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RACAS CAPRINAS

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CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL 
CAMPUS DE PATOS 
UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA 
DISCIPLINA: BIOCLIMATOLOGIA ANIMAL 
 
 
 
 
 
 
 
RAÇAS DE CAPRINOS 
 
 
 
 
Alunos: 
Emanoelly Amanda Silva Nascimento; 
Emily Vitória Soares da Silva; 
Gildson Matheus Lavosier de Oliveira; 
Josilânia Laurentino da Silva; 
Nadja Kelly Alves dos Santos Felix. 
 
 
 
 
 
 
PATOS/PB 
2023 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 
2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 4 
2.1 Raças de caprinos..................................................................................................... 4 
2.1.1 Moxotó ....................................................................................................................... 4 
2.1.2 Boer ............................................................................................................................ 5 
2.1.3 Anglo Nubiana ........................................................................................................... 7 
2.1.4 Toggernburg............................................................................................................... 8 
2.1.5 Saanen ........................................................................................................................ 9 
2.1.6 Savana ...................................................................................................................... 11 
2.1.7 Canindé .................................................................................................................... 12 
2.1.8 Repartida .................................................................................................................. 13 
2.1.9 Parda Alpina ............................................................................................................ 14 
2.1.10 Marota ...................................................................................................................... 15 
2.1.11 Mambrina ................................................................................................................. 16 
2.1.12 BHUJ ....................................................................................................................... 17 
2.1.13 Murciana .................................................................................................................. 18 
2.1.14 Azul .......................................................................................................................... 19 
2.1.15 Graúna ...................................................................................................................... 19 
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 21 
 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 A caprinocultura tem elevada importância social e econômica para a população rural e 
para a própria estrutura econômica das regiões onde é desenvolvida. Ela constitui uma 
alternativa econômica viável e sustentável para diversificar a produção, principalmente para 
pequenos e médios produtores. A espécie caprina tem a grande capacidade de adaptação às 
condições ambientais adversas e aos diferentes regimes alimentares e de manejo 
 Os caprinos naturalizados no Brasil são descendentes dos tipos trazidos pelos 
colonizadores portugueses logo após o descobrimento. Devido ao processo de seleção natural 
que sofreram ao longo de várias gerações, esses animais apresentam alta capacidade de 
sobrevivência nas condições do Nordeste, além de melhor resistência às doenças e parasitas e 
as condições climáticas severas, entretanto algumas características produtivas ainda podem 
ser afetadas, entre elas, as características relacionadas à reprodução. 
 O efetivo caprino na região Nordeste representa mais de 90% do total brasileiro que é 
de 9,3 milhões de cabeças segundo dados do IBGE de 2010. Independente da região e do tipo 
de exploração, a caprinocultura está presente em todos os estados brasileiros e o rebanho 
caprino é constituído por raças exóticas, animais sem padrão racial definido (SRD) e raças 
tidas como nativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
O termo raça refere-se a um conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que 
compartilham características em comum como características morfológicas, fisiológicas e até 
comportamentais, que podem ser transmitidas à descendência e que são distintas de outras 
espécies. 
 
2.1 Raças de caprinos 
 
2.1.1 Moxotó 
 
A raça Moxotó, considerada a raça do nordeste brasileiro, tem seu nome originado do 
Vale rio Moxotó em Pernambuco, pois havia muitos criadores dessa variedade. Acredita-se que 
os caprinos no geral entraram no Brasil por meio dos colonizadores através dos polos de São 
Vicente, em 1534; Recife, em 1535 e Salvador, em 1550. Assim, esses animais foram sendo 
espalhados pelo interior, agreste e sertão, exceto o litoral que já era ocupado pela monocultura 
de cana-de-açúcar. 
No início dos anos 30 e 40, os caprinos da raça Moxotó se encontraram nas regiões de 
Pernambuco e Pará, na Ilha de Marajó, e no Vale do Rio Moxotó, respectivamente. Nessas 
regiões também eram encontradas raças mestiças de Toggenburg, Anglo Nubiana e Murciana. 
De acordo com um estudo feito pela Embrapa sobre a conservação de recursos 
genéticos animais, a raça Moxotó tem origem do cruzamento entre a raça Alpina Francesa com 
as cabras brancas nativas do Brasil. Ainda, existe outro argumento de alguns estudiosos que 
afirmam que a raça Moxotó é a mesma raça criada por Portugal com o nome de Serpentina, 
pois possuem semelhanças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Raça Serpentina Portuguesa-Embrapa Raça Moxotó Brasileira-Embrapa 
5 
 
