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FISIOLOGIA RENAL E 
DOENÇA RENAL CRONICA 
(DRC)
DIETOTERAPIA 2
PROF. SABRINA B. A. FARIA
Funções:
Filtração do sangue;
Regulação do líquido extracelular, eliminando-o para que o
volume normalize, e da pressão sanguínea;
Regulação da osmolalidade: controlando a concentração de
eletrólitos e solutos;
Manutenção do equilíbrio iônico: mantendo a concentração
adequada dos íons;
Regulação do pH: controlando a acidez do plasma.
Funções:
Excreção de subprodutos metabólicos que possam ser tóxicos
para o organismo;
Produzem e secretam alguns hormônios, como a
eritropoetina, que atua regulando a produção de glóbulos
vermelhos, e a renina, que atua na regulação da pressão
sanguínea a partir do sistema renina – angiotensina II –
aldosterona.
A doença renal crônica (DRC) é uma síndrome lenta,
silenciosa, irreversível e progressiva da função renal.
O manejo nutricional permanece entre as intervenções
mais importantes para retardar a progressão da DRC
DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC)
DRC X HIPERFOSFATEMIA
VASCONCELOS et al., 2021.
VASCONCELOS et al., 2021.
VASCONCELOS et al., 2021.
VASCONCELOS et al., 2021.
A dieta Mediterrânea caracteriza-se por ser rica em
frutas, hortaliças, cereais integrais, incluindo, grãos e
leguminosas, azeite de oliva (rica em gordura
monoinsaturada), consumo de peixes, oleaginosas, além
da ingestão moderada de vinho.
Esta dieta está associada a uma menor incidência de DRC
e à diminuição das complicações, entre elas se destacam:
acidose metabólica e redução das toxinas urêmicas
(Kammoun, et al., 2017; Kim et al.,2019).
DIETA E DRC
Plant based é definida como o consumo de frutas,
vegetais, nozes, sementes, óleos (azeite de oliva) rica em
gordura monoinsaturadas, grãos integrais, legumes e
leguminosas, com redução moderada do consumo de
carne e laticínios - 2 a 3 vezes por semana(Cases et al.,
2019).
DIETA E DRC
A dieta DASH, enfatiza o consumo também de frutas,
hortaliças e laticínios com baixo teor de gordura
(desnatado e semi-desnatado), inclusão de cereais
integrais, frango, peixe e oleaginosas. A mesma ainda
preconiza a redução do consumo de carne vermelha,
doces e bebidas açucaradas, sendo, dessa forma, rica
em potássio, cálcio, magnésio e fibras, e contém
quantidades reduzidas de colesterol, gorduras total e
saturada.
DIETA E DRC
As fibras, ômega 6, potássio, magnésio, cálcio, vitamina
E, vitamina C e carotenóides, podem contribuir na
diminuição da proteinúria, retardo da TFG, melhora na
acidose metabólica, e prevenção a hipercalemia (Rysz et
al., 2017; Sparks, 2017).
NUTRIENTES
A restrição da dieta rica em vegetais, grãos, frutas e fibras,
ocorria por causa do potássio sérico, que desencadearia a
hipercalemia, geralmente acima de 5,5 mmol/L (mEq/L)-
sintomas de convulsão, palpitação, fraqueza muscular, e
até mesmo, óbito.
Mas, com o surgimento de alguns estudos, essa percepção
se torna errônea, dado que potássio dietético não foi
associado ao potássio sérico ou hipercalemia, em muitos
pacientes em hemodiálise (Ramos et al., 2020).
PODE ATÉ FAVORECER A PREVENÇÃO: A DIETA RICA EM FIBRAS 
AUMENTA O TRÂNSITO INTESTINAL - MAIOR ELIMINAÇÃO DO 
POTÁSSIO DIMINUINDO A HIPERCALEMIA (LETOURNEAU ET AL., 
2020).
