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ATIVIDADE PRÁTICA LOCORREGIONAL A I 2023 (HI) DISCIPLINA Arqueologia (1)

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DISCIPLINA: Arqueologia 
 
TEMA: Prospecção e salvamento arqueológico 
 
OBJETIVO: Produzir um relatório de prospecção arqueológica baseado em pesquisa 
histórica 
 
COMPETÊNCIA: 
- Compreender as etapas do trabalho arqueológico 
- Reconhecer locais potencialmente importantes para preservação na comunidade onde 
vive. 
- Aprender sobre a cultura e sociedade locais. 
 
 
EXPERIMENTE E PRODUZA: 
 
A intervenção do homem na natureza e a expansão do seu habitat natural, ao 
longo dos séculos, é marcada por diversos avanços e retrocessos. Ao intervir no meio 
natural para a construção de uma ponte, uma obra rodoviária ou até mesmo um edifício, 
é preciso atestar se, naquele local, existe algum sítio arqueológico que precisa ser 
preservado e, assim, evitar a sua destruição. A recuperação destes vestígios é tarefa da 
chamada Arqueologia de Salvamento, cujo principal objetivo é atuar na preservação de 
patrimônio histórico e cultural e salvaguardar sua existência para conhecimento e 
estudo das gerações futuras. 
O processo de salvamento, contudo, não é tarefa simples, uma vez que envolve o 
planejamento e realização de uma escavação arqueológica. Todos os procedimentos 
devem atender às diretrizes do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico 
Nacional) e obedecer a legislação vigente. Em linhas gerais, são estas as etapas que 
envolvem a realização de um projeto de salvamento arqueológico: 
 
1. Definição do objetivo do projeto: em outras palavras, é nesta etapa que deverá 
ficar claro o que se pretende com o projeto de salvamento, relacionando-o à 
importância da comunidade que legou os artefatos a serem preservados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APOL, PROVA ON-LINE, ESTUDO DE CASO, PORTFÓLIO, SLIDE
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2. Prospecção: esta etapa consiste no estudo da região afetada. Uma pesquisa 
histórica deve ser feita para que se colete o máximo de informações possíveis 
sobre a região, com o objetivo de entender mais sobre sua história e cultura. A 
prospecção é feita, também, mediante uma busca visual, por meio da qual o 
possível local de escavação é visitado e faz-se o esforço de encontrar, a olho nu, 
artefatos que possam indicar a presença de um sítio relevante no local. Junto a 
isso, são utilizados equipamentos de prospecção geofísica, capazes de identificar 
a presença de vestígios e estruturas relevantes no subsolo sem a necessidade de 
escavação. 
3. Obtenção das permissões necessárias: antes de iniciar qualquer trabalho 
arqueológico, é preciso certificar-se de que haja a autorização necessária para 
tanto junto aos órgãos competentes, conforme estabelecido pela legislação. 
4. Elaboração de um plano de trabalho: aqui, é preciso dimensionar o tempo 
necessário para a realização do trabalho, bem como detalhar suas etapas, 
montar uma equipe de trabalho (normalmente multidisciplinar) e apresentar um 
orçamento. 
5. Escavação: esta etapa deverá ser feita conforme apresentado no plano de 
trabalho. A escavação propriamente dita consiste na remoção das camadas do 
solo que impedem a visualização dos artefatos presentes no local. Ao longo do 
processo, é de suma importância documentar todos os achados por meio de 
fotos, desenhos ou outros registros que forem pertinentes. 
6. Análise: consiste no estudo e interpretação dos artefatos encontrados afim de 
determinar a sua importância histórica e cultural. 
7. Preservação: conservação adequada dos artefatos encontrados, garantindo sua 
integridade e preservação para estudo de gerações futuras. 
8. Divulgação de dados: como qualquer trabalho científico, os resultados do 
projeto devem ser compartilhados com a comunidade. Isto é feito, 
normalmente, por meio da publicação de artigos, apresentação dos dados em 
eventos acadêmicos e organização de exposições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem um projeto de salvamento arqueológico, que pode ser feito em qualquer 
fase do licenciamento ambiental necessário à realização de uma obra, importantes 
vestígios de sociedades que nos precederam podem ser destruídos, em grave prejuízo à 
preservação da história e memória local. Um artigo do jornal Folha de São Paulo, do ano 
de 2006, denunciou como obras de duplicação da BR 101, que liga o Rio Grande do Norte 
ao Rio Grande do Sul, destruíram no todo ou em parte sítios arqueológicos que 
continham dados importantes para a compreensão do passado colonial e pré-colonial 
do Brasil. É o caso de nove sambaquis encontrados no trecho da rodovia que passa por 
Santa Catarina, dos quais um ficou totalmente destruído após a ação das máquinas. Isto 
aconteceu porque, ao contrário de outros estados, não havia para estes locais um 
projeto de salvamento arqueológico, feito somente após o início das obras, quando 
muito já havia sido perdido. 
 
