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relatorio de atividade 2

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS CAMPINAS SWIFT
CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA 
	
Relatório de Atividade Cultural
I. Nome do aluno: Jéssica Adriely Dallava Carvalho R.A.: N25724-5
Supervisora: Prof. Dra. Giuliana Gnatos João Lima 	CRP: 06/51428
 Estágio: Oficina de Criatividade
 Disciplina: Práticas Psicológicas 
Filme: O nome da Rosa
O filme se passa em um mosteiro beneditino na Itália, por volta do século XIII e resume-se na investigação de estranhas mortes de sete monges que possuem apenas um traço em comum: dedos e línguas roxos. 
 O mosteiro possuía uma biblioteca escondida com publicações sacras e profanas, onde apenas alguns monges tinham acesso, com o objetivo de manter o poder da época sob posse da Igreja Católica. Acreditava-se que para ser um monge, deveria viver-se em silencio e até evitar o riso, mas ao descobrirem que Aristóteles havia escrito uma obra de comédia, a Igreja faz de tudo para acabar com seus escritos e ainda levantam a hipótese da morte dos sete monges à leitura de tal obra. 
Um noviço franciscano (Adso Von) e seu irmão (Willian de Baskerville) são direcionados a este mosteiro para investigar os casos de morte, causando conflito entre as ordens beneditinas e franciscanas da época. Após longas investigações sobre o caso, os irmãos tomam conhecimento sobre a biblioteca escondida, e ali, veem a possibilidade da resolução deste enigma. Descobrem que os livros estariam envenenados eram o que regia o mosteiro; os dedos e língua roxos se justificavam pelo manuseio dos livros e a morte, para que seu conteúdo não fosse revelado. Tal veneno era posto nos livros para garantir o domínio da Igreja Católica, garantindo assim o não conhecimento e o não questionamento do povo.
Elza Baskin desempenha o único papel feminino do filme, que mostra também um pouco da violência sexual ocorrida na época; os monges doavam comida para os camponeses alegando atos de caridade, mas a realidade era que, tal ato caridoso, tinha intenção de trocas sexuais com as camponesas de maneira oculta. A camponesa (Elza) era usada pelos monges, e quando foi encontrada pelo noviço (Adso) o seduz. Os dois vivem um romance intenso e curto, até a chegada do inquisidor Bernardo Gui, que foi solicitado por acharem que Adso e Willian estariam causando problemas muito maiores do que os já existentes. Bernardo assume as investigações e presencia alguns atos que o levaram a acreditar que os dois monges e a camponesa (que era tratada como bruxa) teriam envolvimento com as mortes ocorridas e, consequentemente, sentenciados à morte.
No fim, um incêndio ocorre no mosteiro, levando Willian, que estava com o livro secreto, a morte. Adso sobrevive, contudo, leva as experiências vividas no mosteiro e a lembrança do amor com a camponesa.
Compreensão Psicológica: 
Acerca do que se pode refletir do filme que me chama atenção, são questões de separação, onde o impedimento do que é acessível faz com que seja dificultado o acesso a uma cultura de leitura, para a introdução de conhecimento. 
O pensamento dominante, que queria continuar dominante, impedia que o conhecimento fosse acessível a quem quer que seja, salvo os escolhidos. No filme há uma biblioteca como a maioria dos mosteiros, e aquela era um labirinto e quem conseguia chegar ao final, era morto, ou seja, apenas alguns tinham acesso. 
É uma alegoria de Umberto Eco, que tem a ver com o pensamento dominante da idade média dominado pela Igreja. A informação restrita a alguns poucos representava dominação e poder, o que muito se vê acontecendo nos dias atuais. A minoria não tem acesso a poder. Eram a idade das trevas, em que se deixava na ignorância todos os outros.
O tempo do filme se passa no século XIX, no ano de 1327. A maior parte da trama se desenvolve em um Mosteiro Beneditino do norte da Itália.
Todo filme se desenvolve em torno de um livro de comedia escrito por Aristóteles. Jorge de Bergus, por odiar o riso e a comedia considerava o livro perigoso espiritualmente, o esconder em uma biblioteca secreta e envenena suas paginas para aqueles que o lerem não vivam para propagar o riso e a comedia no mosteiro, fazendo com que os monges percam o temor a Deus utilizando de métodos científicos de investigação desvenda o mistério por trás das mortes revelando que elas não estavam ligadas aos demônios, mas ao venerável Jorge de Bergus.
 Em determinado momento, há uma representação de atos de violência sexual, que é muito forte do que acontece nos dias atuais, onde a caridade era fingida.
 O compromisso social da Psicologia mostra-se um tema debatido e importante e, cada vez mais, aderido por diversos cenários e serviços prestados à população menos favorecida da sociedade, realizando-se, assim, práticas inovadoras em perspectivas mais sociais e interdisciplinares. 
Porém, apesar de a Psicologia sempre estar vinculada à sociedade, a história brasileira apresenta um compromisso com suas elites, comprometimento este se tornou ponto de muitas discussões, com objetivo de superá-lo. Este histórico é permeado pelos interesses da elite, em categorizar, higienização e diferenciação dos indivíduos, focando na manutenção do lucro e capital, apontam para a desatenção para com qualquer trabalho de transformação das condições de desigualdade do país. 
Isso é visto desde a época da colonização do Brasil por Portugal, a repreensão nas relações foi explicita, pela necessidade do povo indígena, assim como também vimos o ocorrido no filme. Sendo algo ocorrente desde a época em que o domínio de poder era totalmente pertencente à Igreja.
As oficinas de criatividade podem ser realizadas com minorias, visando a inclusão e a inserção dos mesmos na sociedade. É importante salientar nesse caso as questões como o mérito que uns carregam enquanto outros carecem de atenção para o alcance de um conhecimento maior.
 
Bibliografia: 
bock, a. m. b. (2003) psicologia e sua ideologia: 40 anos de compromisso com as elites. in bock, a. m. b. (org.) psicologia e o compromisso social. são paulo: cortez
SANTI, P.L.R  A Construção do Eu na Modernidade: da renascença ao século XIX. Ed: 05 Brasil: Editora Holos, 1998. 
O nome da rosa, Jean-Jacques Annaud, Bernd Eichinger, 1986.

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