DIRETRIZ 2021
A recomendação de energia é de 25-35 kcal/kg/dia
para pacientes metabolicamente estáveis, baseado na
idade, sexo, atividade física, estado nutricional,
estágio da DRC, e comorbidades associadas.
O consenso concluiu que o gasto energético, medido
por CI, é semelhante ou menor em pacientes com DRC
do que em indivíduos saudáveis e, para obesidade, a
recomendação de 35 kcal/kg/dia pode superestimar o
gasto energético. As equações de Harris & Benedict e
Schofield, parecem superestimar as necessidades.
O KDOQI/Academy 2016, recomenda 25-35
kcal/kg/dia.
A recomendação de proteínas para adultos com DRC 3-
5 é de 0,6-0,8 g/kg/dia, com aporte energético
adequado.
Para adultos com DRC G5D, em HD ou DP, a
recomendação proteica é de 1,2 g/kg/dia, com ingestão
energética adequada.
Para pacientes com DRC G3-5, há dois princípios
fisiológicos que embasam controle na ingestão proteica:
1) redução de acúmulo de toxinas urêmicas, que pode
evitar sinais clínicos e retardar o início de diálise;
2) redução de hiperfiltração renal, que pode retardar a
queda da TFG.
O KDOQI/ Academy recomenda 0,55-0,60 g/kg de peso/dia
ou metade desta quantidade, com suplementação de
cetoanálogos.
Porém, para pacientes com diabetes, que apresentam risco
mais alto de desnutrição, recomenda 0,6-0,8 g/kg de peso
por dia.
Portanto, para contemplar as necessidades, inclusive de risco
de desnutrição e presença de diabetes, pode ser
recomendada a variação de 0,6-0,8 g/kg de peso, para
pacientes com DRC G3-5.
Para indivíduos hipercatabólicos, com internação
hospitalar recente, doenças infecciosas ou
inflamatórias ativas, neoplasias e perda de peso
recente significativa, a restrição proteica não é
recomendada, pois está associada a altas taxas de
hospitalização, e risco de mortalidade.
Para pacientes com DRC G5D, há perdas de
aminoácidos e proteínas durante procedimentos
dialíticos, dificuldades de síntese de novas proteínas e
hipercatabolismo proteico muscular, devido a acidose
metabólica, processos inflamatórios, e outros fatores.
Portanto, a necessidade proteica é maior - é de 1,2 g/kg
de peso por dia para pacientes em HD, inclusive para
diabeticos.
Porém, a necessidade pode ser mais elevada,
dependendo do nível de estresse, e de alterações
metabólicas.
A dieta com, aproximadamente, 0,3-0,4 g/kg/dia de
proteína suplementada com cetoanálogos, ou
aminoácidos essenciais, para pacientes com DRC G4-5
diminui o risco de falência renal, reduz proteinúria, e
pode ter efeitos benéficos sobre complicações
metabólicas.
MICRONUTRIENTES-FÓSFORO, POTÁSSIO E SÓDIO
Para pacientes adultos com DRC G3-5D, a ingestão alimentar
de fósforo deve ser ajustada para manter os níveis séricos do
mineral dentro da normalidade. Restrição deve ser indicada
na presença de hiperfosfatemia persistente e progressiva, e
após a avaliação, também, de níveis séricos de cálcio e PTH.
A ingestão alimentar de potássio, deve ser ajustada para
manter seus níveis séricos dentro da normalidade. A ingestão
alimentar de sódio é recomendada em <2,3 g/dia, em
conjunto com intervenções farmacológicas aplicáveis.
A sede ocorre, geralmente, após a sessão de HD, e segue
por horas após, devido à perda de água e sódio, durante o
procedimento.
Além do controle na ingestão de sódio e líquido, outra
estratégia para controle do GPID, é a seleção de dialisato,
com concentração mais baixa de sódio.
SEDE X HEMODIALISE
GANHO DE PESO INTERDIALÍTICO
Em deficiência/ insuficiência de 25 (OH) vitamina D, a
suplementação é recomendada na forma de colecalciferol
ou ergocalciferol.
