditores devem considerar os 
seguintes procedimentos técnicos como base ao aplicar testes de conformidade 
e substantivos: 
a) inspeção – exame de registros, documentos e de ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento 
quando de sua execução; 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações junto a 
pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da 
entidade; 
d) cálculo – conferência da exatidão aritmética de documentos 
comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e outras 
circunstâncias; e 
e) revisão analítica – verificação do comportamento de valores 
significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou 
outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências 
atípicas. 
Os procedimentos de auditoria destinam-se a verificar o cumprimento das 
regras fiscais. Portanto, de acordo com a NBC T 11, Carlin propõe os seguintes 
procedimentos que podem ser aplicados ao tributo: 
a) Inspeção: fiscalização dos registros e documentos contábeis de 
ativos e passivos fiscais; 
b) Observação: acompanhamento do processo e aplicabilidade técnica 
da legislação; 
c) Apuração e Confirmação: Obtenção de informações internas ou 
externas de consultores, advogados e órgãos vinculados ao fisco; 
d) Cálculos: verificação da exatidão dos saldos e cálculos tributários; 
e) Revisão analítica: O ato de verificar valor significativo e sua relação 
com a base de computação, atividades empresariais, disposições 
específicas da legislação. (CARLIN, 2008, p. 27) 
 
28 
 
Para a implementação e desenvolvimento do processode auditoria, são 
utilizadas técnicas metodológicas como instrumentos de trabalho. Borges (2000, 
p. 18) listou oito técnicas mais utilizadas em auditorias fiscais: planejamento de 
auditoria fiscal; questionários de auditoria fiscal; mapas de documentos e 
evidências; revisão técnica de serviços; discussão técnica do conteúdo do 
relatório e publicação do relatório final. 
O trabalho começa com a coleta de dados fatuais sobre a empresa, que 
variam de acordo com as atividades industriais, comerciais e de serviços da 
empresa. Para Borges, “não existe um levantamento padrão para obter tais 
dados e informações”. No entanto, o autor define que, independentemente das 
dimensões operacionais da empresa, são sempre necessários dados e 
informações sobre: 
a) A estrutura econômica e as atividades da empresa; 
b) A habilitação fiscal de sua instituição, perante IPI, ICMS e ISS; 
c) Operações industriais, transações comerciais e serviços prestados 
pela empresa; 
d) Incentivos e benefícios fiscais utilizados pela empresa; 
e) Transações comerciais de natureza complexa facilitadas pela 
empresa. (BORGES, 2000, p. 18) 
Essas informações podem ser coletadas por meio de entrevistas com 
profissionais responsáveis pela área tributária da empresa, consultando livros de 
apuração de impostos como documentos financeiros, ou por meio de SPED 
Fiscal e EFD Contribuições. 
Após coletar os dados, inicia-se o procedimento de auditoria fiscal para 
obtê-los. A concepção ou interpretação das ordens a seguir na execução das 
tarefas abrangidas pelos serviços de auditoria fiscal. Assim, representa a 
exposição concisa e objetiva da equipe sobre o caminho que se propõe a seguir. 
Uma vez que o programa está pronto, inicia-se a aplicação do questionário de 
 
29 
 
auditoria tributária, sem dúvida a ferramenta de trabalho mais eficaz no processo 
de análise e avaliação do programa tributário. 
O questionário deve ser estruturado de acordo com os requisitos 
estabelecidos na legislação tributária, e as perguntas que o compõem devem 
refletir procedimentos adequados ao funcionamento da empresa. 
Segundo Borges, a formalização da execução das tarefas previstas no 
plano de auditoria foi realizada por meio de técnicas documentais e de mapas 
de evidências, que devem incluir: 
Dados e informações sobre documentos fiscais recebidos e emitidos, 
e correspondentes lançamentos fiscais, que demonstrem a adequação 
ou inadequação dos procedimentos fiscais utilizados pelas instituições 
objeto da auditoria. (BORGES, 2000, p. 20) 
Com a conclusão das tarefas descritas no plano de auditoria fiscal, inicia-
se a revisão técnica do serviço. Essa técnica envolve a revisão dos papéis de 
trabalho pelo auditor líder e a validação das opiniões, recomendações e 
comentários expressos pelo profissional, pelo auditor supervisor e seus 
assistentes. 
O próximo procedimento é formalizar os resultados da auditoria fiscal 
através de um relatório em forma de minuta, que deve ser enviado ao chefe do 
departamento fiscal da empresa auditada para discussão. 
A emissão deste relatório deve obedecer a determinados padrões de 
estilo de redação e estrutura do próprio texto, cabendo ao auditor gerente 
verificar o controle de qualidade do conteúdo técnico do relatório. 
Depois de ter o relatório em forma de rascunho, o chefe da firma auditada 
tem um período de tempo para avaliar e fazer comentários, observações e 
recomendações que devem ser discutidas pelo auditor posteriormente. Esta é a 
etapa definida como uma discussão técnica sobre o conteúdo do relatório. 
 
30 
 
Após a discussão, o Auditor Gestor coordena a fase final da auditoria e 
publica o relatório em sua forma final. Borges (2000, p. 21) "A publicação deste 
relatório deve ser totalmente coerente com os resultados da discussão". Cada 
relatório é único e cada empresa possui características que não podem ser 
ignoradas. Filho afirma: 
Cada tópico do Relatório que se refira a um procedimento que não 
atenda às normas legais deve conter, no mínimo, as seguintes 
informações: 
a) Uma explicação do trabalho realizado; 
b) Argumentos sobre o que deve ser feito e o motivo pelo qual deve ser 
feito conforme demonstrado; 
c) O valor envolvido e, se possível, as consequências futuras da 
manutenção do procedimento indicado como descumprimento; e 
d) Sugestões de que os auditores podem ajudar a evitar procedimentos 
não conformes. (FILHO, 2009, p. 17) 
O autor também aponta para a importância de os auditores relatarem a 
existência de riscos potenciais, como a probabilidade de autuações fiscais, fatos 
e leis que respaldem os possíveis riscos que você está considerando. Se estes 
motivos não forem apresentados, as recomendações deixam de ser específicas 
e, portanto, perdem o sentido, pois em princípio tudo pode ser contestado pelas 
autoridades fiscais. 
Ao preparar o relatório, o auditor deve avaliar a utilidade da informação. A 
pessoa que recebe o relatório deve suprir uma quantidade mínima de 
informações para tomar uma decisão sobre o assunto relatado; portanto, o 
auditor deve lembrar que em alguns casos a decisão é baseada em um 
julgamento da relação entre custos e benefícios. Portanto, as informações 
contidas no relatório devem permitir que tal julgamento seja feito. 
Ao identificar problemas e propor soluções, os auditores devem 
considerar os mesmos princípios, para que as recomendações sejam 
implementáveis e custem mais do que uma situação que exija modificação ou 
correção. 
 
31 
 
Devido à importância e uso da auditoria na tomada de decisões de 
negócios, os relatórios devem ser capazes de ajudar os gestores a traçar 
estratégias. Para um relatório eficaz, os auditores devem estar atentos à 
objetividade e utilidade das informações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
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