A raça Moxotó tem aptidão para carne e pele pois sua produção de leite é baixa em 
comparação as demais; é criada principalmente em regime extensivo em pastagem nativa, e 
possui um bom desempenho de sobrevivência no Nordeste. Assim, tem grande potencial de 
adaptação as condições climáticas adversas do semiárido nordestino. Apresenta muita 
rusticidade e representa um recurso importante para a genética da caprinocultura nordestina, 
podendo ser melhorada através da seleção, por meio de cruzamentos ou até servindo para 
formar novas raças. 
Moxotó é uma raça de porte médio, pelos curtos, orelhas pequenas e pelagem branca 
mais uniforme em sua maioria, que auxilia na dissipação de calor, sendo um grande fator da 
adaptabilidade, assim como os pelos curtos. São animais que possuem uma maior resistência a 
doenças nativas e parasitas, tolerância ao calor e adaptação a ambientes hostis adquiridas ao 
longo dos séculos, sendo utilizadas em programas de melhoramento genético. 
Por possuir uma aptidão para carne, de acordo com a pesquisa feita pela Embrapa, as 
crias Moxotó apresentam em torno de 2,30kg em média ao nascer, conseguem chegar a 5.56kg 
aos 28 dias de vida, chegando aos 9kg com 80 dias de vida e 11 kg com 100 dias de vida. 
 
2.1.2 Boer 
 
Acredita-se que a raça Boer é derivada de algumas raças oriundas da África do Sul, 
que veio até o Brasil por meio das práticas de comércio. Possui características específicas como 
boa conformação corporal, rápida taxa de crescimento, fertilidade e fecundidade altas, pelagem 
uniformes, além de grande rusticidade e adaptabilidade a várias condições ambientais. Ainda, 
existe um padrão racial de pelagem com relação a cor ideal de caprinos Boer, sendo a pelagem 
branca com manha vermelha na cabeça e parte do pescoço, se estendendo até o peito. 
É uma raça especializada na produçãode carne e é vista com alto potencial para 
cruzamentos com raças nativas do Nordeste com o objetivo de produzir mestiços mais 
produtivos. Em comparação com a raça nativa, a raça Boer tem 3 kg ao nascer, 18,5 com 100 
dias e 24 kg com 240 dias, enquanto a raça Nativa tem 1,9 kg ao nascer, 9 com 100 dias e 11 
com 240 dias. 
6 
 
 
Ainda, por meio do estudo de A caprinocultura de corte no Brasil: raças especializadas 
e adaptadas às condições tropicais, feito em 2011, foi possível concluir a raça Boer é uma das 
raças que melhor apresentam elevado índice de tolerância ao calor, apresentar maior conversão 
alimentar e melhor peso. 
 
Raça Boer- A caprinocultura de corte no Brasil: raças especializadas e adaptadas às 
condições tropicais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caprinos Boer: Melhoramento genético Caprino Boer- Arquivo Pessoal 
 e produtividade. 
 
 
 
 
7 
 
2.1.3 Anglo Nubiana 
 
A raça Anglo Nubiana é originada do cruzamento das cabras Nubianas da região da 
Núbia, com cabras da Inglaterra. Foi introduzida no Brasil no ano de 1932 e passou por um 
processo de adaptação de sucesso. Com os cruzamentos, formou mestiços com alta aptidão na 
produção de leite e carne de alta qualidade, chegando a produzir 3 litros de leite por dia e pesar 
cerca de 65 kg. 
São animais de porte médio e grande, com estrutura robusta e harmoniosa, olhos 
grandes e vivos, chamando atenção pelas orelhas longas. Normalmente é mocha, mas pode 
apresentar chifres. Pelo curto e lustroso, a coloração extremamente variável, desde preta a 
branco. As cores castanho-escuro ou vermelho também são habituais, outras castanhas, 
amarela, cinza, apatacada (tartaruga). 
No Piauí a raça é reconhecida por favorecer melhoria na produção leiteira e no 
Nordeste está presente principalmente no norte de Minas Gerais por sua fácil adaptação a 
condições de clima seco e quente, sendo uma boa alternativa para o semiárido brasileiro. Por 
meio de um sobre as características da carcaça de caprinos mestiços Anglo-Nubiano, Boer e 
sem padrão racial definido, foi observado que um cruzamento da raça Boer com Anglo 
Nubiana gerou um aumento no rendimento da carcaça, além de maior precocidade que os 
cabritos SRD. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Anglo Nubiana- Redbubble Anglo Nubiana- Arquivo Pessoal 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2.1.4 Toggenburg 
 