Vitaminas lipossoluveis, como A e E, não têm indicação
de suplementação rotineira, devido ao risco de
toxicidade.
Pacientes que recebem medicamentos anticoagulantes,
que inibem a atividade da vitamina K (por exemplo,
varfarina), não têm indicação de suplementação desta
vitamina.
SUPLEMENTAÇÃO??
A recomendação de energia para gestantes com DRC
G1-5 é de 35 kcal/kg/dia, com uso do peso pré-
gestacional.
Devem ser acrescentadas 85 kcal/dia, no primeiro, 275
kcal/dia, no segundo, e 475 kcal/dia, no terceiro
trimestre de gestação.
Para gestantes com DRC G5 em HD, a recomendação é
de 25-35 kcal/kg/dia, e em DP, é de 25 kcal/kg/dia.
GESTAÇÃO E DRC
A recomendação de proteína para gestantes com DRC G1-
2- 0,8 a 1,0 g/kgpc.
Para DRC G3-4, a recomendação é de 0,6-0,8 g/kg/dia,
com 6-10 g adicionais aminoácidos ou cetoanálogos.
Para pacientes com DRC 5D, a recomendação é de 1,2
g/kg/dia, para HD, e 1,4 g/kg/dia, para DP.
A recomendação de energia é de 25-35 kcal/kg/dia, e a de
proteínas para aqueles com DRC G3-G5- é de 0,6-0,8 g/
kg/dia.
A dieta muito baixa em proteína (0,3 g/kg/ dia), associada à
suplementação com cetoanálogos, parece segura.
A recomendação proteica para idosos com DRC G5D, em
HD ou DP,é de 1,2-1,5 g/kg/dia.
IDOSO E DRC
A recomendação de energia e nutrientes depende do
período do TR. A recomendação média de energia é de
25-35 kcal/kg/dia. No TR imediato e em caso de
rejeição aguda, a recomendação de proteínas é de 1,3-
1,5 g/kg de peso atual ou ideal.
No pós-TR tardio, a recomendação é em torno de 0,8
g/kg/dia.
A restrição de 0,6 g/kg/dia pode ser considerada em
caso de rejeição crônica.
TRANSPLANTE RENAL
Em caso de risco ou presença de obesidade, a
recomendação é de 20-25 kcal/ kg/dia, com exercício
físico regular concomitante.
OBESIDADE E DRC
DIÁLISE
⚫Metabolismo do CHO - DRC:
. ↓ tolerância à glicose = ↑ resistência a ação da insulina
. Hiperglicemia pós-prandial frequente
. ↑ glucagon sérico
⚫Metabolismo lipídico – DRC:
. ↑ VLDL, ↑ colesterol total, ↑ LDL, ↑ TG e ↓ HDL
. ↑ ácidos graxos saturados com ↓ ↓ ácido linoleico
. Hiperinsulinemia → ↑ síntese hepática de VLDL → hipertrigliceridemia
. Resistência periférica a insulina → inibe a lipase lipoproteica → ↑ TG
. ↓ [lipase lipoproteica] na superficie endotelial de tecidos extra-hepáticos
. ↓ apolipoproteina CII →componente de HDL/cofator da ativação da lipase
. PERFIL ATEROESCLERÓTICO
PANORAMA GERAL DO PACIENTE COM DRC
⚫Metabolismo protéico – DRC
. Séricas:
- ↓ albumina, ↓ [AA essenciais] AA] ↑؞ semi-essenciais]
- ↓ histidina, ↓ triptofano, ↓ valina, ↓ tirosina
- ↑ cistina, ↑ citrolina, ↑ hidroxiprolina, ↑ metilhistidina
- ↓ razões: tirosina/fenilalanina e serina/glicina
- ↓ fenilalanina hidrolase renal e hepática → ↓ tirosina
- ↓ absorção de triptofano
. Muscular:
- ↓ AA essenciais, ↓ histidina, ↓ tirosina e
↓ treonina
- ↓ leucina intracelular
PANORAMA GERAL DO PACIENTE COM DRC
⚫Metabolismo – Vitaminas e minerais – DRC:
. ↓ ferro, ↓ ácido fólico, ↓ zinco
. ↓ vitaminas B12, B6, C, K, E, D
. VitA = hepatóxica
. ↓ imunomoduladores
. ↓ anti-oxidantes
PANORAMA GERAL DO PACIENTE COM DRC
Monócito
O monócito é percursor de macrófago, seus valores altos indicam
inflamação ou infecção.
