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Terapia cognitivo comportamental - aula 3

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Matriz do Pensamento em Psicologia –
Cognitivo comportamental
Aula 3 – Crenças 
Prof.ª Rosana Lima
Conceituação Cognitiva
• Uma conceituação cognitiva fornece a estrutura para o
entendimento de um paciente pelo terapeuta
• Ele faz a si mesmo as seguintes perguntas para iniciar o
processo de formulação de um caso:
• Qual é o diagnóstico/dificuldade do paciente?
• Quais são seus problemas atuais, como esses problemas se
desenvolveram e como eles são mantidos?
• Que pensamentos e crenças disfuncionais estão associados
aos problemas; quais reações (emocionais, fisiológicas e
comportamentais) estão associadas ao seu pensamento?
• Que aprendizagens e experiências antigas (e talvez 
predisposições genéticas) contribuem para seus problemas 
hoje?
• Quais são suas crenças subjacentes (incluindo atitudes, 
expectativas e regras) e pensamentos?
2
• Essa formulação orgânica em evolução o ajuda a 
planejar uma terapia eficiente e efetiva (Persons, 
1989).
• A conceitualização cognitiva, formulação de caso, 
enquadre cognitivo do caso ou conceituação de 
caso funciona como um mapa que orienta o 
trabalho a ser realizado com o cliente (J. Beck, 
1997).
• O terapeuta a utiliza a fim de obter a estrutura 
para o entendimento de cada cliente em sua 
subjetividade, o que o auxilia no planejamento das 
estratégias terapêuticas que são utilizadas ao 
longo do tratamento.
3
Para que uma conceitualização cognitiva seja considerada
eficaz, o terapeuta deve investigar determinados aspectos com
seu cliente, tais como:
• o diagnóstico clínico,
• os problemas atuais enfrentados pelo cliente juntamente
com
• os fatores estressores precipitantes dos mesmos,
• suas predisposições genéticas e familiares,
• seus pensamentos automáticos(PAs),
• suas crenças intermediárias ou subjacentes e
• suas crenças centrais ou nucleares
(Knapp, 2004a; Knapp& Rocha, 2003; Wright et al., 2008)
4
O modelo cognitivo
• A terapia cognitiva baseia-se no modelo
cognitivo, que levanta a hipótese de que
as emoções e comportamentos das
pessoas são influenciados por sua
percepção dos eventos
• Não é uma situação por si só que
determina o que as pessoas sentem,
mas, antes, o modo como elas
interpretam uma situação (Beck, 1964;
Ellis, 1962)
5
6
PENSAMENTOS
AUTOMÁTICOS
Pensamentos automáticos
• Os pensamentos automáticos são um fluxo de pensamentos
que coexistem com um fluxo de pensamentos mais
manifesto (Beck, 1964).
• Esses pensamentos não são peculiares unicamente a pessoas
com sofrimento psicológico; eles são uma experiência
comum a todos nós;
• Embora pareça que os pensamentos automáticos surjam
espontaneamente, eles se tornam bem previsíveis depois
que as crenças subjacentes do paciente são identificadas
• Você está interessado em identificar esses pensamentos
que são disfuncionais –isto é, aqueles que distorcem a
realidade, são emocionalmente angustiantes e/ou
interferem na capacidade do paciente de atingir seus
objetivos.
7
Pensamentos automáticos
• Os pensamentos automáticos disfuncionais são quase
sempre negativos, a menos que o paciente seja
maníaco ou hipomaníaco, tenha personalidade
narcisista ou abuse de substâncias químicas
• Os pensamentos automáticos são geralmente muito
breves, e o paciente torna-se mais consciente da
emoção que sente como resultado dos seus
pensamentos do que dos próprios pensamentos
• Na sessão, por exemplo, o paciente poderá ter
consciência de que se sente ansioso, triste, irritado ou
envergonhado, mas não tem consciência dos seus
pensamentos automáticos até que o terapeuta os
questione
8
• Os pensamentos automáticos podem ser avaliados de
acordo com sua validade e utilidade
• O tipo mais comum de pensamento automático é uma
distorção, e ocorre apesar das evidências objetivas em
contrário
• Um segundo tipo de pensamento automático é
correto, mas a conclusão a que o paciente chega pode
ser distorcida. Por exemplo, “Eu não fiz o que prometi
[a um amigo]” é um pensamento válido, mas a
conclusão “Portanto, sou uma pessoa ruim”.
9
Para resumir...
