Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
REVISÃO PSICOLOGIA EXPERIMENTAL A Psicologia Contemporânea e Psicologia Científica: • Uma quebra do paradigma que contou com o Método Científico para que se pudesse colher resultados mais fidedignos. 1. Estruturalismo (Wilhelm Wundt, Edward Titchener); 2. Funcionalismo (William James); 3. Behaviorismo (John Watson); 4. Gestaltismo (Max Wertheimer); 5. Teoria Psicanalítica (Sigmund Freud). O COMPORTAMENTALISMO DE PAVLOV E SKINNER: Base para a compreensão do Experimento Sniffy e atividades no SIA O homem não é livre e sim condicionado pelos estímulos do meio ambiente Ivan P. Pavlov 1849-1936 Condicionam ento Respondente Burrhus F. Skinner 1904-1990 Condicioname nto Operante John Watson 1878-1958 Condiciona mento Respondente Edward Lee Thorndike (1874- 1949) Lei do Efeito http://markzone.files.wordpress.com/2007/04/pavlov2.jpg Thorndike • A Lei do Efeito afirma que aquelas ações que têm resultados agradáveis para o animal (incluindo o homem) tendem a se repetir, enquanto que as que têm resultados desagradáveis, tendem a desaparecer. CONEXIONISMO: Thorndike • A aprendizagem comportamental é a formação de conexões entre estímulos e respostas ou a modificação de conexões já formadas. • Lei do exercício: a conexão é tanto mais forte, quanto mais frequentemente é exercitada. • Lei do efeito: a conexão entre S-R é reforçada diante de resultados agradáveis e enfraquecida diante de resultados desagradáveis. • Thorndike estabelece, com a lei dos efeitos as bases para o behaviorismo de Skinner. • As investigações pioneiras de Edward L. Throndike nos campos da aprendizagem humana estão entre as mais influentes na história de Psicologia. • Em 1912, foi reconhecido por suas pesquisas, sendo eleito como o presidente da Associação Psicológica americana. • Aposentou em 1939, mas trabalhou ativamente até 1949, quando faleceu. Condicionamento Clássico: aprendizagem que ocorre através de associações entre um estímulo ambiental e um estímulo neutro. Ex.: estímulo neutro pode ser transformado em um estímulo condicionado, produzindo uma resposta condicionada Condicionamento Operante: É uma forma de aprendizagem que consiste em associar um estímulo a uma resposta com a finalidade de que a resposta se produza ou mais, ou menos. Ex.: Dependerá do tipo de condicionamento http://www.youtube.com/watch?v=YhYZJL-Ni7U http://www.youtube.com/watch?v=YhYZJL-Ni7U 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) • As relações entre ambiente e fisiologia são também de cunho psicológico e não apenas biológico. • Mostrou que comportamentos essencialmente biológicos como salivação e sucção não eram apenas de natureza fisiológica, mas podiam ser controlados por fatores ambientais e psicológicos. 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) Ver ou cheirar a comida (estímulo incondicional) faz o cão salivar (resposta incondicional) Estímulo neutro não faz o cão salivar Processo de condicionamento O cão saliva (resposta condicionada) ao ouvir o som do sino (estímulo condicionado) O Cão de Pavlov ../../../Videos/Downloads do RealPlayer/O Cão de Pavlov (legendado).flv 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) • Respostas Incondicionais (RI) • Estímulos Incondicionais (EI) • Estímulo neutro não condicional (ENC) • Estímulo Condicional (EC) • Resposta Condicionada (RC) 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) • A partir disso, torna-se evidente uma série de possibilidades para o estudo dos seres vivos superiores. - Psicofisiologia das emoções - Ansiedade - Processos psicossomáticos - Técnicas de tortura • Acredita-se hoje que os achados de Pavlov tratam apenas de respondentes e não de operantes. - condicionamento respondente: reflexo ou involuntário; - condicionamento operante: o indivíduo age (opera) sobre o meio Skinner, por outro lado, preocupou-se com o comportamento operante 3. O comportamentalismo de Skinner