Buscar

Tópico 8 - Vegetação como elemento de conforto ambiental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Vegetação como elemento de conforto 
ambiental
Apresentação
As áreas verdes têm uma importância significativa na vida das pessoas. Os espaços com vegetações 
variadas podem servir como áreas de lazer e melhorar a qualidade ambiental dos centros urbanos, 
além de embelezarem a paisagem. A vegetação desses espaços influencia diretamente na 
temperatura, no ar e no sombreamento, podendo melhorar o conforto ambiental.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá a relevância das áreas vegetadas para o conforto 
ambiental das cidades. Além disso, você vai entender o que é o paisagismo sustentável, suas formas 
de aplicação e como usá-lo como aliado da arquitetura para obter conforto ambiental.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Explicar por que utilizar vegetação é importante para o conforto ambiental.•
Identificar as formas de aplicação do paisagismo sustentável.•
Justificar o uso do paisagismo na arquitetura para obtenção do conforto ambiental.•
Desafio
Todo ambiente natural é importante para a sobrevivência da vida humana e das espécies. No 
âmbito das cidades, os mais variados tipos de vegetação podem e devem formar composições que 
valorizem a paisagem urbana, integrando-se às edificações e tornando esses espaços atrativos para 
o lazer da população, contribuindo, ainda, para a minimização da poluição do ar e para a 
amenização do calor excessivo, favorecendo a permeabilidade do solo.
Nos projetos de paisagismo, é fundamental que as três dimensões do espaço sejam tratadas de 
forma adequada, ou seja, que o chão, as laterais e a parte superior sejam formadas por tipos de 
vegetações que podem servir como forrações, barramentos e sombra.
Neste Desafio, imagine que você tenha um espaço aberto e precise propor alguns tipos de 
vegetação para compô-lo. Alguns pontos devem ser considerados nessa proposta. Acompanhe:
Sendo assim, explique quais os tipos de vegetação poderiam atender a cada um desses itens.
*Não é necessário colocar nomes ou espécies, apenas a característica (arbusto aberto, flores 
espalhadas, etc.) e o tipo da vegetação (árvores grandes, grama, flores, etc.).
Infográfico
Na Arquitetura, é cada vez mais necessária a proposição de desenhos que valorizem a paisagem 
urbana, integrem a edificação ao Meio Ambiente e minimizem os impactos do empreendimento. 
Uma das ideias que vem ganhando relevância é o uso do telhado verde, que, além de compor a 
paisagem e recriar espaços com vegetação, contribui para o conforto ambiental.
Acompanhe mais sobre o telhado verde no Infográfico a seguir.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/abe456ee-a81f-410d-9d5a-c8856a5090d5/e6107317-c935-4ce3-acbf-3d4c6be5af10.png
Conteúdo do livro
As áreas verdes são espaços presentes nas cidades desde o início da civilização. Ao longo dos anos, 
passaram a ter um valor estético diante das cidades e, mais tarde, aliaram a isso a preocupação com 
o conforto ambiental e com a qualidade da paisagem urbana. Usar vegetações, mesmo que em 
pequenas porções, garante o equilíbrio da temperatura, a diminuição da poluição e dos ruídos e a 
amenização do calor em espaços de convívio e lazer.
No capítulo Vegetação como elemento de conforto ambiental, da obra Conforto ambiental, você 
verá a importância da vegetação no meio urbano, entendendo sua função para o conforto 
ambiental das cidades e melhora da qualidade de vida. Além disso, você vai entender o que é 
paisagismo sustentável e como ele pode ser aplicado nos projetos arquitetônicos.
Boa leitura.
CONFORTO 
AMBIENTAL
Vanessa Scopell
Vegetação como elemento 
de conforto ambiental
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Explicar por que utilizar vegetação é importante para o conforto
ambiental.
 Identificar as formas de aplicação do paisagismo sustentável.
 Exemplificar o uso do paisagismo na arquitetura para obtenção do
conforto ambiental.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar sobre a importância da vegetação no 
meio urbano, verificando a sua contribuição para o conforto ambiental 
das cidades e a melhoria da qualidade de vida da população. Além disso, 
você vai verificar do que se trata o paisagismo sustentável e como ele 
pode ser aplicado nos projetos arquitetônicos da atualidade.
Importância da vegetação para 
o conforto ambiental
A migração dos trabalhadores do campo para a cidade, no período da Revolu-
ção Industrial, foi um fator que contribuiu para o crescimento da população, 
a urbanização de espaços antes não habitados e a substituição do ambiente 
natural pelo ambiente construído. Para Shams, Giacomeli e Sucomine (2009), 
a nova conformação das cidades e as mudanças na sociedade aos poucos foram 
alterando a paisagem urbana. As áreas antes vazias ou com vegetações foram 
sendo substituídas gradativamente por blocos de edifi cações e vias urbanas. 