O aumento no número de monócitos, também chamado de
monocitose, normalmente é indicativo de inflamação e infecções
crônicas. A monocitose, normalmente, não causa sintomas.
Os valores de referência podem variar de acordo com o laboratório,
mas, normalmente corresponde a 2 a 10% do total de leucócitos ou
entre 300 e 900 monócitos por mm³ de sangue.
INTERPRETAÇÃO DE EXAME DE SANGUE 
PACIENTE COM DRC
creatinina é produto daA
da fosfocreatina (creatina
um degradação
fosforilada) no músculo, e é geralmente
produzida em uma taxa praticamente constante pelo corpo — taxa
diretamente proporcional à massa muscular do individuo: quanto maior a
massa muscular, maior a taxa.
Através da medida da creatinina do sangue, do volume urinário das 24H e da
creatinina urinária é possível calcular a TFG, que é um parâmetro utilizado em
exames médicos para avaliar a função renal.
INTERPRETAÇÃO DE EXAME DE SANGUE 
PACIENTE COM DRC
Creatinina
Valores de referência: 
Homens: 0,7 a 1,3 mg/dL
Mulheres: 0,6 a 1,1 mg/dL
Ureia
Tóxica, a ureia forma-se principalmente no fígado, sendo filtrada pelos rins e
eliminada na urina ou pelo suor, onde é encontrada abundantemente;
constitui o principal produto terminal do metabolismo proteico no ser
humano.
O exame de ureia é usado principalmente para avaliar a função dos rins.
Atualmente, tem sua maior utilidade em pacientes renais crônicos.
INTERPRETAÇÃO DE EXAME DE SANGUE 
PACIENTE COM DRC
Valores de referência: 
10 a 50 mg/dL
Potássio
O potássio é um mineral essencial para o bom funcionamento do sistema
nervoso, muscular, cardíaco e para o equilíbrio do pH no sangue. Os níveis de
potássio alterados no sangue podem causar diversos problemas de saúde
como cansaço, arritmias cardíacas e desmaios.
Na insuficiência renal, o potássio se acumula no sangue e conduz a
perturbações da atividade muscular, podendo em casos extremos provocar
parada cardíaca.
INTERPRETAÇÃO DE EXAME DE SANGUE 
PACIENTE COM DRC
Valores de referência: 
3,5 mEq/L a 5,5 mEq/L
Sódio
Hipernatremia é a concentração sérica de sódio > 145 mEq/L. Implica déficit
do total de água corporal em relação ao total de sódio corporal. O principal
sintoma é sede; outras manifestações clínicas são primariamente
neurológicas (em decorrência de desvio osmótico de água para fora das
células), incluindo confusão, excitabilidade neuromuscular, convulsões e coma.
Normalmente, a hipernatremia resulta da desidratação. A desidratação além
de ser causada por distúrbios renais,pode ser diabetes, que também faz com
que as pessoas urinem quantidades excessivas, e é devido a secreção ou ação
inadequada, ou ineficaz da vasopressina. Os distúrbios da glândula adrenal
podem causar hipernatremia leve, sem desidratação.
INTERPRETAÇÃO DE EXAME DE SANGUE 
PACIENTE COM DRC
Valores de referência:
136 mEq/L a 145 mEq/L
Proteína C-Reativa - PCR
Proteína c-reativa é uma proteína plasmática reagente de fase aguda
produzida pelo fígado. É um indicador extremamente sensível de inflamação.