Burrhus Frederic Skinner (1904-1990) Psicólogo americano Projetou as “máquinas de ensinar” e as “caixas de Skinner” Consequências para a educação: ➢ É um processo gradual. ➢ Ocorre quando a pessoa, em virtude de inter-relações com contexto, produz novas respostas, modifica as existentes, aplica em novos contextos, estabelece relações entre sua atividade e o ambiente. Supõem-se que a maior parte do comportamento é aprendida devido a sua interação com o meio. ➢ A aprendizagem ocorre por modificações sucessivas das respostas iniciais, sob efeitos de processos de reforço, extinção, e outros. ➢Na perspectiva skinneriana, o ensino se dá apenas quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob controle de certas contingências de reforço. Estudantes não aprendem simplesmente quando alguma coisa lhes é mostrada ou contada. Em suas vidas cotidianas, eles se comportam e aprendem por causa das consequências de seus atos. As crianças lembram, porque foram reforçadas para lembrar o que viram ou ouviram. A noção de reforço As probabilidades de ocorrência futura de um determinado tipo de resposta aumentam. Isto é, os reforços fortalecem certas respostas. • Tendência a reproduzir ações benéficas e gratificantes, em sentido amplo, e a evitar ações daninhas para o indivíduo. • Não existem reforçadores per si. A noção de reforçador expressa uma relação funcional entre a atividade do indivíduo e seu meio. A noção de reforço reforço positivo: é uma alteração do meio através da adição de um estímulo. Por exemplo: elogio dado para um sujeito após responder com comportamento pretendido reforço negativo: é uma alteração através da remoção de um estímulo Por exemplo: choques elétricos que cessam após o sujeito responder com um determinado comportamento pretendido. Desta forma, fortalece a resposta que o remove. É importante notarmos que não é o indivíduo que é recompensando, mas sim o comportamento!! A noção de reforço Punição • Diminuição da ocorrência de um certo comportamento. • Efeitos a médio e longo prazo • Prêmio é diferente de reforço, da mesma forma que castigo é diferente de vingança e punição. • O castigo gera ansiedade que deixa marcas marcas que podem intervir negativamente na aprendizagem futura Tipos de punição Punição positiva: apresentação de uma consequência desagradável após a realização de um comportamento não desejado. Ex: A criança é repreendida após não ter feito a tarefa de casa. Punição negativa: Remoção de um evento agradável após a realização de um comportamento não desejado. Ex: A criança ficará sem ver televisão por uma semana pois desobedeceu os pais. • A extinção é um processo contrário ao reforço. É usada para “desaprender” um comportamento previamente condicionado. • Consiste na suspensão de um reforço associado a uma dada resposta condicionada. • Processo gradual Extinção e esquecimento • Por exemplo: uma criança que sobe na carteira e ganha atenção por isso. Se o reforço (atenção) é retirado, a criança deixará de subir na carteira com o tempo. • O esquecimento de um comportamento condicionado ocorre quando este não é emitido por muito tempo. Extinção e esquecimento Processos básicos do condicionamento operante Apresentação Retirada Recompensas prazerosas Reforço positivo (fortalece resposta) castigo por retirada (debilita resposta) Recompensas aversivas castigo por apresentação (debilita resposta) Reforço negativo (fortalece resposta) Não há conseqüências Extinção (debilita resposta) Aprendizagem de comportamentos novos Discriminação Generalização Modelagem Atenuação Aprendizagem de comportamentos novos Discriminação • São processos de aprendizagem que vinculam a atividade, de forma diferenciada, a aspectos relevantes do meio (os estímulos). • condicionam uma resposta na presença de um estímulo e a extingue na presença de outro • discriminar é aprender a estabelecer relações funcionais entre a própria atividade e parâmetros externos Aprendizagem