Essa realidade passou a interferir no conforto ambiental das cidades, infl uen-
ciando a qualidade de vida da população. Ainda conforme Shams, Giacomeli 
e Sucomine (2009, p. 37):
O aumento da população humana e o surgimento da industrialização em 
larga escala, intensificou o fluxo de pessoas do campo para as cidades, que 
por falta de um planejamento adequado cresceram desordenadamente. Esse 
crescimento desordenado vem alterando de forma significativa o ambiente 
desses locais, provocando, como uma de suas diversas consequências, mu-
danças nas características climáticas do meio, afetando a qualidade de vida 
de seus habitantes e distanciando os mesmos de uma relação harmoniosa 
com o ambiente natural.
O crescimento desordenado das áreas urbanas e dos locais de habitação 
acarreta a remoção de partes da vegetação para ampliar espaços de circulação 
e construir novos edifícios. Conforme Abreu (2008, p. 37):
As principais modificações climáticas das cidades, causadas pela ausência 
de espécimes arbóreos, são: maior incidência de radiação solar direta, au-
mento da temperatura do ar, redução da umidade, modificação da direção 
dos ventos, aumento da emissão de radiação de onda longa, alteração dos 
ciclos de precipitação.
Essas alterações no espaço urbano geram um desequilíbrio térmico no 
meio. Já a relação equilibrada entre as manifestações do homem e o meio 
ambiente produzem um conforto ambiental para os habitantes.
Bartholomei (2003) define conforto ambiental como a sensação de bem-estar que 
está relacionada a fatores ambientais como temperatura ambiente, umidade relativa, 
velocidade do ar, níveis de iluminação, níveis de ruído, entre outros, e a funcionalidade, 
levando em consideração a individualidade do ser humano; ou seja, as sensações 
variam de pessoa para pessoa.
O conforto ambiental pode ser dividido em conforto térmico, relacionado 
à temperatura, conforto lumínico, relacionado à iluminação, e conforto 
Vegetação como elemento de conforto ambiental2
acústico, relacionado aos ruídos. O conforto ambiental térmico “[...] repre-
senta a satisfação do usuário com o ambiente, sem reclamações quanto ao 
frio ou calor”, conforme leciona Ghisi (2003, documento on-line), ou seja, é 
a satisfação psicofisiológica que um indivíduo sente em relação às condições 
térmicas de um ambiente. 
O conforto ambiental é diretamente influenciado pela existência ou não 
de áreas verdes e vegetações nas cidades. O ambiente urbano deveria ser um 
local em que o conforto do usuário fosse garantido; no entanto, em muitos 
casos, esses ambientes não oferecem condições adequadas para que isso, de 
fato, aconteça.
Segundo Muller (1998), a árvore é a forma vegetal mais característica, 
a qual, ao longo da história, tem se incorporado em estreita relação com a 
arquitetura das cidades. A arborização urbana contribui para a obtenção de 
um ambiente agradável e tem influência decisiva na qualidade de vida nas 
cidades e, portanto, na saúdeda população. A vegetação apresenta diversos 
benefícios para o meio urbano, que vão muito além da composição de espaços 
de lazer e contemplação. As árvores conseguem filtrar a poluição das cidades, 
melhorando a qualidade do ar e, consequentemente, o conforto ambiental. 
Além disso, por meio de suas copas, geram sombreamento e amenizam as 
temperaturas nas ilhas de calor. Gomes e Amorim (2003) destacam que as 
regiões centrais das cidades, por serem áreas mais artificializadas, geram 
maiores alterações no clima. Já as porções urbanas que mantêm as condições 
normais da natureza, como as áreas arborizadas, apresentam condições tér-
micas e ambientais mais satisfatórias.
Segundo Robba e Macedo (2004), as áreas verdes, especificamente as praças, 
sempre foram celebradas como espaços de convivência e lazer dos habitantes 
urbanos. Para Gangloff (1996), esses locais valorizam o ambiente e a estética, 
além de promoverem um excelente meio para as atividades da comunidade, 
criando importantes espaços e oportunidades de recreação e educação. Além 
disso, a arborização das vias públicas serve como um filtro para “[...] atenuar 
ruídos, retenção de pó, reoxigenação do ar, além de oferecer sombra e a sensação 
de frescor”, conforme lecionam Lima e Amorim (2006, p. 71). Abreu (2008) 
acrescenta que a vegetação exerce o papel de controlar a incidência de radiação 
solar, o ganho de calor, a umidificação e a depuração do ar, evitando efeitos 
maléficos para o microclima urbano, equilibrando-o e mantendo a qualidade 
do ambiente construído e o conforto térmico dos espaços externos.
