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Nome: Valéria Jesus Oliveira do Espírito Santo
Matrícula: 016901
Período/ Semestre: 5
Docente responsável: Liena Kalline Camboim
Componente: Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC´s)
ALZHEIMER - Semana 9
1- Os estudos demonstram que por volta dos 40 anos, quase 100% das pessoas
com Síndrome de Down que morrem têm as alterações cerebrais características da
Doença de Alzheimer. A proteína precursora amilóide, que dá origem ao fragmento
– proteína amilóide tóxica (que forma as placas senis no cérebro e que danifica
provavelmente as células cerebrais e as conexões existentes entre elas), está
codificada no cromossomo 21. Uma vez que as pessoas com Síndrome de Down
têm uma cópia extra do cromossoma 21, produzem 1,5 vezes mais proteína
precursora amilóide do que as outras pessoas e isto parece resultar na tendência
para a formação excessiva da proteína amilóide. Esta situação parece causar o
aparecimento mais precoce das alterações cerebrais típicas da Doença de
Alzheimer. No entanto, existe um número significativo de pessoas com Síndrome de
Down com mais de 40 anos que não mostra sinais de ter Doença de Alzheimer.
Atualmente, ainda não se compreende porque é que as alterações características
da Doença de Alzheimer não produzem necessariamente a condição em pessoas
com Síndrome de Down.
2- Tendo como base a idade, a Doença de Alzheimer (DA) pode ser classificada em
dois grupos: a esporádica, normalmente de início tardio (após os 65 anos); e a
familial, de início precoce (antes dos 65 anos), que representa apenas 5% dos
casos da Doença. A forma mais conhecida da DA é a amnéstica, com prejuízo na
memória recente e na capacidade de aprendizado de novos fatos.
3- •Pré-demência – Nessa fase, os sintomas são muito sutis e muitas vezes
atribuídos, de forma equivocada, ao envelhecimento natural ou ao estresse. Nesse
momento, quando se suspeita de doença de alzheimer, pode-se aplicar testes
neuropsicológicos que permitem revelar a doença até oito anos antes da pessoa
cumprir os critérios para diagnóstico de Alzheimer. Além da perda de memória
recente, essa fase pode incluir sintomas como mudanças sutis na atenção, apatia,
irritabilidade e sintomas depressivos.
• Estágio inicial ou leve - No estágio leve, para muitos considerado o primeiro
estágio, os sintomas de pré- demência se agravam e o paciente pode se encontrar
com dificuldade para encontrar palavras, desorientado no tempo e no espaço e com
dificuldades para tomar decisões.
• Estágio intermediário - No estágio intermediário, são comuns dificuldades mais
evidentes no dia-a-dia, com esquecimento de fatos mais marcantes, como o nome
de pessoas próximas; dificuldade com higiene pessoal e autocuidados;
incapacidade de cozinhar e cuidar da casa; maior dificuldade para falar e se
expressar com clareza; alucinações e alterações de comportamento.
• Estágio avançado (terminal) - O estágio avançado, ou estágio terminal, cursa com
prejuízo gravíssimo da memória, com incapacidade de registrar dados e muita
dificuldade em recuperar informações antigas, como o reconhecimento de pessoas
e locais familiares. Nessa fase, o paciente pode já não conseguir alimentar-se
normalmente, apresentando dificuldade em deglutir, além de poder haver
incontinência urinária e fecal e comportamento inadequado intensificado. A doença
pode progredir ainda com dificuldades motoras, sendo necessário auxílio para
caminhar, como o uso de cadeira de rodas ou até mesmo ficar acamado. Nesse
estágio, o paciente apresenta alto risco de desenvolver infecções, escaras e
necessidade de hospitalização.
Referências bibliográficas
SANTOS MONTEIRO, D. A. .; SANTOS SILVA, D. . B. .; VIEIRA DOS SANTOS, J.
D. .; PEREIRA SILVA, P. .DOENÇA DE ALZHEIMER EM INDIVÍDUOS
PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN. Revista Multidisciplinar em Saúde,
[S. l.], v. 1, n. 2, p. 78, 2020.
Disponível em:
https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/281.
Smith, Marília de Arruda Cardoso Doença de Alzheimer. Brazilian Journal of
Psychiatry [online]. 1999, v. 21.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44461999000600003>. Epub 04
Out2000. ISSN 1809-452X. https://doi.org/10.1590/S1516- 44461999000600003.

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