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Princípios Jurídicos nas Organizações Atividade Objetiva 4

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Atividade Objetiva 4 
Parte superior do formulário
Pontuação desta tentativa: 1 de 1
Enviado 5 de abr de 2022 em 1:08
Esta tentativa levou 3 minutos.
 
Pergunta 1
0,2 / 0,2 pts
Leia o texto abaixo:
 
Praticamente idêntico é o ensinamento de Nelson Eizirik, segundo o qual o direito de recesso "constitui uma faculdade legal do acionista de retirar-se da sociedade, em determinadas circunstâncias, recebendo dela o valor real e atualizado das suas ações" prosseguindo que ele "consiste, pois, no poder jurídico de extinguir, por ato unilateral, nos casos previstos em lei, as relações que vinculam o sócio à companhia, passando à posição de credor da mesma, pelo valor de reembolso de suas ações".
Conclui esse ilustre autor que se trata o direito de recesso, portanto, "do direito que o acionista tem de, ao discordar de certas deliberações da Assembléia Geral, nos casos previstos em lei, retirar-se da Sociedade mediante o reembolso do valor de suas ações".
Fábio Konder Comparato, como deflui naturalmente das considerações já transcritas na parte introdutória desta exposição, considera que o direito de recesso é "um remédio jurídico e não um direito material à obtenção de lucros ou vantagens. É remédio reconhecido em lei para a proteção de interesses individuais do acionista, não correspondentes, portanto, ao interesse social. Deste, o intérprete primeiro continua sendo o majoritário ou controlador. Ele tem o direito — e, em certas circunstâncias, até mesmo o dever — de tomar a iniciativa das deliberações sociais que contrariam o interesse dos minoritários. Mas o sacrifício destes é considerado iníquo sem uma compensação: o poder atribuído aos dissidentes de se retirarem da sociedade com o reembolso do valor de sua participação social.
(LUCCA, Newton de. O direito de recesso no direito brasileiro e na legislação comparada. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/download/67435/70045/. Acesso em: 23 jul. 2019).
Considerando o texto acima, assinale a opção correta.
Correto!
  
O direito de recesso é um dos instrumentos de proteção ao sócio minoritário e atua como limite ao princípio majoritário nas deliberações sociais.
 
  
O princípio da proteção do sócio minoritário é legal, geral e explícito, pois o direito de recesso está previsto expressamente na lei.
 
  
O princípio majoritário nas deliberações sociais está relacionado à obtenção de lucros ou vantagens.
 
  
O acionista majoritário não pode contrariar os interesses dos acionistas minoritários em uma deliberação de interesse geral da empresa.
 
  
O acionista minoritário que não concordar com as deliberações da Assembleia Geral deve exercer o direito de recesso
 
A alternativa está correta. Pelo princípio majoritário, as deliberações sociais são adotadas, em princípio, pelo sócio que mais investiu na sociedade e, consequentemente, assumiu maior risco. No entanto, a lei disponibiliza o mecanismo do direito de recesso ao sócio minoritário que não concorde com as deliberações da Assembleia Geral, mediante o reembolso do valor de suas ações. Deste modo, o direito de recesso constitui instrumento de proteção ao acionista minoritário e atua como limite ao princípio majoritário nas deliberações sociais.
 