A falta de vegetações pode resultar em situações negativas para o ambiente 
urbano, como “[...] alterações do clima local, enchentes, deslizamentos e falta 
de áreas de lazer para a população”, conforme elenca Amorim (2001, p. 38). 
3Vegetação como elemento de conforto ambiental
Por isso, é fácil perceber que a conscientização sobre a importância da vege-
tação para o ambiente urbano é um de tema de grande relevância tanto para o 
funcionamento dos espaços das cidades como para o seu conforto ambiental.
Nas áreas urbanas, a produção de calor e o aquecimento das superfícies externas, 
aliados à falta de vegetação, implicam diretamente em um aumento de temperatura 
nos centros urbanos, produzindo o efeito conhecido como ilha de calor. A utilização 
da vegetação integrada ao projeto possibilita a criação de áreas sombreadas que filtram 
a radiação solar, contribuindo para a qualidade do meio ambiente. As folhas absorvem, 
refletem e transmitem energia incidente de forma seletiva, isto é, em quantidades 
diferentes segundo os comprimentos de onda da radiação. A absorção é alta: por volta 
de 90% das ondas lumínicas e 60% das ondas infravermelhas (EARGDESIGN, 2010).
A ausência de vegetação, aliada ao emprego de materiais sem planejamento prévio, 
tem alterado significativamente o clima urbano, devido à incidência direta da radiação 
solar nas construções. Outro problema que a falta de vegetação tem causado é a 
diminuição da temperatura no inverno, devido à facilidade com que os materiais 
de construção perdem calor para o meio, onde não existem barreiras naturais para 
detê-lo. Portanto, a vegetação tem grande importância para amenizar a temperatura 
ambiente e controlar a radiação solar, proporcionando ao ser humano uma sensação 
de conforto principalmente em cidades com temperaturas elevadas, contribuindo, 
assim, para a melhoria da qualidade de vida (EARGDESIGN, 2010).
Paisagismo sustentável
Pode-se dizer que a cidade é uma grande modifi cadora do clima, principalmente 
devido às suas áreas pavimentadas que vêm substituindo cada vez mais as 
áreas de vegetação. Conforme Gonçalves, Camargo e Soares (2012), a atividade 
humana desenvolvida nas cidades gera mudanças profundas no clima local, 
podendo também alterar a temperatura e o regime de chuvas da região. 
O paisagismo consiste na utilização de vegetação para compor espaços e 
foi empregado por diversas civilizações ao longo da história, conformando-se 
sob variados estilos e preferências. Em um primeiro momento, a utilização da 
vegetação, a criação de parques e praças, a arborização e o ajardinamento de 
avenidas estava ligado à estética das cidades. Porém, à medida que os centros 
urbanos foram evoluindo, além da necessidade de criar locais abertos para lazer, 
descanso e contemplação, as áreas verdes passaram a ter como objetivo melhorar 
Vegetação como elemento de conforto ambiental4
a qualidade do ar, proporcionar sombra e contribuir para o conforto ambiental 
desses locais, em virtude de as cidades terem se tornado cada vez mais fontes 
de poluição. Para Oliveira e Alves (2013), a presença de vegetação em porções 
da área urbana contribui para a ocupação desses espaços, oferecendo conforto 
térmico aos habitantes. Gonçalves, Camargo e Soares (2012, p. 47) destacam que:
A arborização é uma alternativa que pode contribuir de diversas maneiras 
com a paisagem urbana, interagindo com os indivíduos a partir de benefícios 
físicos e climáticos. São características da vegetação a diminuição da incidên-
cia de radiação solar sobre a superfície, a atenuação do ruído, a diminuição 
da poluição do ar e a redução do consumo de energia em regiões quentes. 
Quando bem planejada, a arborização tem o poder de valorizar áreas urbanas 
e as edificações do entorno imediato.
Labaki et al. (2011) complementam essas informações, afirmando que as 
árvores, usadas em grupos ou até mesmo de forma isolada, têm o poder de 
atenuar a radiação incidente e, dessa maneira, impedi que parte dessa radiação 
atinja o solo ou as construções. Com isso, a vegetação promove o resfriamento 
das edificações por meio do sombreamento. 
