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Psicologia Experimental - Revisão

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REVISÃO PSICOLOGIA 
EXPERIMENTAL
A Psicologia Contemporânea e Psicologia Científica:
• Uma quebra do paradigma que contou com o Método Científico para 
que se pudesse colher resultados mais fidedignos. 
1. Estruturalismo (Wilhelm Wundt, Edward Titchener);
2. Funcionalismo (William James);
3. Behaviorismo (John Watson);
4. Gestaltismo (Max Wertheimer);
5. Teoria Psicanalítica (Sigmund Freud).
O COMPORTAMENTALISMO DE 
PAVLOV E SKINNER:
Base para a compreensão do 
Experimento Sniffy e atividades no 
SIA
O homem não é livre e sim condicionado pelos estímulos do 
meio ambiente
Ivan P. 
Pavlov
1849-1936
Condicionam
ento 
Respondente
Burrhus F. 
Skinner
1904-1990
Condicioname
nto 
Operante
John Watson
1878-1958 
Condiciona
mento 
Respondente
Edward Lee 
Thorndike
(1874- 1949)
Lei do Efeito 
http://markzone.files.wordpress.com/2007/04/pavlov2.jpg
Thorndike
• A Lei do Efeito afirma que aquelas
ações que têm resultados agradáveis
para o animal (incluindo o homem) tendem a se repetir,
enquanto que as que têm resultados desagradáveis,
tendem a desaparecer.
CONEXIONISMO: Thorndike
• A aprendizagem comportamental é a formação de
conexões entre estímulos e respostas ou a modificação
de conexões já formadas.
• Lei do exercício: a conexão é tanto mais forte, quanto
mais frequentemente é exercitada.
• Lei do efeito: a conexão entre S-R é reforçada diante de
resultados agradáveis e enfraquecida diante de
resultados desagradáveis.
• Thorndike estabelece, com a lei dos efeitos as bases para
o behaviorismo de Skinner.
• As investigações pioneiras de Edward L. Throndike nos
campos da aprendizagem humana estão entre as mais
influentes na história de Psicologia.
• Em 1912, foi reconhecido por suas pesquisas, sendo
eleito como o presidente da Associação Psicológica
americana.
• Aposentou em 1939, mas trabalhou ativamente até
1949, quando faleceu.
Condicionamento Clássico: aprendizagem
que ocorre através de associações entre um
estímulo ambiental e um estímulo neutro.
Ex.: estímulo neutro pode ser transformado
em um estímulo condicionado, produzindo
uma resposta condicionada
Condicionamento Operante: É uma
forma de aprendizagem que consiste
em associar um estímulo a uma
resposta com a finalidade de que a
resposta se produza ou mais, ou menos.
Ex.: Dependerá do tipo de
condicionamento
http://www.youtube.com/watch?v=YhYZJL-Ni7U
http://www.youtube.com/watch?v=YhYZJL-Ni7U
2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936)
• As relações entre ambiente e fisiologia são também de cunho 
psicológico e não apenas biológico.
• Mostrou que comportamentos essencialmente biológicos como 
salivação e sucção não eram apenas de natureza fisiológica, mas 
podiam ser controlados por fatores ambientais e psicológicos.
2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936)
Ver ou cheirar a comida (estímulo incondicional) faz o cão 
salivar (resposta incondicional)
Estímulo neutro não faz o cão salivar
Processo de condicionamento
O cão saliva (resposta condicionada) ao ouvir o som do sino 
(estímulo condicionado) 
O Cão de Pavlov
../../../Videos/Downloads do RealPlayer/O Cão de Pavlov (legendado).flv
2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936)
• Respostas Incondicionais (RI) 
• Estímulos Incondicionais (EI)
• Estímulo neutro não condicional (ENC)
• Estímulo Condicional (EC) 
• Resposta Condicionada (RC) 
2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936)
• A partir disso, torna-se evidente uma série de 
possibilidades para o estudo dos seres vivos 
superiores.
- Psicofisiologia das emoções 
- Ansiedade
- Processos psicossomáticos
- Técnicas de tortura
• Acredita-se hoje que os achados de Pavlov tratam 
apenas de respondentes e não de operantes. 
