Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ciência Política e Teoria do Estado Direito, Sociedade e Pensamento Político 1 O Direito visto por três panoramas 2 Teoria Monista Teoria Dualista Estado e Direito são componentes de uma realidade, contudo, é possível (e preciso), analisar cada qual em sua vertente. Teoria Paralelística Juspositivismo Direito e Estado são um só, e a força do Direito se exercita num mesmo campo que servirá tanto para a dimensão interna quanto internacional, sem que haja necessidade de separação. O Direito, assim, é uno. Jusnaturalismo Os sistemas são independentes; Há a separação entre direito interno e internacional; Há a necessidade que o Direito Internacional seja assimilado pelo direito interno através de promulgação de decreto Estado e Direito são realidades distintas, contudo, são interdependentes na dinâmica de condução social. Sendo assim, há que se falar sempre na compatibilização da matéria interna e internacional do Direito. Reconhece a existência de um direito “não-estatal”, decorrente dos usos e costumes, ainda que derivado de um centro de irradiação de positividade. Hegel, Hobbes, Jean Bodin, Ihering. Becker e Brinz, Von Gierke, Leon Duguit. Giorgio Del Vecchio, Miguel Reale Sociedade Surge para que haja a compatibilização das necessidades dos sujeitos com os a finitude dos meios disponíveis. É uma forma de controlar o que se determinou como Estado de natureza (Hobbes) Anomia Para o atingimento de um fim todos os meios são possíveis, pois não há balizadores de conduta para evitar a barbárie. 3 Teoria sobre as sociedades Teoria organicista O indivíduo é integrado naturalmente à sociedade, pois, como seres sociais que somos, seria impossível não vivermos em sociedade. “o conjunto das relações mediante as quais vários indivíduos vivem e atuam solidariamente em ordem a formar uma entidade nova e superior” (BONAVIDES, p. 64). Teoria mecanicista O ser humano é uma fonte importante de normas e, neste sentido, cabe uma heterogeneidade de arranjos já que todos os sistemas acabam sendo decorrentes das emanações dos sujeitos 4 A pirâmide de Kelsen Norma hipotética fundamental 5 Constituição Federal, EC Leis Complementares Leis Ordinárias, MP, tratados Resoluções e Portarias Decretos Elementos característicos da sociedade Esta Foto de Autor desconhecido está licenciada sob CC BY-NC. 6 Sociedade Poder social Ordem jurídica Ordem social O pensamento político 7 Nicolau Maquiavel Jean Bodin Thomas Hobbes John Locke Jean-Jacques Rousseau Para que o bem comum fosse atendido e a nação fosse unificada, os meios aplicáveis poderiam ser extremos até a concretização. Soberania era, para este filósofo, decorrência de uma condição divina a que, portanto, os reis fariam jus. Ficou conhecida também como Direito divino dos Reis, segundo a qual não se deve partilhar a soberania, pois enfraquece o Estado O autor defende que o homem possui uma sanha autodestrutiva e enuncia: “Homo homini lupus”, ou seja, o homem é lobo do homem. O Estado, assim, tem como função evitar a aniquilação natural dessa característica autodestrutiva. O homem modifica e aprimora a natureza por meio de seu trabalho e de suas interações com a mesma. É através do trabalho que podemos compreender a necessidade de criar estruturas que foram definidas como privadas e aquelas de usufruto compartilhado a que denominou-se pública. O Estado deve dar conta de proteger a liberdade, bem-estar e segurança porque, abrindo mão de parte de suas liberdades individuais através de um contrato social, cada cidadão precisa ter seus direitos minimamente assegurados. O homem é naturalmente bom, mas em sociedade, tende a ter degenerados seus melhores predicados. O Estado é, assim, absoluto pois eleva o bem estar social à categoria de primeira importância. O Estado deve intervir de maneira restrita, já que os homens deve utilizar sua liberdade para pautar a vida O Estado é, de certo modo, composto pelas vontades dos homens, a vontade geral, sendo portanto composta de soberania popular A força da unificação em tempos de fragmentação e grande instabilidade política o impeliram a escrever sobre a necessidade natural de que, para garantir estabilidade, era preciso inclusive assegurar determinados procedimentos que culminassem em um Estado forte, organizado, cujo soberano fosse símbolo quase inquestionável dessa normatividade central. Como princípio de base teológica, a organização de uma realidade que dá conta de aspectos metafísicos na dimensão do exercício e fundamento do poder (fundamento religioso) retirava a necessidade de explicações mais fortes quanto à efetividade das suas ações. 8 Montesquieu Poder soberano Executivo Legislativo Judiciário Administrar, organizar, implementar projetos e políticas em favor do povo Responsável por criar os parâmetros normativos (leis) e acompanhar, como fiscal, sua aplicação Responsável por julgar a dimensão do conflito, compondo jurisdição estatal na resolução.
Compartilhar