Diante da importância da vegetação para os centros urbanos, a prática do 
paisagismo torna-se aliada na melhoria do conforto ambiental das cidades. Muito 
além de propor e pensar a vegetação para cada espaço, o paisagismo da atualidade 
necessita ser sustentável, conforme leciona Lopes ([2018], documento on-line):
Projetos paisagísticos que levem em conta o desenvolvimento sustentável vão 
além e não só geram cenários belos e agradáveis, como prezam por uma rotina 
funcional e o total respeito à natureza e aos habitantes. Ou seja, paisagismo 
sustentável e qualidade de vida andam juntos e, para isso, exigem comporta-
mentos capazes de eliminar o uso de substâncias tóxicas como fertilizantes 
e praguicidas, além de utilizarem técnicas de sustentabilidade que resultem 
em um paisagismo eficiente. 
O paisagismo sustentável pode ser aplicado nas áreas das cidades por meio 
de diversas ações, segundo Lopes ([2018]), tendo como princípios:
  reaproveitar a água da chuva para a irrigação dos jardins;
  usar espécies nativas de cada localidade e adequadas à temperatura;
  reciclar materiais e usá-los como delimitadores entre os espaços;
  propor implantação e manuseio de baixo impacto ambiental que con-
servem o solo original;
  usar energias renováveis, que garantam a eficiência e o baixo consumo.
5Vegetação como elemento de conforto ambiental
Por meio dessas ações, é possível propor áreas vegetadas de grande 
qualidade para as cidades, minimizando os custos de implantação e manu-
tenção e contribuindo para a estética do espaço e para o conforto ambiental 
dos usuários.
Além disso, atualmente existe uma grande preocupação não só com a 
criação de novas áreas verdes, mas também com a recuperação de áreas 
perdidas em virtude da construção civil. Diante disso, o paisagismo sus-
tentável pode ser um importante aliado para o fomento de áreas verdes 
urbanas, por meio da proposição de coberturas vegetais e fachadas verdes 
para as edificações existentes, e para as novas, com espécies apropriadas 
para sobreviverem a essa condição. As coberturas e fachadas verdes não 
somente contribuem para o conforto ambiental das cidades, melhorando 
o isolamento acústico interno do ambiente e controlando a absorção de 
ruídos do exterior, como também se tornam uma prática sustentável,já que 
reduzem o consumo de energia por meio do equilíbrio das temperaturas 
da edificação, protegem as superfícies contra as intempéries, diminuem a 
formação de ilhas de calor e propiciam a biodiversidade. Além disso, esses 
elementos paisagísticos contribuem para a estética da edificação.
O paisagismo sustentável é aquele que se adapta à realidade em que será inserido e 
que busca encontrar o equilíbrio entre as dimensões da sustentabilidade, integrando 
a arquitetura, os usuários e a natureza. Ele possibilita a prática de atividades de lazer 
voltadas ao público e favorece o plantio de espécies nativas e de relevância ambiental.
No âmbito social, o paisagismo sustentável tem como princípio a criação de espaços 
integrados, considerando as áreas verdes como espaços de educação ambiental para 
a comunidade. Na questão cultural, essa prática visa à preservação do patrimônio, ao 
valorizar a memória local integrando de maneira harmoniosa as áreas verdes, conside-
rando as características originais das edificações existentes e unindo a vegetação local, 
os recursos minerais e os recursos humanos (artesanatos e esculturas). Já no âmbito 
econômico, o paisagismo sustentável adere ao planejamento eficiente, ao selecionar 
materiais de baixo custo para a criação das estruturas, considerando o seu ciclo de 
vida, e inserir plantas nativas para evitar a necessidade de manutenção frequente e 
reduzir a demanda de água. Por fim, na questão ambiental, o paisagismo sustentável 
defende a realização do projeto considerando as condições climáticas da região e 
aproveitando as condições hídricas, a ventilação e a permeabilidade do terreno, por 
exemplo (O PAISAGISMO..., 2013).
Vegetação como elemento de conforto ambiental6
Paisagismo, arquitetura e conforto ambiental
Para iniciar uma proposta de arquitetura, é preciso, antes de tudo, estabelecer 
os objetivos principais e a noção de funcionalidade. Da mesma maneira, quando 
se pensa em um projeto paisagístico sustentável, não se pode levar em conta 
somente a questão estética, mas também o funcionamento do espaço e das 
espécies, bem como os principais objetivos ambientais e de conforto para a 
proposição dessa vegetação. Segundo Fischer ([2018], documento on-line):
[...] a arquitetura da paisagem — ou simplesmente paisagismo — é uma 
área na qual o arquiteto e urbanista está habilitado a trabalhar, que engloba 
vários aspectos multidisciplinares, como arte, arquitetura, design, psicologia 
comportamental, geografia e, evidentemente, a botânica.