- condicionamento respondente: reflexo ou 
involuntário;
- condicionamento operante: o indivíduo age 
(opera) sobre o meio
Skinner, por outro lado, preocupou-se com o 
comportamento operante
3. O comportamentalismo de Skinner
Burrhus Frederic Skinner (1904-1990)
Psicólogo americano
Projetou as “máquinas de ensinar” e as 
“caixas de Skinner”
Consequências para a educação:
➢ É um processo gradual.
➢ Ocorre quando a pessoa, em virtude de inter-relações com contexto, produz
novas respostas, modifica as existentes, aplica em novos contextos,
estabelece relações entre sua atividade e o ambiente. Supõem-se que a maior
parte do comportamento é aprendida devido a sua interação com o meio.
➢ A aprendizagem ocorre por modificações sucessivas das respostas iniciais,
sob efeitos de processos de reforço, extinção, e outros.
➢Na perspectiva skinneriana, o ensino se dá apenas quando o que precisa ser
ensinado pode ser colocado sob controle de certas contingências de reforço.
Estudantes não aprendem simplesmente quando alguma coisa lhes é
mostrada ou contada. Em suas vidas cotidianas, eles se comportam e
aprendem por causa das consequências de seus atos. As crianças lembram,
porque foram reforçadas para lembrar o que viram ou ouviram.
A noção de reforço
As probabilidades de ocorrência futura de um 
determinado tipo de resposta aumentam. Isto é, 
os reforços fortalecem certas respostas.
• Tendência a reproduzir ações benéficas e 
gratificantes, em sentido amplo, e a evitar ações 
daninhas para o indivíduo. 
• Não existem reforçadores per si. A noção de 
reforçador expressa uma relação funcional entre 
a atividade do indivíduo e seu meio.
A noção de reforço
reforço positivo: é uma alteração do meio 
através da adição de um estímulo. 
Por exemplo: elogio dado para um sujeito 
após responder com comportamento 
pretendido
reforço negativo: é uma alteração através da 
remoção de um estímulo
Por exemplo: choques elétricos que cessam após o 
sujeito responder com um determinado 
comportamento pretendido. 
Desta forma, fortalece a resposta que o remove. 
É importante notarmos que não é o indivíduo que é 
recompensando, mas sim o comportamento!!
A noção de reforço
Punição
• Diminuição da ocorrência de um certo comportamento. 
• Efeitos a médio e longo prazo
• Prêmio é diferente de reforço, da mesma forma que 
castigo é diferente de vingança e punição.
• O castigo gera ansiedade que deixa marcas marcas que 
podem intervir negativamente na aprendizagem futura
Tipos de punição
Punição positiva: apresentação de uma consequência
desagradável após a realização de um comportamento não
desejado.
Ex: A criança é repreendida após não ter feito a tarefa de
casa.
Punição negativa: Remoção de um evento agradável após a
realização de um comportamento não desejado.
Ex: A criança ficará sem ver televisão por uma semana pois
desobedeceu os pais.
• A extinção é um processo contrário ao reforço. 
É usada para “desaprender” um 
comportamento previamente condicionado.
• Consiste na suspensão de um reforço 
associado a uma dada resposta condicionada. 
• Processo gradual 
Extinção e esquecimento
• Por exemplo: uma criança que sobe na
carteira e ganha atenção por isso. Se o
reforço (atenção) é retirado, a criança deixará
de subir na carteira com o tempo.
• O esquecimento de um comportamento
condicionado ocorre quando este não é
emitido por muito tempo.
Extinção e esquecimento
Processos básicos do condicionamento 
operante
Apresentação Retirada
Recompensas 
prazerosas 
Reforço positivo
(fortalece 
resposta)
castigo por 
retirada
(debilita resposta)
Recompensas 
aversivas
castigo por 
apresentação 
(debilita 
resposta)
Reforço negativo
(fortalece resposta)
Não há 
conseqüências
Extinção 
(debilita resposta)
Aprendizagem de comportamentos novos
Discriminação
Generalização 
Modelagem 
Atenuação
Aprendizagem de comportamentos novos
Discriminação
• São processos de aprendizagem que vinculam a atividade, de forma
diferenciada, a aspectos relevantes do meio (os estímulos).
• condicionam uma resposta na presença de um estímulo e a extingue na
presença de outro
• discriminar é aprender a estabelecer relações funcionais entre a própria
atividade e parâmetros externos
Aprendizagem decomportamentos novos
Generalização:
• O fenômeno da generalização permite dar conta de aprendizagens
complexas e múltiplas.
