Buscar

Psicologia Social - Percepção Social e Proxêmica

Prévia do material em texto

ESTEREÓTIPOS E PRECONCEITOS
PERCEPÇÃO SOCIAL E 
PROXÊMICA
O PROCESSO DA PERCEPÇÃO SOCIAL
• Perceber é ter consciência de um objeto que se fez
presente através de sensações. Entende-se assim que os
estímulos sejam indispensáveis à ocorrência da
percepção.
• Entretanto, o processo perceptivo não transcorre de
maneira linear, ou seja, do estímulo à consciência,
através dos sentidos físicos. Há indicações (teóricas e
empíricas) de que os percebedores, longe de serem
passivos, deixando-se controlar completamente pelo
objeto, participam ativamente na produção de
percepções.
• É a chamada subjetividade do processo perceptivo
(Krüger, 1986).
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Muitos gostariam de ter o poder de ler mentes
só para saber o que uma determinada pessoa
pensa sobre o sujeito dono do poder. Este
desejo surge pelo fato de cada pessoa ter uma
interpretação pessoal sobre uma pessoa ou
acontecimento e dificilmente duas pessoas
terão, exatamente, a mesma opinião a respeito
de algo. Isto se chama subjetividade e
• A forma como percebemos o mundo a nossa
volta se chama percepção social.
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Muitos gostariam de ter o poder de ler mentes
só para saber o que uma determinada pessoa
pensa sobre o sujeito dono do poder. Este
desejo surge pelo fato de cada pessoa ter uma
interpretação pessoal sobre uma pessoa ou
acontecimento e dificilmente duas pessoas
terão, exatamente, a mesma opinião a respeito
de algo. Isto se chama subjetividade e
• A forma como percebemos o mundo a nossa
volta se chama percepção social.
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Nosso interesse não se restringe à curiosidade de
sabermos o que o outro pensa sobre a gente, mas
de nos munirmos de informações valiosas para
termos o controle das situações é um dos motivos
por este fascínio que a opinião do outro exerce
sobre a gente.
• A Psicologia Social se propôs a estudar o ângulo da
percepção de pessoa, considerando os
estereótipos, atitudes, valores, motivos,
características da personalidade, estados
emocionais e primeiras impressões influem no
percebedor como variáveis de análise.
PERCEPÇÃO SOCIAL
• De acordo com Aronson, Wilson e Akert (2002), 
a percepção social é o estudo da maneira como 
formamos impressões sobre outras pessoas e 
fazemos inferências sobre elas.
• Perguntas-chave: Como a estrutura da 
percepção interfere na relação do ser humano 
com o mundo a sua volta e como exercemos a 
percepção social?
• O fator interação entre subjetividade e a 
percepção será fundamental para respondê-las.
Intercessão Subjetividade-Percepção:
Aspectos Principais (Particularidades)
a) Seletividade;
b) Constância;
c) Organizável;
d) Significativo;
e) Categorizável;
f) Afetuosidade.
SELETIVIDADE
• Para Kruger (1986), os diversos elementos que
compõem a realidade objetiva não se
apresentam em iguais condições para todos os
sujeitos.
• De fato, quando percebemos aplicamos,
inevitavelmente, valorizações diferentes para os
diversos componentes da realidade objetiva,
construindo assim nossa realidade subjetiva.
• Ex.: Provavelmente, um cheiro em um
restaurante será mais marcante e se manterá em
destaque para quem mais se identificar
emocionalmente com o odor, não importando a
qualidade desta lembrança.
CONSTÂNCIA
• A constância tem relação com a frequência de que tal
estímulo será capaz de se manter em destaque, não
importando em qual momento tal sensação tenha sido
captada.
• Ex.: se nada marcante ou traumático tiver acontecido
com a pessoa que sentiu o cheiro naquele restaurante,
em relação ao próprio cheiro, tal odor poderá ocupar a
mesma posição de destaque mesmo se já tiverem
passado vinte anos sem ter tido outra experiência
como esta, podendo suscitar a mesma lembrança
associada anteriormente.
ORGANIZÁVEL
• A organização em que percebemos o mundo a nossa 
volta não é atribuída pelo próprio mundo, mas por nós 
mesmos, através da nossa capacidade de perceber.
• Não necessariamente o estímulo mais marcante 
percebido tenha sido o primeiro, sendo seguido pelos 
outros. 
