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RESOLUÇÃO RDC N 306, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2004 - Gerenciamento de resuídos

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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE 
SAÚDE 
 
 
 Andréa Machado Gonçalves Tognoc 
Amgoncalves1977@hotmal.com 
(LATEC/UFF) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: O gerenciamento impróprio dos resíduos de serviços de saúde (RSS) expõe significantes riscos à saúde da 
população, aos trabalhadores que tem contato com esses resíduos, à comunidade e ao meio ambiente - como a 
contaminação do solo, da água, da atmosfera e a proliferação de vetores. Um dos principais desafios da sociedade tem 
sido implantar e aperfeiçoar sistemas que realizem a destinação adequada dos resíduos gerados pelas diversas 
atividades humanas em função da necessidade da preservação ambiental. No Brasil, ha obrigatoriedade dos 
responsáveis de elaborar e implantar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Este 
artigo tem por objetivo falar sobre os resíduos sólidos de saúde, a legislação vigente e o papel do gestor e do plano de 
gerenciamento dos resíduos gerados pela saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chaves: resíduos sólidos, serviços de saúde, gerenciamento de resíduos 
 
 
 
ISSN 1984-9354 
mailto:Amgoncalves1977@hotmal.com
 
 
 XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 
 13 e 14 de agosto de 2015 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
2 – Introdução: 
 
Embora a geração de resíduos oriundos das atividades humanas faça parte da própria 
história do homem, é a partir da segunda metade do século XX, com os novos padrões de consumo da 
sociedade industrial, que isso vem crescendo, em ritmo superior à capacidade de absorção pela 
natureza. Aliado a isso, o avanço tecnológico das últimas décadas, se, por um lado, possibilitou 
conquistas surpreendentes no campo das ciências, por outro, contribuiu para o aumento da diversidade 
de produtos com componentes e materiais de difícil degradação e maior toxicidade. 
Na atualidade, enfrentamos sérios desafios, dentre os quais, a complexidade e 
diversidade existente na problemática ambiental. Entre as fontes degradação ambiental, os resíduos 
sólidos gerados na área de saúde representam uma peculiaridade importante,quando gerenciados 
inadequadamente,oferecem risco potencial ao ambiente. 
Os resíduos dos serviços de saúde (RSS) se inserem nesta problemática e vêm 
assumindo grande importância nos últimos anos. Essa problemática vem sendo cada vez mais objeto 
de preocupação de órgãos de saúde, ambientais, prefeituras, técnicos e pesquisadores da área. Isso se 
verifica pela quantidade de legislações e referências existentes, que preconizam condutas de 
gerenciamento dos resíduos nos locais onde são prestados serviços à saúde (Coelho, 2000). 
A normatização do gerenciamento dos RSSS é regulada pela Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA), através da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 306/044, e o 
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a Resolução n° 358/055, que definiram as 
diretrizes sobre o gerenciamento dos RSSS, considerando princípios da biossegurança, preservação da 
saúde pública e do meio ambiente. 
Os resíduos de Serviço de Saúde (RSS) constituem aproximadamente 2% do total de 
RSU gerados por dia nas cidades brasileiras (SPINA, 2005; Pesquisa de Saneamento Básico do IBGE; 
2010), e, desses, apenas 10 a 25% carecem de precauções peculiares. Essa diminuta parte de RSS deve 
ser conduzida em todas as etapas de sua manipulação da segregação a disposição final devido aos 
riscos químicos, biológicos e radioativos que podem proporcionar ao meio ambiente (FREITAS e 
MARTINS, 2009). 
Desta forma, o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde é organizado por um 
 
 
 XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 
 13 e 14 de agosto de 2015 
 
 
 
 
 
 
 
