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Relatório estagio acadêmico - COMPLETO

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GRUPO SER EDUCACIONAL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO II
Abril- Campina Grande -PB
11
2023
Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 Atenção farmacêutica	x
3 fitoterapia	x
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL	x
5 cONSIDERAÇÕES FINAIS	x
REFERÊNCIAS	X
 
1 INTRODUÇÃO
As atenções farmacêuticas nos últimos anos vêm se tornando debates em artigos publicados em 1990, por Hepler & Strand que definem a atenção farmacêutica como a provisão responsável do tratamento farmacológica com a finalidade de atingir resultados concertos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. Diante do exposto, a farmácia como profissão, exibe em sua atuação clínica, umas intervenções baseadas em um processo racional de tomada de decisões. Por outro lado, desde a sua origem, até a atualidade, a atenção farmacêutica passou a ser introduzida no Brasil em diferentes vertentes, compreensões, e em suas diretrizes técnicas sistematizadas, levando em conta o conteúdo filosófico preconizado por seus idealizadores. (FREITAS & RAMALHO, 2006).
Dando continuidade, a atenção farmacêutica consiste em um conjunto de práticas de atividades específicas desenvolvidas pelo farmacêutico dentro do contexto da assistência farmacêutica. Todavia, essa prática está diretamente centrada no paciente, a educação em saúde, a orientação farmacêutica e o registro sistemático de atividades, com o objetivo de aprimorar os efeitos e identificar problemas relacionadas a medicamentos. A atenção farmacêutica, tem suas primeiras origens nos Estados Unidos, no ano de 1980. Nesse período, era vista como uma nova proposta de prática profissional que gerou uma reflexão envolve a prática profissional do farmacêutico que passou a ser chamada de pharmaceutical care. (DANUBIA PEREIRA et al, 2019)
Em relação as plantas medicinais, são consideradas instrumentos terapêuticos tradicionalmente utilizados para a recuperação da saúde e prevenção de agravos em diversas populações no mundo. Ademais, há a comprovação científica da ação terapêutica de várias plantas utilizadas pela população. A fitoterapia, relaciona-se à cultura, e a identidade um povo, integrando também como um saber utilizado e difundido pelas populações. Atualmente, a indústria farmacêutica vem introduzindo uma redução transitória no uso de plantas medicinais. No entanto, nas últimas décadas, vem se revertendo através do entendimento dos limites dos medicamentos convencionais para a resolução de problemas de saúde. (JÉSSIA SILVA et al, 2020)
2 Atenção FARMACÊUTICA
De acordo com a autora Luciana Tarbes (2012) a hegemonia do medicamento mercadoria em detrimento do medicamento instrumento terapêutico, proporcionou para o elemento central da prática farmacêutica uma nova característica científica, mais rígida em suas novas metodologias de produção e testes de eficácias, ao mesmo tempo, fez de sua prescrição um critério indispensável para a legitimidade de uma boa prática médica. Diante disso, a farmácia atua como uma sociedade mercantil composta por terceiros, desde que o farmacêutico detivesse ao menos 30% do capital. A indústria passou a ser responsabilizada pela pesquisa e produção de medicamentos e a essa nova realidade mercadológica, tornou-se também um objeto de consumo.
Partindo do ponto de vista de Denise Moreira (2018) a assistência farmacêutica pode ser encarada como um exercício na qual o principal foco é o paciente. O trabalho do farmacêutico requer uma união consciente entre farmacêutico, paciente e outros profissionais que estão presentes na área da saúde. Esse comportamento, promove uma postura considerada saudável aos cuidados e prevenção de doenças. Nesse sentido, a atenção farmacêutica trata-se de uma opção com o objetivo de auxiliar no tratamento médico, assegurando ao paciente o bem-estar no uso de medicamentos e no reestabelecimento da saúde. Em outras palavras, a atenção farmacêutica é vista como um serviço farmacêutico que auxilia o paciente a obter o máximo de benefícios através da farmacoterapia e reduz os riscos associados ao mau uso dos medicamentos. O farmacêutico é o profissional responsável pela pesquisa, manipulação e dispensão de produtos farmacêuticos, garantindo uma qualidade dos produtos e ao mesmo tempo que os pacientes saibam o uso correto dos medicamentos, incluindo a medicação de venda livre.