Para Maruyama (2014), os pontos fundamentais e iniciais que devem ser 
considerados, após serem elencados os objetivos e o funcionamento do espaço, 
são as questões topográficas e de orientação solar e as opções de uso de mate-
riais de qualidade que poderão contribuir para a estética e para a valorização 
da paisagem e da vegetação. É importante, ainda, compreender a paisagem 
em que será inserida a obra arquitetônica, procurando valorizar o ambiente 
natural existente e os visuais, buscando propostas em que a edificação consiga 
se integrar ao seu entorno. Além disso, conforme ressalta Fischer ([2018]), o 
paisagismo deve levar em conta pisos, texturas, aparatos, desníveis, volumes 
horizontais e verticais, água, insolação e clima, além das questões do com-
portamento humano, a psicologia da apropriação dos espaços e as sensações 
que cada local pode passar ao seu usuário.
Atualmente, algumas ideias vêm ganhando espaço nos projetos de novas 
edificações. É o caso das paredes verdes e dos telhados jardim. Os telhados-
-jardim podem ser chamados também de ecotelhados, telhados ecológicos 
ou telhados verdes e consistem na implantação de vegetação nas coberturas 
das edificações (Figura 1). Essa ação consegue isolar a radiação direta do 
sol nos elementos de cobertura, diminuindo o calor que chega até a parte 
interna da edificação. Isso colabora para a redução do uso de aparelhos de 
climatização, já que mantém a temperatura interna em equilíbrio. Além disso, 
o uso da vegetação na cobertura consegue reter a poeira, diminuir a absorção 
de ruídos e purificar o ar. Segundo o site eCycle, pesquisas indicam que, com 
um telhado verde, a temperatura da cobertura não passa de 25ºC, enquanto 
coberturas normais podem chegar até 60ºC (TELHADOS..., [2018]). 
7Vegetação como elemento de conforto ambiental
Figura 1. Exemplo de telhado verde.
Fonte: Telhados... ([2018]).
Segundo Alvarenga (2017), outra opção é a utilização de paredes verdes, 
conhecidas também como jardins verticais ou paredes vivas. Apresentando 
os mesmos benefícios dos telhados jardins, elas podem ser usadas em grandes 
ou pequenas superfícies. Além disso, seu emprego reduz a manutenção das 
fachadas e protege as mesmas dos efeitos do tempo. Segundo Durante (2016, 
documento on-line):
Além da beleza visual e de proporcionar um contato mais próximo com a 
natureza, as paredes verdes oferecem benefícios importantes, como o aumento 
da umidade do ar, a redução da temperatura ambiente, a reciclagem dos gases 
tóxicos e a diminuição da poluição sonora. Quando executada em áreas exter-
nas, ela também cria um nicho ecológico propício para a visita de pássaros.
Atualmente existem instalações de jardins verticais que contam com sistemas 
de irrigação automatizados, garantindo a preservação das espécies da maneira 
mais adequada. Outros materiais constantemente utilizados para adotar essa 
ideia verde nas fachadas são os blocos cerâmicos específicos ou a combinação de 
vasos meia-lua presos a telas metálicas. Durante (2016) afirma que os efeitos das 
paredes verdes são facilmente notados pelos ocupantes da edificação. Segundo 
a autora, no projeto de jardins verticais, é importante levar em consideração a 
proporção do mesmo em relação ao todo da construção (Figura 2).
Vegetação como elemento de conforto ambiental8
Figura 2. Exemplo de jardim vertical.
Fonte: Jardim... (2016).
Outra ideia que vem ganhando espaço nos projetos de arquitetura é a utili-
zação de espaços abertos do lote, de quintais de residências ou, até mesmo, de 
terraços de edificações (Figura 3) para a criação de hortas urbanas. Segundo 
Andrade (2014), esses espaços podem ser públicos ou privados, localizados 
em espaços já utilizados ou abandonados. Essa tendência surge com o objetivo 
de desenvolver uma alimentação saudável, além de ser uma forma de aliviar 
a tensão do dia a dia, mantendo o contato com a natureza. Andrade (2014) 
elenca alguns benefícios das hortas urbanas:
  aumento do número de áreas verdes, que diminuem as ilhas de calor 
e retiram o CO2 do ar;
  reutilização da matéria orgânica descartada para produção de adubo e 
redução dos resíduos sólidos;
  preservação de espécies da fauna urbana, como abelhas e pássaros;
  facilidade de acesso aos alimentos saudáveis e menor gasto com trans-
porte de alimentos vindos do interior;
  promoção da consciência ambiental para preservação do meio ambiente 
e do uso de técnicas agrícolas sustentáveis;
  resgate dos valores morais e cívicos a partir da união da vizinhança 
em prol do bem comum;
9Vegetação como elemento de conforto ambiental
  aumento da segurança local, inclusão social e redução dos preconceitos 
por meio da proximidade entre os vizinhos e da vivência do espaço 
público;
  controle dos terrenos baldios, que podem ser requisitados como áreas 
de agricultura urbana.