3 
conjunto de providências administrativas relacionadas aos órgãos responsáveis. Estes procedimentos 
são planejados e executados sob o alicerce de normas jurídicas e técnico/científicos, que apontam a 
minimização dos resíduos gerados nas instituições de saúde e enviá-los, de forma cautelosa e eficiente, 
a um local adequado, para proteger os trabalhadores, a preservação da saúde pública e do meio 
ambiente. O gerenciamento inicia pelo planejamento dos recursos físicos e dos recursos materiais 
necessários, e finaliza na condução ao local correto, seja aterro sanitário ou incineração (SILVA e 
SOARES, 2004; ANVISA, 2007; RIBEIRO et al, 2009). 
Todo estabelecimento de saúde deve preparar um Plano de Gerenciamento de Resíduos 
de Serviços de Saúde, conforme as características dos resíduos gerados (GOVERNO DO DISTRITO 
FEDERAL, 2010). Esse plano deve ser ajustado com as normas federais, estaduais e municipais e em 
consonância com processos institucionais de biossegurança relativos à coleta, transporte e disposição 
final. Portanto, a realização de um devido gerenciamento dos resíduos sólidos da saúde é de 
extraordinária importância para que prováveis riscos à saúde dos seres humanos e do meio ambiente 
sejam aniquilados. Com isto, torna-se possível reduzir o volume de resíduos infectantes no meio 
ambiente. A responsabilidade do adequado gerenciamento deste resíduo cabe ao gestor do 
estabelecimento prestador de serviço (ZAMONER, 2008). 
Com base nessas informações, o objetivo deste artigo foi falar sobre os resíduos sólidos 
de saúde, a legislação vigente e o papel do gestor frente ao gerenciamento de resíduos gerados pela 
área de saúde. 
 
3 – Resíduos sólidos de saúde: 
 
De acordo com a Resolução nº 358 do Conselho Nacional do Meio Ambiente –
CONAMA, de 2005, art. 1º, os resíduos de serviços de saúde foram definidos como todos aqueles que 
resultam de atividades exercidas nos serviços que têm relação com o atendimento à saúde, tanto 
humana quanto animal, o que inclui os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; 
laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias, serviços de embalsamamento 
(tanatopraxia e somatoconservação), medicina legal; drogarias e farmácias (incluindo as de 
manipulação); estabelecimentos de ensino e pesquisa que abrangem a área de saúde; centros de 
controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e 
produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; 
serviços de acupuntura,tatuagem e outros similares. 
 
 
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3.1 – Responsabilidade do Gerador de Resíduo Sólido de Saúde: 
 
A mesma resolução CONAMA supracitada relata no seu art. 3º, que é responsabilidade 
dos geradores de resíduos de serviço de saúde o gerenciamento dos resíduos desde a geração até a 
destinação final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública e saúde ocupacional, 
e também há responsabilização solidária de todos aqueles, pessoas físicas e jurídicas que, direta ou 
indiretamente, causem ou possam causar degradação ambiental, inclusive os transportadores e 
operadores das instalações de tratamento e destinação final. 
Além disto, a Instrução Normativa n° Nº 54 do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito 
Federal (SLU) reafirma que fica a responsabilidade do gerador de resíduos de serviços de saúde o 
custeio integral quanto ao gerenciamento dos resíduos sólidos por ele gerado (GOVERNO DO 
DISTRITO FEDERAL, 2009). 
O embasamentolegal destes dispositivos vem de encontro com um dos princípios 
direito ambiental que é o do poluidor-pagador, no qual as pessoas físicas ou jurídicas, de direito 
público ou privado, devem pagar os custos das medidas que sejam necessárias para retirar a 
contaminação ou para diminuí-la ao limite fixado pelos padrões ou medidas equivalentes que 
assegurem a qualidade de vida(Antunes, 2005; ANVISA, 2007; CANOTILHO e LEITE, 2007). 
Desta forma, caracteriza-se a responsabilidade civil ambiental, que é objetiva (artigo 
225, § 3º, CONSTITUIÇÃO FEDERAL), e independe de sua configuração da existência de dolo ou 
culpa, pois o fundamento está no nexo da casualidade.vvo ambiente. A responsabilidade do adequado 
gerenciamento deste resíduo cabe ao gestor do estabelecimento prestador de serviço (ZAMONER, 
2008). 
Existem ainda diferentes níveis de responsabilidade que recaem sobre pessoas distintas, 
entre eles: o comitê de higiene e segurança do hospital que é presidido pelo diretor do estabelecimento; 
os chefes dos serviços especializados que são responsáveis pela geração, segregação, 
acondicionamento, e armazenamento de resíduos sólidos de saúde;os chefes dos serviços de limpeza, 
responsáveis pela coleta,transferência ao tratamento ou reciclagem; o chefe de engenharia e 
manutenção responsável por armazenar os resíduos no exterior do estabelecimento(MORAES, 2010). 
O gestor deverá certificar-se que todas as firmas prestadoras de serviço de limpeza e 
conservação deverão comprovam capacitação para atuar em estabelecimentos de saúde. No 
planejamento do gerenciamento, o gestor deve atentar-se aos seguintes objetivos, descritos por Motta e 
 
