Prévia do material em texto
Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Como estudar o CTB??? O CTB possui 341 artigos, divididos em 20 capítulos e ainda um Anexo I e II, que versam sobre conceitos, defi- nições e sinalização de trânsito, respectivamente. Vamos esquematiza-lo para ficar fácil: I – Disposições preliminares – Este capítulo é o primei- ro e composto por quatro artigos, que definem o que é trânsito e onde a legislação se aplica. (Arts. 1º ao 4º). II – Do sistema nacional de trânsito – Este tem duas seções, sendo a primeira explicando o que é o Siste- ma Nacional de Trânsito, enquanto o segundo se refe- re à competência dos órgãos e instituições relaciona- das com o SNT. (Arts. 5º ao 25º).+ III – Das normas gerais de circulação e conduta – O ter- ceiro capítulo trata das normas de circulação e condu- ta para motoristas. Este também define como são ca- racteriza- das as vias de acordo com a velocidade máxima permitida, por exemplo, assim como os limi- tes legais vigentes no país. (Vai do Art. 26º até o 67º.). III-A – Da condução de veículos por motoristas profissio- nais – Com apenas o artigo 67º, esse capítulo aplica- se aos motoristas profissionais de transporte rodoviá- rio coletivo de passageiros e de transporte rodoviário de cargas. IV – Dos pedestres e condutores de veículos não motori- zados – Aqui, pedestres e ciclistas são incluídos nas regras de trânsito, com orientações sobre como pro- ceder na travessia de faixas ou na circulação com bi- cicletas, por exemplo. Possui três artigos que vão de 68º ao 71º. V – Do cidadão – Dá a qualquer cidadão brasileiro o direito de requer melhorias nas normas e infraestrutu- ra viária, enquanto os órgãos responsáveis têm o di- reito de analisar os pleitos apresentados. São apenas dois artigos. (72 e 73) VI – Da educação para o trânsito – Do Art. 74º ao 79º, este capítulo trata da educação no trânsito propria- mente dita e das responsabilidades os órgãos sobre as campanhas educativas no âmbito nacional e sua aplicação. VII – Da sinalização de trânsito – Neste, o CTB defini as regras para sinalização viária, seja por placas, faixas no solo e outras formas de informação ao condutor. São 11 artigos com referência sobre o tema. (80 ao 90) VIII – Da engenharia de tráfego, da operação, da fisca- lização e do policiamento ostensivo – Aplica-se à res- ponsabilidade por parte de companhias de engenharia de tráfego, policiamento militar e outras instituições ou órgãos envolvi- dos diretamente com a fiscalização sobre o trânsito, em par- te outorgadas pelo Contran. (91 ao 95). IX – Dos veículos – É dividido em três seções, sendo a primeira com descrição das categorias de veículos, seu tipo de tração e sua função, enquanto a segunda fala da segurança que tais veículos precisam ter e a terceira fala da identificação dos veículos, incluindo o que se deve fazer em caso de baixa da documenta- ção, emplacamento, registro, entre outros. (96 ao 117). X – Dos veículos em circulação internacional – Com dois artigos (118º e 119º), esta parte aplica-se aos veícu- los estrangeiros em solo brasileiro. XI – Do registro de veículos – Orienta sobre o registro obrigatório de todo veículo em circulação no país e como isso deve ser feito em todos os pontos que a lei exige. (120 ao 129). XII – Do licenciamento – Como proceder para efetuar o licenciamento obrigatório, sua vigência, entre outros. É composto pelos artigos do 130º ao 135º. XIII – Da condução de escolares – Aqui, o CTB orienta sobre as exigências dos veículos destinados ao trans- porte escolar e também sobre a formação e habilita- ção dos condutores profissionais nesse caso. (136 ao 139) Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO XIII-A – Da condução de moto-frete – Este capítulo foi incluído depois da consolidação do transporte remu- nerado por moto, que ganhou muita força no país, especialmente no interior do Brasil. Por isso, de acor- do com a Lei 12.009/2009, aplica-se aos veículos de duas rodas usados nesse serviço e o que eles podem ou não transportar. (139 A e B) XIV – Da habilitação – Com 20 artigos, esse capítulo trata do direito do cidadão de obter a Carteira Nacio- nal de Habilitação mediante os meios legais que são necessários para a certificação, bem como as catego- rias para cada tipo de veículo, sobre o curso de for- mação, aulas práticas e teóricas, entre outras. Tam- bém fala de como proceder para realização de cursos por causa de infrações. XV – Das infrações – Este é o maior capítulo do Código de Trânsito (CTB) e vai do Art. 161º ao 255º XVI – Das penalidades – Nesta parte, é citado como são aplicadas as penalidades descritas no Capítulo XV, das infrações. (256 ao 268). XVII – Das medidas administrativas – Entre os artigos 269º e 279º, direitos e deveres dos condutores infra- tores também são descritos nesse capítulo. XVIII – Do processo administrativo – Neste ponto, fala- se na seção I sobre as características da infração co- metida (local, hora, data, etc.) e as informações cons- tantes no auto de infração, assim como também em relação ao equipamento que o agente de trânsito pre- cisa descrever ao registrar uma infração, seja por ins- trumento audiovisual ou eletrônico, por exemplo. Na seção II sobre o Julgamento das autuações e penali- dades. XIX- Dos crimes de trânsito – Neste capítulo estão incluí- das normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, incluindo a Lei 9.099/1995. A partir do Art. 291º, fala sobre os crimes que podem ser cometidos pelos motoristas sob a ótica jurídica. Tem duas seções, com a segunda falando de crimes em espécie. XX – Das disposições finais e transitórias – Fala sobre os prazos das resoluções do Contran e sobre a destina- ção dos valores das multas, entre outros. Vai do Art. 313º ao 341º. CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (CTB) • Conceito de Trânsito: É a utilização das vias por pessoas, veículos e ani- mais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. É importante ressaltar outro conceito de Trânsito, des- crito no anexo I do CTB: TRÂNSITO – movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias ter- restres. • Alcance do CTB: Seara Administrativa: Regra: Art. 1º do CTB O trânsito de qualquer natureza, nas vias terrestre, ABERTA A CIRCULAÇÃO, reger-se-á por este Código. Nota: Com a alteração no artigo 2º do CTB, incluído pela Lei n. 13.145/2015... Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo. Seara Penal: Regra: Art. 5º do CP Aplicação do Princípio da Territorialidade, ou seja, aplica-se o CTB tanto na via aberta a circulação quanto em local fechado. Ex1: Art. 302, CTB – Homicídio Culposo na Direção de veículo automotor. Não definiu o local, logo será aplicado o Princípio da Ter- ritorialidade Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Ex2: Art. 308, CTB – Participar na direção de veículo automo- tor, EM VIA PÚBLICA, de corrida, disputa ou competição automobilística ou ainda na exibição ou demonstração de perícia em manobra não autorizada gerando risco a inco- lumidade pública ou privada. Aqui o crime se limita a via pública, logo não se aplica a territorialidade. • Sistema Nacional de Trânsito Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercí- cio das atividades de planejamento, administração, nor- matização, pesquisa, registro e licenciamento de veícu-los, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenha- ria, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades. São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trân- sito: I – estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsi- to, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fis- calizar seu cumprimento; II – fixar, mediante normas e procedimentos, a padroni- zação de critérios técnicos, financeiros e administrati- vos para a execução das atividades de trânsito; III – estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e entida- des, a fim de facilitar o processo decisório e a integra- ção do Sistema. Bizu: SNT (03 Letras...03 Objetivos) Não confundir com FINALIDADE!! FINALIDADE o exercício das atividades de planejamento, adminis- tração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de con- dutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades. Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os se- guintes órgãos e entidades: Órgãos Normativos e Consultivos: CONTRAN, CETRAN e CONTRANDIFE; • Órgãos e Entidades Executivos de Trânsito: DENA- TRAN, DETRAN, O.M.E.Tran (Órgãos Municipais Exe- cutivos de Trânsito); • Órgãos e Entidades Executivos Rodoviários de Trânsi- to: DNIT, DER, O.M.E.R.Tran (Órgãos Municipais Exe- cutivos Rodoviários de Trânsito); • A Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal são as únicas institui- ções policiais a fazerem parte do Sistema Nacional de Trânsito; • JARI – Juntas Administrativas de Recursos de Infra- ções. Nota: O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União. Principais Competências dos Órgãos do Sistema Nacional de Trânsito Art. 12. Compete ao CONTRAN: I – estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito; II – coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsi- to, objetivando a integração de suas atividades; IV – criar Câmaras Temáticas; Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO (As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, dão suporte ao CONTRAN na elaboração de normas que regulamentam o CTB, tais como resoluções e deliberações..) V – zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Código e nas resoluções complementa- res; VI – responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação de trânsito; VII – normatizar os procedimentos sobre a aprendiza- gem, habilitação, expedição de documentos de condu- tores, e registro e licenciamento de veículos; VIII – aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito; IX – apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferiores, na forma deste Código; X – dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Dis- trito Federal. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito – CE- TRAN e ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal – CONTRANDIFE: Art. 14 I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; II – elaborar normas no âmbito das respectivas compe- tências; III – responder a consultas relativas à aplicação da legis- lação e dos procedimentos normativos de trânsito; IV – estimular e orientar a execução de campanhas edu- cativas de trânsito; ATENÇÃO! V – julgar os recursos interpostos contra decisões: a) das JARI; b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou psicológica; VI – indicar um representante para compor a comissão examinadora de candidatos portadores de deficiência física à habilitação para conduzir veículos automoto- res; VII – dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito dos Municípios; NOTA: Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nome- ados pelos Governadores dos Estados e do Distri- to Federal, respectivamente, e deverão ter reconhecida experiência em matéria de trânsito. O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRAN- DIFE é de dois anos, admitida a recondução. Compete às JARI: Art. 17. I – julgar os recursos interpostos pelos infratores; II – solicitar aos órgãos e entidades executivos de trân- sito e executivos rodoviários informações complemen- tares relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida; III – encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente. DENATRAN Art. 19 O DENATRAN é o Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União. Já o CONTRAN é o Órgão Máximo Normativo e Consultivo da União. O DENATRAN é o responsável em organizar e manter: • Registro Nacional de Carteiras de Habilitação – RE- NACH; • Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM; • Registro Nacional de Infrações de Trânsito – RENAINF e o Registro Nacional de Dados Estatísticos – RENAEST. Além disso, é o responsável pelo Fundo Nacional de Segurança e Educação para o Trânsito – FUNSET. O FUNSET é um fundo de âmbito nacional destinado a se- Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO gurança e à educação de trânsito. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece em seu artigo 320, parágrafo único, que o percentual de 5% (cinco por cento) do valor das multas de trânsito deve ser depositado, mensalmen- te, na conta do FUNSET. Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais: I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; II – realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; III – aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valo- res provenientes de estada e remoção de veí- culos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; IV – efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e sal- vamento de vítimas; V – credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remo- ção de veículos, escolta e transporte de carga indivisí- vel; VI – assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, pro- movendo a interdição de construções e instalações não autorizadas; VII – coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indi- cando medidas operacionais preventivas e encami- nhando-os ao órgão rodoviário federal; VIII – implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito; IX – promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabeleci- das pelo CONTRAN; X – integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e com- pensação de multas impostas naárea de sua compe- tência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veí- culos e de prontuários de conduto- res de uma para outra unidade da Federação; XI – fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais. ATENÇÃO!! Para a prova da PRF é de suma importância saber to- das estas competências supracitadas, além de conhecer a fundo o decreto Federal n. 1.655, de 03 de outubro de 1995. Art. 21 Competência do DNIT e DER Art. 22 Compe- tência do DETRAN COMPETÊNCIAS DAS POLICIAS MILITARES Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal: III – executar a fiscalização de trânsito, quando e con- forme convênio firmado, como agente do órgão ou enti- dade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credencia- dos. NOTA: As Polícias Militares dos Estados e do DF são as res- ponsáveis pelo policiamento ostensivo de trânsito, con- forme descreve o Anexo I do CTB: POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO – função exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de preve- nir e reprimir atos relacionados com a segurança pública Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes. Para exercer a fiscalização de trânsito, a Polícia Militar necessita de convênio com os órgãos executivos de trân- sito. ART. 24 Competência dos órgãos municipais. Deveres do Usuário: Art. 26 Não colocar obstáculo na via, não jogar obje- tos.., Art. 27 Verificar os acessórios de segurança e com- bustível,,, Art. 28 Ter o domínio sobre o veículo,,, REGRAS DE CIRCULAÇÃO I – a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admi- tindo- se as exceções devidamente sinalizadas; II - quando veículos, transitando por fluxos que se cru- zem, se aproximarem de local não sinalizado, terá prefe- rência de passagem: a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulan- do por ela; c) nos demais casos, o que vier pela direita do con- dutor; IV - Em pista de rolamento com várias faixas no mesmo sentido: ...faixa do meio e da direita – Veículo de maior porte e lento; ... faixa do meio e da esquerda - Veículo de menor porte e mais rápido; V – O trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacio- namento; Art. 29 Veículos com Prioridade Veículos prece dido de bate dores Prioridade de passagem Quando estive- rem sendo efe- tivamente bate dores Interesse Público (Policiais e emergência) Livre circulação, parada e estacionamento Em situação de emergência (iluminação + sirene) Utilidade Pública Livre parada e estacionamento Serviço na via (Sinal amarelo + Identificação) • Deixar de ligar as sirenes em ocorrência M (Art. 222) • Deixar de dar passagem a veículo (policial ou particu- lar) na faixa da esquerda. M (Art. 198) USO DE LUZES NOS VEÍCULOS Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguin- tes determinações: I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utili- zando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias; II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui- lo; III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de adver- tir outros motoristas, só poderá ser utilizada para in- dicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à