Originária do vale do Toggenburg na Suíça, mediante cruzamento da cabra fulva de 
Saint-Gall com a branca de Saanen, principalmente nas regiões de clima temperado. Já estão 
em vários torneios públicos de leite, no Nordeste. O maior contingente encontra-se em Minas 
Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco. Os mestiços de Toggenburg estão se confirmando como 
apropriados ao clima seco, principalmente, depois que perdem o pelo. Animal com aptidão 
leiteira onde no Brasil, a média diária de leite tem variado de 2,0 kg a 4,0 kg para uma 
lactação com duração de 255 dias a 290 dias. O peso para o macho adulto varia de 60 kg a 90 
kg e para a fêmea adulta de 45 kg a 65 kg. A altura na cernelha, em animais adultos, varia de 
0,75 m a 0,85 m nos machos e de 0,70 m a 0,80 m nas fêmeas. 
A cabeça é comprida, seca e mocha, nas fêmeas descornadas artificialmente. A fronte 
e o focinho são largos, no bode. As orelhas são um grandes e eretas. A barba grande no macho 
é reduzida na fêmea. O pescoço é fino de tamanho médio na cabra e forte no bode. O seu 
corpo é longo, com costelas bem arqueadas e ventre profundo bem desenvolvido. 
A Pelagem é de cor marrom, com grande variação de intensidade, desde marrom 
escuro até o pardo-cinza claro. Apesar de certos países admitirem a cor preta, não é aceito no 
registro de animais puros. A cor geral é marcada por manchas brancas nas regiões: das 
orelhas, no interior e nos bordos; o focinho; a face interna dos membros e as extremidades dos 
joelhos e garrões para baixo. 
 Por ser uma raça bastante forte e rústica, a Toggenburg suporta variadas condições de 
clima. Embora prefira regiões montanhosas, vive e produz bem em regime de meio ou 
completo confinamento. Dá em média 600Kg de leite por período de lactação, com 3,5% de 
gordura. Sua aparência geral deve revelar vigor sendo uma das raças caprinas mais 
recomendáveis para o Centro e Sul do Brasil, onde sua adaptação é perfeita, sem perda de 
suas qualidades, podendo ser criada a campo ou confinada. É muito fértil, gerando gêmeos e 
algumas vezes triplos, até quádruplos. Os cabritos são fortes e crescem rapidamente. 
 
9 
 
 
 Toggenburg - arquivo pessoal Toggenburg – Portal dos Animais 
 
2.1.5 Saanen 
 
A raça Saanen foi desenvolvida por volta de 1890, na Suíça. do Vale de Saanen, nos 
cantões de Berna e Appenzell, onde as temperaturas médias anuais não ultrapassam 9,5ºC. A 
raça tem, portanto, ajustes fisiológicos indicados para regiões. É um animal de porte grande e 
profundo. Caprinos dessa raça possuem pelagem branca, olhos claros e chifres, mas as fêmeas 
quase sempre são descornadas, com barbas e algumas ainda podem apresentar brincos. Esta 
raça possuiu como característica principal a aptidão leiteira, sendo que uma cabra chega a 
produzir até oito litros por dia, porém, em condições normais a produção diária é de três 
litros. 
Os animais dessa raça são mais adeptos à criação em confinamento, devido ao tipo de 
pelagem, que é clara, dificultando a aclimatação nos sistemas áridos; os caprinos Saanen 
podem até ser criados em sistemas de semiconfinamento, mas, nestes casos, o fator 
preponderante estará relacionado à alimentação. 
Voltando às características, a raça Saanen possui a pelagem uniformemente branca, 
com pelos curtos; o chanfro é retilíneo, com orelhas pequenas, em forma de folha de 
goiabeira, com as pontas ligeiramente acima da horizontal, com o pavilhão interno voltado 
para frente. 
Trata-se de caprinos dóceis, com uma boa conformação leiteira, com cabeça fina e 
delicada, pescoço delgado, corpo com formato de cunha, úbere volumoso e bem conformado. 
As fêmeas Saanen alcançam o peso médio de 50 a 90 Kg e os machos em torno de 80 a 120 
Kg. 
10 
 
A raça Saanen tem contribuído para a formação e para o melhoramento de muitas 
outras raças caprinas leiteiras. A fêmea é muito fértil e obtém com frequência dois cabritinhos 
por gestação e, raras vezes, até três. 
 