Figura 3. Exemplo de horta urbana no Japão.
Fonte: Andrade (2014).
Para Fischer ([2018]), além dessas propostas atuais, é importante ressaltar 
que, mesmo em áreas menores, cada um pode fazer a sua parte e utilizar os 
recuos das edificações para plantar espécies e criar espaços que, além de 
contribuírem para os visuais das ruas, contribuem também para o conforto 
ambiental dos bairros e de porções das cidades (Figura 4). 
Vegetação como elemento de conforto ambiental10
Figura 4. Ajardinamento no recuo da edificação.
Fonte: Dicas... (2015).
Em todos os casos, é importante pensar nas espécies que melhor se adap-
tarão àtemperatura, aos ventos e às chuvas do local, garantindo a eficiência 
dessas técnicas.
Nem sempre o paisagismo é complementar em relação à arquitetura. Muitas vezes 
acontece o contrário. Um exemplo disso é quando se projetam equipamentos para 
uma praça. O abrigo para a espera de ônibus, a banca de jornal, o coreto, os espelhos 
d’água, as fontes e os sanitários, por exemplo, são elementos arquitetônicos necessários 
como infraestrutura, mas que não devem prevalecer em relação às funções principais 
da praça, como passeio, recantos, vegetação, ar livre, lazer, recreação. Às vezes, o projeto 
de uma edificação nas imediações de uma praça procura uma acomodação visual com 
ela, usando materiais que funcionam como espelho para o entorno (PAISAGISMO..., 2018).
11Vegetação como elemento de conforto ambiental
ABREU, L. V. Avaliação da escala de influência da vegetação no microclima por diferentes 
espécies arbóreas. 2008. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) — Faculdade de 
Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.
ALVARENGA, B. Jardim vertical: 44 modelos lindos + melhores plantas + dicas. Viva-
DecoraBlog, 19 mai. 2017. Disponível em: <https://www.vivadecora.com.br/revista/
jardim-vertical-plantas-dicas/>. Acesso em: 31 ago. 2018.
AMORIM, M. C. C. T. Caracterização das áreas verdes em Presidente Prudente/SP. In: 
SPOSITO, M. E. B. (Org.). Textos e contextos para a leitura geográfica de uma cidade média, 
Presidente Prudente: FCT-Unesp, 2001.
ANDRADE, W. 5 exemplo de hortas urbanas pelo mundo. SustentArqui, 12 ago. 2014. 
Disponível em: <https://sustentarqui.com.br/urbanismo-paisagismo/5-exemplos-de-
-hortas-urbanas-pelo-mundo/>. Acesso em: 31 ago. 2018.
BARTHOLOMEI, C. L. B. Influência da vegetação no conforto térmico urbano e no ambiente 
construído. 2003. 186 f. Tese (Doutorado em Saneamento e Ambiente) — Faculdade de 
Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.
DICAS para criar um jardim na frente de casas. Eng. Carlos News, 2015. Disponível em: <http://
engcarlos.com.br/dicas-para-criar-um-jardim-na-frente-de-casas/>. Acesso em: 31 ago. 2018.
DURANTE, S. Jardins verticais: conheça os benefícios. Casa e Jardim, 31 go. 2016. Disponível 
em: <https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Paisagismo/Jardim-vertical/
noticia/2016/08/jardins-verticais-conheca-os-beneficios.html>. Acesso em: 31 ago. 2018.
EARQDESIGN. A influência da vegetação no Conforto Ambiental, Cores & Design, 21 
jan. 2010. Disponível em: <https://earqdesign.wordpress.com/2010/01/21/a-influencia-
-da-vegetacao-no-conforto-ambiental/>. Acesso em: 31 ago. 2018.
FISCHER, R. Como projetar: um guia rápido do projeto de paisagismo. Como Projetar, 
[2018]. Disponível em: <http://comoprojetar.com.br/como-projetar-paisagismo/>. 
Acesso em: 31 ago. 2018.