 
Sambaqui Ponta das Almas, em Florianópolis, Santa Catarina (fonte: Museu de Arqueologia e Etnologia 
da Universidade Federal de Santa Catarina). Um sambaqui é um depósito de materiais orgânicos, como 
conchas e ossos, resultante da ação de comunidades pré-históricas do litoral brasileiro. Embora sua 
origem seja ainda alvo de debates, os sambaquis são importantes fontes de estudo destas comunidades 
e auxiliam a melhor compreender suas relações com o meio em que viviam. 
Muitas vezes, a falta de conscientização a respeito da importância do trabalho 
arqueológico é o que leva ao descaso com o patrimônio. Neste mesmo exemplo, de 
Santa Catarina, o DNIT (órgão federal de rodovias), justificou a ausência de um projeto 
de salvamento afirmando se tratar de um custo muito alto, muito embora os 
responsáveis do IPHAN tenham dito que este custo não ultrapassaria 1% do orçamento 
estabelecido. 
 
 
 
 
 
 
 
O desconhecimento e o descaso em relação ao nosso passado levam, fatalmente, 
à ignorância acerca de nosso próprio presente. A preservação de uma determinada 
memória ou cultura é crucial para que possamos compreender a nossa identidade e, em 
última instância, nosso próprio lugar no mundo. Sem a correta compreensão, por 
exemplo, acerca da história dos povos que ocuparam nosso litoral, proporcionada pelos 
sambaquis, como reconhecer sua importância? E sem reconhecer sua importância, 
como podemos entender os atuais debates sobre os povos originários do Brasil, que 
envolvem diretamente a realização de políticas públicas? A preservação do patrimônio, 
portanto, é fundamental não apenas para preservar a nossa identidade, mas também 
para que possamos compreender os desafios que, enquanto sociedade, atravessamos 
atualmente e cujas raízes estão relacionadas à história de outros povos e culturas que 
nos precederam. 
Com base nas informações dadas e nas leituras indicadas em MATERIAIS DE 
APOIO, você deverá realizar um relatório de prospecção, baseado em pesquisa 
histórica, a respeito de uma localidade da sua região que possa ter algum patrimônio de 
relevância histórica e cultural e, portanto, mereça ser preservado. Lembre, apenas, que 
um patrimônio relevante não é apenas aquele pertencente às sociedades muito antigas. 
Vestígios de um passado recente ou, até mesmo, de condições presentes também 
podem ser usados em sua atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS DE APOIO: 
Caso o estudante e/ou grupo desejar poderá ampliar a compreensão teórica e prática 
do tema a partir das seguintes indicações: 
 
ACAYBA, Cinthia. Obras da BR-101 inutilizam sítio arqueológico em Santa Catarina. Folha 
de São Paulo, 26/11/2006. Disponível em: 
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2611200615.htm . Último acesso em: 
12/01/2023. 
 
EVANS, Clifford; MEGGERS, Betty. Guia para a prospecção arqueológica no Brasil. Museu 
Paranaense Emílio Goeldi: Belém, 1965. Disponível em: https://www.arqueologia-
iab.com.br/img/ManagerImages/Guia_Para_Prospecyyo_Arqueolygica_no_Brasil.pdf. 
Último acesso em: 12/01/2023. 
 
FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003. 
 
IPHAN. Patrimônio Arqueológico. Disponível em: 
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/315. Último acesso em: 12/01/2023. 
 
BRASIL. Instrução Normativa 001/2015. Brasília, DF: Presidência da República, 2015. 
Disponível em: 
http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/INSTRUCAO_NORMATIVA_001_DE_25_
DE_MARCO_DE_2015.pdf . Último acesso em: 12/01/2023. 
 
ZANETTINI, Paulo Eduardo; WICHERS, Camila A. de Moraes. Arqueologia Preventiva e 
Ensino de Arqueologia no Brasil. Habitus, v. 12, n.2, 2014, pp. 239-256. Disponível em: 
https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/4079/2330. Ultimo 
aceesso em: 17/01/2023. 
 
 
Passo 01: Pesquisa bibliográfica prévia com o intuito de melhor conhecer a história de sua região 
e, assim, identificar potenciais locais para sítios arqueológicos. Sua pesquisa deve ser feita em 
livros, arquivos, mapas e artigos científicos. Use repositórios digitais, como Scielo, Web of Science 
e Google Acadêmico, digitando palavras-chaves relacionadas à localidade pesquisada. 
Passo 02: Registre as principais informações encontradas, anotando dados históricos, culturais e 
geográficos acerca da localidade pesquisada. 
Passo 03: Analise as informações encontradas e identifique, então, uma potencial área para sítio 
arqueológico em virtude de sua importância histórico-cultural. 
Passo 04: Elabore um relatório de prospecção, conforme modelo fornecido no template. 
Passo 05: Poste o template preenchido na aba “trabalhos” da disciplina “Arqueologia”. 
 