 
Saanen – Arquivo Pessoal 
 
Saanen – Portal dos animais 
 
11 
 
2.1.6 Savana 
 
A raça surgiu em meados de 1957 na África do Sul, a partir de acasalamentos 
realizados pelo criador D.S.U.Cilliers e seus filhos, de fêmeas com pelagem colorida com um 
reprodutor branco. O núcleo inicial expandiu-se para cerca de cem outros na própria África do 
Sul. Desde o início, a seleção foi dirigida para se obter animais de pelagem branca e muito 
resistentes aos parasitas, com eficiente produtividade em carne. O hábitat, destas cabras 
brancas seria no campo tipo Savana, Savana, perto do rio Vaal, vivendo em condições 
edafoclimáticas extremamente precárias. Como resultado da seleção natural somente teriam 
sobrevivido os mais aptos. Por isso, se admite que o manejo sanitário da raça Savana é 
simples e de baixo custo, animal com aptidão para carne e pele. 
A cabeça é triangular; as orelhas são de comprimento médio a longo. A pele é 
flexível, grossa, totalmente pigmentada de preto e os pêlos são curtos. O Savana é um caprino 
de grande porte, os machos podem passar de 130 kg. As fêmeas pesam normalmente entre 60 
kg e 70 kg. Os animais são compridos, de boa conformação de carcaça, lombo comprido e 
largo, com pernil bastante desenvolvido. Os aprumos são bem definidos com membros fortes, 
ligamentos robustos, bom desenvolvimento muscular e ossos, quartelas e cascos muito fortes. 
 
Savana - Senar 
 
 
12 
 
2.1.7 Canindé 
 
 Logo após a colonização do Brasil, essa entre outras raçasde caprinos foram 
importadas e deixadas principalmente na região nordeste, onde tiveram que se adaptar. 
Segregada no vale do rio Canindé, no Piauí, mas também se tem notícia de que sua origem 
seria o estado da Bahia. 
 É uma raça nativa do Nordeste brasileiro, encontrada nos estados do Piauí, Bahia, 
Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Está atualmente ameaçada de extinção da sua 
versão mais pura. Apresentam-se como animais ativos e rústicos, de porte médio a grande. 
 Possui pelagem preta, mas com o ventre e o lombo listrado de cor castanho claro ou 
escuro. A cabeça é negra, de tamanho médio, e possui uma pequena faixa de cor branca sob 
os olhos; os pelos são macios, finos e não muito curtos nas fêmeas, enquanto nos machos são 
mais grossos, e mais compridos. É conhecida também a variedade Canindé vermelha, em que 
as poções de pelagem branca são substituídas por vermelhas. 
Os chifres são de coloração escura, dirigindo-se para trás, para cima e para os lados, mas 
também podendo ser frequente a ausente; as orelhas são medianas e alertas; Garupa inclinada 
e curta. Ossatura forte, mas delicada, os cascos são medianos, escuros e apresentam bons 
aprumos. 
 
 
 
 
 
 
 
 Canindé – Fonte: MilkPoint Canindé – Fonte: CPT 
 
 As fêmeas variam de 45 a 55 kg e de 65 a 75 cm de altura e os machos de 66 a 80 kg e 
de 70 a 85 cm. Boa produtora de leite, produzindo até 800 ml de leite por dia 
 É uma raça de tripla aptidão, para carne, pele e leite, destacando-se por ser muito 
rústica, reduzindo bastante os custos de criação. Por ter se desenvolvido no semiárido 
nordestino, se adapta bem a regiões de muito calor e a digestão de vegetação natural do bioma 
dos cerrados e da catinga quando criada em regime extensivo. 
13 
 
 É importante o estudo do efeito das variáveis climáticas sobre o desempenho animal, a 
fim de amenizar o estresse imposto pelas condições ambientais e maximizar o potencial 
produtivo. Temperaturas de 20,6 a 27,8 °C podem ser consideradas dentro da zona de 
conforto térmico para ambas as raças; em temperaturas de 31,6 °C, os animais elevaram a 
frequência cardíaca e respiratória e a temperatura da pele, caracterizando situação de estresse 
térmico e o índice de temperatura e umidade (ITU) acima de 81,3 pode ser considerado 
estressante. 
 