 
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al (2008): 
I) Favorecer maior segurança aos profissionais, pacientes e visitantes do Hospital; 
II) Estimulara redução dos acidentes ocupacionais; 
III) Prover para a redução dos índices de infecção hospitalar; 
IV) Contribuir para a preservação do meio ambiente; 
V) Minimizar a geração de resíduos, proporcionar a reciclagem e reduzir custos; 
VI) Ajustar todas as etapas do gerenciamento de resíduos no Hospital, desde a geração 
até o tratamento final, conforme as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 
VII) Elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos, com a participação de 
profissionais de diversas áreas do estabelecimento de saúde, tais como os da segurança e medicina do 
trabalho, gerência de risco, limpeza, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, farmácia, 
enfermagem, laboratório, setor de radiodiagnóstico, banco de sangue, divisão de administração, 
arquitetura e engenharia, saúde do trabalhador, educação permanente e divisão médica. 
 
3.2 – Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Saúde: 
 
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o documento 
que relaciona e descreve as ações referentes ao manejo dos resíduos sólidos, ressaltadas suas 
propriedades, no âmbito dos estabelecimentos, e deve apreciar os aspectos referentes à geração, 
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem 
como a proteção à saúde pública (SCHNEIDER, 2001; COELHO, 2002). 
Neste cenário, os efeitos adversos para a saúde das populações à exposição de poluentes 
ambientais requerem avaliações multidisciplinares, com foco abrangente desta forma, é importante 
pensar que o estudo dos RSS tem impacto nas ciências relacionadas à Epidemiologia (CAMARA E 
TAMBELLINI, 2003) 
No PGRSS há 04 (quatro) pontos importantes a serem compreendidos: as 05 (cinco) 
categorias de resíduos (A, B, C, D, E) (ANVISA, 2004) as 06 (seis) fases do manuseio (segregação, 
acondicionamento, identificação, armazenamento, transporte e destinação final), os treinamentos e o 
monitoramento. E, um documento dinâmico, por meio de um inventário preciso e atualizado do 
ambiente de trabalho, o qual, em sua aplicação prática, requer o cumprimento de requisitos legais, 
aliado ao conhecimento do sistema adotado por todos os envolvidos (FORMAGGIA, 1995). 
 
 
 
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3.3 – Principais regulamentações sobre os RSS: 
 
Dentre as regulamentações vigentes mais relevantes e recentes sobre os RSS, podem-se 
citar: 
 
A) A Resolução RDC nº 306/2004 (ANVISA, 2004) que determina que os RSS sejam 
separados, acondicionados e coletados de acordo com sua classificação (A – Potencialmente 
infectantes; B – Químicos; C – Radioativos; D – Comuns; E – Perfurocortantes); 
 
B) A Resolução CONAMA nº 358 de 29/04/2005 que dispõe sobre o tratamento e a 
disposição final dos RSS e, portanto, aplica-se a todos os serviços relacionados com o atendimento à 
saúde humana ou animal (BRASIL, 2005); 
 
C) A norma brasileira NBR 10004/2004 (ABNT, 2004) que atribui a responsabilidade 
do gerenciamento de RSS ao estabelecimento de saúde, desde a geração até a disposição final (art 1º), 
bem como a necessidade de se elaborar e implantar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços 
de Saúde – PGRSS (art 4º); 
 
D) A Norma Reguladora (NR) 32/2005, do Ministério do Trabalho, que aborda alguns 
aspectos de biossegurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, destacando as condições mínimas 
para evitar os riscos biológicos e químicos, e a NR 9/1995 que aborda sobre o Programa de Prevenção 
dos Riscos Ambientais (PPRA) e visa à preservação dos recursos naturais, bem como a proteção da 
saúde do trabalhador em qualquer situação em que o funcionário/colaborador tiver a possibilidade de 
sofrer riscos ambientais; 
 
E) A Resolução7 n. 33 define como geradores de Resíduos de Serviços de Saúde 
(RSS) todos os serviços que prestem atendimento à saúde humana ou animal,incluindo os prestadores 
de serviço que promovam os programas de assistência domiciliar; serviços de apoio à preservação da 
vida, indústrias e serviços de pesquisa na área de saúde, hospitais e clínicas, serviços ambulatoriais de 
atendimento médico e odontológico,serviços de acupuntura, tatuagem, serviços veterinários destinados 
ao tratamento da saúde animal, serviços de atendimento radiológico, de radioterapia e de medicina 
nuclear, serviços de tratamento quimioterápico, serviços de hemoterapia e unidades de produção de 
hemoderivados, laboratórios de análises clínicas e de anatomia patológica, necrotérios e serviços onde 
 
