Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
ESPÉCIES NATIVAS E EXÓTICAS 1 Aquicultura @gabimed.vet PRINCIPAIS ESPÉCIES CULTIVADAS NO BRASIL Segundo o IBAMA e o Ministério da Pesca e Aquicultura, as espécies nativas de peixes cultivados da aquicultura brasileira são: Apaiari Curimatã e Curimbas Matrinxã Pirarucu Tambaqui Cachara Pacu Piracanjuba Pintado Piau AS ESPÉCIES EXÓTICAS DE PEIXES CULTIVADOS DA AQUICULTURA Tilápia Carpa comum Bagre Africano Bagre-de-canal Truta Arco-íris AS ESPÉCIES DE CRUST ÁCEOS CULTIVADOS DA AQUICULTURA BRASILEIRA SÃ O: Camarão Branco do Pacífico Camarão ou Lagostim-de-água-doce Camarão da Amazônia As espécies de anfíbio cultivada da aquicultura brasileira é: Rã touro ESPÉCIES NATIVAS DE PEIXES APAIARI, OSCAR OU CORRÓ-BAIANO Apresentam espinhos nas nadadeiras dorsal e anal Originário da bacia Amazônica Apresenta ocelo quase circular de cor preta > pendúculo caudal próximo a nadadeira Aquariofilistas > pode tornar-se espécie invasora Atinge cerca de kg de peso Carne saborosa / possui espinhas intramusculares “Y” Hábito alimentar onívoro Precocidade, prolificidade, proteção aos ovos e prole, resistência a manipulação e transporte Aceitam ração em cativeiro Idade reprodutiva aos 12 meses de idade Não recomendado para a piscicultura intensiva > tamanho comercial longo Inconveniente da espécie > dominância / agressividade CURIMATÃ E CURIMBAS Apresentam bocas com lábios carnosos com duas séries de dentes Nadadeiras caudal, dorsal e anal apresentam manchas claras e escuras Hábito alimentar detritívoro (lodo, detritos) Processamento de sedimentos nos viveiros matéria orgânica em suspensão fertilização Maturidade sexual aos 2 anos de idade Não apresentam cuidados parentais. Elevado sucesso na reprodução indução hormonal hipotálamo – hipófise – gônadas Utilização de tanques escavados para engorda devido a matéria orgânica. Regime extensivo e semi-intensivo Atingem 2kg em dois anos. MATRIXÃ Rápido crescimento em cativeiro Apresenta maxilar proeminente e fileira de dentes evidente Carne saborosa valorização no mercado Hábito alimentar onívoro, rusticidade e domínio da reprodução em cativeiro Presença de espinhas forquilhadas “Y” restrição de consumo em algumas regiões Redução no custo da produção uso de alimentos de origem animal. 2 @gabimed.vet Obstáculo na produção alimentação adequada de larvas e alevinos canibalismo Maturidade sexual por volta dos três anos de idade Chegam a 1,6kg em dois anos Cultivar por lotes PIRARUCU Nativo da bacia Amazônica Maior peixe de escama da américa do sul até 200kg Respiração aérea auxílio da bexiga natatória Dominância da coloração vermelha em algumas áreas do corpo Possui língua óssea, pouco compressão da presa. Hábito alimentar carnívoro Apresenta alta taxa de crescimento 7 a 10kg no primeiro ano Espécie predadora importância ecológica. Maturidade sexual entre 4 e 5 anos 40 a 60 kg de peso Testículo esquerdo superdesenvolvido Reprodução com baixa fecundidade Macho responsável pelos cuidados da prole Desempenho zootécnico sistema intensivo Treinamento alimentar em cativeiro TAMBAQUI Pode atingir até 30kg de peso Distribui-se pela América do Sul e Amazônia central Importante fonte de proteína animal nas comunidades Grande importância comercial na Amazônia Fácil cultivo – exceto nas regiões Sul e Sudeste Hábito alimentar onívoro Grande capacidade de digerir proteína animal e vegetal Adaptação a