decomportamentos novos Generalização: • O fenômeno da generalização permite dar conta de aprendizagens complexas e múltiplas. • Reconhecer contextos ou aspectos do contexto que possuem uma certa semelhança não evidente. Aprendizagem de comportamentos novos Generalização: • Os processos de generalização permitem responder de forma similar a estímulos diferentes. • Por exemplo: reconhecer um fenômeno físico em situações diferentes. A gravidade na queda de um corpo, no lançamento de um projétil, no movimento de um pêndulo. Aprendizagem de comportamentos novos • Os processos de discriminação e generalização se alteram e constituem a base de aprendizagens relevantes. • Já não se trata mais de frequência de respostas, mas de estabelecer novas relações entre a atividade do sujeito, o ambiente e suas atividades prévias. • São importantes para a formação de conceitos, transferências de aprendizagem, construção de significados, estabelecimento de relações, abstrações, etc Aprendizagem de comportamentos novos Modelagem: • Através de um processo gradual, as respostas que se assemelham ao comportamento terminal desejado são sucessivamente condicionadas até que o próprio comportamento terminal seja condicionado. Aprendizagem de comportamentos novos Assim, cabe ao educador: ▪ Permitir que, a partir de uma atividade, o aluno possa chegar a uma outra atividade ainda não existente, que constitui o objetivo educativo. ▪ Estabelecer pequenos passos intermediários, ou aproximações sucessivas, que são reforçadas seletivamente Aprendizagem de comportamentos novos Assim, cabe ao educador: ▪ Valorizar os progressos dos alunos de maneira muito gradual ▪ Evitar a desvalorização de pequenos avanços parciais aparentemente insignificantes, porém necessários para o aprendizado Aprendizagem de comportamentos novos Modelagem: • Cada comportamento intermediário reforçado no método de aproximações sucessivas pode ser considerado como elo de uma cadeia que tem uma única função: a ocorrência da resposta terminal. Aprendizagem de comportamentos novos Atenuação: ▪O objetivo é relacionar a atividade aprendida exclusivamente com aspectos funcionais do ambiente ▪ Por exemplo: uso de figuras e objetos para ensinar a ler. Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos Criar situações nas quais o reforço possa aumentar a probabilidade de que o aprendiz exiba o comportamento terminal desejado. Neste contexto, qual seria o papel do professor?? Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos ➢Algumas das estratégias que favorecem os processos de aprendizagem e ensino de comportamentos novos são a modelagem (ou método das aproximações sucessivas) e a atenuação. Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos Instrução programada e máquinas de ensinar Idéias básicas: ▪ O material de ensino deve ser subdividido em pequenas etapas que favoreçam com mais frequência o feedback e, portanto, o reforço ao estudante. ▪ O estudante tem a possibilidade de ser mais ativo ao aprender, seja na leitura de um texto, seja ao trabalhar com uma máquina programada. Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos Instrução programada e máquinas de ensinar Ideias básicas: ▪ Verificação imediata ▪ Respeito ao ritmo próprio dos aprendizes ▪ Preocupação com o conteúdo do ensino: assunto, sequência, pré-requisitos, etc. Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos Fases do processo de programação das “máquinas”: ▪ Formulação de objetivos terminais, em termos operativos ▪Análise e avaliação da situação inicial dos alunos, considerando-se os conhecimentos prévios relativos aos objetivos formulados Principais diferenças Watson: o homem é produto do meio, ou seja, o meio modela o comportamento através do condicionamento que, para todo estímulo apresentado, o indivíduo produz uma resposta automática. •Pavlov: a aprendizagem se dá por meio do condicionamento clássico. •Ex.: cão salivar na presença