 
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se realizem atividades de embalsamento e serviços de medicina legal, drogarias e farmácias, inclusive 
as de manipulação, estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde, unidades de controle de 
zoonoses, indústrias farmacêuticas e bioquímicas, unidades móveis de atendimento à saúde, e demais 
serviços relacionados ao atendimento à saúde que gerem resíduos perigosos7. 
 
 
04 – Classificação dos RSSS e seu manejo: 
 
Os riscos epidemiológicos resultantes da disposição inadequada dos resíduos de 
Serviços de Saúde associam-se a importância que os RSSS têm na via indireta de transmissão de 
doenças, pois os resíduos podem conter agentes patogênicos, resíduos tóxicos ou ainda, radioativos, 
que proporcionam condições facilitadoras para a ação de múltiplos fatores prejudiciais à saúde do 
homem (FERREIRA;ANJOS, 2001). 
O termo Epidemiologia está relacionado aos conceitos de:saúde, doença, ou processo 
saúde - doença. Mas, também devem ser consideradas as definições mais amplas, de forma a 
considerar variáveis que são intrinsecamente interdependentes, que chamamos de condicionantes de 
saúde (WALDMAN, 2007). 
Os RSS apresentam riscos e dificuldades especiais no seu manuseio devido ao caráter 
infectante de alguns de seus componentes, além de apresentarem uma grande heterogeneidade e a 
presença frequente de objetos perfurantes e cortantes e, ainda quantidades menores de substâncias 
tóxicas, inflamáveis e radioativas de baixa intensidade. 
A classificação dos RSSs objetiva destacar a composição desses resíduos segundo as 
suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para o seu manejo 
seguro. A classificação adotada é baseada na Resolução CONAMA nº 5, Resolução CONAMA 283, na 
NBR - 10004 e na NBR – 12808 da ABNT, à matéria. (REBELLO, 2003). 
O Grupo A (potencialmente infectante) – traz resíduos com a possível presença de 
agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar 
risco de infecção, tais como: culturas e estoques de agentes infecciosos de laboratórios industriais e de 
pesquisa; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas 
de microor-ganismos vivos ou atenuados. 
Meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de 
culturas; resíduos de laboratórios de engenharia genética; bolsas contendo sangue ou 
 
 
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hemocomponentes com volume residual superior a 50 ml; kits de aférese; peças anatômicas (tecidos, 
membros e órgãos) do ser humano, que não tenham mais valor científico ou legal, e/ou quando não 
houver requisição prévia pelo paciente ou seus familiares; produto de fecundação sem sinais vitais, 
com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor 
que 20 semanas, que não tenham mais valor científico ou legal, e/ou quando não houver requisição 
prévia pela família; carcaças, peças anatômicas e vísceras de animais provenientes de estabelecimentos 
de tratamento de saúde animal, de universidades, de centros de experimentação, de unidades de 
controle de zoonoses e de outros similares, assim como camas desses animais e suas forrações; todos 
os resíduos provenientes de paciente que contenham ou sejam suspeitos de conter agentes Classe de 
Risco IV, que apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação; kits de linhas arteriais 
endovenosas e dialisadores, quando descartados; filtros de ar e gases oriundos de áreas críticas. 
Ainda, órgãos, tecidos e fluídos orgânicos com suspeita de contaminação com proteína 
priônica e resíduos sólidos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita de 
contaminação com proteína priônica (materiais e instrumentais descartáveis, indumentária que tiveram 
contato com os agentes acima identificados). Não é considerado resíduo, o cadáver com suspeita de 
contaminação com proteína priônica (REBELLO, 2003). 
O manejo dos Resíduos GRUPO A: traduz-se no acondicionamento em saco branco 
leitoso, resistente, impermeável e estar de acordo com a NBR-919115. O saco deve ser preenchido até 
2/3 de sua capacidade. Deve ser sustentado por recipiente lavável, resistente e com tampa provida de 
sistema de abertura evitando o contato manual com os cantos arredondados e o mesmo ser resistente ao 
tombamento. Os pérfuro-cortantes devem ser descartados em separado, num recipiente rígido, 
resistente à ruptura, punctura e ao vazamento, ter tampa e estar de acordo com a norma ABNT NBR-
385316. As seringas com suas agulhas devem ser desprezadas, sendo proibido o reencapamento das 
agulhas. O carro para o transporte interno é exclusivo e deve conter a identificação com inscrição, 
símbolo e cor (branco com símbolo em vermelho) para grupo A. 
O armazenamento temporário deve ser feito em sala que, também, servirá de 
estacionamento do carro do transporte interno dos resíduos que deverá permanecer tampado e 
identificado. Resíduos de fácil putrefação devem ser submetidos à formolização ou mantidos 
conservados em refrigeração. 
Resíduos derivados de serviços hemoterápicos e hematológicos (bolsa de sangue, 
sangue e hemocomponentes e materiais contaminados por esses) devem ser autoclavados à 
temperatura mínina de 121º C por 60 minutos a uma pressão de 1,5 kgf/cm3. 
 
