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RAÇAS BOVINO LEITEIRO

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RAÇAS BOVINO DE LEITE 
 
BOVINOCULTURA DE LEITE: Existem 
várias opções de raças e cruzamentos 
que o produtor dispõe para a 
produção leiteira, no entanto deve-se 
atentar em alguns fatores de criação 
desta espécie: 
 
OS BOVINOS LEITEIROS SÃO 
DIVIDIDOS EM 4 GRUPOS: 
 
Os rebanhos podem ser divididos em 
quatro níveis, de acordo com a 
produção dos animais: 
- Muito alto: que propiciam 
produções acima de 8.000 
kg/lactação; 
- Alto: que propiciam produções 
variando de 6.000 kg/lactação a 
7.000 kg/lactação; 
- Médio: com produções variando de 
3.500 kg/lactação a 4.500 
kg/lactação; 
- Baixo: com produções abaixo de 
3.000 kg/lactação. 
 
 
 
 
HOLSTEIN 
HOLANDESA PRETA E BRANCA 
 
 
ORIGEM: 
▪ Embora não haja precisão, 
acredita-se que a variedade preta 
e branca é originária dos Países 
Baixos; 
▪ Cruzamento de diversas regiões 
da Europa; 
▪ Domesticação há 2000 anos; 
▪ No Brasil, o gado holandês foi 
trazido por volta de 1500 a 1535. 
CARACTERÍSTICAS RACIAIS: 
▪ Animal de grande porte; 
▪ Pelagem branca em malhas 
pretas bem definidas; 
▪ Alguns animais dominam preto ou 
branca por inteiro; 
▪ As malhas nunca podem ser 
mescladas com castanho, 
vermelho ou qualquer outra cor; 
▪ Cabeça bem delicada de tamanho 
médio, larga e perfil sub-côncavo; 
▪ Olhos grandes e salientes com 
orelhas médias e finas; 
▪ Machos: pescoço é musculoso e 
fêmeas é mais longo e delgado; 
▪ Corpo comprido e costelas 
arqueadas. 
APTIDÕES: 
▪ Produção leiteira; 
▪ Quando machos são criados a 
pasto possuem bom desempenho 
(em climas amenos); 
▪ Cruzamentos com zebuínos; 
▪ Produzem 26/leite/dia; 
▪ Limitações: Calor, radiação solar, 
umidade do ar, alimentação, 
higiene precária, doenças 
infecciosas e parasitas. 
 
JERSEY 
 
ORIGEM: 
▪ Originária na Ilha de Jersey, 
situada no Canal da Mancha, 
Inglaterra; 
▪ No Brasil, foi introduzida na 
região Sul, especificamente no Rio 
Grande do Sul - 1896; 
▪ Oficializada em 1930 pelo MAPA; 
▪ Raça melhorada às adaptações 
de clima brasileiro. 
CARACTERÍSTICAS RACIAIS: 
▪ Pequeno porte e precoces; 
▪ Pelagem parda, variando do 
pardo escuro e amarelo claro; 
▪ Nas extremidades do corpo e face, 
a pelagem é mais escura e em 
torno do focinho, olhos e região 
dorsal é mais clara; 
▪ Touros apresentam sempre uma 
pelagem mais escura; 
▪ Cabeça pequena, curta e perfil 
sub-côncavo; 
▪ Olhos grandes e proeminentes; 
▪ Orelhas curtas; 
▪ Pescoço esbelto de comprimento 
médio; 
▪ Tórax um pouco estreito. 
APTIDÕES: 
▪ Leite com grande porcentagem 
nos teores sólidos como gordura e 
proteína; 
▪ Grande capacidade de conversão 
alimentar; 
▪ Limitação é o bezerro macho, 
devido ao pequeno porte não é 
adequado para produção de 
carne; 
▪ Produzem de 15 a 16L/leite/dia. 
*Jersey aguenta mais climas tropicais 
que a holandesa 
 
GIR 
 
ORIGEM: 
▪ Originária da Índia; 
▪ Raça chegou ao Brasil em 1911, 
mas foi na Primeira Guerra 
Mundial que de fato se 
estabeleceu; 
▪ Inicialmente introduzida no 
Brasil para carne. 
CARACTERÍSTICAS: 
▪ Porte mediano; 
▪ A pelagem apresenta-se em várias 
cores, sendo a vermelha 
predominante em todas as 
tonalidades; 
▪ Cabeça de largura e perfil sub-
convexo; 
▪ Chifres medianos saindo para 
baixo e voltados para trás; 
▪ Orelhas longas e voltadas para 
baixo, com porção superior 
enrolada sobre si mesma; 
▪ Corpo longo e relativamente 
comprido; 
▪ Barbela nos machos é média e as 
vezes indo até o umbigo, nas 
fêmeas é reduzida; 
▪ Cupim volumoso; 
▪ Costela arqueadas e bem 
separadas. 
APTIDÕES: 
▪ Melhoramento genético, tornou-a 
de dupla aptidão; 
▪ Raça adaptada ao clima tropical, 
respondendo bem ao bom manejo; 
▪ Melhores opções para 
cruzamentos com outras raças 
menos leiteira; 
▪ Produzem 12L/leite/dia; 
▪ Caract. indesejável é a cabeça 
pesada e chifres grossos e voltados 
para baixo. 
 