de um estimulo condicionado. Skinner: o comportamento é estabelecido com base naquilo que o ambiente fornece, além das condições ambientais. Esse mesmo repertório é por nós modificado tendo em vista os reforçadores que almejamos. Em outras palavras, todo estímulo apresentado ao indivíduo envolve uma resposta que pode, ou não, ser reforçada pelo uso da recompensa. http://markzone.files.wordpress.com/2007/04/pavlov2.jpg Diferenças que marcam: Análise de Contingência; Análise Funcional e Experimental. ANÁLISE DE CONTINGÊNCIA: Contingência: • Qualquer relação de dependência entre eventos ambientais ou entre eventos comportamentais e ambientais. • Em termos gerais indica: • Como a probabilidade de um evento pode ser causada por outros eventos? • O enunciado de uma contingência é feito através das afirmações envolvendo “Se” e “Então”. • “Se” pode significar algum aspecto do comportamento ou do ambiente. • “Então” pode significar o evento comportamento consequente, ou seja, como se fosse todos os resultados da minha ação sobre o ambiente e que vem interagir com o meu organismo. Ex.: • Se ao sair estiver chovendo, então é melhor levar o guarda-chuvas para não se molhar. Contingência Tríplice • Uma interação adequada entre organismo e seu ambiente deve sempre especificar uma contingência tríplice: • Estímulos interagem com respostas que interagem com as consequências. • Tríplice Contingência: • Portanto, todas as vezes que um comportamento ocorre, existe uma situação antes dele e as consequências decorrentes dele. • Contingências então pode ser entendida como uma condição, um arranjo de situações nos quais um comportamento ocorre. Eventos antecedentes Respostas Consequentes Exemplos de Contingências 1. Quem fez a lição de casa pode sair para brincar agora. • Comportamento (Lição de casa) • Consequência (poder sair para brincar) e isso estimularia a resposta ocorrendo. 2. A lista de espera será aberta uma hora antes do voo. • Comportamento: Se a minha reserva foi às 15 horas (Comportamento 1) e eu comparecer para embarque até às 14 horas (Comportamento 2), o lugar será assegurado (Consequência). • Nesse último caso foi necessário emitir dois comportamentos para termos uma consequência. 3. Horário de funcionamento de 9 às 16 horas. • Nesse caso nenhum comportamento é indicado. • Se eu estiver dentro do horário de funcionamento (Comportamento 1), serei atendido (consequência). • Se eu estiver a uma certa distância do local terei que considerar algumas variáveis do contexto (Comportamento 1). Ex.: Tempo de percurso. Se o horário em que me encontro for 15:50, terei que fazer outras avaliações: • Se vou percorrer um determinado percurso (Comportamento 2), para ser atendido (consequência). 4. A companhia telefônica oferecerá descontos para quem formalizar um contrato de 5 anos de fidelidade. • Mantendo contrato (comportamento), terei descontos por um período de tempo (consequência). • Aqui temos o comportamento produzindo consequências a longo prazo. Análise Funcional ou Avaliação Funcional: Análise Funcional ou Avaliação Funcional: • Qualquer comportamento desadaptativo precisa de reajustes. • Ex.: Agressão; comportamentos obsessivos, etc. • Como intervir? • 1º passo: compreender sua topografia, ou seja, a maneira como se apresenta. • 2º passo: É preciso fazer uma ANÁLISE FUNCIONAL. • Somente com esta informação conseguiremos fazer um planejamento para intervenção. • Um comportamento será sempre uma relação entre o ambiente e o que organismo faz. • Ex.: Eu me comporto com o mundo, e se mundo age sobre mim alterando minha forma de me comportar. • Quando tenho um comportamento que preciso intervir por quaisquer motivos, temos que inquerir: “O que no ambiente está mantendo aquele comportamento?” • Ambiente nesse caso estende-se para aquilo que está além dos estímulos ao redor, envolve também aspectos inerentes ao nosso organismo. Ex.: dor, angústia, etc. • O organismo é partedo