• Reconhecer contextos ou aspectos do contexto que possuem uma
certa semelhança não evidente.
Aprendizagem de comportamentos novos
Generalização:
• Os processos de generalização permitem
responder de forma similar a estímulos
diferentes.
• Por exemplo: reconhecer um fenômeno físico em
situações diferentes. A gravidade na queda de um
corpo, no lançamento de um projétil, no
movimento de um pêndulo.
Aprendizagem de comportamentos novos
• Os processos de discriminação e generalização se alteram
e constituem a base de aprendizagens relevantes.
• Já não se trata mais de frequência de respostas, mas de
estabelecer novas relações entre a atividade do sujeito, o
ambiente e suas atividades prévias.
• São importantes para a formação de conceitos,
transferências de aprendizagem, construção de
significados, estabelecimento de relações, abstrações, etc
Aprendizagem de comportamentos novos
Modelagem:
• Através de um processo gradual, as respostas que se assemelham ao
comportamento terminal desejado são sucessivamente condicionadas
até que o próprio comportamento terminal seja condicionado.
Aprendizagem de comportamentos novos
Assim, cabe ao educador:
▪ Permitir que, a partir de uma atividade, o aluno possa chegar a uma
outra atividade ainda não existente, que constitui o objetivo
educativo.
▪ Estabelecer pequenos passos intermediários, ou aproximações
sucessivas, que são reforçadas seletivamente
Aprendizagem de comportamentos novos
Assim, cabe ao educador:
▪ Valorizar os progressos dos alunos de maneira
muito gradual
▪ Evitar a desvalorização de pequenos avanços
parciais aparentemente insignificantes, porém
necessários para o aprendizado
Aprendizagem de comportamentos novos
Modelagem:
• Cada comportamento intermediário reforçado no método de
aproximações sucessivas pode ser considerado como elo de uma
cadeia que tem uma única função: a ocorrência da resposta terminal.
Aprendizagem de comportamentos novos
Atenuação:
▪O objetivo é relacionar a atividade aprendida
exclusivamente com aspectos funcionais do
ambiente
▪ Por exemplo: uso de figuras e objetos para
ensinar a ler.
Aplicação da teoria de Skinner a contextos 
educativos 
Criar situações nas quais o reforço possa aumentar
a probabilidade de que o aprendiz exiba o
comportamento terminal desejado.
Neste contexto, qual seria o papel do professor??
Aplicação da teoria de Skinner a contextos 
educativos 
➢Algumas das estratégias que favorecem os
processos de aprendizagem e ensino de
comportamentos novos são a modelagem (ou
método das aproximações sucessivas) e a
atenuação.
Aplicação da teoria de Skinner a contextos 
educativos 
Instrução programada e máquinas de ensinar
Idéias básicas:
▪ O material de ensino deve ser subdividido em
pequenas etapas que favoreçam com mais frequência
o feedback e, portanto, o reforço ao estudante.
▪ O estudante tem a possibilidade de ser mais ativo ao
aprender, seja na leitura de um texto, seja ao trabalhar
com uma máquina programada.
Aplicação da teoria de Skinner a contextos 
educativos 
Instrução programada e máquinas de ensinar
Ideias básicas:
▪ Verificação imediata
▪ Respeito ao ritmo próprio dos aprendizes
▪ Preocupação com o conteúdo do ensino: assunto,
sequência, pré-requisitos, etc.
Aplicação da teoria de Skinner a contextos 
educativos 
Fases do processo de programação das
“máquinas”:
▪ Formulação de objetivos terminais, em termos
operativos
▪Análise e avaliação da situação inicial dos
alunos, considerando-se os conhecimentos prévios
relativos aos objetivos formulados
Principais diferenças
Watson: o homem é
produto do meio, ou
seja, o meio modela o
comportamento
através do
condicionamento que,
para todo estímulo
apresentado, o
indivíduo produz uma
resposta automática.
•Pavlov: a aprendizagem
se dá por meio do
condicionamento clássico.
•Ex.: cão salivar na
presença de um estimulo
condicionado.