Para Elisa Prado (2012) a atenção farmacêutica envolve a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis direcionados para a melhoria de qualidade de vida. Nesse sentido, o farmacêutico ocupa papel-chave na assistência farmacêutica, na mesma proporção em que é o único profissional da equipe de saúde que possui a formação técnico-científica que se fundamenta na articulação de conhecimentos das áreas biológicas e exatas. No entanto, isso ocorre de forma gradativa e heterogênea, pois, atualmente encontra-se muito além das necessidades, de acordo com o ponto de vista quantitativo e qualitativo. Contudo, o papel do farmacêutico é visto como o profissional da área da saúde na qual as funções devem ser focadas no uso racional de medicamentos, com a finalidade de promover o bem-estar da população e a redução de gastos desnecessários.
Dando prosseguimento, a dispensação envolve um serviço de cuidado assistencial na qual o farmacêutico disponibiliza medicamentos para o paciente em atendimento a uma prescrição emitida por um profissional da saúde devidamente habilitado. Outrossím, essa prática realizada pelo farmacêutico deve ser de forma centrada nas necessidades do paciente e deve incluir a orientação, a informação, educação necessária para o uso racional de medicamentos. A dispensação é um serviço de maiores demandas nas farmácias, devido ao fato da atividade farmacêutica ser uma atuação de maior reconhecimento pela sociedade. O serviço pode ser realizado em farmácias hospitalares, ambulatoriais e farmácias com ou sem manipulação. Bem como, nessa prática, o farmacêutico deve orientar sobre o modo correto de utilização de medicamentos e, avaliar possíveis problemas que envolvem o seu uso. (CRF-SP, 2019)
	O CRF-SP (2019) menciona algumas práticas que devem ser levadas em consideração pelo profissional para considerar a Anamnese Farmacêutica
• Identificação do paciente: nome, registro de internação, sexo, idade, peso e altura; 
• Aspectos do paciente: o registro de alergias e uso de medicamento prévio; 
• Aspectos da administração dos medicamentos: reconstituição, diluição, tempo de infusão, estabilidade e incompatibilidade; 
• Dose: dose adequada para a indicação terapêutica, dose máxima diária, ajuste de dose para paciente com alterações renais ou hepáticas, idosos, crianças, gestantes e lactantes; 
Os autores Amaral & Povin (2008) afirmam que em 1960, ocorreu um aumento da insatisfação da atuação decorrente do constante processo da industrialização, designando um movimento profissional norte americano que passaram a questionar a formação e as ações, ao mesmo tempo, criando mecanismos para corrigir problemas e permitir que os farmacêuticos da equipe de saúde, usando seus conhecimentos em busca de aprimorar os cuidados ao paciente. Nesse sentido, o resultado disso teve como foco o âmbito hospitalar da farmácia clínica, na qual o profissional passou a ser um consultor farmacoterapêutico. Em 1990, novos estudos são realizados em torno da atividade do profissional farmacêutico, com a finalidade de diminuir a morbilidade e mortalidade relacionada aos medicamentos, a atuação ficou conhecida como pharmaceutical care. 
A definição em torno da atuação do profissional envolve a responsabilidade terapêutica farmacológica, com o intuito de atingir resultados definitivos que contribuam para a melhoria da qualidade de vida do doente. É na atenção farmacêutica que o profissional passa a atuar de uma forma considerada mais efetiva na assistência pelo paciente.
A autora Maria Neves (2009) relataque durante a metade do século XX, a assistência à saúde presta ao utente foi focada apenas nas abordagens dos cuidados médicos. Por outro lado, nos últimos anos, esta situação passou a ser modificada na medida em que se registrava uma mudança no setor dos cuidados, por meio de outros tipos de assistência, com o propósito de promover melhorias na saúde da população. É nesse enfoque se surge a atuação do farmacêutico que se trata de uma área que vem crescendo, e ao mesmo tempo, despertado o interesse em relação a práticas de saúde. Todavia, é válido destacar também que o medicamento no decorrer dos anos, passou a ser considerado um bem de consumo. Contudo, na medida em que as pessoas passam a consumir o medicamento, aumenta também o desenvolvimento de doenças, em decorrência da automedicação, portanto, o farmacêutico tem como incumbência orientar de forma correta o paciente ao uso da medicação.