2.1.8 Repartida 
 
 Originada do cruzamento da raça Alpina Francesa com animais de pelagem parda, no 
Brasil, surgiu no Vale do Gurgueia no Piauí. É uma raça é nativa do Nordeste Brasileiro. 
caracterizados pela pelagem da parte posterior negra dividida ao meio, com duas cores 
distintas, enquanto a parte anterior é parda ou clara, na maioria dos indivíduos. Admite-se, 
porém, o inverso, isto é, que a parte anterior seja escura. Também são conhecidos esses 
animais como "Surrão". cujo significado é pessoa muito suja ou roupa rasgada e suja. Esta 
denominação se deve a mistura de pêlos claros e pretos, apresentados por alguns indivíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Repartida – Fonte: FarmPoint Fonte: Fazenda Carnaúba, Taperoá/PB 
 
 Alguns poucos centros de pesquisa têm se dedicado a Repartida. O cruzamento de 
Alpina Francesa com animais pardos pode resultar em indivíduos "repartidos" e esse talvez 
tenha sido o princípio da variedade, no Brasil 
 O peso em média é de 36 kg, com uma cabeça de tamanho médio e chifres voltados 
para trás, para cima e para os lados, com as extremidades viradas. As orelhas são medianas 
com as extremidades arredondadas e de pescoço delgado. O corpo é alongado de abdômen 
14 
 
amplo com linha de apresentação reta, membros fortes, garupa curta e inclinada. A principal 
finalidade da raça é a produção de pele e carne. 
 
2.1.9 Parda Alpina 
 
 Originária dos alpes europeu, se adaptaram muito bem no Brasil, suportando 
temperaturas extremas, tendo um ótimo desenvolvimento zootécnico, permite boa produção 
leiteira. Quando das importações iniciais nas décadas de 70/80, foram trazidos animais de 
origem alemã, então chamadas Pardas Alemãs, e animais de origem alpina francesa. 
 Atualmente, chamada raça Alpina. No Brasil, a média diária de leite tem variado de 
2,0 Kg a 4,0 kg para uma lactação com duração de 240 dias a 280 dias. São mais rústicas, 
apresentando pele e a pelagem escura, o que facilita sua adaptação no sistema semiextensivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Fazenda Carnaúba, Taperoá/PB Fonte: Caprivama 
 
 Não se sabe quais as diferenças reais entre a "Parda Alpina" e a "Parda Alemã" quanto 
a funcionalidade. Estabeleceu-se que as alpinas têm a face escura, ventre escuro, parte 
dianteira dos membros, ou sua totalidade na parte inferior escuros, linha dorsal escura e o 
"colar" nos machos também escuro. Já as "Pardas Alemãs" teriam a face clara, com faixas 
evidentes dos olhos até a mandíbula, ou menores, sempre claras, o ventre claro, extremidade 
dos membros claros. Desse agrupamento derivam a maioria das cabras nordestinas, intituladas 
"Pardas Sertanejas", como será visto. 
 De porte grande, com peso médio entre 70 kg e 90 kg nos machos e entre 50 kg e 60 
kg nas fêmeas. A altura na cernelha varia de 0,90 a 1,00 m nos machos e de 0,70 m a 0,80 m 
nas fêmeas. Possuem tórax amplo e profundo, com costelas bem arqueadas. Ventre bem 
desenvolvido, mostrando grande capacidade digestiva. 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parda Alpina - Fonte: EMPAER Fonte: Fazenda Carnaúba, Taperoá/PB 
 
