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Tics 9 - Alzheimer

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TICs 5° Período – Medicina UNIDEP – T7 
Acadêmica Carla Geovana Surdi Bertelli 
TICs 09 – Doença de Alzheimer 
 
1 – Por que a doença de Alzheimer acomete mais algumas pessoas (Ex. 
Síndrome de Down)? Quais os dois grupos e suas peculiaridades? Como é a 
cronologia dos sintomas? 
 O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva, de base 
genética, podendo levar o paciente a um estado de dependência total e 
incapacitação devido a deterioração das funções cognitivas, especialmente a 
memória. A Doença de Alzheimer é descrita em pacientes portadores de 
síndrome de Down, mais frequentemente, pois acredita-se que a 
cromossomopatia gerada pela trissomia do cromossomo 21 esteja relacionada 
também com a gênese dessa relação. 
 A relação entre a Doença de Alzheimer e a Síndrome de Down se dá a 
partir da Proteína Percursora Amiloide. A proteína percursora amiloide (APP) é 
sintetizada a partir do cromossomo 21, o mesmo afetado e responsável pela 
Síndrome de Down, um cromossomo triplo. Dessa forma, a síntese da APP é 
aumentada devido ao aparecimento deste cromossomo extra, produzindo até 
1,5x mais a Proteína Amiloide. Sendo assim, esta proteína da origem ao seu 
fragmento tóxico, formando placas senis no cérebro, o que provavelmente 
danifica as células cerebrais e suas conexões (característico da Doença de 
Alzheimer). 
 Tendo como base a idade, a Doença de Alzheimer pode ser classificada 
em 2 grupos: esporádica e familial. A esporádica normalmente tem início tardio 
(após os 65 anos), já a familial tem início precoce (antes dos 65), representando 
5% dos casos. A forma mais conhecida da DA é a amnéstica, causando prejuízo 
na memória recente e na capacidade de aprendizado de novos fatos. 
 A cronologia dos sintomas é dividida em: pré-demência, estágio 
inicial/leve, estágio intermediário e estágio avançado/terminal. 
 
• Pré-demência – Nesta fase os sintomas são sutis, muitas vezes atribuídos 
de forma equivocada ao envelhecimento natural. Além da perda de memória 
recente, esta fase pode incluir sintomas como mudanças sutis na atenção, 
apatia, irritabilidade e sintomas depressivos. 
 
• Estágio Inicial ou Leve – No estágio leve, os sintomas da pré-demência se 
agravam e o paciente pode se encontrar com dificuldade para encontrar 
palavras, desorientado no tempo e espaço, tendo dificuldade de tomar 
decisões. 
 
• Estágio Intermediário – São comuns dificuldades mais evidentes no dia-a-
dia, como esquecimento de fatos marcantes (nome de pessoas próximas), 
dificuldade de higiene pessoal e autocuidado, incapacidade de cozinhar e 
cuidar da casa, maior dificuldade para falar e se expressar com clareza, 
alucinações e alterações no comportamento. 
 
• Estágio Avançado – Cursa com prejuízo gravíssimo da memória, com 
incapacidade de registrar dados e dificuldade em recuperar informações 
antigas, como reconhecimento de pessoas e locais. Nesta fase, o paciente 
pode já não conseguir alimentar-se normalmente, apresentando dificuldade 
em deglutir, além de poder ocorrer episódios de incontinência urinária e fecal, 
além de comportamento inadequado. A doença pode progredir ainda para 
dificuldades motoras, sendo necessário auxílio para caminhar. Neste estágio 
o paciente apresenta alto risco de desenvolver infecções, escaras e 
necessidade de hospitalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
FALCO, Anna De et al. Doença de Alzheimer: hipóteses etiológicas e 
perspectivas de tratamento. Química Nova, v. 39, p. 63-80, 2016. 
HOLTZMAN, David M.; MANDELKOW, Eckhard; SELKOE, Dennis J. Alzheimer 
disease in 2020. Cold Spring Harbor perspectives in medicine, v. 2, n. 11, p. 
a011585, 2012. 
CAETANO, Liandra Aparecida Orlando; SILVA, Felipe Santos da; SILVEIRA, 
Cláudia Alexandra Bolela. Alzheimer, sintomas e grupos: uma revisão 
integrativa. Vínculo, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 84-93, 2017 
Lopes AC. Tratado de Clínica Médica. 3rd ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan; 2016.

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