ambiente em que me comporto. • Portanto, excetuando a resposta (o comportamento), todo o resto é ambiente. Quais são as relações que o indivíduo estabelece com o ambiente? • Com esta reposta, saberemos como intervir. • Todos os procedimentos de intervenção são baseados na ANÁLISE FUNCIONAL. • Existem 2 formas para realizarmos este processo de investigação que podem ser de forma direta ou indireta. • Intervenção Indireta: quando não temos contato direto com o comportamento do sujeito. Trabalhamos com outras fontes de informação. Ex.: pais, professores, etc. Lembrando que isso é relevante, mas não é o suficiente para a análise. • Mesmo que essas pessoas tenham presenciado o comportamento, alguns detalhes podem ter passado despercebido. Portanto, é preciso ter um olha direto. • Exemplo de equívoco: formação de juízo nas informações. • Intervenção direta: existem algumas possibilidades. • Intervenção direta onde se dá apenas pela observação do comportamento, mas não intervenho. Aqui não vamos manipular nenhuma variável. Vou registrar o comportamento na sua manifestação natural e nessa ocasião observar e registra. • Ex.: Intervenção direta onde eu crio as condições para o comportamento acontecerento. Trata-se de uma Análise Funcional Experimental. • Atenção para as questões éticas, morais e/ou qualquer coisa que ponha o paciente em risco. • Ex.: Uma pessoa que se despe em um ambiente. Você pode registrar os comportamentos precursores, mas não permitir que continue. • ANTECEDENTES: Nesse caso eu preciso falar dos antecedentes imediatos e dos antecedentes remotos (sono, presença de dor). Ex.: O individuo estava realizando algo e começou a ficar agressivo. • RESPOSTA: Autoagressão (1ª Passo para a Observação) • CONSEQUÊNCIA: O que aconteceu imediatamente depois? Importante descrever qualquer mudança mental. (3º passo) • Após um determinado tempo nos daremos conta de que existe um PADRÃO NAS RESPOSTAS. Ex.: O comportamento acontece mais perto de uma pessoa que dá mais atenção aquele indivíduo, ou naquele ambiente. ANÁLISE OU AVALIAÇÃO FUNCIONAL? Análise Funcional Experimental: Comportamentos Não Verbais • Uma criança que tem um comportamento de autoagressão de bater no rosto. • Pode ter uma causa sensorial. • Pode ser esquiva em resposta a presença de alguém ou de um lugar em que não se sente bem. • Pode ser tangível. Ex.: A criança está nervosa, dá um celular para ela. • Pode ser por querer atenção. Análise Experimental do caso anterior: • No caso anterior eu crio as operações motivacionais, ou seja, as condições em que seja mais provável para cada uma das condições (sensorial, esquiva, tangível, atenção). • Observe e registre a função onde o comportamento ficou mais evidente. • Problema posto: • Na ocasião em que criamos essa condição para que o comportamento aconteça, acabamos reforçando o comportamento. • Portanto, a solução neste caso é intervir IMEDIATAMENTE após a análise experimental. • Uma intervenção adequada baseada na primeira evidência. Delineamento de Estudos: Objetivos: • Entender os principais conceitos de Delieamento de Estudos: Controle, Casualização ou Aleatorização, Repetição e Estratificação (Blocos). A base para a compreensão desses conceitos será o experimento de Fisher. • Diferença entre Variável Dependente e Independente. • Diferença entre uma Pesquisa Experimental e Quase Experimental. • Estudos Observacionais Analíticos (ou Exploratórios) e Descritivos. • Estudo Transversal • Estudo Longitudinal • Ética em Pesquisa Princípios do Delineamento do Estudo 1. Controle: comparar o tratamento de interesse com um grupo controle. Aqui teremos um grupo que recebe o tratamento e outro que não recebe. Este último grupo chamamos de “grupo controle”. 2. Casualização/Aleatorização: consiste em selecionar indivíduos aleatoriamente para um determinado tratamento. 3. Repetição: coletar uma amostra suficientemente grande ou replicar todo estudo. 