Para a construção do Plano de Cuidados ao Paciente, é necessário que os serviços farmacêuticos se encontrem em ordem, estruturados e integrados aos demais serviços da saúde, na qual a principal função consiste em assegurar a disponibilidade de medicamentos, a qualidade, e conservação. Um bom Plano de Cuidados ao Paciente envolve vários processos que devem ser realizados, desde habilidades, conhecimentos e atitudes específicas. Portanto, o Plano de Cuidado ao Paciente envolve: acessibilidade, exequibilidade, efetividade/custo efetividade, segurança e equidade. Todavia, alguns governos adotaram como medida de política pública, o incentivo para que profissionais da saúde passem a realizar tomada de decisões em conjunto com os pacientes e proporcionem ao paciente uma participação nas decisões sobre a intervenção que será utilizada para solucionar o seu problema de saúde. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020)
O Plano de Cuidado envolve o trabalho com o paciente, e outros profissionais da saúde na busca da identificação, avaliação e escolha de métodos que possam assegurar que a farmacoterapia seja efetiva e reduza os problemas que envolvem a saúde. Em suma, o profissional deve realizar uma avaliação sistemática e retomar as análises situacionais realizadas e demais informações clínicas procurando produzir uma síntese. (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2020)
3. FITOTERAPIA
	Segundo Marilene Buffon (2023), o uso da natureza para fins terapêuticos trata-se de uma metodologia antiga, utilizada por muito tempo, desde o envolvimento de produtos minerais, plantas e animais foram importantes para a área da saúde. As plantas medicinais são consideradas um importante fitoterápicos para a descoberta de novos fármacos. A fitoterapia foi classificada à terapêutica que usa de medicamentos cujos constituintes ativos são plantas ou derivados de vegetais, na qual sua origem baseia-se no conhecimento e no uso popular. As plantas usadas para esses fins são nomeadas como medicinais. A terapia que envolve medicamentos de espécies vegetais é relatada em sistemas de medicinas milenares, como por exemplo, a medicina chinesa, tibetana ou indiana-ayurvédica.
	Os autores Rodrigues & Fernandes (2012) relatam que a saúde é compreendida como um direito do cidadão e dever do Estado, na qual leva todos os profissionais da área de saúde a refletir sobre as ações e ferramentas que possam ser usadas com vistas à promoção da manutenção da saúde primaria, e proporcionar uma melhor qualidade de vida. Ao mesmo tempo, considera-se que cada vez mais têm se voltado os olhos à busca de plantas medicinais e seus derivados como agentes terapêuticos naturais. Dando continuidade, o estímulo ao uso dos fitoterápicos tem como principal função: prevenir, curar ou reduzir os sintomas das doenças, com um custo mais acessível à população, e aos serviços públicos de saúde.
	Conforme Rodrigues, Simoni & Nabuco (2012), as ações com plantas medicinais e fitoterapia no Brasil é inserida no SUS, acontece de forma prioritariamente na Saúde da Família, pelos fundamentos e princípio do nível de atenção/estratégia e através da caracterização da prática de fitoterapia que envolve interação entre saberes, parcerias, cuidados com a saúde, ações de promoção e prevenção. No entanto, as relações entre elas, proporcionam o fortalecimento mútuo, devido a expansão da SF facilitar a implementação dos programas de fitoterapias, principalmente no que se refere a inserção das equipes nas comunidades, através de práticas de aproximação da população.
	A autora Teresita Zambrana (2005) relaciona a fitoterapia como um resultado últi na medicina moderna para o tratamento de enfermidades crônicas, com menos efeitos secundários e mais econômica. Ademais, as plantas aromáticas e medicinais são fonte exclusivas de algumas drogas que se empenham no tratamento médico novo. Ainda em conformidade, com o pensamento da autora, pelo menos 25% das drogas em farmactoerapia moderna derivam-se de plantas e muitas outras são sintéticos análogos construídos de componentes protótipos de plantas, e desempenham-se como suplementos naturais e na indústria de cosméticos e perfumes que vem aumentando nos últimos anos. Nesse sentido, o uso da fitoterapia tem expandindo-o através dos descobrimentos fundamentalmente nos hormônios de origem vegetal e fitoestrógenos, imitam a ação dos hormônios sexuais humanos e oferecem os mesmos bons resultados obtidos com medicamentos, porém, sem a presença de seus efeitos colaterais. O papel positivo de algumas plantas no controle da concentração de colesterol no sangue e no tratamento de câncer foi evidenciado, com isso, destaca-se a caracterização rica em isoflavonas. Em relação aos pontos negativos que envolve a fitoterapia, a autora menciona que o uso de plantas medicinais pode apresentar riscos para a saúde, devido ao fato de conter substâncias tóxicas, alergênicas, contaminação por agrotóxicos, entre outros fatores.
	Partindo do ponto de vista de Manuel Reis (2019), as plantas medicinais são todas aquelas que possuem ativos que auxiliam no tratamento de doenças, com o intuito e aprimorar a saúde ou qualidade de vida. As plantas medicinais são usadas como chás ou infusões, no entanto, também existem vários extratos de plantas que podem ser consumidos sob a forma de pó, capsulas e comprimidos, e apresentam melhor efeito, devido ao fato de conter uma maior concentração de ativo da planta. Apesar das plantas medicinais serem consideradas eficazes para manter uma boa forma, e prevenir doenças, o autor afirma que não deve ser utilizada como substituição de orientação médica, devido ao fato das plantas poderem interagir com os medicamentos que são receitados.