 
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Os frascos de vacinas, vazios ou com restos do produto, ou vacinas de microorganismos vivos ou 
atenuados, com prazo de validade expirado, resíduos de laboratório, meio de cultura inoculados com 
secreção, excreção e outros fluídos orgânicos, deverão ser submetidos a processo de esterilização para 
inativar a carga microbiana (REBELLO, 2003). 
O Grupo B (químicos): são os resíduos contendo substâncias químicas que apresentam 
risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade e toxicidade, tais como: Os resíduos dos medicamentos ou dos insumos 
farmacêuticos quando vencidos, contaminados, apreendidos para descarte, parcialmente utilizados e 
demais medicamentos impróprios para consumo, que oferecem risco. 
Incluem-se neste grupo: 
- Produtos hormonais de uso sistêmico; 
- Produtos hormonais de uso tópico quando descartados por serviços de saúde, 
farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos; 
- Produtos antibacterianos de uso sistêmico; 
- Produtos antibacterianos de uso tópico quando descartados por serviços de saúde, 
farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos; 
- Medicamentos Citostáticos; 
- Medicamentos Antineoplásicos; 
- Medicamentos Digitálicos; 
- Medicamentos Imunossupressores; 
- Medicamentos Imunomoduladores; 
- Medicamentos Anti-retrovirais. 
Os resíduos dos medicamentos ou dos insumos farmacêuticos quando vencidos, 
contaminados, apreendidos para descarte, parcialmente utilizados e demais medicamentos impróprios 
para consumo, que, em função de seu princípio ativo e forma farmacêutica, não oferecem risco. 
Incluem-se neste grupo todos os medicamentos não classificados no Grupo B1 e os antibacterianos e 
hormônios para uso tópico, quando descartados individualmente pelo usuário domiciliar. 
Além disso, há os resíduos e insumos farmacêuticos dos Medicamentos controlados 
pela Portaria MS 34417 e suas atualizações; os saneantes, desinfetantes e desinfestantes; as substâncias 
para revelação de filmes usados em Raios-X. Os resíduos contendo metais pesados. Os reagentes para 
laboratório, isolados ou em conjunto. Outros resíduos contaminados com substâncias químicas 
perigosas 7-8. 
 