Skinner: o comportamento é
estabelecido com base
naquilo que o ambiente
fornece, além das condições
ambientais. Esse mesmo
repertório é por nós
modificado tendo em vista os
reforçadores que almejamos.
Em outras palavras, todo
estímulo apresentado ao
indivíduo envolve uma
resposta que pode, ou não,
ser reforçada pelo uso da
recompensa.
http://markzone.files.wordpress.com/2007/04/pavlov2.jpg
Diferenças que marcam: 
Análise de Contingência; Análise 
Funcional e Experimental.
ANÁLISE DE CONTINGÊNCIA:
Contingência:
• Qualquer relação de dependência entre eventos ambientais ou entre eventos 
comportamentais e ambientais. 
• Em termos gerais indica:
• Como a probabilidade de um evento pode ser causada por outros eventos?
• O enunciado de uma contingência é feito através das afirmações envolvendo “Se” e 
“Então”.
• “Se” pode significar algum aspecto do comportamento ou do ambiente.
• “Então” pode significar o evento comportamento consequente, ou seja, como se 
fosse todos os resultados da minha ação sobre o ambiente e que vem interagir com 
o meu organismo. Ex.: 
• Se ao sair estiver chovendo, então é melhor levar o guarda-chuvas para não se 
molhar. 
Contingência Tríplice
• Uma interação adequada entre organismo e seu ambiente deve sempre especificar 
uma contingência tríplice:
• Estímulos interagem com respostas que interagem com as consequências. 
• Tríplice Contingência:
• Portanto, todas as vezes que um comportamento ocorre, existe uma situação antes 
dele e as consequências decorrentes dele. 
• Contingências então pode ser entendida como uma condição, um arranjo de 
situações nos quais um comportamento ocorre. 
Eventos antecedentes Respostas Consequentes
Exemplos de Contingências
1. Quem fez a lição de casa pode sair para brincar agora. 
• Comportamento (Lição de casa)
• Consequência (poder sair para brincar) e isso estimularia a resposta 
ocorrendo. 
2. A lista de espera será aberta uma hora antes do voo. 
• Comportamento: Se a minha reserva foi às 15 horas (Comportamento 1) e eu 
comparecer para embarque até às 14 horas (Comportamento 2), o lugar será 
assegurado (Consequência).
• Nesse último caso foi necessário emitir dois comportamentos para termos 
uma consequência. 
3. Horário de funcionamento de 9 às 16 horas.
• Nesse caso nenhum comportamento é indicado.
• Se eu estiver dentro do horário de funcionamento (Comportamento 1),
serei atendido (consequência).
• Se eu estiver a uma certa distância do local terei que considerar algumas
variáveis do contexto (Comportamento 1). Ex.: Tempo de percurso. Se o
horário em que me encontro for 15:50, terei que fazer outras avaliações:
• Se vou percorrer um determinado percurso (Comportamento 2), para ser
atendido (consequência).
4. A companhia telefônica oferecerá descontos para quem formalizar
um contrato de 5 anos de fidelidade.
• Mantendo contrato (comportamento), terei descontos por um
período de tempo (consequência).
• Aqui temos o comportamento produzindo consequências a longo
prazo.
Análise Funcional ou Avaliação Funcional:
Análise Funcional ou Avaliação Funcional:
• Qualquer comportamento desadaptativo precisa de reajustes.
• Ex.: Agressão; comportamentos obsessivos, etc. 
• Como intervir?
• 1º passo: compreender sua topografia, ou seja, a maneira como se apresenta. 
• 2º passo: É preciso fazer uma ANÁLISE FUNCIONAL.
• Somente com esta informação conseguiremos fazer um planejamento para 
intervenção. 
• Um comportamento será sempre uma relação entre o ambiente e o que
organismo faz.
• Ex.: Eu me comporto com o mundo, e se mundo age sobre mim alterando
minha forma de me comportar.
• Quando tenho um comportamento que preciso intervir por quaisquer
motivos, temos que inquerir: “O que no ambiente está mantendo aquele
comportamento?”
• Ambiente nesse caso estende-se para aquilo que está além dos estímulos ao
redor, envolve também aspectos inerentes ao nosso organismo. Ex.: dor,
angústia, etc.
• O organismo é partedo ambiente em que me comporto.
• Portanto, excetuando a resposta (o comportamento), todo o resto é ambiente.