• Por exemplo, quando provamos vinhos, para o 
apreciador, inúmeras notas são possíveis de se 
perceber, que um leigo não seria capaz de distinguir. 
No entanto, muitas vezes existem divergências em 
relação aos tons percebidos e em relação a ordem de 
aparecimento de cada item.
CATEGORIZÁVEL
• A capacidade de aplicarmos rótulos verbais ao que nos apresenta no mundo circundante se 
mostra bastante influente em nosso processo perceptivo.
• Pesquisas sobre a categorização têm sido realizadas principalmente no tópico referente à 
percepção de cores, na Psicologia Intercultural, havendo interesse em verificar se o 
vocabulário influiria em tal situação.
• A cor refletida é a cor que enxergamos e que não foi absorvida pelo objeto, então, se um 
objeto reflete a cor vermelha, como no exemplo acima, o veremos vermelho, se o objeto 
refletir o azul, você o verá azul e assim por diante.
• A nossa percepção acontece ao utilizarmos nossa visão, nossa retina e, principalmente, as 
informações gravadas em nosso cérebro. Objetos que conhecemos como sendo “laranja” 
quando em iluminação mais fraca podem ser vistos como amarelados ou avermelhados, 
porém, acabamos vendo eles com a cor "certa" ou com a cor que conhecemos eles: o laranja, 
conforme o exemplo. Isso quer dizer que o nosso cérebro está condicionado a corrigir as 
cores dos objetos de acordo como lembramos deles mesmo em condições completamente 
diferentes de iluminação e isso é justificado pela forma como a nossa espécie evoluiu.
• As cores vistas são categorizadas em nosso cérebro de forma bem objetiva para não fazermos 
associações complexas e, dessa forma, detectarmos elementos úteis para a nossa 
sobrevivência: comida, predadores, objetos, etc.
• No design as cores muitas vezes estão associadas com a percepção dos observadores, com 
questões culturais, com a forma como um determinado setor se apresenta ou se comporta. 
Você já deve ter notado a quantidade de logos do setor alimentício com as cores “vermelho” 
e “amarelo” e, certamente, já ouviu muitas pessoas dizendo que ão passar o ano novo com 
uma determinada cor para representar o que esperam do ano seguinte.
SIGNIFICATIVO
• O fator significativo do processo subjetivo de 
perceber está atrelado pela nossa capacidade 
inerente de buscarmos um significado para o 
que sentimos e experienciamos. Uma vez 
encontrado tal significado interfere de 
maneira primária em nosso comportamento e 
na maneira como percebemos o mundo a 
nossa volta.
AFETUOSIDADE
• A Psicologia comprovou que a qualidade e 
intensidade do afeto que uma pessoa sente 
em relação a outra também influencia na 
tendência da qualidade da percepção desta 
em relação a mesma outra. 
• Ex.: Se te disserem que alguém é legal, você 
tenderá a considerá-la mais legal do que se 
não tivessem dito nada, ou que falassem que 
esta pessoa fosse uma pessoa fria.
PERCEPÇÃO DE PESSOAS
Muitas vezes 
atribuímos 
certos traços a 
pessoas e 
esperamos certa 
coerência em 
relação a eles o 
que acaba 
influenciando 
nosso 
julgamento 
posterior. 
Exemplo o papa 
e um 
empresário são 
acusados de 
roubar algo de 
alguém. Em 
quem você 
acreditaria? 
Quanto > for o convívio com as pessoas alteramos nossa percepção sobre ela
• ESTUDO DO QUÃO PRÓXIMO NOS COLOCAMOS DOS OUTROS 
EM FUNÇÃO DE DIVERSOS DETERMINANTES DE UM GRUPO 
SOCIAL;
• ESTUDO SOBRE A DISTÂNCIA FÍSICA QUE NÓS MANTEMOS 
COM AS PESSOAS E/OU GRUPOS EM RELAÇÃO A DIVERSOS 
FATORES COMO SEXO, IDADE, STATUS, PAPEL SOCIAL, ETC.
O termo foi estudado pelo antropólogo Edward T. Hall por volta 
de 1963 para descrever o espaço pessoal onde os indivíduos 
atuam no meio social.
A distância mantida entre as pessoas depende de normas 
culturais, obstáculos espaciais, grau de afinidade e 
sociabilidade.
Ex.: Na enfermagem é comum a proxemia, pois pacientes e 
enfermeiros estão em contato físico direto. 