• Os pensamentos automáticos coexistem com
um fluxo mais manifesto de pensamentos,
surgem espontaneamente e não estão
baseados na reflexão ou deliberação
• As pessoas estão, em geral, mais cientes das
emoções associadas, mas, com um pouco de
treino, elas podem se tornar mais cientes do
seu pensar.
10
Para resumir...
• Os pensamentos que são relevantes para os problemas
pessoais estão associados a emoções específicas,
dependendo do seu conteúdo e significado
• Eles são geralmente breves e fugazes, abreviados, e podem
ocorrer na forma verbal e/ou como imagens
• As pessoas costumam aceitar seus pensamentos
automáticos como verdadeiros, sem reflexão ou avaliação
• A identificação, a avaliação e a resposta aos pensamentos
automáticos (de uma forma mais adaptativa) geralmente
produzem uma mudança positiva no afeto
11
12
CRENÇAS
As Crenças
• Desde a infância desenvolvemos crenças sobre nos mesmos,
outras pessoas e suas vidas;
• As “mais profundas” (centrais) são menos articuláveis ate para nos
mesmos;
• São consideradas pela pessoa como verdades absolutas, como as
coisas de fato são;
• Pode operar/estar ativa em estados de alteração emocional (como
na depressão) ou em grande parte do tempo;
• Quando a crença central esta ativada a pessoa interpreta as
situações através dessa lente, embora se olharmos racionalmente
parte disso possa ser inverdade.
• Portanto existe um foco seletivo que confirma a crença central,
desconsiderando informações contrarias;
• Desse modo a cre4nça se mantem ainda que seja imprecisa ou
disfuncional
13
As crenças centrais influenciam o desenvolvimento
de uma classe intermediária de crenças que consiste
em atitudes, regras e suposições:
Crença: sou incompetente
Atitude: “É horrível ser incompetente”
Regras/expectativas: “Eu devo trabalhar o mais
arduamente que puder o tempo todo”
Suposição: “Se eu trabalhar o mais arduamente
que puder, posso ser capaz de fazer algumas coisas
que as outras pessoas fazem facilmente”
14
As Crenças
Essas crenças influenciam sua visão de uma situação, o 
que, por sua vez, influencia como ele pensa, sente e se 
comporta
15
Como as crenças centrais e intermediárias 
surgem?
• As pessoas tentam extrair sentido do seu ambiente desde os
seus primeiros estágios de desenvolvimento;
• Elas precisam organizar a sua experiência de uma forma
coerente para funcionar de forma adaptativa (Rosen, 1988)
• Suas interações com o mundo e com outras pessoas
conduzem a determinados entendimentos ou
aprendizagens, suas crenças, as quais podem variar em
precisão e funcionalidade
• O mais importante para o terapeuta cognitivo refere-se às
crenças disfuncionais, que podem não ser aprendidas, e às
novas crenças mais embasadas na realidade e funcionais,
que podem ser desenvolvidas e aprendidas através da
terapia. 16
• A trajetória usual do tratamento, na terapia cognitiva, envolve
uma ênfase inicial sobre pensamentos automáticos, as cognições
mais próximas à percepção consciente
• O terapeuta ensina o paciente a identificar, avaliar e modificar
seus pensamentos, a fim de produzir alívio de sintomas
• Então, as crenças que estão por trás dos pensamentos
disfuncionais e passam por muitas situações tornam-se o foco de
tratamento.
• Crenças relevantes de nível intermediário e crenças centrais são
avaliadas de vários modos e subsequentemente modificadas para
que as conclusões dos pacientes sobre eventos e percepções de
eventos mudem
• A modificação profunda de crenças mais fundamentais torna os
pacientes menos propensos a apresentar recaída no futuro (Evans
et al., 1992; Hollon, DeRubeis& Seligman, 1992). 17
As Crenças
18
19
Papel do Terapeuta
• As perguntas básicas que o terapeuta faz a si mesmo são:
• “Como esse paciente veio parar aqui?”
• “Que vulnerabilidades e eventos de vida (traumas,
experiências, interações) foram importantes?”
• “Como o paciente enfrentou sua vulnerabilidade?”
• “Quais sãoseus pensamentos automáticos e de que
crenças eles brotaram?”
• É importante para o terapeuta colocar-se no lugar do paciente
para desenvolver empatia pelo que o paciente está passando,
entender como ele está sentindo-se e perceber o mundo
através dos seus olhos
• É útil para o terapeuta ver a terapia como uma jornada, que
será mapeada pela conceituação em conjunto com o paciente
onde discutem as metas da terapia e o destino final

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