A PCR é sintetizada pelo fígado, em resposta a fatores liberados por
macrófagos, e células de gordura (adipócitos).
A PCR liga-se à fosfocolina expressa na superfície de células mortas ou em
processo de morte celular, e algumas bactérias. Isso ativa o sistema do
complemento, promovendo a fagocitose por macrófagos, que limpa as células
necróticas, apoptóticas e, as bactérias.
INTERPRETAÇÃO DE EXAME DE SANGUE 
PACIENTE COM DRC
INTERPRETAÇÃO DE EXAME DE SANGUE 
PACIENTE COM DRC
Proteína C-Reativa - PCR
Esta resposta de fase aguda ocorre como resultado de um aumento na
concentração de IL-6, que é produzido por macrófagos, bem como adipócitos
em resposta a uma ampla gama de condições inflamatórias agudas e
crônicas, como bactérias, infecções virais ou fúngicas; doenças reumáticas e
outras doenças inflamatórias; malignidade; lesão tecidual e necrose.
Valores de referência:
3,0 - 10,0 mg/L: geralmente indicam inflamações leves ou infecções ligeiras como
gengivite, gripe ou resfriado;
10,0 a 40,0 mg/L: pode ser sinal de infecções mais graves e infecções
moderadas, como catapora ou infecção respiratória; 
Acima de 40 mg/L: geralmente indica infecção bacteriana;
Acima de 200 mg/L: pode indicar septicemia, uma situação grave que coloca em 
risco a vida da pessoa.
Tratamento conservador:
Controle adequado da pressão arterial: essa é uma medida fundamental para retardar a
progressão da doença renal crônica. O ideal geralmente é que a pressão seja mantida abaixo
de 130 x 80 mmHg. A restrição de sal (sódio) é muito importante, para isso evitar utilizar
temperos prontos, alimentos enlatados, sucos em pó, salames, queijos.
Controle adequado da glicemia: para os pacientes diabéticos, recomendado de forma geral
manter a hemoglobina glicada menor que 7% e, a glicemia de jejum abaixo de 140 mg/dl.
Uma dieta adequada com redução de carboidratos (massas, batata, arroz), preferindo
alimentos integrais.
Tratamento da dislipidemia: reduzir os níveis de colesterol apresenta benefícios no
tratamento desses pacientes, não só para os rins, mas também para o sistema
cardiocirculatório. Evitar frituras, molhos e carnes gordurosos.
Tratamento conservador:
Interrupção do tabagismo: atualmente existem várias formas de
tratamento para parar de fumar, incluindo tratamento psicológico e
medicamentos. Benefícios não só para os rins, mas também para o
sistema cardiocirculatório.
Tratamento do aumento do potássio no sangue (hipercalemia): A
principal forma de tratamento é através da dieta, evitando alimentos
ricos em potássio como abacate, banana-nanica, banana-prata, figo,
laranja, maracujá, melão, tangerina, uva, mamão, goiaba, kiwi, feijão,
chocolate, extrato de tomate.
Tratamento conservador: 
Restrição alimentar
Sódio
Na insuficiência renal, os rins não eliminam o sódio, que se acumula e
retém água, causando edema (inchaço) nas pernas, rosto, dentre outros,
elevando a pressão arterial, podendo provocar insuficiência cardíaca ou
edema de pulmão.Recomendações gerais de Sódio:
Evite ingerir alimentos ricos em sódio como: carne seca e salgada, carnes
gordas, defumados, bacon, toucinho, linguiças, presunto, mortadela,
salame, língua, dobradinha, sardinha, anchova, salmão, caranguejo,
camarão, bacalhau e peixes salgados, azeitona, picles, temperos
industrializados (Knorr, maggi, arisco, molho inglês), mostarda, catchup,
extrato de tomate e conservas em geral.