Pergunta 2
0,2 / 0,2 pts
Leia o texto abaixo:
A proibição ou restrição da atividade de transporte privado individual por
motorista cadastrado em aplicativo é inconstitucional, por violação aos
princípios da livre iniciativa e da livre concorrência. No exercício de sua
competência para regulamentação e fiscalização do transporte privado
individual de passageiros, os municípios e o Distrito Federal não podem
contrariar os parâmetros fixados pelo legislador federal [Constituição
Federal de 1988 (CF/1988), art. 22, XI (1)].
(...)
O ministro Roberto Barroso destacou os três fundamentos pelos quais
considerou inconstitucionais os atos normativos impugnados. Em primeiro
lugar, a Constituição estabelece, como princípio, a livre iniciativa. A lei não
pode arbitrariamente retirar determinada atividade econômica da liberdade
de empreender das pessoas, salvo se fundamento constitucional autorizar a
restrição imposta. A edição de leis ou atos normativos proibitivos, pautada
na exclusividade do modelo de exploração por táxis, não se amolda ao
regime constitucional da livre iniciativa. Em segundo lugar, a livre
iniciativa significa livre concorrência. A opção pela economia de mercado
baseia-se na crença de que a competição entre os agentes econômicos e a
liberdade de escolha dos consumidores produzirão os melhores resultados
sociais. Por fim, é legítima a intervenção do Estado, mesmo em um regime
de livre iniciativa, para coibir falhas de mercado e para proteger o
consumidor. Entretanto, são inconstitucionais a edição de regulamentos e o
exercício de fiscalização que, na prática, inviabilizem determinada
atividade. A competência autorizada por lei para os municípios
regulamentarem e fiscalizarem essa atividade não pode ser uma
competência para, de maneira sub-reptícia ou implícita, interditar, na
prática, a prestação desse serviço.
(Fonte: STF.
Informativo 939
. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo939.htm.
Acesso em: 23 jul. 2019).
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I. A livre iniciativa garante a todos os brasileiros e residentes no país o
direito de empreender, mas ao mesmo tempo possibilita ao Estado intervir
no mercado através de leis.
II. O princípio da livre iniciativa, que é constitucional, geral e explícito, é um
desdobramento do princípio da liberdade e é garantido pelo princípio da
livre concorrência.
III. Segundo o art. 170 da Constituição Federal, a livre iniciativa e a
valorização do trabalho constituem fundamentos da ordem econômica e,
por isso, o exercício de atividade econômica deverá observar, dentre outros
princípios, a defesa do meio ambiente.
 
  
I e II, apenas
 
  
III, apenas
 
  
I, apenas
 
  
II e III, apenas
 
Correto!
  
I, II e III
 
 
Pergunta 3
0,2 / 0,2 pts
Leia o texto abaixo:
São, dentre outros, fundamentos da República federativa brasileira: a livre iniciativa e de exercício de qualquer atividade econômica organizada, a livre concorrência; o respeito à propriedade privada e à sua exploração, observada a sua função social (CF, arts. 5°, XIII, XXIII, 170, II a IX e parágrafo único, e 186) e os valores sociais do trabalho (FERRARI; GARCIA, p.15-35; BENACHIO; VAILATTI, 2016, p. 298-308). Por isso, o contrato ou estatuto social deverá perseguir a função econômica e a social, exigidas pelo art. 421 do Código Civil, mero corolário do princípio constitucional da função da propriedade e da justiça, norteador da ordem econômica.
O art. 421 institui, expressamente, a função social do contrato, revitalizando-o para atender a interesses sociais, limitando o arbítrio dos contratantes, para tutelá-los no seio da coletividade, criando condições para o equilíbrio econômico-contratual, facilitando o reajuste das atividades ou das prestações e até mesmo sua resolução. E o empresário (individual ou coletivo) deverá acatar o princípio da boa-fé objetiva (CC, art. 422), para assegurar condições mais justas na execução da atividade econômica organizada. Pela teoria da função social da empresa, o empresário e a sociedade empresária deverão ter o poder-dever de, no desenvolvimento de sua atividade, agir a serviço da coletividade.
(DINIZ, Maria Helena. Importância da função social da empresa. Revista Jurídica UNICURITIBA, vol. 02, n. 51, Curitiba, 2018, pp. 387-412. Disponível em: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/Rev-Juridica-UNICURITIBA_n.51.17.pdf. Acesso em: 22 jul. 2019).
Avalie as seguintes asserções abaixo e a relação proposta entre elas.
I - O empresário deve exercer sua atividade econômica organizada de produção e circulação de bens e serviços no mercado de consumo, contribuindo com o desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade e adotando práticasde proteção ao meio ambiente, ao patrimônio histórico e aos direitos dos consumidores.
                                                                        PORQUE
II - A empresa apenas será preservada se gerar lucros, empregos e tributos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
  
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I.
 
Correto!
  
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
 
  
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira
 
  
As asserções I e II são proposições falsas
 
  
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I.
 