GANGLOFF, D. Urban forestry in the USA. In: National Conference on Urban Forestry, 
2., 1996, Collins. Anais… USA, p. 27-29, 1996.
GHISI, E. Habitare colabora com a produção das normas brasileiras de conforto am-
biental. Revista Habitare, ano 3, out. 2003. Disponível em: <http://www.habitare.org.
br/ConteudoGet.aspx?CD_CONTEUDO=32>. Acesso em: 31 ago. 2018.
GOMES, M. A. S.; AMORIM, M. C. C. T. Arborização e conforto térmico no espaço urbano: 
estudo de caso nas praças públicas de Presidente Prudente (SP). Caminhos de Geografia, 
v. 7, n. 10, p. 94-106, 2003.
GONÇALVES, A.; CAMARGO, L. S.; SOARES, P. F. Influência da vegetação no conforto 
térmico urbano: estudo de caso na cidade de Maringá. In: Seminário de Pós-Graduação 
em Engenharia Urbana, 3., 2012, Maringá. Anais... Paraná, 2012.
Vegetação como elemento de conforto ambiental12
JARDIM vertical: das fachadas dos prédios para os ambientes de casa. StudioLab Decor, 
4 jan. 2016. Disponível em: <http://studiolabdecor.com.br/jardim-vertical-das-fachadas-
-dos-predios-para-os-ambientes-de-casa/>. Acesso em: 31 ago. 2018.
LABAKI, L. C. et al. Vegetação e conforto térmico em espaços urbanos abertos. Fórum 
Patrimônio, v. 4, n. 1, p. 23-42, 2011.
LIMA, V.; AMORIM, M. C. C. T. A importância das áreas verdes para a qualidade am-
biental das cidades. Revista Formação, n. 13, p. 139-165, 2006. Disponível em: <http://
revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/viewFile/835/849Val>. Acesso em: 
31 ago. 2018.
LOPES, M. Paisagismo sustentável: por mais espaços acolhedores e responsáveis. TEM 
Sustentável, São Paulo, [2018]. Disponível em: <http://www.temsustentavel.com.br/
paisagismo-sustentavel-por-mais-espacos-acolhedores-e-responsaveis/>. Acesso 
em: 31 ago. 2018.
MARUYAMA, C. M. Roteiro para projeto paisagístico de espaços públicos abertos. In: 
Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de arquitetura e Urbanismo do 
Brasil, 12., 2014, Vitória. Anais... Bahia, 2014. Disponível em: <https://www.researchgate.
net/publication/280570907_Roteiro_para_projeto_paisagistico_de_espacos_publi-
cos_abertos>. Acesso em: 31 ago. 2018.
MÜLLER, J. Orientação básica para manejo da arborização urbana. Porto Alegre: Nova 
Prova, 1998.
O PAISAGISMO sustentável aliado ao desenvolvimento urbano. Pensamento Verde, 
27 set. 2013. Disponível em: <https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabi-
lidade/paisagismo-sustentavel-aliado-desenvolvimento-urbano/>. Acesso em: 
31 ago. 2018.
OLIVEIRA, M. M.; ALVES, W. S. A influência da vegetação no clima urbano de cidades 
pequenas: um estudo sobre as praças públicas de Iporá-GO. Revista Territorial, v. 2, n. 
2, p. 61-77, 2013.
PAISAGISMO e arquitetura. GES Engenharia & Construções, Jundiaí, SP, [2018]. Dispo-
nível em: <http://www.gesengenharia.com.br/paisagismo-na-arquitetura/>. Acesso 
em: 31 ago. 2018.
ROBBA, F.; MACEDO, S. S. Praças brasileiras. Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de 
Geografia, v. 2, p. 87-88, 2004.
SHAMS, J. C. A.; GIACOMELI, D. C.; SUCOMINE, N. M. Emprego da arborização na 
melhoria do conforto térmico nos espaços livres públicos emprego da arborização 
na melhoria do conforto térmico nos espaços livres públicos. REV. SBAU, v. 4, n. 4, 
p. 1-16, 2009.
TELHADOS e paredes verdes em condomónios auxiliam a economizar energia. eCycle, 
[2018]. Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/component/content/article/67-
-dia-a-dia/5167-telhados-e-paredes-verdes-em-condominios.html>. Acesso em: 31 
ago. 2018.
13Vegetação como elemento de conforto ambiental
Conteúdo:
Dica do professor
Projetos de paisagismo são uma ótima maneira de valorizar áreas abertas, incrementando os 
espaços com as vegetações mais apropriadas para a temperatura e o solo de cada área. O 
paisagismo sustentável tem como proposta preservar os espaços adotando a melhor solução.