Quais são as relações que o indivíduo estabelece com o 
ambiente?
• Com esta reposta, saberemos como intervir.
• Todos os procedimentos de intervenção são baseados na ANÁLISE
FUNCIONAL.
• Existem 2 formas para realizarmos este processo de investigação que podem
ser de forma direta ou indireta.
• Intervenção Indireta: quando não temos contato direto com o
comportamento do sujeito. Trabalhamos com outras fontes de informação.
Ex.: pais, professores, etc. Lembrando que isso é relevante, mas não é o
suficiente para a análise.
• Mesmo que essas pessoas tenham presenciado o comportamento, alguns
detalhes podem ter passado despercebido. Portanto, é preciso ter um olha
direto.
• Exemplo de equívoco: formação de juízo nas informações.
• Intervenção direta: existem algumas possibilidades.
• Intervenção direta onde se dá apenas pela observação do comportamento, mas
não intervenho. Aqui não vamos manipular nenhuma variável. Vou registrar o
comportamento na sua manifestação natural e nessa ocasião observar e
registra.
• Ex.: Intervenção direta onde eu crio as condições para o comportamento
acontecerento. Trata-se de uma Análise Funcional Experimental.
• Atenção para as questões éticas, morais e/ou qualquer coisa que ponha o
paciente em risco.
• Ex.: Uma pessoa que se despe em um ambiente. Você pode registrar os
comportamentos precursores, mas não permitir que continue.
• ANTECEDENTES: Nesse caso eu preciso falar dos antecedentes imediatos e dos
antecedentes remotos (sono, presença de dor). Ex.: O individuo estava
realizando algo e começou a ficar agressivo.
• RESPOSTA: Autoagressão (1ª Passo para a Observação)
• CONSEQUÊNCIA: O que aconteceu imediatamente depois? Importante
descrever qualquer mudança mental. (3º passo)
• Após um determinado tempo nos daremos conta de que existe um PADRÃO
NAS RESPOSTAS. Ex.: O comportamento acontece mais perto de uma pessoa
que dá mais atenção aquele indivíduo, ou naquele ambiente.
ANÁLISE OU AVALIAÇÃO FUNCIONAL?
Análise Funcional Experimental:
Comportamentos Não Verbais
• Uma criança que tem um comportamento de autoagressão de bater no rosto.
• Pode ter uma causa sensorial.
• Pode ser esquiva em resposta a presença de alguém ou de um lugar em que
não se sente bem.
• Pode ser tangível. Ex.: A criança está nervosa, dá um celular para ela.
• Pode ser por querer atenção.
Análise Experimental do caso anterior:
• No caso anterior eu crio as operações motivacionais, ou seja, as condições
em que seja mais provável para cada uma das condições (sensorial, esquiva,
tangível, atenção).
• Observe e registre a função onde o comportamento ficou mais evidente.
• Problema posto:
• Na ocasião em que criamos essa condição para que o comportamento
aconteça, acabamos reforçando o comportamento.
• Portanto, a solução neste caso é intervir IMEDIATAMENTE após a análise
experimental.
• Uma intervenção adequada baseada na primeira evidência.
Delineamento de Estudos:
Objetivos:
• Entender os principais conceitos de Delieamento de Estudos:
Controle, Casualização ou Aleatorização, Repetição e Estratificação
(Blocos). A base para a compreensão desses conceitos será o
experimento de Fisher.
• Diferença entre Variável Dependente e Independente.
• Diferença entre uma Pesquisa Experimental e Quase Experimental.
• Estudos Observacionais Analíticos (ou Exploratórios) e Descritivos.
• Estudo Transversal
• Estudo Longitudinal
• Ética em Pesquisa
Princípios do Delineamento do Estudo
1. Controle: comparar o tratamento de interesse com um grupo controle. Aqui
teremos um grupo que recebe o tratamento e outro que não recebe. Este
último grupo chamamos de “grupo controle”.
2. Casualização/Aleatorização: consiste em selecionar indivíduos
aleatoriamente para um determinado tratamento.
3. Repetição: coletar uma amostra suficientemente grande ou replicar todo
estudo.
4. Blocos (Estratificação): criar blocos de variáveis conhecidas ou suspeitas de
afetarem o resultado. Isso irá proporcionar um controle maior do
experimento.