A alternativa está correta.
A asserção I é verdadeira, pois cumpre sua função social a empresa que contribui para o desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade em que atua, de sua região ou do país, adota práticas empresariais sustentáveis visando à proteção do meio ambiente e ao respeito aos direitos dos consumidores, gerando empregos, tributos e riqueza, como menciona Fábio Ulhoa Coelho.
A asserção II é falsa, pois não apenas a empresa que gera lucros, empregos e tributos deverá ser preservada. A empresa em crise, que se encontra em processo de recuperação judicial ou falência, também poderá ser preservada, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores
 
Pergunta 4
0,2 / 0,2 pts
Leia o texto abaixo:
Segundo a doutrina, os princípios de direito empresarial podem ser classificados segundo os critérios de hierarquia, abrangência ou positivação. Pelo critério da hierarquia, os princípios podem ser constitucionais ou legais. Pelo critério da abrangência, os princípios podem ser gerais ou especiais. E, pelo critério da positivação, os princípios podem ser explícitos ou implícitos. 
Considerando essa afirmação, avalie as informações a seguir:
I - Os princípios da limitação e subsidiariedade da responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais são constitucionais, gerais e implícitos.
II - O princípio da preservação da empresa é legal, especial e implícito, como o princípio da função social da empresa.
III. O princípio da livre iniciativa é constitucional, geral e explícito, como o princípio da liberdade de concorrência.
IV - O princípio da proteção do sócio minoritário é legal, especial e implícito.  
Estão corretas apenas as afirmativas:
  
I e II
 
  
II e III
 
  
I e III
 
Correto!
  
III e IV
 
  
II e IV
 
A alternativa está correta, pois apenas as afirmações III e IV são verdadeiras.
A afirmação III está correta, pois os princípios da livre iniciativa e da liberdade de concorrência são princípios constitucionais, gerais e explícitos. 
A afirmação IV está correta, pois o princípio da proteção do sócio minoritário é legal, especial e implícito.  
A afirmação I está incorreta, pois os princípios da limitação e subsidiariedade da responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais são legais, especiais e implícitos.
A afirmação II está incorreta, pois o princípio da preservação da empresa é legal, especial e implícito, enquanto o princípio da função social da empresa é constitucional, geral e implícito.
 
Pergunta 5
0,2 / 0,2 pts
Leia o texto abaixo:
 
A teoria da desconsideração da personalidade jurídica, originária do direito anglo-saxão, surgiu como uma forma de flexibilização da distinção entre a responsabilidade do ente societário e seus integrantes (societas distat a singulus), a qual tem servido para acobertar comportamentos fraudulentos e abuso de direito, como nos casos em que credores de boa-fé veem seus direitos e expectativas frustrados por uma sociedade em bancarrota, cujos sócios permanecem abastados.
Destaca-se, por oportuno, que a desconsideração da personalidade jurídica foi trazida ao nosso país pelo saudoso Prof. Rubens Requião, em seu estudo pioneiro acerca do tema, intitulado “Abuso de Direito e Fraude através da Personalidade Jurídica” (Revista dos Tribunais, Ano 58, v. 410, p. 12/24). Posteriormente, foi incorporada no ordenamento positivo brasileiro, nos seguintes diplomas: CDC (art. 28), Lei Antitruste (art. 18 da Lei. 8.884/94), Lei do Meio Ambiente (art. 4ª da Lei 8.078/90) e CC/02 (art 50).
(Fonte: STJ. REsp 948.117/MS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/06/2010, DJe 03/08/2010)
O instituto da desconsideração da personalidade jurídica está relacionado a que princípio contratual?
  
Princípio da liberdade de associação
 
  
Princípio da preservação da empresa
 
  
Princípio da função social da empresa
 
Correto!
  
Princípio da autonomia patrimonial da sociedade empresária
 
  
Princípio da livre iniciativa
 
A alternativa está correta. Pelo princípio da autonomia patrimonial da sociedade empresária, os bens, direitos e obrigações da pessoa jurídica não se confundem com os dos seus sócios, e daí decorre a impossibilidade de se cobrar os sócios pelas dívidas assumidas pela sociedade. Para evitar que a autonomia empresarial da sociedade seja utilizada com fraude ou abuso de direito em prejuízo do consumidor, o Código de Defesa do Consumidor prevê o instituto da desconsideração da personalidade jurídica, que tem por objetivo afastar a divisão existente entre os bens dos sócios e da empresa, considerando-os como uma universalidade de bens que deve responder pelas dívidas da sociedade assumidas pelos sócios com fraude ou abuso de direito
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