	A despeito da fitoterapia, trata-se de um tipo de terapia na qual plantas são usadas como uma ação medicinal para prevenir ou tratar diversas doenças, como por exemplo, a ansiedade, depressão, dor de cabeça, candidíase, gases intestinais, hemorroidas, entre outras enfermidades. Os remédios fitoterápicos podem ser comprados em farmácias de manipulação. Outro fator a ser citado, são as capsulas, xaropes, pós que são preparados em casa, na forma de chás, banhos uns emplastros. Nesse sentido, a fitoterapia deve ser realizada com orientação médica, conforme a condição a ser tratada, podendo ser oferecida pelo SUS através do Programa Nacional de Práticas Integrativas. (TUA SAÚDE, 2023)
	O autor Jaldo Souza (2009) os farmacêuticos que atuam nas farmácias e drogarias, são os últimos profissionais da saúde a manter contato com os pacientes. Os serviços realizados por esses profissionais são fundamentais para a sociedade contra os problemas que decorrem do uso de medicamento de forma errônea. Todo medicamento, apesar de não ser ofensivo, pode gerar consequências graves ao paciente. Os problemas que envolvem o uso de medicação de forma errada são recorrentes, com isso, o que pode reduzir os riscos dos acidentes provocados pelo uso incorreto envolve a orientação farmacêutica. Contudo, o número de problemas relacionados a medicamentos é crescente. Um dos erros mais comuns na medicação são: uso acidental, erros na administração, efeitos adversos,interações entre medicamentos e a automedicação. O farmacêutico além de atuar na orientação do paciente sobre o uso correto dos medicamentos, devem verificar a pressão arterial, as taxas de glicose, gordura no sangue, entre outras ações como por exemplo: prestar aconselhamento aos portadores de doenças, como: diabetes e hipertensão arterial.
	Todavia, a medicação se for tomada de forma incorreta ou diferente da forma que foi orientada, pode resultar em graves problemas para o paciente. Há alguns fatores que devem ser analisados antes, a exemplo disso, tem a eficiência e eficácia de medicamentos. A despeito da segurança do medicamento, trata-se de uma questão fundamental, principalmente pelo fato de relembrar casos como focomelia causados pela utilização de uma medicação pouco segura para gestantes. Ao abordar a segurança dos medicamentos e do perigo que envolve o uso irracional e indiscriminado de medicações, podem resultar danos severos ao paciente, e ao mesmo tempo, agravar o quadro clínico. Um ponto importante a ser destacado está presente nos dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicos que apontam os medicamentos são os maiores responsáveis pelas intoxicações no país, levando a um grande número de óbitos. O farmacêutico, profissional da saúde e prestador da assistência farmacêutica, tem a incumbência de orientar, aconselhar o paciente, em relação ao uso irracional dos medicamentos. (LOBO & TOMAZ, 2018)
	Fermando Scremin et al (2016), o farmacêutico deve definir de forma clara e objetiva sobre o uso correto do medicamento fitoterápico, analisar as opções terapêuticas disponíveis, negociar com o paciente a escolha do melhor medicamento, e fornecer orientações necessárias para o cumprimento do regime posológico, envolvendo o agendamento do retorno de seguimento. Nesse sentido, observa-se que a decisão terapêutica é realizada em um modelo compartilhado com o paciente, relacionando a prescrição farmacêutica e a automedicação orientada. Outrossim, a indicação farmacêutica de medicamentos fitoterápicos ou plantas medicinais também deve ocorrer em um ambiente específico e ser registrada em um documento. Na qual deve ser realizada com base em conhecimentos técnicos, específicos e respeitando as resoluções profissionais, e as regulamentações do órgão federal responsável pela vigilância sanitária. Sendo assim, o farmacêutico passou a exercer a profissão como um profissional importante no provimento da saúde da população.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A pesquisa desenvolvida teve como propósito analisar a importância do papel do farmacêutico no aconselhamento e direção da forma correta do uso de medicamentos fitoterápicos. Para a construção deste artigo científico, não obtive dificuldades para encontrar materiais que contribuísse com a pesquisa desenvolvida.
	O farmacêutico é um profissional que dispõe de conhecimentos importantes acerca de medicamentos, suas composições, como funciona e age no organismo humano. A fitoterapia, trata-se de um medicamento na qual são utilizadas substâncias da natureza para o uso humano que auxilia no tratamento de doenças como diabetes, hipertensão arterial, dentre outras. 