 
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10 
O manejo dos resíduos do Grupo B: representado pelo símbolo de substância tóxica, 
deverá constar no rótulo de fundo vermelho, desenhos e contornos pretos, escrito: RESÍDUOS 
QUÍMICOS, se for o caso, acrescentar a inscrição PÉRFURO CORTAN-TE. 
Para o acondicionamento deve ser observada a compatibilidade química entre os 
produtos. Os resíduossólidos do grupo B, dependendo do material descartável poderão ser 
acondicionados em saco branco leitoso, resistente e impermeável e estar de acordo com a NBR- 
919115, sendo preenchido até 2/3 de sua capacidade. Para os resíduos líquidos a embalagem deve 
garantir a integridade física dos frascos e evitar choques mecânicos, podendo ser acondicionados em 
frascos de até dois litros ou em bombonas de material compatível com o produto, resistentes, rígidas e 
estanques com tampa rosqueada, vedada e identificada. O transporte interno é feito por carro 
identificado, símbolo e cor para grupo B. 
O armazenamento temporário é regido pela norma NBR-1223518. Os quimioterápicos e 
artigos por eles contaminados devem ficar em compartimento estanque e dimensionado de acordo com 
o volume e a freqüência da coleta. 
Os quimioterápicos, imunoterápicos, antimicrobianos e hormônios e demais 
medicamentos vencidos, alterados, interditados ou impróprios para o consumo devem ser devolvidos 
ao fabricante, como prevê o parágrafo 1º do artigo 13º da Resolução nº 28311. 
As excretas dos pacientes tratados com quimioterápicos devem ser eliminadas no esgoto 
com abundante quantidade de água e, caso não existir tratamento de esgoto público, deve ser feito no 
próprio estabelecimento (ANVISA). Os produtos corrosivos devem ser recolhidos em recipiente 
apropriado e identificados seguindo orientação do fabricante (REBELLO, 2003). 
O Grupo C (Rejeitos radioativos): são considerados rejeitos radioativos quaisquer 
materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores 
aos limites de isenção especificados na norma CNEN-NE-6.0219 – “Licenciamento de Instalações 
Radiativas”, e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista, sendo todos os resíduos 
contaminados com radionuclídeos. As fontes seladas não podem ser descartadas, devendo a sua 
destinação final seguir orientações específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN 
(REBELLO, 2003). 
O manejo dos resíduos do Grupo C: representado pelo símbolo de substância radioativa, 
rótulo de fundo amarelo, desenho e contornos pretos, inscrição: REJEITO RADIOATIVO, indicando o 
principal risco, nome do elemento radioativo, tempo de decaimento, data da geração e nome da 
unidade geradora. 
 
 
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Quando caracterizar perfurocortante, manter: PERFUROCORTANTE, mais RESÍDUO 
INFECTANTE ou QUÍMICO. Os rejeitos radioativos sólidos serão acondicionados em recipientes 
metálicos, não manual, forrados internamente com saco plástico resistente e identificados. 
Os líquidos devem ser acondicionados em frascos de até dois litros ou em bombonas de 
material compatível com o líquido armazenado, ser resistente, rígido e estanque, tampa rosqueada, 
vedante, serem acomodadas em bandejas de material inquebrável e com uma profundidade suficiente 
para manter a com segurança o volume total do rejeito e ser identificado. 
O transporte interno deve ser provido de proteção lateral para acomodar o suporte com 
alça, recipiente com sistema de blindagem com tampa para acomodação de sacos de rejeitos 
radioativos, devendo ser monitorado a cada operação de transporte e, se necessário, sofrer a 
descontaminção. O armazenamento para o decaimento deve ser segura até atingir níveis que permita 
liberá-lo como resíduo não radioativo. Os abrigos devem ser identificados e de acesso reduzido 
somente aos funcionários do gerenciamento de resíduos e seguir as normas do CNEN para o abrigo. 
O Grupo D (resíduos comuns): são todos os resíduos gerados nos serviços abrangidos 
por esta resolução que, por suas características, não necessitam de processos diferenciados 
relacionados ao acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos 
sólidos urbanos (RSU), a saber: espécimes de laboratório de análises clínicas e patologia clínica, 
gesso, luvas, esparadrapo, algodão, gazes, compressas, equipo de soro e outros similares, que tenham 
tido contato ou não com sangue, tecidos ou fluidos orgânicos não contaminados. As bolsas 
transfundidas vazias ou contendo menos de 50 ml de produto residual (sangue ou hemocomponentes); 
sobras de alimentos comuns, papéis de uso sanitário e fraldas comuns, resíduos provenientes das áreas 
administrativas dos EAS; resíduos de varrição, flores, podas e jardins; materiais passíveis de 
reciclagem; embalagens em geral; cadáveres de animais errantes ou domésticos, assim como camas 
desses animais suas forrações. 
Nesse grupo pode acontecer a reciclagem de determinados resíduos. A Resolução 
CONAMA20 e símbolos de tipo de material reciclável: 
I - azul - papéis; 
II - amarelo - metais; 
III - verde - vidros; 
IV - vermelho - plásticos; 
V - marrom – resíduos orgânicos; 
VI - Roxo – rejeitos radiativos7-8,19. 
 
 
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O Grupo E (perfurocortantes): são os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, 
pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar, tais como: lâminas de 
barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas e outros assemelhados provenientes de 
serviços de saúde. As bolsas de coleta incompleta, descartadas no local da coleta, quando 
acompanhadas de agulha, independente do volume coletado 8. 
 