4. Blocos (Estratificação): criar blocos de variáveis conhecidas ou suspeitas de afetarem o resultado. Isso irá proporcionar um controle maior do experimento. Diferença entre variável dependente e independente e controle: • Manipulação de Variáveis: ❑ Independente: é aquela que é manipulada durante o experimento. Pode ser identificada como se fosse a causa de um determinado efeito. ❑ Dependente: é a resposta ou resultado observado devido as manipulações. Portanto, ela é o efeito. ❑ Controle: variável que deve se manter constante durante o experimento, pois poderá influenciar os resultados. Exemplos: • Um pesquisador teve como objetivo verificar se a quantidade de interações sociais em um dia modifica o humor de um paciente com câncer. Já é do conhecimento do pesquisador que as temperaturas ambientais podem afetar o humor. • Variável Independente (Causa, o que é manipulado): quantidade de interações. • Variável Dependente (Efeito): humor do paciente. • Controle: Temperatura do quarto • Um pesquisador quer descobrir se a cor das paredes de um hospital afeta o tempo de recuperação dos pacientes internados. Para isso, ele varia a cor da parede de algumas alas e mede o tempo médio de recuperação. Podemos dizer que nesse experimento a cor da parede é considerada? a) Condição de controle b) Variável Independente c) Causa de variações de pressão sanguínea d) Variável Dependente e) Condição de Validação Social • Causa: cor das paredes (é o que ele manipula) – Variável Independente • Efeito: quer observar o tempo médio de recuperação dos pacientes – Variável dependente. O que difere um experimento verdadeiro de uma pesquisa quase experimental? • Estudos que manipulam, pelo menos, uma variável independente para observar a relação de causa e efeito. • O quase experimento não possui randomização e grupo controle. São pesquisas feitas com grupos intactos, ou seja grupos que já estavam formados antes do experimento. • O pesquisador utiliza métodos alternativos ao grupo controle para validação do estudo. • Pesquisa quase experimental: não há distribuição aleatória e nem emparelhamento. Ex. estudo com acompanhamento de um grupo de pacientes: • Quero saber os benefícios: • Tipo de terapia? • Tipo de medicação? • Qual é o melhor protocolo de reabilitação? • Analiso qual será a resposta (variável dependente). • Neste processo existem muitas variáveis que podem influenciar nos resultados. Estas variáveis são chamadas de “intervenientes” ou de “confundimento”. • Um estudo experimental é INTERVENCIONISTA. • O investigador: intervêm, interfere ou manipula variáveis independentes para analisar se houve uma resposta (variável dependente). • Analisa os efeitos sobre a variável dependente. • Tenta controlar as variáveis intervenientes. Exemplo de um desenho de estudo Experimental: • Uma determinada população já fazia uso de um determinado medicamento (Droga 1) e agora estou querendo testar a eficácia de outro (Droga 2). • 1ª Etapa: Seleciono uma população com as mesmas características. • 2ª Etapa: Divido essa população em dois grupo: Caso (Grupo 1) e Controle (Grupo 2). • 3ª Etapa: posso aplicar a nova droga no Grupo 1 (Caso) e no Grupo 2 (Controle) a droga que era convencional. • 4ª Etapa: acompanho esses grupos por um determinado tempo e tiro minhas conclusões sobre os efeitos daquele medicamento e sua eventual eficácia. Ensaio Clínico (E.C.) • É um estudo que examina o efeito de uma intervenção em uma amostra da população. • Fases do E.C.; • (Primeira fase) Pré-clínica: - Laboratório e Animais • Fase I: fase que estuda a segurança do medicamento. É realizada com amostras pequenas. • Fase II: avalia a eficácia do medicamento. São amostra um pouco maiores. • Fase III: randomizado e em maior escala. Geralmente são multicêntricos. • Fase IV: Mundo real aplicado para a maioria da população. Ensaio Clínico Não Controlado: • Descrevem o curso de uma doença de um ÚNICO grupo de pacientes antes e depois da