Por outro lado, apesar do uso da fitoterapia ser benéfica, também pode apresentar fatores negativos como por exemplo, ser tóxico ao paciente. Com isso, o farmacêutico possui uma função importante ao auxiliar o paciente a fazer o uso do medicamento de forma correta. Pois, existem inúmeros casos de pacientes que se automedicam, promovendo um agravo para a saúde, e o seu quadro clínico. Mediante isso, o farmacêutico tem a responsabilidade de orientar o paciente da melhor forma possível, ao tomar a medicação, prevenindo possíveis riscos em relação ao uso errado.
Espera-se que esta pesquisa realizada possa contribuir para o meu aprendizado acadêmico, profissional e para as demais pessoas que tenham interesse no tema defendido. Ao mesmo tempo, enfatizo a necessidade de novas pesquisas serem realizadas com a mesma temática, por meio de novos pesquisadores cientistas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Atenção Farmacêutica - Teoria e Prática: um Diálogo Possível?. Disponível em:<https://www.unifal-mg.edu.br/simposiocuidadofarmaceutico/wp-content/uploads/sites/43/2020/12/Freitas_Ramalho-de-Oliveira_Perini_2006.pdf> Acesso em: 02.03.2023
A Importância da Atenção Farmacêutica na Prevenção de Problemas de Saúde. Disponível em:<https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-cientifica/article/view/235/176> Acesso em: 10.02.2023
SOARES Jéssia Aline Silva et al. Potencialidade da prática da atenção farmacêutica no uso de fitoterápicos e plantas medicinais. 1- Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares, MG, Brasil; 2- Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2020.
Farmacêutico: Um profissional em busca da sua identidade. Disponível em:<https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/7860/Farmac%c3%aautico.pdf?sequence=1&isAllowed=y> Acesso em: 15.02.2023
LOPES, Denise Aparecida Moreira Gollner. Atenção farmacêutica e consultórios farmacêuticos. Disponível em:< http://www.revista.oswaldocruz.br/Content/pdf/Edicao_16_LOPES_Denise_Aparecida_Moreira_Gollner.pdf> Acesso em: 15.02.2023
A importância do farmacêutico no ciclo da Assistência Farmacêutica. Disponível em:<https://www.portalnepas.org.br/abcs/article/view/33/34> Acesso em: 20.02.2023
Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Departamento de Apoio Técnico e Educação Permanente. Comissão Assessora de Farmácia Clínica. Farmácia Clínica. São Paulo, 2019.
Intervenção farmacêutica no processo de cuidado farmacêutico: uma revisão. Disponível em:<https://repositorio.bc.ufg.br/bitstream/ri/16858/5/Artigo%20-%20M%c3%b4nica%20Franco%20Zannini%20Junqueira%20Amaral%20-%202008.pdf> Acesso em: 18.02.2023
Cuidados farmacêuticos: relevância e impacto no contexto atual da saúde. Disponível em:<https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/1750/1/Cuidados%20Farmac%c3%aauticos%20Relev%c3%a2ncia%20e%20Impacto.pdf> Acesso em: 20.02.2023
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica: aplicação do método clínico. – Brasília: Ministério da Saúde, 2020
Práticas Integrativas Complementares das plantas medicinais. Disponível em:<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/praticas_integrativas_complementares_plantas_medicinais_cab31.pdf> Acesso em: 05.03.2023
Fitoterapicos: uma abordagem farmacotecnica. Disponível em:<https://douglasporfirionutri.com/wp-content/uploads/2022/05/Fitoterpicos_uma_abordagem_farmacotcnica20160505-1513-pzwb3i-with-cover-page-v2.pdf> Acesso em: 06.03.2023
Benefícios de la fitoterapia. Disponível em:<http://scielo.sld.cu/scielo.php?pid=S1028-47962005000200001&script=sci_arttext&tlng=pt> Acesso em: 10.03.2023
Para que servem as plantas medicinais? Disponível em:<https://www.tuasaude.com/para-que-servem-as-plantas-medicinais/> Acesso em: 15.03.2023
Fitoterapia. Disponível em:<https://www.tuasaude.com/fitoterapia/> Acesso em: 15.03.2023
O papel social do farmacêutico. Disponível em:<https://www.cff.org.br/noticia.php?id=182> Acesso em: 20.03.2023
SCREMIN, Fernando Matheus et al. Indicação farmacêutica de fitoterápicos: Uma análise dos conceitos legais em relação a prática profissional. Rev. Ciênc. Cidadania - v.2, n.1, 2016.

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