2.1.10 Marota 
 
É uma raça nativa do nordeste brasileiro, que teve sua introdução no país realizada 
pelos portugueses no período da colonização e os séculos de evolução ambiental resultaram 
em animais rústicos e bem adaptados às difíceis condições do semiárido brasileiro. 
A raça apresenta porte pequeno e leve, podendo os adultos chegarem a pesar cerca 
36kg, com pelagem branca uniforma, pelos curtos com a presença ou não de barba e pele e 
mucosas claras com pigmentação na cauda e face interna das orelhas. Esses animais 
apresentam a cabeça ligeiramente grande e com chifres bem desenvolvidos, divergentes e 
voltados levemente para trás e para fora, com pontas reviradas quase para a frente, grossos na 
base e afinando nas pontas. Também apresenta um pescoço delgado, proporcionando um 
aspecto elegante ao animal e um dorso em linha reta com garupa inclinada, corpo e membros 
alongados, fortes e bem aprumados sobre os cascos claros e um úbere de desenvolvimento 
regular com tetas de pigmentação clara. 
É considerada uma das raças brasileiras com melhor qualidade de pele e possui 
também potencial para produção de leite e carne, mas para essa finalidade é necessário ser 
melhor trabalhada, para evitar o risco de extinção que dessa raça. 
De acordo com um projeto desenvolvido pela Embrapa, por ser uma raça de animais 
rústicos eles se adaptam mais facilmente às condições de clima seco e com pouca oferta de 
pasto, comuns no semiárido e o custo de manutenção do animal também é menor, o que 
representa muito para o pequeno criador. 
 
16 
 
 
Caprinos Marota – Projeto Embrapa Caprino macho marota – Ciência de leite 
 
2.1.11 Mambrina 
 
A raça Mambrina tem origem Síria e foi introduzida no país no final do século XIX, 
por meio da empresa Hagembeck. As criações dessa raça surgiram na Bahia na década de 
1940, e logo se tornaram o maior patrimônio caprino baiano. 
Possui cabeça em cunha seca, distinta, forte e larga, com perfil subconvexo. O lábio 
superior é, às vezes, proeminente com olhos expressivos, mansos, de cor azul celeste. São 
geralmente mochos, mas quando possuem chifres, principalmente nos machos, estes são 
longos, saindo para os lados em espiral, para cima e para trás, enquanto nas fêmeas é 
espiralado e dirigido para trás, lembrando um pouco os da raça Angorá. As orelhas são 
longas, largas, pendentes,atingindo até 40 cm de comprimento por 10 a 15 cm de largura, 
espalmadas, ultrapassando o focinho, apresentando uma curva para dentro e para fora da 
extremidade, com a ponta pregueada e retorcida para fora. O corpo é um pouco mais 
compacto que na cabra Nubiana, com as costas direitas, as costelas cinturadas, a garupa ampla 
e tão direita quanto possível. A pelagem é variável, negra, castanha, amarelada, cinzenta e 
suas combinações em malhas. Os pelos são cerrados e lustrosos, havendo animais tanto de 
pelos curtos como compridos. No Brasil, os animais de pelos curtos são preferíveis e 
evidentemente mais comuns, por serem mais adaptados ao clima. Seu peso médio é de 40 kg, 
na fêmea, e 60 kg no macho. A estatura vai de 70 a 75 cm na cabra e 80 a 90 cm no macho. 
As mucosas são escuras e a pele é flexível e predominantemente escura. 
Esta raça é especializada na produção leiteira, mas tem bom potencial para a produção 
de peles e de carne. Produz diariamente de 2 a 4 litros de leite e apresenta longos períodos de 
lactação. São caprinos rústicos, de grande porte e fácil manejo e que se adaptam facilmente às 
regiões agrestes, quentes e secas, como no Nordeste e Centro do Brasil. 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça mambrina – Ciência de leite Raças exterior e julgamento de caprinos 
 
2.1.12 BHUJ 
 
Essa raça apesar de ser considerada exótica, foi originada pelo acasalamento ao acaso 
entre animais nubianos e alguns animais que chegaram à Índia durante a importação de 1962. 
Esses indivíduos foram um presente, de um criador da região de Bhutje e por não saberem o 
nome da raça, os animais foram denominados "Bhuj". 
São animais com cabeça pequena e bem conformada, com perfil ultra convexo, 
aceitando-se também o convexo. Olhos de cor preta ou castanha. Orelhas com implantação 
baixa e soltas, paralelas a face, com as extremidades voltadas para fora, longas, largas e 
pendentes, ultrapassando a ponta do focinho, chitadas ou brancas. Também apresenta 
desenvolvimento corporal compatível com a atividade de corte, com dorso comprido, largo, 
reto e bastante horizontal, e um lombo comprido e largo, que determinam carcaças de melhor 
qualidade. Nos machos, os chifres são curtos, fortes, chatos, dirigidos para cima, para trás e 
quase sempre formando uma leve espiral. São mais delicados nas fêmeas, em arco ou 
levemente para frente. A pelagem é preta ou castanha escura. Face com manchas brancas, 
com os pelos médios nos machos e mais curtos nas fêmeas. A pele é solta e escura e as 
mucosas, escuras. Pescoço de tamanho médio e grosso nos machos, e comprido e fino nas 
fêmeas. 
A raça apresenta baixa produção leiteira, sendo suficiente apenas para a criação dos 
cabritos e por isso sua aptidão é a produção de carne e pele. Por serem animais oriundos do 
cruzamento de animais nubianos e animais naturais da Índia, essa raça apresenta boa 
tolerância as altas temperaturas do Brasil e adaptação a regiões de clima mais seco ou 
úmido. 
 