• ESTUDO DAS RELAÇÕES DE PROXIMIDADE E DISTÂNCIA ENTRE 
PESSOAS E OBJETOS;
• ESTUDODO QUÃO PRÓXIMO NOS COLOCAMOS DOS OUTROS 
EM FUNÇÃO DE DIVERSOS DETERMINANTES DE UM GRUPO 
SOCIAL;
• ESTUDO SOBRE A DISTÂNCIA FÍSICA QUE NÓS MANTEMOS 
COM AS PESSOAS E/OU GRUPOS EM RELAÇÃO A DIVERSOS 
FATORES COMO SEXO, IDADE, STATUS, PAPEL SOCIAL, ETC.
• Podemos nos aproximar mais (nos dar com mais facilidade) com 
pessoas do mesmo sexo, mesma religião, mesmo valores, com 
aqueles que representam os mesmos papeis sociais que nós do 
que aqueles que divergem dessas características.
• Na sala de aula é comum nos sentarmos mais próximos dos 
nossos colegas do que dos professores. Em outros ambiente 
como uma confraternização podemos reduzir essa distância e 
nos aproximarmos dos professores.
• O contexto onde estamos e o grupo social do qual fazemos parte 
também interferem na proxêmica: Metrô ou BRT lotado, médico 
e paciente, passageiros em elevadores. 
ESPAÇO PESSOAL:
• Quanto nosso corpo aguenta a proximidade de alguém. 
• Seria uma espécie de uma bolha invisível que existe ao redor de cada 
pessoa e varia de acordo com o tipo de relação a ser mantida (íntima ou 
superficial). 
• Varia de acordo com as experiências de proximidade e afastamento que o 
sujeito teve ao longo de sua vida.
• A invasão desse espaço pode provocar reações como afastamento e 
interposição de barreiras tanto físicas quanto psicológicas
• Por outro lado a não aproximação do próximo causa sensações 
desagradáveis de solidão e isolamento. 
• O respeito ao espaço pessoal pode significar desde uma maior interação, 
humanização conforto até uma melhor comunicação e relacionamento 
com alguém.
ÁREA que o indivíduo reivindica como sua defendendo de outros membros de sua 
espécie. O território pode tentar ser invadido (até mesmo com o olhar).
Onde quer que estejamos acabamos delimitando nosso território. Isso se relaciona a 
temáticas como segurança, privacidade, autonomia e identidade pessoal. 
Contaminação do território: Coisas do outro que vai ocupando espaço.
O território pessoal é determinado por fatores culturais (etnia), psicológicos 
(personalidade) e até emocionais (insegurança) 
O CÉREBRO 
MEDE O 
ESPAÇO 
PESSOAL DE 
CADA PESSOA, 
OU SEJA, O 
GRAU DE 
PROXEMIA.
É A DISTÂNCIA QUE NOS SEPARA DOS 
DESCONHECIDOS E ESTRANHOS
É A DISTÂNCIA IDEAL PARA NOS DIRIGIRMOS 
A UM GRUPO DE PESSOAS.
NESTA ZONA ESTÃO AS PESSOAS COM AS 
QUAIS TEMOS GRANDE CONFIANÇA E EM 
ALGUNS CASOS ESTAMOS 
EMOCIONALMENTE VINCULADOS 
NESTA ZONA ESTÃO OS ESPAÇOS DE 
TRABALHO, REUNIÕES, FESTAS, CONVERSAS 
PESSOAIS DE TRABALHO.
	Slide 1: ESTEREÓTIPOS E PRECONCEITOS
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20: PERCEPÇÃO SOCIAL E PROXÊMICA
	Slide 21: O PROCESSO DA PERCEPÇÃO SOCIAL
	Slide 22: PERCEPÇÃO SOCIAL
	Slide 23: PERCEPÇÃO SOCIAL
	Slide 24: PERCEPÇÃO SOCIAL
	Slide 25: PERCEPÇÃO SOCIAL
	Slide 26: Intercessão Subjetividade-Percepção: Aspectos Principais (Particularidades)
	Slide 27: SELETIVIDADE
	Slide 28: CONSTÂNCIA
	Slide 29: ORGANIZÁVEL
	Slide 30: CATEGORIZÁVEL
	Slide 31: SIGNIFICATIVO
	Slide 32: AFETUOSIDADE 
	Slide 33: PERCEPÇÃO DE PESSOAS
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46
	Slide 47
	Slide 48
	Slide 49

Continue navegando