intervenção. • Hipótese: qualquer melhoraobservada após o tratamento resulta do próprio tratamento. • Ex.: Tenho um grupo populacional e quero desenvolver uma intervenção. Faço uma única intervenção e acompanho após um determinado tempo. • Limitações: Não tenho um grupo de controle. Muitas variáveis intervenientes podem interferir nos resultados. Ensaio Clínico Controlado Randomizado • Tenho um grupo de Caso e outro de Controle. • 1ª Etapa: Tenho uma população de doentes. • 2ª Etapa: Dessa população de doentes eu escolho minha amostra de forma aleatória. • 3ª Etapa: Dentro dessa amostra de doentes eu divido de forma aleatória o GRUPO DE EXPERIMENTO e o GRUPO CONTROLE e realizo a intervenção. • 4ª Etapa: A partir de um determinado período de tempo, analiso os desfechos. • Esse estudo é Padrão Ouro porque ele parte de uma população com as mesmas características e distribuídas aleatoriamente. Ilustração do Ensaio Clínico Controlado Randomizado POPULAÇÃO DE DOENTES Amostra de doentes Grupo Experimental TEMPO Com resultado esperado Sem resultado esperado Com resultado esperado Sem resultado esperado Grupo Controle Estudos Quase Experimentais: Quase-Experimental: • Existem algumas ocasiões que nos deparamos com limitações e não conseguimos realizar um estudo experimental. Nesse desenho de estudo: • Não há distribuição aleatória entre os grupos. • Não há grupo controle. • São pesquisas feitas com grupos intactos, ou seja, eu não manipulo. • Os grupos já estavam formados antes do experimento. • Posso utilizar métodos alternativos para análise dos dados com a diferença de que não há distribuição aleatória e nem estratificação. • Esse estudo permite uma análise comparativa. • Exemplo de estudo quase experimental: OBSERVACIONAL. Estudo Quase-Experimental Observacional: • Há coleta de dados, porém sem intervenção ou manipulação das variáveis. Podem ser: • Analíticos ou exploratórios: exemplo de um estudo com uma hipótese a ser testada com análise estatística envolvida. Um resultado de um estudo encontrou um valor “X” para uma correlação de uma determinada hipótese e eu vou explorar esse dado. • Descritivos: descreve a situação-problema. Analíticos ou exploratórios •Analisa o que aconteceu em períodos passados ou analisa o que ainda vai acontecer, ou seja, um estudo “prospectivo”. Portanto, podem ser Retrospectivos e Prospectivos. • É possível fazer um estudo observacional em um período determinado do tempo. Esse estudo é chamado: transversal ou seccional onde não há um seguimento dos pacientes. Estudos Observacionais Analíticos: • Analisam a associação entre um agravo à saúde (doença, sintoma, danos, etc.) e um fator de estudo (hipótese causal ou fator de risco para aquela doença). Portanto, testa relações entre variáveis. • Identifica Preditores de um Efeito; • Identifica relações de Causalidade; • O seguimento dos participantes pode partir de estudos Transversais ou Longitudinais. Estudo Transversal: também chamado seccional ou de prevalência. • É feita uma análise num intervalo específico de tempo. • Não há seguimento dos pacientes. • Ex.: análise de pacientes entre os meses de maio a julho ou de Jan/2020 a Jan/2021 (intervalo de 1 ano). • Vantagem: são estudos mais fáceis de serem feitos e de baixo custo. São chamados de estudo de prevalência. • Esses estudos permitem comparar variáveis entre os grupos e estabelecer relações entre as variáveis. • Desvantagens: não estabelecem relação de causo e efeito. Estudos Observacionais Descritivos: •Descreve características de um indivíduo ou grupo. •Não há uma análise, um teste de hipótese. • Ex.: Estudo de caso (relato de caso) ou Série de casos. • Ex.: descrever as características de uma afecção que acometeu aquele individuo ou grupo. • É possível formular uma hipótese a partir da observação, da descrição daquela afecção dos indivíduos. DESCRITIVOS ANALÍTICOS OBSERVACIONAISEXPERIMENTAIS ENSAIO CLÍNICO NÃO CONTROLADO ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADO ECOLÓGICOS CASO CONTROLE COORTE TRANSVERSAIS O que difere um ensaio clínico controlado de um estudo de coorte? • Todos os elementos de um ensaio clínico randomizado são iguais aos de um estudo Coorte, com exceção do tratamento dos dados. Ex.: • Ensaio Clínico Randomizado: Quais são os efeitos da intervenção? Nesse caso eu tenho dois grupos onde eu faço intervenção em apenas um deles. • Coorte: Quais são os efeitos da exposição ao fator de risco? Questões Éticas em Pesquisa: Slide 1: REVISÃO PSICOLOGIA EXPERIMENTAL Slide 2: A Psicologia Contemporânea e Psicologia Científica: Slide 3 Slide 4: O homem não é livre e sim condicionado pelos estímulos do meio ambiente Slide 5: Thorndike Slide 6: CONEXIONISMO: Thorndike Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12: 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) Slide 13: 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) Slide 14: 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) Slide 15: 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) Slide 16: Slide 17: 3. O comportamentalismo de Skinner Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21: Consequências para a educação: Slide 22: A noção de reforço Slide 23: A noção de reforço Slide 24: A noção de reforço Slide 25: Punição Slide 26: Tipos de punição Slide 27: Extinção e esquecimento Slide 28: Extinção e esquecimento Slide 29: Processos básicos do condicionamento operante Slide 30: Aprendizagem de comportamentos novos Slide 31: Aprendizagem de comportamentos novos Slide 32: Aprendizagem de comportamentos novos Slide 33: Aprendizagem de comportamentos novos Slide 34: Aprendizagem de comportamentos novos Slide 35: Aprendizagem de comportamentos novos Slide 36: Aprendizagem de comportamentos novos Slide 37: Aprendizagem de comportamentos novos Slide 38: Aprendizagem de comportamentos novos Slide 39: Aprendizagem de comportamentos novos Slide 40: Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos Slide 41: Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos Slide 42: Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos Slide 43: Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos Slide 44: Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos Slide 45: Principais diferenças Slide 46: Diferenças que marcam: Análise de Contingência; Análise Funcional e Experimental. Slide 47: ANÁLISE DE CONTINGÊNCIA: Slide 48: Contingência: Slide 49: Contingência Tríplice Slide 50: Exemplos de Contingências Slide 51 Slide 52 Slide 53: Análise Funcional ou Avaliação Funcional: Slide 54: Análise Funcional ou Avaliação Funcional: Slide 55 Slide 56: Quais são as relações que o indivíduo estabelece com o ambiente? Slide 57 Slide 58 Slide 59: Análise Funcional Experimental: Slide 60: Comportamentos Não Verbais Slide 61: Análise Experimental do caso anterior: Slide 62: Delineamento de Estudos: Slide 63: Objetivos: Slide 64: Princípios do Delineamento do Estudo Slide 65: Diferença entre variável dependente e independente e controle: Slide 66: Exemplos: Slide 67 Slide 68: O que difere um experimento verdadeiro de uma pesquisa quase experimental? Slide 69: Ex. estudo com acompanhamento de um grupo de pacientes: Slide 70 Slide 71: Exemplo de um desenho de estudo Experimental: Slide 72: Ensaio Clínico (E.C.) Slide 73: Ensaio Clínico Não Controlado: Slide 74: Ensaio Clínico Controlado Randomizado Slide 75: Ilustração do Ensaio Clínico Controlado Randomizado Slide 76: Estudos Quase Experimentais: Slide 77: Quase-Experimental: Slide 78: Estudo Quase-Experimental Observacional: Slide 79: Analíticos ou exploratórios Slide 80: Estudos Observacionais Analíticos: Slide 81: Estudo Transversal: também chamado seccional ou de prevalência. Slide 82: Estudos Observacionais Descritivos: Slide 83 Slide 84: O que difere um ensaio clínico controlado de um estudo de coorte? Slide 85: Questões Éticas em Pesquisa:
Compartilhar