Diferença entre variável dependente e independente e controle:
• Manipulação de Variáveis:
❑ Independente: é aquela que é manipulada durante o experimento.
Pode ser identificada como se fosse a causa de um determinado
efeito.
❑ Dependente: é a resposta ou resultado observado devido as
manipulações. Portanto, ela é o efeito.
❑ Controle: variável que deve se manter constante durante o
experimento, pois poderá influenciar os resultados.
Exemplos:
• Um pesquisador teve como objetivo verificar se a quantidade de interações
sociais em um dia modifica o humor de um paciente com câncer. Já é do
conhecimento do pesquisador que as temperaturas ambientais podem
afetar o humor.
• Variável Independente (Causa, o que é manipulado): quantidade de
interações.
• Variável Dependente (Efeito): humor do paciente.
• Controle: Temperatura do quarto
• Um pesquisador quer descobrir se a cor das paredes de um hospital afeta o 
tempo de recuperação dos pacientes internados. Para isso, ele varia a cor da 
parede de algumas alas e mede o tempo médio de recuperação. Podemos 
dizer que nesse experimento a cor da parede é considerada?
a) Condição de controle
b) Variável Independente 
c) Causa de variações de pressão sanguínea 
d) Variável Dependente 
e) Condição de Validação Social 
• Causa: cor das paredes (é o que ele manipula) – Variável Independente 
• Efeito: quer observar o tempo médio de recuperação dos pacientes – Variável 
dependente.
O que difere um experimento verdadeiro de uma pesquisa quase 
experimental?
• Estudos que manipulam, pelo menos, uma variável independente para
observar a relação de causa e efeito.
• O quase experimento não possui randomização e grupo controle. São
pesquisas feitas com grupos intactos, ou seja grupos que já estavam
formados antes do experimento.
• O pesquisador utiliza métodos alternativos ao grupo controle para validação
do estudo.
• Pesquisa quase experimental: não há distribuição aleatória e nem
emparelhamento.
Ex. estudo com acompanhamento de um grupo de pacientes: 
• Quero saber os benefícios:
• Tipo de terapia?
• Tipo de medicação?
• Qual é o melhor protocolo de reabilitação?
• Analiso qual será a resposta (variável dependente).
• Neste processo existem muitas variáveis que podem influenciar nos
resultados. Estas variáveis são chamadas de “intervenientes” ou de
“confundimento”.
• Um estudo experimental é INTERVENCIONISTA.
• O investigador: intervêm, interfere ou manipula variáveis
independentes para analisar se houve uma resposta (variável
dependente).
• Analisa os efeitos sobre a variável dependente.
• Tenta controlar as variáveis intervenientes.
Exemplo de um desenho de estudo Experimental:
• Uma determinada população já fazia uso de um determinado medicamento
(Droga 1) e agora estou querendo testar a eficácia de outro (Droga 2).
• 1ª Etapa: Seleciono uma população com as mesmas características.
• 2ª Etapa: Divido essa população em dois grupo: Caso (Grupo 1) e Controle
(Grupo 2).
• 3ª Etapa: posso aplicar a nova droga no Grupo 1 (Caso) e no Grupo 2
(Controle) a droga que era convencional.
• 4ª Etapa: acompanho esses grupos por um determinado tempo e tiro minhas
conclusões sobre os efeitos daquele medicamento e sua eventual eficácia.
Ensaio Clínico (E.C.)
• É um estudo que examina o efeito de uma intervenção em uma
amostra da população.
• Fases do E.C.;
• (Primeira fase) Pré-clínica: - Laboratório e Animais
• Fase I: fase que estuda a segurança do medicamento. É realizada
com amostras pequenas.
• Fase II: avalia a eficácia do medicamento. São amostra um pouco
maiores.
• Fase III: randomizado e em maior escala. Geralmente são
multicêntricos.
• Fase IV: Mundo real aplicado para a maioria da população.
Ensaio Clínico Não Controlado:
• Descrevem o curso de uma doença de um ÚNICO grupo de pacientes antes e depois da
intervenção.
• Hipótese: qualquer melhoraobservada após o tratamento resulta do próprio tratamento.
• Ex.: Tenho um grupo populacional e quero desenvolver uma intervenção. Faço uma única
intervenção e acompanho após um determinado tempo.