Tratamento conservador: 
Restrição alimentar
Potássio
Recomendações gerais de Potássio:
Evite ingerir alimentos ricos em potássio como: abacate, açaí, açúcar mascavo,
achocolatados, aipo, agrião, alcachofra, cereais integrais, almeirão, ameixa, amêndoa,
amendoim, amora, aspargo, aveia, avelã, azeitona, bacalhau, bacon, banana, bertalha,
bolo de reis, brócolis, cacau, café cru e solúvel, cana (caldo e polpa), canjica, carambola,
caramelo, cará, caranguejo, castanha (caju, europeia e Pará), centeio, coco (água e
polpa), compotas, conservas, cupuaçu, chá preto, cereja, chicória, chocolate, chucrute,
cogumelo, couve (Bruxelas, chinesa, comum), damasco, doce de leite, ervilha, farinha de
centeio, figo, framboesa, frutas secas, gengibre, gergelim, goiaba, goiabada, granola,
grapefruit, grão de bico, iogurte, catchup, laranja (fruta e doce), leite (em pó e
condensado), levedo de cerveja, linguiça, mamão, manga, maracujá, marmelada, massa
de tomate.
Tratamento conservador: 
Restrição alimentar
Evite ingerir alimentos ricos em potássio como: melão, mexilhão, milho, mostarda,
nescafé, nozes, ostra, paio, pão doce (com frutas e / ou recheio), uva passas, patê,
panetone, pimenta, pimentão, polvo, presunto, rabanete, rapadura, refrigerante,
salame, salsicha, sapoti, sardinha, siri, caldo de carne, taioba, tamarindo, tâmara,
tomate (purê), umbu, uva, vinho (rosado e tinto).
Obs: Batatas, aipim, cenoura, beterraba, feijão, ervilha, lentilha e guando devem ser
deixados de molho antes do preparo desprezando a água e utilizando outra para o
cozimento.
Atenção: A carambola é uma fruta proibida de ser consumida por ser altamente toxica
para portadores de insuficiência renal.
Tratamento conservador: 
Restrição alimentar
Fósforo
Recomendações gerais de Fósforo:
Evite ingerir alimentos ricos em fósforo como: abacate, amendoim, avelãs, batata
chips, biscoito salgado e waffer, bolo de frutas secas, café forte e solúvel, chá
preto, chocolate, doces (em geral, com leite e amendoim), farelo de trigo e aveia,
frutas secas (ameixa, damasco, passas) geleias, gema de ovo, doces confeitados
com gema, leite (em pó e condensado), maionese, nescau, nozes, pão doce e
recheado, pipocas, presunto (embutidos em geral), queijos amarelos,
refrigerantes, sorvete, sucos concentrados e industrializados.
Obs: Pão pode ser ingerido sem miolo, torrado ou pode ser substituído por
torradas ou biscoitos.
Tratamento conservador: 
Restrição alimentar
Cálcio
O consumo é importante e sua deficiência ocasiona osteoporose, osteomalácia,
hipocalcemia e hiperfosfatemia. Suas principais fontes são: leites e derivados (queijos
brancos), vegetais verdes, peixe e ostra.
Outras orientações
• Retirar a pele de aves e peixes.
• Quando usar carnes gordurosas não é necessário óleo para o cozimento.
• É permitido o uso dos seguintes temperos: alho, cebola, cebolinha, salsa, limão,
vinagre, tomate, orégano, louro, coentro, hortelã, cominho, gergelim, noz-
moscada, cravo, canela, erva doce.
• Evite ingerir alimentos em temperaturas extremas (muito quente e muito frio).
Imunonutrição
⚫Em pacientes estágio 5:
⚫Suplementação de Ômega-3, polivitamínicos com
complexo B, zinco e selênio. A suplementação das
vitaminas D e E, são essenciais.
⚫Ferro não deve ser suplementado, por ser pró-oxidativo.
⚫Vitamina A não deve ser suplementada, por ser hepato-
tóxica.
EXEMPLOS
REFERÊNCIAS
Tratado de Fisiologia Médica – Guyton & Hall.
VASCONCELOS et al. (Nutrição e doença renal crônica (DRC):
Apresentação das novas recomendações epadrões alimentares
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