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Tumores Esofágicos

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Medicina Nove de Julho – 4° semestre
@med.rayy
Tumores Esofágicos
ADENOCARCINOMA
tumor maligno de origem glandular
*mais frequente em caucasianos
FATORES DE RISCO
- Refluxo gastresofágico relacionado a obesidade e ao esôfago de Barret
- Tabagismo
- Exposição a radiação 
*A infecção por Helicobacter pylori “protege” o paciente de um adenocarcinoma pois aumenta o pH do conteúdo gástrico 
PATOGENIA
Esôfago de Barret (clones epiteliais na metaplasia) → estágios iniciais (Anormalidades cromossômicas, mutação do TP53 e a regulação negativa do inibidor cinase dependente da ciclina CDKN24, também conhecido como p16/INK4a) → fases mais avançadas (amplificação dos genes EGFR – fator receptor de células epiteliais – aumenta o número de receptores das células, aumentando a proliferação de celular epiteliais - , ERBB2, MET, ciclina D1 e ciclina E) → Adenocarcinoma esofágico. 
MORFOLOGIA
Inicialmente surge como placas planas ou elevadas na mucosa; de desenvolve em grandes massas de 5cm ou mais de diâmetro. Os tumores podem se infiltrar difusamente ou ulcerar e invadir profundamente. 
Microscopicamente, o esôfago de Barret frequentemente aparece adjacente ao tumor.
Geralmente ocorre no terço distal do esôfago e pode invadir a cárdia adjacente; os tumores produzem comumente mucina e formam glândulas
ASPECTOS CLÍNICOS
Ocasionalmente descobertos na avaliação da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ou na vigilância do esôfago de Barrett 
- Sintomas: dor ou dificuldade de deglutição, pois o tumor cresce fechando o lúmen; perda de peso progressiva; hematêmese; dor torácica ou vômitos.
*Quando os sintomas aparecem, o tumor geralmente já se disseminou para os vasos linfáticos submucosos.
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
tumor maligno no epitélio pavimentoso
*mais comum em afro-americanos; homens adultos acima dos 45
FATORES DE RISCO 
- Uso de álcool e tabaco
- Pobreza (deficiências nutricionais)
- Lesões esofágicas causticas 
- Acalasia 
- Tilose
- Síndrome de Plummer-Vinson;
- Consumo frequente de bebidas muito quentes;
- Exposição a hidrocarbonetos policíclicos, nitrosaminas e outros compostos mutagênicos, tais como
aqueles encontrados em alimentos contaminados por fungos.
PATOGENIA
A patogenia não é completamente defina; mas as anormalidades recorrentes incluem: 
- Amplificação do gene do fator de transcrição SOX2 (o qual se acredita estar envolvido na autorrenovação e sobrevivência das celula-tronco)
- Superexpressao da ciclina D1 (reguladora do ciclo celular)
- Mutações de perda de função nos genes supressores de tumor TP53, caderina-E e NOTCH1
A presença de TP53 alterada parece ser uma mutação condutora precoce para esse tipo de carcinoma, bem como a amplificação de EGFR e hipermetilação de CDKN2A
MORFOLOGIA
É caracterizado por úlceras e perda tecidual pois é um tipo de tumor que necrosa muito; 
Esse carcinoma induz o processo inflamatório estimulando o processo de regeneração, que estimula a proliferação celular propiciando a proliferação das células neoplásicas.

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