• Limitações: Não tenho um grupo de controle. Muitas variáveis intervenientes podem
interferir nos resultados.
Ensaio Clínico Controlado Randomizado
• Tenho um grupo de Caso e outro de Controle.
• 1ª Etapa: Tenho uma população de doentes.
• 2ª Etapa: Dessa população de doentes eu escolho minha amostra de forma
aleatória.
• 3ª Etapa: Dentro dessa amostra de doentes eu divido de forma aleatória o GRUPO
DE EXPERIMENTO e o GRUPO CONTROLE e realizo a intervenção.
• 4ª Etapa: A partir de um determinado período de tempo, analiso os desfechos.
• Esse estudo é Padrão Ouro porque ele parte de uma população com as mesmas
características e distribuídas aleatoriamente.
Ilustração do Ensaio Clínico Controlado Randomizado
POPULAÇÃO DE 
DOENTES 
Amostra de 
doentes
Grupo Experimental 
TEMPO
Com resultado esperado
Sem resultado esperado
Com resultado esperado
Sem resultado esperado
Grupo Controle
Estudos Quase Experimentais:
Quase-Experimental:
• Existem algumas ocasiões que nos deparamos com limitações e não
conseguimos realizar um estudo experimental. Nesse desenho de estudo:
• Não há distribuição aleatória entre os grupos.
• Não há grupo controle.
• São pesquisas feitas com grupos intactos, ou seja, eu não manipulo.
• Os grupos já estavam formados antes do experimento.
• Posso utilizar métodos alternativos para análise dos dados com a diferença de
que não há distribuição aleatória e nem estratificação.
• Esse estudo permite uma análise comparativa.
• Exemplo de estudo quase experimental: OBSERVACIONAL.
Estudo Quase-Experimental Observacional:
• Há coleta de dados, porém sem intervenção ou manipulação das
variáveis. Podem ser:
• Analíticos ou exploratórios: exemplo de um estudo com uma hipótese a
ser testada com análise estatística envolvida. Um resultado de um estudo
encontrou um valor “X” para uma correlação de uma determinada
hipótese e eu vou explorar esse dado.
• Descritivos: descreve a situação-problema.
Analíticos ou exploratórios
•Analisa o que aconteceu em períodos passados ou analisa o
que ainda vai acontecer, ou seja, um estudo “prospectivo”.
Portanto, podem ser Retrospectivos e Prospectivos.
• É possível fazer um estudo observacional em um período
determinado do tempo. Esse estudo é chamado: transversal
ou seccional onde não há um seguimento dos pacientes.
Estudos Observacionais Analíticos:
• Analisam a associação entre um agravo à saúde (doença, sintoma, danos,
etc.) e um fator de estudo (hipótese causal ou fator de risco para aquela
doença). Portanto, testa relações entre variáveis.
• Identifica Preditores de um Efeito;
• Identifica relações de Causalidade;
• O seguimento dos participantes pode partir de estudos Transversais ou
Longitudinais.
Estudo Transversal: também chamado seccional ou de 
prevalência. 
• É feita uma análise num intervalo específico de tempo.
• Não há seguimento dos pacientes.
• Ex.: análise de pacientes entre os meses de maio a julho ou de
Jan/2020 a Jan/2021 (intervalo de 1 ano).
• Vantagem: são estudos mais fáceis de serem feitos e de baixo
custo. São chamados de estudo de prevalência.
• Esses estudos permitem comparar variáveis entre os grupos e
estabelecer relações entre as variáveis.
• Desvantagens: não estabelecem relação de causo e efeito.
Estudos Observacionais Descritivos: 
•Descreve características de um indivíduo ou grupo.
•Não há uma análise, um teste de hipótese.
• Ex.: Estudo de caso (relato de caso) ou Série de casos.
• Ex.: descrever as características de uma afecção que
acometeu aquele individuo ou grupo.
• É possível formular uma hipótese a partir da observação, da
descrição daquela afecção dos indivíduos.
DESCRITIVOS ANALÍTICOS
OBSERVACIONAISEXPERIMENTAIS
ENSAIO CLÍNICO NÃO 
CONTROLADO 
ENSAIO CLÍNICO 
CONTROLADO E 
RANDOMIZADO
ECOLÓGICOS
CASO 
CONTROLE COORTE
TRANSVERSAIS
O que difere um ensaio clínico controlado de um estudo de 
coorte?