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2611200615.htm
https://www.arqueologia-iab.com.br/img/ManagerImages/Guia_Para_Prospecyyo_Arqueolygica_no_Brasil.pdf
https://www.arqueologia-iab.com.br/img/ManagerImages/Guia_Para_Prospecyyo_Arqueolygica_no_Brasil.pdf
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/315
http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/INSTRUCAO_NORMATIVA_001_DE_25_DE_MARCO_DE_2015.pdf
http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/INSTRUCAO_NORMATIVA_001_DE_25_DE_MARCO_DE_2015.pdf
https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/4079/2330
 
 
 
 
 
 
NO QUE CONSISTE A ATIVIDADE PRÁTICA LOCORRREGIONAL? 
 
A atividade prática locorregional é uma metodologia de pesquisa e prática, considerando o macro e o micro territorial 
para o desenvolvimento da aprendizagem do estudante e da comunidade em seu entorno. A referida atividade apropria-
se de diferentes instrumentos de avaliação na perspectiva de competências, com etapas soft e hard skills. Com a criação 
de uma cultura maker (faça você mesmo), ou seja, tenha atitude, o estudante é colocado como protagonista de sua 
transformação individual e social. 
 
O QUE COMPREENDEMOS POR COMPETÊNCIA? 
Incorporação permanente de práticas a partir do conceito de competências. Conforme consta no Glossário INEP: Uma 
competência caracteriza-se por selecionar, organizar e mobilizar, na ação, diferentes recursos para enfrentamento de 
uma situação-problema específica. 
 
Para concretizar o conceito de competências, demonstramos a seguir o acróstico C.H.A.V.E e sua relação com os Quatro 
Pilares da Educação: 
C = CONHECIMENTO Compreender a ciência/epistemologia a partir de 
diferentes pesquisadores e tempos históricos. 
Aprender a aprender 
H = HABILIDADE Aplicar o conhecimento produzido em seu contexto 
individual, social e profissional. 
Aprender a fazer 
A = ATITUDE Protagonizar ações. Aprender a ser 
V = VALORES Relembrar e refazer os valores humanos que 
orientam uma vida em sociedade, amparados em: 
Respeito, Empatia, Solidariedade, Cordialidade, 
Educação, Justiça, Honestidade, Humildade e 
Responsabilidade 
Aprender a ser e Aprender a 
conviver 
E = EMOÇÕES Responsabilizar com autogestão, amabilidade, 
engajamento com os outros, resiliência e abertura 
para o novo. 
Aprender a ser e Aprender a 
conviver 
 
QUAIS SÃO OS FUNDAMENTOS DA ATIVIDADE PRÁTICA LOCORREGIONAL? 
1. Competências essenciais: 
1.1 Comunicação na língua materna; 
1.2 Comunicação em língua estrangeira; 
1.3 Competência matemática e competências básicas em ciências e tecnologia; 
1.4 Competência digital; 
1.5 Aprender a aprender; 
1.6 Competências sociais e cívicas; 
1.7 Espírito de iniciativa e empresarial; 
1.8 Sensibilidade e expressão cultural. 
2. Engajamento de atividades para o desenvolvimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS); 
3. Inclusão de soft e hard skills; 
4. Conjugar epistemologia e prática. 
ESPERAMOS QUE O ESTUDANTE CONSIGA COMPREENDER: 
 OS FATOS: identificar “situações-problema” ocorridas em diferentes cenários que geram uma odisseia de 
dados, podendo ser analisados e interpretados a partir de múltiplos olhares. 
 AS OPORTUNIDADES: realizar o movimento AÇÃO – REFLEXÃO – AÇÃO (prática reflexiva), tecendo 
relações entre a região em que vive (micro) e o global (macro). 
 QUAIS FUNDAMENTOS: aplicar práticas em diferentes realidades a partir do estudo da teoria. 
 E O APRENDIZADO: produzir diferentes produtos que retratem sua aprendizagem. 
EM QUAIS DISCIPLINAS ACONTECEM A ATIVIDADE PRÁTICA LOCORREGIONAL? 
História e historiografia da antiguidade oriental Arqueologia 
História e historiografia medieval oriental Recursos audiovisuais em história 
História e historiografia da escravidão História, política, economia e cultura do século xx 
História, política, economia e cultura no século xix História e historiografia do brasil república 
História e historiografia do brasil colonial 
Questão indígena no brasil: uma perspectiva 
histórica 
História e historiografia da américa contemporânea Relações entre história e sociologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ATIVIDADE PRÁTICA LOCORREGIONAL FAZ PARTE DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO? QUANTO REPRESENTA 
NA MÉDIA? 
Sim, faz parte do sistema de avaliação e corresponde 40% da média. Cada atividade prática possui especificidade, 
tanto na parte teórica, prática e apresentação. Preste atenção nas instruções da disciplina. 
• Individual ou em grupo de até 4 integrantes; 
• Para formar grupos, os alunos devem ser do mesmo polo e da mesma disciplina, indiferente da oferta e do 
curso; 
• No caso de grupo, apenas um dos alunos realiza a postagem do trabalho PRODUÇÃO e adiciona o número 
do RU dos colegas; 
• O período de realização inicia na 2ª semana de aula e finaliza na última semana de provas regulares da fase; 
• A atividade prática locorregional é disciplinar e leva em conta os conhecimentos adquiridos na disciplina; 
• A produção deve obrigatoriamente ser postada no AVA.

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