GIROLANDO 
 
*score bom pois toda a energia vai 
para o leite. 
ORIGEM: 
▪ Raça sintética formada no Brasil, 
proveniente do cruzamento entre 
a raça Gir e Holandesa; 
▪ Primeiros exemplares datam a 
década de 40; 
▪ Cruzamento com objetivo das 
caract. rusticidade e 
produtividade. 
CARACTERÍSTICAS: 
▪ Cabeça de perfil retilíneo e sub-
convexo; 
▪ Fronte larga e plana; 
▪ Orelhas de comprimento médio, 
relativamente largo e estreitando 
nas pontas; 
▪ Dorso e lombo são compridos e 
retos; 
▪ Cor varia da pelagem preta com 
tonalidades escuras ou claras e 
vermelhas; 
APTIDÕES: 
▪ Raça desenvolvida para produção 
leiteira, embora os machos 
quando criados para o abate, 
apresentam bom desempenho; 
▪ Boa adaptação ao clima tropical; 
▪ Boa produtividade em todas as 
estações do ano; 
▪ As fêmeas podem produzir até 15 
anos; 
▪ Média de 16L/leite/dia. 
 
GUZOLANDO 
 
 
ORIGEM: 
▪ Raça sintética brasileira; 
▪ Cruzamento de Holandesa e 
Guzerá; 
▪ Desde 1930 era realizado o 
cruzamento destas duas raças, 
mas apenas em 1989 foi 
registrada a raça; 
▪ Objetivo da raça dão destaque à 
aptidão leiteira do gado 
holandês, sem perda de 
capacidade de produção de 
carne, rusticidade e 
adaptabilidade oriundas da raça 
Guzerá. 
CARACTERÍSTICAS: 
▪ Porte médio; 
▪ Temperamental, porém dócil ao 
mesmo tempo; 
▪ Pelagens variadas – preto e 
manchas brancas; 
▪ Cabeça ampla e com orelhas 
médias e voltadas para frente; 
▪ Fêmeas com boa conformação de 
úbere e machos musculosos; 
▪ Rusticidade e resistência à 
parasitas. 
APTIDÕES: 
▪ Dupla aptidão; 
▪ Produzem acima de 20L/leite/dia; 
▪ Maior percentual de sólidos no 
leite; 
▪ Bezerros com menor custo. 
 
TIPOS DE SISTEMA DE CRIAÇÃO: 
PASTOREIRO: 
▪ Sistema onde os animais estão no 
campo; 
▪ Sombras naturais ou artificiais 
(sombrites); 
▪ Distâncias a serem percorridas 
pelas vacas até a sala de ordenha 
no máximo 1.500 metros de ida e 
volta. 
 
 
FREE-STALL: 
▪ Alojadas em um local com uma 
cama/box para cada vaca (areia, 
serragem, esterco sólido, tapete de 
borracha) - 18 a 30kg/areia/baia 
- 1-2% inclinação; 
▪ Cama é de areia e com alta 
densidade com inclinação de 2 a 
3% em direção ao corredor 
(reutilização a areia deve conter 
de 10 a 12% de umidade); 
▪ Adaptação para não deitarem no 
corredor; 
▪ Comprimento da baia 2,29m e 
1,22m de largura para uma vaca 
de 725 kg; 
▪ Área de circulação de 4,00 a 5,75 
m2/animal; 
▪ Vaca não deve andar mais de 20 
baias para comer ou beber; 
▪ Reduzir distância percorrida no 
concreto; 
▪ Bebedouros 10-12cm de 
espaço/vaca; 
▪ 1 a cada 25 vacas; 
▪ Limpeza frequente. 
 
COMPOST BORN: 
▪ Proporciona bem-estar na vaca; 
▪ Livres no estábulo, embora 
confinadas; 
▪ Circulação à vontade e interação 
com as outras; 
▪ Cama de 20 a 50 cm de serragem 
de eucalipto, maravalha, casca de 
arroz, entre outras; 
▪ Posteriormente utilizada para 
compostagem; 
▪ Mínimo de 10m²/vaca; 
▪ Galpão de 12m de largura e 4m 
de altura. 
 
AGNES RIBEIRO DETONI

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