Nesta Dica do Professor, você vai conhecer mais sobre esse projeto e suas características.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/00d5f753fb219933ff5a79d0838dcb6f
Exercícios
1) O crescimento desordenado das cidades, a falta de um planejamento adequado e a 
substituição de porções vegetadas por construções podem resultar em diversas alterações 
no meio urbano, dentre elas:
A) proporcionar um melhor conforto térmico e acústico para a área urbana.
B) promover transformações nas características naturais das paisagens.
C) beneficiar a relação dos usuários com a paisagem natural.
D) contribuir para a qualidade de vida dos habitantes da cidade.
E) melhorar as condições climáticas e ambientais da porção urbana.
2) A modificação do Meio Ambiente, automaticamente, substitui vegetações por áreas 
construídas. A retirada das as árvores, que são parte fundamental para a qualidade de vida, 
pode ocasionar alguns problemas. É um problema oriundo da retirada de espécies arbóreas:
A) a diminuição da incidência de radiação solar direta.
B) a amenização e o controle da temperatura do ar.
C) a alteração na direção dos ventos.
D) o controle dos ciclos de precipitação de chuvas.
E) a ampliação da umidade do ar.
3) Pode-seafirmar que a arborização urbana contribui diretamente para a obtenção de um 
ambiente agradável e tem influência decisiva na qualidade de vida nas cidades, ou seja, influi 
na saúde da população. As árvores podem contribuir para o meio urbano de diversas 
maneiras, como, por exemplo:
A) filtrando o ar poluído gerado pelas grandes indústrias.
B) afetando a qualidade do ar e a obtenção do conforto ambiental.
C) intensificando as temperaturas das regiões centrais das cidades.
D) desequilibrando o ganho de calor e a incidência de radiação solar.
E) acentuando os ruídos urbanos e a retenção do pó em suas folhas.
4) Os projetos de paisagismo são excelentes aliados para dar a vida às cidades, criando espaços 
abertos integrados à realidade de cada local. Atualmente, o paisagismo sustentável 
apresenta alguns princípios a serem obedecidos nos projetos, a fim de torná-los adaptados 
ao meio em que estiverem inseridos. Assinale a alternativa que apresenta um dos princípios 
do paisagismo sustentável.
A) Priorizar e aprimorar o uso de produtos fertilizantes e praguicidas nas propostas.
B) Implantar energias renováveis que permitam um maior consumo e eficiência.
C) Propor sistemas de irrigação baseados no reaproveitamento da água da chuva.
D) Privilegiar o uso de materiais novos e tecnológicos, evitando o reaproveitamento.
E) Optar por composições que misturem espécies nativas e artificiais.
5) Atualmente, cada vez mais ideias que priorizam a relação entre a arquitetura e a a paisagem 
natural estão surgindo. Em muitos casos, incorporando a vegetação nas próprias edificações, 
gerando diversos benefícios para a arquitetura e para a cidade. Com relação a essas 
propostas integradas, é correto afirmar que:
A) a estética deve ser sempre o aspecto mais importante das propostas, independente da 
funcionalidade.
B) cada nova construção deve desconsiderar a paisagem natural existente.
C) o ecotelhado é uma novidade que permite aliar a vegetação ao uso de climatizadores 
internos.
D) as paredes verdes, além de contribuírem para a estética da edificação, ajudam a proteger a 
fachada das intempéries.
E) o uso de vegetação nas coberturas e paredes contribui para o alastramento da poeira e da 
poluição.
Na prática
Na maioria das cidades, as árvores e outros tipos de vegetação são plantados com o intuito de 
oferecer sombra ou beleza aos espaços. No entanto, os benefícios das plantas para os centros 
urbanos vão muito além de amenizar o calor e compor jardins: eles englobam aspectos relacionados 
à saúde física e mental das pessoas.
Na Prática, saiba mais sobre os benefícios proporcionados pelas árvores às cidades e à população.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/5d22d71e-7602-4218-b798-08deecff5b76/fcd74e5a-9b87-4ee2-9cfa-23957458b56e.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Como fazer um telhado verde
A qualidade de vida está diretamente ligada à qualidade ambiental das cidades. Neste vídeo, 
aprenda a fazer o telhado verde, uma solução fundamental para as cidades sustentáveis.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Benefícios das árvores urbanas
A presença de vegetação contribui para a manutenção da biodiversidade. Neste vídeo, conheça os 
benefícios da implantação e do cultivo de vegetações nos centros urbanos.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/_FlS2ew1jMg
https://www.youtube.com/embed/stE9RgZAfq4