• Todos os elementos de um ensaio clínico randomizado são iguais aos de 
um estudo Coorte, com exceção do tratamento dos dados. Ex.:
• Ensaio Clínico Randomizado: Quais são os efeitos da intervenção? Nesse 
caso eu tenho dois grupos onde eu faço intervenção em apenas um deles. 
• Coorte: Quais são os efeitos da exposição ao fator de risco?
Questões Éticas em Pesquisa:
	Slide 1: REVISÃO PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
	Slide 2: A Psicologia Contemporânea e Psicologia Científica:
	Slide 3
	Slide 4: O homem não é livre e sim condicionado pelos estímulos do meio ambiente 
	Slide 5: Thorndike
	Slide 6: CONEXIONISMO: Thorndike
	Slide 7
	Slide 8
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	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12: 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) 
	Slide 13: 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) 
	Slide 14: 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) 
	Slide 15: 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) 
	Slide 16: 
	Slide 17: 3. O comportamentalismo de Skinner 
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21: Consequências para a educação:
	Slide 22: A noção de reforço 
	Slide 23: A noção de reforço 
	Slide 24: A noção de reforço 
	Slide 25: Punição
	Slide 26: Tipos de punição
	Slide 27: Extinção e esquecimento
	Slide 28: Extinção e esquecimento
	Slide 29: Processos básicos do condicionamento operante
	Slide 30: Aprendizagem de comportamentos novos
	Slide 31: Aprendizagem de comportamentos novos
	Slide 32: Aprendizagem de comportamentos novos
	Slide 33: Aprendizagem de comportamentos novos
	Slide 34: Aprendizagem de comportamentos novos
	Slide 35: Aprendizagem de comportamentos novos
	Slide 36: Aprendizagem de comportamentos novos
	Slide 37: Aprendizagem de comportamentos novos
	Slide 38: Aprendizagem de comportamentos novos
	Slide 39: Aprendizagem de comportamentos novos
	Slide 40: Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos 
	Slide 41: Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos 
	Slide 42: Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos 
	Slide 43: Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos 
	Slide 44: Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos 
	Slide 45: Principais diferenças
	Slide 46: Diferenças que marcam: Análise de Contingência; Análise Funcional e Experimental.
	Slide 47: ANÁLISE DE CONTINGÊNCIA:
	Slide 48: Contingência:
	Slide 49: Contingência Tríplice
	Slide 50: Exemplos de Contingências
	Slide 51
	Slide 52
	Slide 53: Análise Funcional ou Avaliação Funcional:
	Slide 54: Análise Funcional ou Avaliação Funcional:
	Slide 55
	Slide 56: Quais são as relações que o indivíduo estabelece com o ambiente?
	Slide 57
	Slide 58
	Slide 59: Análise Funcional Experimental:
	Slide 60: Comportamentos Não Verbais
	Slide 61: Análise Experimental do caso anterior:
	Slide 62: Delineamento de Estudos:
	Slide 63: Objetivos:
	Slide 64: Princípios do Delineamento do Estudo
	Slide 65: Diferença entre variável dependente e independente e controle:
	Slide 66: Exemplos:
	Slide 67
	Slide 68: O que difere um experimento verdadeiro de uma pesquisa quase experimental?
	Slide 69: Ex. estudo com acompanhamento de um grupo de pacientes: 
	Slide 70
	Slide 71: Exemplo de um desenho de estudo Experimental:
	Slide 72: Ensaio Clínico (E.C.)
	Slide 73: Ensaio Clínico Não Controlado:
	Slide 74: Ensaio Clínico Controlado Randomizado
	Slide 75: Ilustração do Ensaio Clínico Controlado Randomizado 
	Slide 76: Estudos Quase Experimentais:
	Slide 77: Quase-Experimental:
	Slide 78: Estudo Quase-Experimental Observacional:
	Slide 79: Analíticos ou exploratórios
	Slide 80: Estudos Observacionais Analíticos:
	Slide 81: Estudo Transversal: também chamado seccional ou de prevalência. 
	Slide 82: Estudos Observacionais Descritivos: 
	Slide 83
	Slide 84: O que difere um ensaio clínico controlado de um estudo de coorte?
	Slide 85: Questões Éticas em Pesquisa:

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