ambientes hipóxicos expansão do lábio inferir. PIRACANJUBA Excelente qualidade de carne e rendimento de carcaça Espécie voraz utilizada para pesca esportiva Programas de repovoamento Ameaçada de extinção desequilíbrio ambiental Possui corpo alongado, coloração prateada e apresenta faixa escura na base da nadadeira caudal Hábito alimentar onívoro Alta taxa de canibalismo na fase pós-larvas. PIAU Grande aceitação no mercado pescadores esportivos e aquariofilismo Corpo escuro no dorso e claro no ventre Apresentam três manchas ovaladas durante o crescimento e maturidade Hábito alimentar onívoros Espécie de piracema desova total e não há cuidado parental (deslocamento para se reproduzir) Todos os peixes de piracema são migratórios obrigatórios Respondem bem a indução hormonal. Cultivados em viveiros e tanques-rede ESPÉCIES EXÓTICAS DE PEIXES TILÁPIA OU TILÁPIA DO NILO Amplamente utilizado na piscicultura mundial Coloração acinzentada A nadadeira dorsal e anal apresenta raios em forma de espinhos Rápido crescimento e rusticidade Carne apresenta pouca gordura e filé sem espinhos intramusculares aceitação no mercado mundial Tolera baixos níveis de oxigênio dissolvido. Habito alimentar onívoro. Eficiência na utilização de carboidratos como fonte de energia Escavam ninhos, fecundação externa, incubação na boca da fêmea e cuidado parental das larvas. No período de incubação o peixe não se alimenta. CARPA COMUM Originária da Europa e Ásia Programas de controle e remoção de carpas do ambiente na Austrália relação com disseminação de parasitos Apresenta rusticidade, rápido crescimento e desova natural Habito alimentas onívoro Tolera baixos níveis de oxigênio Pode chegar a 20kg 3 @gabimed.vet Aceitam muito bem rações artificiais Diferentes fontes de alimentação dejetos de outros animais, por exemplo: suínos BAGRE-DE-CANAL É o catfish americano Corpo alongado e coloração variada Nadadeiras peitorais e dorsal apresentam espinhos Hábito alimentar carnívoro adapta-se bem a ração Maturidade sexual aos 3 anos com cerca de 1,36kg Cuidado parental realizado pelo macho TRUTA ARCO-ÍRIS Nativa da América do Norte Família dos salmões Quando adulta, apresenta pequenas malhas arredondadas que refletem a coloração de arco-íris com a incidência da luz solar Habito alimentar onívoro e carnívoro predador Exigência de alto teor de oxigênio dissolvido sistemas de circulação de água Animais de água fria ideal 15ºC Exigência de rações com alto valor nutricional Maturidade sexual por volta de 2 anos de idade Não há necessidade de incubação hormonal em cativeiro ESPÉCIES DE CRUSTÁCEOS CAMARÃO CINZA OU CAMARÃO BRANCO DE PACÍFICO No Brasil a produção teve início em 1970 nordeste Limitações tecnológicas consolidação do setor em 1980 Não há introdução de camarões selvagens no país evitar patógenos exógenos Possui corpo alongado e lateralmente comprimido Patas no tórax (pereiópodes) e na porção abdominal (pleópodos) Realizam a muda para crescer troca do exoesqueleto Hábito alimentar onívoros, podendo ser detritivos e carnívoros Boa adaptação a alimentação artificial contendo 45 de proteína Ainda há estudos sobre substratos artificiais e fertilizantes Sistemas semi-intensivos em viveiro Adaptação a baixa salinidade Apresenta o cefalotórax e abdômen Lagostim-de-água-doce Endêmico do Sul, sudeste asiático e Norte da Austrália Camarão de água doce mais cultivado no mundo Tecnologia de criação
Compartilhar