5 – O Gerenciamento dos RSSS: 
 
Os geradores de RSS devem adotar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço 
de Saúde (PGRSS) constituindo-se de um conjunto de procedimentos a partir de bases científicas, 
normativas e legais, tendo por objetivo minimizar a produção de resíduos e proporcionar o 
encaminhamento seguro e eficiente, visando proteger o trabalhador, preservar a saúde pública 
(SCHNEIDER, 2001; COELHO, 2002) e os recursos naturais do meio ambiente (ANVISA). 
O gerenciamento deve abranger o planejamento de recursos físicos, recursos materiais e 
a capacitação de recursos humanos envolvidos no manejo dos RSSs. Baseado nas características e no 
volume dos RSSs gerados deve ser elaborado um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de 
Saúde, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS7-8. 
Segregação - Consiste na separação do resíduo no momento e local de sua geração, de 
acordo com as características físicas, químicas, biológicas, a sua espécie, estado físico e classificação. 
Acondicionamento - consiste no ato de embalar corretamente os resíduos segregados, de 
acordo com as suas características, em sacos e/ou recipientes impermeáveis, resistentes à punctura, 
ruptura e vazamentos. 
Identificação – conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos 
contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSSs. 
A identificação deve estar aposta em local de fácil visualização, de forma indelével, nos 
sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte 
interno e externo, e nos locais de armazenamento, utilizando- se símbolos baseados na norma das 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR 7.5009 – Símbolos de Risco e Manuseio 
para o Transporte e Armazenamento de Materiais, além de outras exigências relacionadas à 
classificação e ao risco específico de cada grupo de resíduos. 
O Plano de Gerenciamento de RSSS O PGRSS constitui-se em um conjunto de 
 
 
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procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, 
normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção e proporcionar aos resíduos gerados um 
encaminhamento seguro e de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da 
saúde pública, dos recursos naturais e do ambiente. 
Com base nas características, na classificação dos grupos e no volume dos resíduos de 
serviços de saúde gerados, deve ser elaborado um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de 
Saúde (PGRSS) que estabeleça diretrizes de manejo desses resíduos e deva contemplar: segregação, 
acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento intermediário, armazenamento 
temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externos e destinação final 
(ANVISA; GARCIA, 2005). 
De acordo com os princípios da ecoeficiência, o gerenciamento dos resíduos deveria 
privilegiar, em ordem de prioridade, a não-geração, a redução da geração, a reciclagem, e finalmente o 
tratamento ou disposição final. Nesse sentido, a identificação das fontes geradoras é uma etapa de 
extrema importância quando o enfoque é a não-geração ou a redução da geração. 
Esse enfoque pode ser ressaltado nas próprias resoluções da ANVISA e CONAMA 
citadas anteriormente, uma vez que a minimização da geração de resíduos e a reciclagem são 
destacadas em seus textos. A segregação parece ser um dos pontos fundamentais enquanto a 
periculosidade de alguns resíduos de serviços de saúde é discutida. 
Uma parcela dos resíduos de serviços de saúde é descrita nas regulamentações como 
potencialmente infectante; contudo, se essa parcela for misturada aos resíduos comuns, todos os 
resíduos misturados serão tratados como potencialmente infectantes, exigindo procedimentos 
específicos durante as etapas de acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e disposição 
final, demandando assim altos custos para o gerenciamento adequado (GARCIA, 2005). 
O gerenciamento deve abranger o planejamento de recursos físicos, recursos materiais e 
a capacitação de recursos humanos envolvidos no manejo dos RSSs. A pouca preocupação dos 
geradores dos resíduos de serviços de saúde com o gerenciamento desses resíduos reflete a atitude das 
autoridades governamentais, que em nosso país têm uma história de descaso com a saúde. A população 
por sua vez também exerce pouca pressão sobre as autoridades, contentando-se com a coleta apenas, 
não acompanhando o gerenciamento dos resíduos até a disposição final e não exigindo um melhor 
tratamento dos mesmos (MORAES, 2010). 
 
 
 
 
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6 – Conclusão: 
 
A grande quantidade de resíduos de serviços de saúde no Brasil ainda é uma realidade, 
elaborar um plano de gestão desses resíduos é imprescindível para a diminuição do impacto ambiental 
e melhoria na saúde da população de modo geral. O investimento na qualificação dos trabalhadores, a 
avaliação e o monitoramento desse plano de gestão é o que resultará no sucesso dessa redução de 
resíduos e correto manejo dos mesmos. 
 
 
 
 
 
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