 
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 Raça Bhuj – Angra Rual Filhote da raça Bhuj – Cursos CPT 
 
2.1.13 Murciana 
 
A raça murciana possui origem espanhola da região da Múrcia, a mesma foi 
introduzida no Brasil através dos imigrantes espanhóis no inicio do século XX. As cabras 
murcianas são consideradas aptas para uma boa produção de leite, podendo atingir até 2,5 
kg/dia de leite. Essa raça se adapta bem ao clima quente e seco, sendo assim, esses fatores não 
interferem na produtividade das mesmas. O leite é utilizado principalmente para produção de 
queijos, devido apresentam alto teor de gordura (6,0%), isso faz com que haja um maior 
rendimento em relação às outras raças. 
Geralmente apresentam coloração preta, mas, podem também existir com coloração 
castanha escuro, com manchas pretas ou brancas, porém a mais comum é a vermelha com 
mucosas de tons avermelhados. A cabeça de tamanho médio de forma triangular, sem a 
presença de chifres. Os machos adultos, geralmente pesam em torno de 70kg e as fêmeas 
50kg. As fêmeas apresentam o úbere amplo, com textura macia e pele fina, as tetas bem 
conformadas, em formato de V com tamanho regular. 
 
 Cabra Murciana – Fundaj Fonte: FarmPoint 
 
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2.1.14 Azul 
 
 Os caprinos de tipo racial azul possuem origem do oeste africano, conhecidas como 
cabras pequenas do Oeste africano. No Brasil, é encontrada em estados nordestinos: Rio 
grande do norte, Pernambuco, Paraíba, Piauí e Ceará. 
 Os animais possuem pelagem azulada ou cinza-azulada, podendo apresentar 
extremidades bastante escuras. São caprinos de pequeno porte, medindo em torno de 60 cm, 
com peso médio adulto de 43 kg. A cabeça é de tamanho médio, com chifres de coloração 
escura. Tem a garupa curta e ligeiramente inclinada e os membros fortes, com cascos 
medianos e escuros. São animais considerados para produção de leite (1,0 a 1,5 L/dia). Essa 
raça encontra-se em processo de extinção, sendo estimada por estudiosos de 250 a 300 
animais ainda existentes em pequenos núcleos de conservação. Apresentam aptidão para: 
Carne, leite e pele. Esses caprinos do grupo genético Azul são animais altamente adaptados às 
condições do semiárido do Brasil. 
 
 Caprinos raça azul – FarmPoint Azul - zoonews 
 
2.1.15 Graúna 
 
A origem da raça graúna é o nordeste brasileiro, mas sua ascendência remete, 
provavelmente, à raça Murciana, trazida da zona árida da região sul da Espanha. 
São animais que apresentam rusticidade, de coloração preta com peso corporal entre 
35 kg e 40 kg e apresentam dupla aptidão, carne e leite. A raça graúna apresenta uma elevada 
resistência térmica e a capacidade produtiva quando comparada com outras raças nativas 
(naturalizadas) que também possuem adaptabilidade às condições semiáridas. 
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 Tipo racial Graúna - FUNDAJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 CONCLUSÃO 
 
 Com base no que foi observado, as raças apresentaram boa resistência ao semiárido, 
tem alta capacidade de termorregulação e adaptabilidade graças aos cruzamentos feitos aos 
longos dos anos. Ainda, os animais apresentam resistência a doenças nativas e parasitas, bem 
como tolerância ao calor. Apesar de algumas possuírem a pelagem preta, isso não as 
impossibilitou de conseguir resistir ao calor. É importante salientar que mesmo com raças 
com alta adaptabilidade, é necessário oferecer um bom manejo com ração e pasto de 
qualidade, higiene e saúde, pois mesmo com as melhores raças não é possível ter uma boa 
conversão alimentar se não for ofertado o que realmente precisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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