seguran- ça para os veículos que circulam no sentido contrário; Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO IV - o condutor manterá acesas pelo menos as luzes de posição do veículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração; V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações: a) em imobilizações ou situações de emergência; b) quando a regulamentação da via assim o determi- nar; VI - durante a noite, em circulação, o condutor mante- rá acesa a luz de placa; VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias. Parágrafo único. Os veículos de transporte coletivo regu- lar de passageiros, quando circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados deverão utili- zar- se de farol de luz baixa durante o dia e a noite. Nota: O uso indevido de luzes nos veículos caracteriza infra- ção nos artigos 250 e 251 do CTB = M! USO DA BUZINA O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações: I – para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; II – fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultra- passá-lo. Infração L, Art. 277 CTB. Art. 227. Usar buzina: I – em situação que não a de simples toque breve co- mo advertência ao pedestre ou a condutores de ou- tros veículos; II – prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto; III – entre as vinte e duas e as seis horas; IV – em locais e horários proibidos pela sinalização; V – em desacordo com os padrões e frequências estabe- lecidas pelo CONTRAN: Estudo das Vias e suas velocidades Vias Urbanas: • Vias de trânsito rápido – até 80 km/h São caracterizadas por não possuir interseções, sema- forização, caracterizando trânsito livre. • Via Arterial – até 60 Km/h São vias que ligam regiões entre as cidades • Via colateral – até 40 km/h Ligam regiões dentro da cidade • Via local – até 30 km/h Obs. IPC Essas velocidades são apenas nos locais em que não houver sinalização, uma vez que a sinalização se sobre- põe as normas. Vias Rurais: a) nas rodovias de pista dupla: • 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para auto- móveis, camionetas e motocicletas; • 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos; b) nas rodovias de pista simples: • 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automó- veis, camionetas e motocicletas; • 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os de- mais veículos; c) nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros por hora). Velocidade Máxima: Quando a velocidade for superior até 20% da Máx. permitida (M) Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Quando a velocidade for de 20% a 50% da Máx. per- mitida (G) Se for acima de 50% da Máx. Permitida (GG x3 + Suspensão CNH) A Resolução do CONTRAN nº 723 trouxe uma novida- de para o processo de suspensão do direito de dirigir. Quando ele é ocasionado por infração autos suspensi- va, os pontos não são computados, de acordo com o § 3º do art. 7º da Resolução. Serão aplicadas a multa e a penalidade de suspensão da carteira de habilitação, mas não serão adicionados os pontos pela infração à sua CNH. Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita: Infração - média; Nota: CICLOMOTORES • Motocicleta – Conduz Montado, não consegue topar os joelhos. Ex. CG fan • Motoneta – Conduz sentado, conseguetocar os joe- lhos. Ex. Biz • Ciclomotor – até 50 km/h Ex. Shinerai Imobilização de veículos • Estacionamento: É a imobilização do veículo por tempo superior ao ne- cessário ao embarque e desembarque de passageiros. • Parada: Tempo necessário ao embarque e desembarque de passageiros. Estacionar com distância superior a 50 cm do bordo da via é infração leve. Motos devem estacionar formando 90º do bordo da via. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Códi- go. Ciclofaixa x ciclovia Ciclofaixa: não possui separador físico Ciclovia: possui separador físico O ciclista desmontado equipara-se ao pedestre!!!!!!!!!! Nas vias rurais o pedestre deve transitar no sentido oposto ao veículo Nas vias urbanas pode ser em qualquer sentido TRANSPORTE DE CRIANÇAS E CINTO DE SEGURAN- ÇA • Automóvel: banco da frente – 10 anos Motos: 07 anos • Bicicleta: não tem idade Min., basta a criança ser capaz de cuidar sua própria segurança. RESOLUÇÃO 277 • Criança até 1 ano – bebê conforto (de 1 a 4 anos) – cadeirinha • De 4 a 7 anos e meio – banco elevado Obs.: IPC • Alguns veículos não exige esses EPI´S: taxi, PBT >3,5, transporte de passageiro e veículos de aluguel. • Exceção a idade da criança no banco da frente: Quan- do o veículo só possuir bancos dianteiros • Veículo lotado (de crianças) recomenda-se que a de maior estatura vá no banco da frente. Art. 168: Transportar crianças sem as normas GG Cinto de segurança G + Multa + retenção • Obrigatório – cinto de 3 pontos + encosto de cabeça nos bancos dianteiros e traseiros laterais • Facultativo – cintos de 03 pontos e encosto de cabeça no passageiro do meio do banco traseiro. Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO • Exceção: Nos carros de 04 lugares, no banco de trás é facultativo cinto de 03 pontos e encosto de cabeça. Se o veículo for dotado de cinto de 2 pontos em toda a extensão do banco traseiro (de forma original). NORMAS PARA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE I – registro como veículo da categoria de aluguel; II – instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado no chassi do veículo, destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamen- to; III – instalação de aparador de linha antena corta-pipas; IV – inspeção semestral para verificação dos equipamen- tos obrigatórios e de segurança. Infração G MOTORISTAS PROFISSIONAIS • Motorista profissional é aquele: I – de transporte rodoviário coletivo de passageiros II – de transporte rodoviário de cargas. É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas, veículos de trans- porte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte rodoviário de cargas. • Descanso: Veículo de Carga: ֍ A cada 6 horas, 30 minutos de descanso Veículo de Passageiro: ֍ A cada 4 horas, 30 minutos de descanso. Ambos podem fracionar o tempo de descanso! ֍ O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, a observar o mínimo de 11 (onze) horas de descanso, que podem ser fra- cionadas, usufruídas no veículo e coincidir com os intervalos mencionados, observadas no pri- meiro período 8 (oito) horas ininterruptas de descanso. Como verificar esse tempo? O tempo de direção será controlado mediante regis- trador instantâneo inalterável de velocidade e tempo e, ou por meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta ou ficha de trabalho externo, ou por meios eletrônicos instalados no veículo. Infração M Se reincidente nos últimos 12 meses será G EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO • A educação para o trânsito é direito de todos e consti- tui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito. • A educação para o trânsito será promovida na pré- escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus. • Toda peça publicitária destinada à divulgação ou pro- moção, nos meios de comunicação social (rádio, tele- visão, jornal, revista e outdoor), de produto oriundo da indústria automobilística ou afim, incluirá, obriga- toriamente, mensagem educativa de trânsito a ser conjuntamente veiculada. Sinalização de Trânsito Os sinais de trânsito classificam-se em: I - verticais; II - horizontais; III - dispositivos de sinalização auxiliar; IV - luminosos; V - sonoros; VI - gestos do agente de trânsito e do condutor. O que é a sinalização vertical? Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO O que é a sinalização horizontal? A sinalização horizontal é composta pelas linhas con- tínuas e tracejadas, marcações e legendas pintadas no pavimento das vias. Serve para orientar e organizar o fluxo de veículos e de pedestres de forma a complementar a sinalização de placas, podendo ser encontrada em 5 cores: COR USOS E FUNÇÕES Amarela • Separar movimentos veiculares de fluxos opostos; • Regulamentar ultrapassagem e desloca- mento lateral; • Delimitar espaços proibidos para estacio- namento e/ou parada; • Demarcar obstáculos transversais à pista (lombada). Branca • Separar movimentos veiculares de mesmo sentido; • Delimitar áreas de circulação; • Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; • Regulamentar faixas de travessias de pe- destres; • Regulamentar linha de transposição e ul- trapassagem; • Demarcar linha de retenção e linha de “Dê a preferência”; • Inscrever setas, símbolos e legendas Vermelha • Demarcar ciclovias ou ciclofaixas; • Inscrever símbolo (cruz) Azul • Inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embar- que e desembarque para pessoas portado- ras de deficiência física Preta • Proporcionar contraste entre a marca viá- ria/inscrição e o pavimento, (utilizada prin- cipalmente em pavimento de concreto) não constituindo propriamente uma cor de sina- lização Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO As marcações da sinalização horizontal são divididas em 5 tipos: • O que são dispositivos auxiliares de sinalização de trânsito? São elementos de materiais, formas e cores diversas, que são fixados ao pavimento ou aos obstáculos próxi- mos à via. Podem ser reflexivos ou não. O que é a sinalização luminosa ou semafórica? A sinalização luminosa ou semafórica é dividida em dois grupos com funções distintas: • Regulamentação: para controlar o trânsito em um cruza- mento ou seção de via, alternando a passagem de fluxos de veículos e pedestres. • Advertência: para advertir sobre a existência de obs- táculo. Nota: Foco de pedestre (vermelho, verde e vermelho piscante). O que é a sinalização sonora? A sinalização sonora pode ser emitida apenas pelo agente de trânsito: • 01 silvo breve - Siga • 2 silvos breves- Pare • 1 silvo longo - Diminua a marcha O que é a sinalização gestual? A sinalização gestual pode ser executada tanto por agentes de trânsito quanto pelos condutores. Existem 3 gestos para condutores e 6 gestos para agentes de trânsito. Veja abaixo cada um deles. Gestos dos condutores: Veículos CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS - Tração – como se movimenta? Gestos dos agentes: Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO PRINCIPAIS PLACAS DE TRÂNSITOProfessor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA Curva Acentuada à Direita Adverte o condutor da existência adiante, de uma curva acentuada à direita. Curva Acentuada à Esquerda Adverte o condutor da existência adiante, de uma curva acentuada à esquerda. Curva Acentuada em "s" à Direita Adverte o condutor da existência adiante de duas curvas sucessivas em "S", sendo pelo menos uma delas acentuada e encontrando-se à primeira à direita. Curva Acentuada em "s" à Esquerda Adverte o condutor da existência adiante de duas curvas sucessivas em "S", sendo pelo menos uma delas acentuada e encontrando-se à primeira à esquerda. Curva à Esquerda Adverte o condutor da existência, adiante, de curva à esquerda. Curva à Direita Adverte o condutor da existência, adiante, de curva à direita. Curva em "S" à Esquerda Adverte o condutor da existência, adiante, de duas curvas em "S" sucessivas, sendo à primei- ra à direita. Curva em "S" à Direita Adverte o condutor da existência, adiante, de duas curvas em "S" sucessivas, sendo à primei- ra à esquerda. Pista Sinuosa à Direita Adverte o condutor da existência, adiante, de três ou mais curvas sucessivas, sendo a primei- ra à direita. Pista Sinuosa à Esquerda Adverte o condutor da existência, adiante, de três ou mais curvas sucessivas, sendo a pri- meira à esquerda. Via Lateral à Direita Adverte o condutor da existência, adiante, de uma via lateral à direita. Via Lateral à Esquerda Adverte o condutor da existência, adiante, de uma via lateral à esquerda. Entroncamento Oblíquo à Esquerda Adverte o condutor da existência, adiante, de um entroncamento à esquerda. Bifurcação em "T" Adverte o condutor da existência, adiante, de uma interseção em "T" Estreitamento de Pista à Esquerda Adverte o condutor da existência, adiante, de estreitamento de pista à esquerda. Estreitamento de Pista à Direita Adverte o condutor da existência, adiante, de estreitamento de pista à direita. Bifurcação em "Y" Adverte o condutor da existência, adiante, de uma bifurcação em forma de "Y". Entroncamento Oblíquo à Direita Adverte o condutor da existência, adiante, de um entroncamento à direita. Declive Acentuado Adverte o condutor da existência, adiante, de um declive acentuado. Aclive Acentuado Adverte o condutor da existência, adiante, de um aclive acentuado. Sentido Único Adverte o condutor da existência, adiante, de uma mudança brusca de direção. Sentido Duplo Adverte o condutor da existência, adiante, de uma mudança brusca de direção. Junções Sucessivas Contrárias, Primeiro à Esquerda Adverte o condutor da existência, adiante, de junções contrárias sucessivas, estando a pri- Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO meira via lateral à esquerda. Junções Sucessivas Contrárias, Primeiro à Direita Adverte o condutor da existência, adiante, de junções contrárias sucessivas, estando a pri- meira via lateral à direita. Estreitamento de Pista ao Centro Adverte o condutor da existência, adiante, de estreitamento em ambos os lados Cruzamento de Vias Adverte o condutor da existência, adiante, de um cruzamento. Confluência à Direita Adverte o condutor da existência, adiante, de uma confluência de trânsito à direita, através da qual uma corrente de tráfego se incorpora à via na qual está circulando. Confluência à Esquerda Adverte o condutor da existência, adiante, de uma confluência de trânsito à esquerda, através da qual uma corrente de tráfego se incorpora à via na qual está circulando. Parada Obrigatória Adverte o condutor da existência, adiante, de uma parada obrigatória. Rua Sem Saída Adverte o condutor da existência adiante, de uma rua sem saída. Semáforo à Frente Adverte o condutor da existência, adiante, de um semáforo Bonde Adverte o condutor da existência, adiante, de um cruzamento com uma linha de bonde. Ponte Móvel Adverte o condutor da existência, adiante, de uma ponte móvel. Maquina Agrícola Adverte o condutor da existência, adiante, de local de cruzamento ou trânsito eventual de má- quinas agrícolas. Cuidado Animais Adverte o condutor da existência, adiante, de trecho de via ao longo do qual poderá deparar-se com animais. Cruz de Santo André Adverte o condutor da existência, no local, de um cruzamento com linha férrea, em nível. Passagem Sinalizada de Escolares Adverte o condutor da existência adiante, de local para travessia sinalizada de escolares. Pista Irregular Adverte o condutor da existência, adiante, de um trecho da via perigoso, pela irregularidade de sua superfície. Áreas com Desmoronamento Adverte o condutor da existência, adiante, da área sujeita a desmoronamento. Projeção de Cascalho Adverte o condutor da existência, adiante, de trecho ao longo do qual pode ocorrer projeção de cascalho. Passagem de Pedestres Adverte o condutor da existência, adiante, de local para travessia de pedestres. Crianças Adverte o condutor da existência, adiante, de área destinada ao lazer de crianças. Interseção em Círculo Adverte o condutor da existência, adiante, de uma interseção na qual a circulação é feita em rótula. Ponte Estreita Adverte o condutor da existência, adiante, de ponte mais estreita que a pista de rolamento. Saliência ou Lombada Adverte o condutor da existência, adiante, de saliência ou lombada sobre a superfície de rola- mento. Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Depressão Adverte o condutor da existência, adiante, de uma depressão na pista de rolamento. Obras Adverte o condutor da existência, adiante, de obras no leito da via. Mão Dupla Adiante Adverte o condutor da existência, adiante, de alteração do sentido único da pista para duplo sentido de trânsito. Pista Escorregadia Adverte o condutor da existência, adiante, de alteração do sentido único da pista que, em cer- tas condições, pode tornar-se escorregadio. Ciclistas Adverte o condutor da existência, adiante, de local para travessia de ciclistas ou da possibilida- de de haver ciclistas circulando na via. Área Escolar Adverte o condutor da existência, adiante, da área escolar. Passagem Sinalizada de Pedestres Adverte o condutor da existência, adiante, de trecho de travessia de pedestres. Animais Selvagens Adverte o condutor da existência, adiante, de trecho ao longo do qual pode haver animais sel- vagens cruzando a pista. Passagem de Nível sem Barreira Adverte o condutor da existência, adiante, de cruzamento com linha férrea, em nível, sem barreira. Início de Pista Dupla Adverte o condutor da existência, adiante, os fluxos opostos de tráfego da via passam a ser separados por um canteiro central. Fim de Pista Dupla Adverte o condutor da existência, adiante, os fluxos opostos de tráfego deixam de ser separa- dos por um canteiro central. Vento Lateral Adverte o condutor da existência, adiante, de trecho ao longo do qual ocorre, frequentemente, vento lateral forte. Aeroporto Adverte o condutor da existência, adiante, de aeroporto ou campo de pouso, podendo haver aviões voando em baixa altura. Altura Limitada Adverte o condutor da existência, adiante, de local onde existe restrição à altura dos veículos em circulação. Largura Limitada Adverte o condutor da existência, adiante, de local onde existem restrições à largura permitida para os veículos em circulação. Pista Dividida Adverte o condutor da existência, adiante, de fluxo de tráfego ainda na mesma direção, será dividido. Passagem de Nível com BarreiraAdverte o condutor da existência, adiante, de um cruzamento com linha férrea, em nível, com barreira. Veículos CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS • Tração – como se movimenta? • Espécie – Para que serve? • Categoria – Para quem serve? 1 – Tração “tapharel” Tração Animal Propulsão Humana Automotor Reboque e semirreboque Elétrico 2 – Espécie “PTCCCEM” *Passageiro “AMOBCBC Automóvel (até 08 passageiros, excluindo motorista) Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Micro ônibus (até 20 passageiros) Ônibus (+de 20 passageiros) Bicicleta; Ciclomotor; Bonde; Charrete Tração Coleção Competição *Carga “CCCC” Caminhão maior que 3.500 kg Caminhonete até 3.500 kg Carroça Carro de mão Especial *Misto Caminhoneta – Carga e Passageiro no mesmo comparti- mento, mas NÃO ao mesmo tempo. 3 - Quanto a categoria “O RAPA” Oficial Representação Aprendizagem Particular Aluguel REGISTRO DE LICENCIAMENTO • Todo veículo: Automotor; Elétrico; Articulado; Reboque e semirre- boque. Será registrado no órgão do município da resi- dência (DE- TRAN). Licenciado – CRLV/CLA – Porte obrigatório – se o agente tiver como consultar, não multa! Obs.: Veículo de uso bélico não tem registro nem licencia- mento. Tratores ou máquinas agrícolas são registrados sem ônus pelo ministério da agropecuária (Direta ou por con- vênio). O veículo será registrado só uma vez (regra) será ex- pedido CRV, o 1º licenciamento será junto com o regis- tro. Exceção: 1 – mudança de proprietário – 30 dias 2 – mudança de município de domicílio ou residência Se a mudança de domicílio for para o mesmo muníci- pio, não precisa de novo registro, apenas comunicar no prazo de 30 dias. Infração do art. 242 Fazer falsa declaração de domicí- lio para fins de registro, licenciamento ou habilitação GG 3 – mudança de qualquer característica do veículo 4 – mudança de categoria O veículo somente será considerado licenciado estan- do quitados os débitos relativos a tributos, encargos e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, independente mente da responsabilidade pelas infrações cometidas. Notas: • É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual!!!! • O primeiro licenciamento será feito simultaneamente ao registro!!! Equipamentos Obrigatórios I – cinto de segurança, com exceção dos veículos des- tinados ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar em pé; II - para os veículos de transporte e de condução esco- lar, os de transporte de passageiros com mais de dez lugares e os de carga com peso bruto total superior a quatro mil, quinhentos e trinta e seis quilogramas, equipamento registra- dor instantâneo inalterável de velocidade e tempo; Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO III – encosto de cabeça, para todos os tipos de veículos automotores, segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN; V – dispositivo destinado ao controle de emissão de ga- ses poluentes e de ruído; VI – para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho re- trovisor) do lado esquerdo. VII – equipamento suplementar de retenção – air bag frontal para o condutor e o passageiro do banco dian- teiro. Atenção: A resolução 556 do CONTRAN Torna facultativo o uso do extintor de incêndio, para automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes e trici- clos de cabine fechada. É obrigatório o uso do extintor de incêndio para cami- nhão, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus, veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis, líqui- dos, gasosos e para todo veículo utilizado no transporte coletivo de passageiros. REQUISITOS PARA A CONDUÇÃO DE ESCOLARES O condutor de veículo destinado à condução de esco- lares deve satisfazer os seguintes requisitos: I – ter idade superior a vinte e um anos; II – ser habilitado na categoria D; IV – não ter cometido nenhuma infração grave ou gravís- sima, ou ser reincidente em infrações médias duran- te os doze últimos meses; V – ser aprovado em curso especializado AS PENALIDADES NO CTB I – Advertência por escrito; - só em infrações leves ou medias - não reincidente nos últimos 12 meses (específica) - pode ser de oficio ou a pedido - substitui o valor pecuniário e a pontuação A conversão da multa em advertência é ato discricio- nário da autoridade de trânsito. II – multa; III – suspensão do direito de dirigir; - quando atingir 20 ou mais pontos dentro de 12 meses (não reincidente 6 meses a 1 ano, Reincidente 8 meses a 2 anos) - quando a infração já tiver essa previsão (Não reinciden- te 2 a 8 meses, reincidente 8 a 18 meses) - para voltar a dirigir: Respeitar o prazo + curso de reciclagem Aos condutores que exercem atividade remunerada nas categorias C,D e E, será FACULTATIVO fazer um curso preventivo de reciclagem. IV – Cassação da CNH A cassação da CNH está prevista no inciso V do artigo 256 do CTB e é a penalidade mais grave do Código de Trânsito Brasileiro. O condutor que estiver sujeito a ela fica impedido de dirigir por 2 anos e deve realizar nova- mente os testes para obtenção da carteira (visão, psico- técnico, provas teórica e prática), segundo as normas do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito). Hipóteses: • Reincidente em 12 meses nas infrações dos art. 162, III (categoria diferente), 163 (entregar direção de ve- ículo), 164 (permitir que pessoas tome posse na dire- ção), 165 (álcool), 173 (racha), 174 (promover racha) e 175 (manobras). • Se suspenso conduzir veículo. • Quando condenado por delito de trânsito V – Frequência obrigatória em curso de reciclagem; - Quando contumaz for necessário à sua reeducação - Quando suspenso - Condenado por delito de trânsito Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO - Quando for constatado que está colocando em risco a segurança do trânsito - Para suspensão e cassação tem que garantir o pro- cesso legal. - As penalidades só podem ser aplicadas por Autori- dade de trânsito - As medidas administrativas podem ser aplicadas tanto por autoridade de trânsito quanto pelo agente. 11 - MEDIDAS ADMINISTRATIVAS Bizu: “RE9 TRA” 1- Retenção do veículo 2- Remoção do veículo 3- Recolhimento da CNH 4- Recolhimento do CRLV 5- Recolhimento do CRV 6- Recolhimento da Permissão 7- Transbordo de Carga Excessiva 8- Realização de teste de dosagem de alcoólica 9- Recolhimento de animais 10- Realização do teste de aptidão física e mental HABILITAÇÃO DE CONDUTORES REQUISITOS MÍNIMOS I – ser penalmente imputável; II – saber ler e escrever; III – possuir Carteira de Identidade ou equivalente; IV – Possuir CPF (incluso pela Resolução n. 168/2004- CONTRAN) Exames necessários: I – Exames de Aptidão Física e Mental; II – Avaliação Psicológica (teste psicotécnico); III – Exame Escrito de legislação de trânsito (prova teó- rica); IV – Exame de direção veicular na via pública (prova prática). Tipos de Habilitação: • ACC (Autorização para conduzir ciclomotor) • CNH (Carteira nacional de habilitação) • PPD (Permissão provisória para dirigir) • PID (Permissão internacional para dirigir) CATEGORIAS DA HABILITAÇÃO I – Categoria A – condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral; II – Categoria B – condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista; III – Categoria C – condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto to- tal exceda a três mil e quinhentos quilogramas; IV – Categoria D – condutor deveículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista; V – Categoria E – condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas categori- as B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, se- mirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares. Atenção! Para habilitar-se nas categorias D e E ou para condu- zir veículo de transporte coletivo de passageiros, de es- colares, de emergência ou de produto perigoso, o candi- dato deverá preencher os seguintes requisitos: I - ser maior de vinte e um anos; II - estar habilitado: a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mí- nimo há um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria D; e b) no mínimo há um ano na categoria C, quando pre- tender habilitar-se na categoria E; Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO III - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravís- sima ou ser reincidente em infrações médias duran- te os últimos doze meses; IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de prática veicular em situação de ris- co. Se for ambulância o candidato deverá comprovar trei- namento especializado e reciclagem em cursos específi- cos a cada 5 (cinco) anos. Nota: O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplena- gem, de construção ou de pavimentação só podem ser conduzidos na via pública por condutor habilitado nas categorias C, D ou E. Questão de Prova: O trator de roda e os equipamentos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas poderão ser conduzidos em via pública também por con- dutor habilitado na categoria B. Os condutores das categorias C, D e E deverão sub- meter-se a exames toxicológicos para a habilitação e renovação da Carteira Nacional de Habilitação. Janela de detecção de 90 dias. A reprovação no exame previsto neste artigo terá co- mo consequência a suspensão do direito de dirigir pelo período de 3 (três) meses. Inovação Legislativa: A alterações passaram a ter vigên- cia em abril de 2021! Validade da CNH • 05 anos para condutores com até 65 anos de idade. • 03 anos para condutores com mais 65 anos de idade. • Do Julgamento das Autuações e Penalidades • A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste Código e dentro de sua circunscri- ção, julgará a consistência do auto de infração e apli- cará a penalidade cabível. Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente: I - se considerado inconsistente ou irregular; II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação da autuação Do Recuso Vamos à sequência dos fatos: 1- auto de infração (agente de transito); 2- defesa prévia (autoridade de trânsito) 3- aplicação da penalidade (autoridade de trânsito) 4- primeiro recurso (JARI do órgão autuador) 5- segundo recurso.... depende: a) multa aplicada pelo município/estado (CETRAN) b) aplicada pelo DF (CONTRANDIFE) c) aplicada pela União... aí depende de novo: i - infração gravíssima, penalidades de Cassação ou Suspensão (CONTRAN) ii - demais (JARI do primeiro recurso ou colegiado especial DOS CRIMES DE TRÂNSITO (artigos 291 ao 312 do CTB) Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, aplicam-se as nor- mas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº. 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber. § 1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei n. 9.099, exceto se o agente estiver: I – sob a influência de álcool ou qualquer outra substân- cia psicoativa que determine dependência; II – participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autori- zada pela autoridade competente; Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO III – transitando em velocidade superior à máxima per- mitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora). Nesses casos será instaurado Inquérito Policial!!! SUSPENSÃO DA CNH IMPOSTA PELA AUTORIDADE JUDICIÁRIA • Duração de 02 meses a 05 anos. • Pode ser isolada ou cumulativa com outras penalida- des. • Aqui vale destacar a diferença entre Suspensão: Ad- ministrativa x Judicial Prazos • 6 a 12 meses (Primário) 8 a 24 meses (Reincidente). Aqui por pontos! • 2 a 8 meses (Primário), 8 a 18 (Reincidente específico), salvo quando essa já trouxer o prazo em seu bojo. 2 meses a 5 anos Prazo para entrega 48 horas 48 horas Punição pela não entrega Cadastramento no Renach Crime do Art. 307 Competência Autoridade de Trânsito Autoridade Judicial Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à autoridade judiciária, em qua- renta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação. § 2º A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veí- culo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a re- querimento do Ministério Público ou ainda mediante re- presentação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção. Dessa decisão cabe RESE (Recurso em sentido Estri- to), SEM efeito suspensivo!!! Nota: • A penalidade de multa reparatória consiste no paga- mento, mediante depósito judicial em favor da vítima. • A multa reparatória não poderá ser superior ao valor do prejuízo demonstrado no processo. Na indenização civil do dano, o valor da multa repara- tória será descontado 1/3 a metade. AUMANTATIVO DE PENA X AGRAVANTE GÊNERICO Incidem Apenas nos Art 302 e 303 Incidem em todos os crimes do CTB Circunstâncias Aumentativas: Agravantes: • Sem Habilitação / Permissão • Na faixa de pedestre / Calçada • Na direção de transporte coletivo de passageiro • Omissão de socorro • Habilita ção/Permissão • Na faixa de pedestre • Na direção de transporte coletivo de passageiro ou CARGA • Gerar risco a duas ou mais pessoas • Veículo adulterado Sem Placas, Placas falsas / adulteradas. • Habilitação em categoria diferente Obs.: Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO • Havendo um caso em que ocorra ao mesmo tempo aumentativo e agravante. Só se aplica o AUMENTATI- VO. • O aumentativo para transporte de passageiro só se aplica se o condutor exerce profissão remunerada. Ação Penal Em regra apenas o crime do Art. 303 (Lesão Corporal) é condicionado a representação. Exceto: I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substân- cia psicoativa que determine dependência II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demons- tração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente III - transitando em velocidade superior à máxima per- mitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora) Art 301 - do CTB, ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se impo-rá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se pres- tar pronto e integral socorro àquela. Com fulcro no Art. 291 só existe crime de trânsito, na direção de veículo automotor!! Crimes em Espécie Artigo 302: Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor; Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. § 1º No homicídio culposo cometido na direção de ve- ículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente: I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente; IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros. § 3º Se o agente conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psi- coativa que determine dependência: Penas - reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão ou a ha- bilitação para dirigir veículo automotor. Artigo 303: Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor; Penas - detenção, de seis meses a dois anos e sus- pensão ou proibição de se obter a permissão ou a habili- tação para dirigir veículo automotor. § 1º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses do § 1º do art. 302. § 2º A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem prejuízo das outras penas previs- tas neste artigo, se o agente conduz o veículo com capa- cidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar lesão corporal de natureza grave ou gravíssima. Artigo 304: Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública; Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave. Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste ar- tigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com mor- te instantânea ou com ferimentos leves. Infrações: Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito quando solicitado pela autoridade e seus agentes: Infração - grave; Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito: Infração - média; Artigo 305: Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída; Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa O indivíduo que se envolve em acidente que não deu causa, não responde pelo crime do 305 (Evadir-se do local), contudo, pode responder pelo delito de omissão de socorro do CP. Artigo 306: Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependên- cia; Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. Exames possíveis: - Clínico; - De Sangue; aqui, qualquer concentração de álco- ol será passível de penalidade. - Etilômetro (Preferencialmente usar este); O limite tolerado para que não se caracterize infração de trânsito é de 0,04 miligramas de álcool por litro de ar alveolar. A partir de 0,05 miligra- mas, será enquadrado em infração, GG x10 + Susp. da CNH + Ret. do Veículo. Até 0,33 miligramas, fica estabelecida a infra- ção, mas, caso o resultado aponte 0,34 miligra- mas, fica caracterizado um delito mais grave: o crime de trânsito. - Verificação de alteração nos sinais de comporta- mento; Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qual- quer outra substância psicoativa que determine depen- dência: Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses. Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses. Artigo 307: Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código; Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional de idêntico prazo de sus- pensão ou de proibição. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o conde- nado que deixa de entregar, no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação. Artigo 308: Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição auto- mobilística não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade pública ou pri- vada; Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. § 1º Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão corporal de natureza grave, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liber- Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO dade é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, sem pre- juízo das outras penas previstas neste artigo. § 2º Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo. Racha; Competição automobilística não autorizada; Manobra Perigosa; Suspensão do direito de dirigir + apreensão do veículo + Recolhimento da CNH Aplica-se a multa em dobro no caso de reincidência nos últimos 12 meses. Artigo 309: Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano; Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. Direito Suspenso NÃO é crime!! Artigo 310: Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilita- ção cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou men- tal, ou por embriaguez, não esteja em condições de con- duzi-lo com segurança; Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. Súmula 575 – Constitui crime a conduta de permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa que não seja habilitada, ou que se encontre em qualquer das situações previstas no art. 310 do CTB, independentemente da ocorrência de lesão ou de perigo de dano concreto na condução do veículo. (É de perigo abstrato) Para configurar o crime EXIGE O DOLO, diferente da infração administrativa que independe de dolo ou culpa. Diferença entre entregar x permitir Entregar: Estar presente no momento da infração Permitir: Não estar presente Artigo 311: Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, esta- ções de embarque e desembarque de passageiros, logra- douros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas,gerando perigo de dano; Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. Cuidado! Incompatível não é sinônimo de Excesso de Velocidade Artigo 312: Inovar artificiosamente, em caso de aciden- te automobilístico com vítima, na pendência do respecti- vo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz. Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da inovação, o procedi- mento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere. Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código, nas situações em que o juiz aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes atividades: I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em outras unidades mó- veis especializadas no atendimento a vítimas de trân- sito; II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados; Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de acidentados de trânsito; IV - outras atividades relacionadas ao resgate, atendi- mento e recuperação de vítimas de acidentes de trân- sito. DAS INFRAÇÕES Nesse tópico vamos usar as seguintes legendas para identificar os tipos de infrações: GG para infrações Gra- víssimas, G para infrações Graves, M para infrações Mé- dias e L para infrações leves Gravidade da infração Valor da multa Pontos na CNH Leve R$ 88,38 3 Média R$ 130,16 4 Grave R$ 195,23 5 Gravíssima R$ 293,47 7 Fonte: Código de Trânsito Brasileiro Infrações Simultâneas: • Concorrente – são aquelas em que uma é consequên- cia da outra. Subsistindo somente a mais específica. • Concomitante – São as infrações independentes, uma independe da outra. Infrações de Documentos I – Sem estar registrado e licenciado - GG II – Sem portar documento obrigatório - L III – Falsificar CNH, CRV OU CRLV - GG IV – Recusar entregar Documento quando solicitado - GG V – Deixar de dar baixa em veículo irrecuperável – G Infrações Anatômicas I – Fones de ouvido M; Se for o fone monoauricular não é infração Res. 371 II – Com capacidade Física e mental Reduzida M; Confi- ar, entregar ou permitir a condução do veículo a pes- soa com incapacidade física e mental temporária (GG) do art. 166 + o crime do art. 310 desde que tenha o DOLO. III – Com aparelho Celular; Manusear ou segurar o Celu- lar (GG) Mesmo que parado no sinal vermelho IV – Com calçados que não se fixem aos pés ou que atende a segurança dos pedais; V – Com pessoas, objetos ou animais no meio das pernas ou lado esquerdo; VI – Com braço para fora ou com apenas uma das mãos; VII – Realizando cobrança de tarifa; Art. 253 – A Usar o veículo para deliberadamente interromper, res- tringir ou perturbar a circulação na via, SEM autorização: GG + Multa x20 + Susp da CNH por 12 meses + Remo- ção do veículo Para quem organiza o bloqueio GG X 60! Aplica-se em dobro a multa no caso de reincidente em 12 meses. Infrações dos Folgados: • Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensá- veis à segurança: L • Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou perturbando o trânsito: M • Seguir veículo em serviço de urgência: G • Ultrapassar veículo em movimento que integre corte- jo, préstito, desfile e formações militares, salvo com autorização da autoridade de trânsito ou de seus agentes: L • Deixar de parar o veículo no acostamento à direita, para aguardar a oportunidade de cruzar a pista ou en- trar à esquerda, onde não houver local apropriado pa- ra operação de retorno: G • Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atraves- sando a via pública, ou os demais veículos: GG + Suspensão da CNH • Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos: M Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO • Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias: M • Ter seu veículo imobilizado ( parado) na via por falta de • combustível: M + Remoção do Veículo • Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado: a) Em rodovias e vias de trânsito rápido: G + Re- moção b) nas demais vias: L Bizu da salvação: • Art. 165 "Álcool" Gravíssima x10 + suspensão 12 meses; • Art. 165-A "Recusa" Gravíssima x10 + suspensão 12 meses; • Art. 170 "Ameaçando" Gravíssima; • Art. 173 "Corrida" Gravíssima x10; • Art. 174 "Promover corrida" Gravíssima x10; • Art. 175 "Manobra perigosa" Gravíssima x10; • Art. 176 "Condutor deixar de" Gravíssima x5 - Aqui é o condutor envolvido em acidente. Há 5 incisos; • Art. 191 "Forçar passagem" Gravíssima x10; • Art. 210 "Bloqueio policial" Gravíssima; • Art. 218-III "Velocidade +50%" Gravíssima x 3 - Sus- pensão imediata; Art. 244 "Motocicleta" Gravíssima - Aqui a conduta é conduzir a moto/ciclo nas situações dos 5 incisos; Art. 253-A "Interromper via" Gravíssima x20 + suspen- são 12 meses; Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certifi- car influência de álcool ou outra substância psicoativa GG x10 + Susp da CNH Se reincidente nos últimos 12 meses aplica-se em do- bro. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passare- las, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jar- dins públicos: GG X3 Ultrapassar pela contramão outro veículo: I - nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade sufici- ente; II - nas faixas de pedestre; III - nas pontes, viadutos ou túneis; IV - parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, cancelas, cruzamentos ou qualquer outro impedimento à livre circulação; V - onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela: GG X5 Se reincidente nos últimos 12 meses aplica-se em do- bro. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial: GG + Remoção + Susp. da CNH Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinalização ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar às áreas destinadas à pesagem de veículos ou evadir-se para não efetuar o pagamento do pedágio: Infração – G **************************************** Lei nº. 14.071/2020 e as alterações no Código de Trânsito Brasileiro Contran (IPC) Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal, tem a seguinte composição: I-A - Ministro de Estado da Infraestrutura, que o presidi- rá; III - Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inova- ções; IV - Ministro de Estado da Educação; Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO V - Ministro de Estado da Defesa;–––-- VI - Ministro de Estado do Meio Ambiente; XXII - Ministro de Estado da Saúde; XXIII - Ministro de Estado da Justiça e Segurança Públi- ca; XXIV - Ministro de Estado das Relações Exteriores; XXV - (revogado); XXVI - Ministro de Estado da Economia; e XXVII - Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Não é mais um representante do ministério, é o pró- prio ministro!! Notas: (adicionados) § 4º Os Ministros de Estadodeverão indicar suplente, que será servidor de nível hierárquico igual ou superior ao nível 6 do Grupo-Direção e Assessoramento Superio- res – DAS (CC de nível federal) ou, no caso do Ministério da Defesa, alternativamente, Oficial-General. Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União atuar como Secretário-Executivo do Contran. (antes ele presidia o contran) O quórum de votação e de aprovação no Contran é o de maioria absoluta. Art. 10-A. Poderão ser convidados a participar de reuni- ões do Contran, sem direito a voto, representantes de órgãos e entidades setoriais responsáveis ou impactados pelas propostas ou matérias em exame.” “Art. 12 Como era: VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o repasse dos valores arrecadados; XII - apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferiores, na forma deste Código; Como fica: VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para o enquadramento das condutas expressamente referidas neste Código, para a fiscalização e a aplicação das medi- das administrativas e das penalidades por infrações e para a arrecadação das multas aplicadas e o repasse dos valores arrecadados; XII - (revogado); A lei Nova adiciona 05 parágrafos ao Art. 12 § 1º As propostas de normas regulamentares de que trata o inciso I do caput deste artigo (resoluções) serão submetidas a prévia consulta pública, por meio da rede mundial de computadores, pelo período mínimo de 30 (trinta) dias, antes do exame da matéria pelo Contran. § 2º As contribuições recebidas na consulta pública de que trata o § 1º deste artigo ficarão à disposição do pú- blico pelo prazo de 2 (dois) anos, contado da data de encerramento da consulta pública. § 3º Em caso de urgência e de relevante interesse público, o Presidente do Contran poderá editar delibera- ção (não é resolução), ad referendum do Conselho e com prazo de validade máximo de 90 (noventa) dias, para estabelecer norma regulamentar prevista no inciso I do caput, dispensado o cumprimento do disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo, vedada a reedição. § 4º Encerrado o prazo previsto no § 3º deste artigo sem o referendo do Contran, a deliberação perderá a sua eficácia, e permanecerão válidos os efeitos dela decor- rentes. § 5º Norma do Contran poderá dispor sobre o uso de sinalização horizontal ou vertical que utilize técnicas de estímulos comportamentais para a redução de acidentes de trânsito.” (NR) Art. 13. Como era: § 3º Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão eleitos pelos respectivos membros. Como fica: §3º A coordenação das Câmaras Temáticas será exer- cida por representantes do órgão máximo executivo de Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO trânsito da União ou dos Ministérios representados no Contran, conforme definido no ato de criação de cada Câmara Temática. Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União: Cria o inciso XXXI... XXXI - organizar, manter e atualizar o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC). Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais: Como era: III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas super- dimensionadas ou perigosas; Como fica: III - executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penali- dades de advertência por escrito e multa e as medidas administrativas cabíveis, com a notificação dos infratores e a arrecadação das multas aplicadas e dos valores pro- venientes de estadia e remoção de veículos, objetos e animais e de escolta de veículos de cargas superdimensi- onadas ou perigosas; Cria o XII.. XII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma específica para a infra- ção cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo executivo de trânsito da União.” (NR) Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: XV - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma específica para a infra- ção cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo executivo de trânsito da União. Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição Como era: II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de forma- ção, aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de condu- tores, expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Per- missão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação, mediante delegação do órgão federal competente; III - vistoriar, inspecionar quanto às condições de segu- rança veicular, registrar, emplacar, selar a placa, e licen- ciar veículos, expedindo o Certificado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão fede- ral competente; Como fica: II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de forma- ção, de aperfeiçoamento, de reciclagem e de suspensão de condutores e expedir e cassar Licença de Aprendiza- gem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habi- litação, mediante delegação do órgão máximo executivo de trânsito da União; III - vistoriar, inspecionar as condições de segurança veicular, registrar, emplacar e licenciar veículos, com a expedição dos Certificados de Registro de Veículo e de Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão má- ximo executivo de trânsito da União; Cria o XVII.. XVII - criar, implantar e manter escolas públicas de trân- sito, destinadas à educação de crianças e adolescentes, por meio de aulas teóricas e práticas sobre legislação, sinalização e comportamento no trânsito. Professor Antônio Silvestre LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Parágrafo único. As competências descritas no inciso II do caput deste artigo relativas ao processo de suspen- são de condutores serão exercidas quando: I - o condutor atingir o limite de pontos estabelecido no inciso I do art. 261 deste Código; II - a infração previr a penalidade de suspensão do direi- to de dirigir de forma específica e a autuação tiver sido efetua da pelo próprio órgão executivo estadual de trânsito.” (NR) Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: Cria os incisos: XXII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma específica para a infra- ção cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo executivo de trânsito da União; XXIII - criar, implantar e manter escolas públicas de trânsito, destinadas à educação de crianças e adolescen- tes, por meio de aulas teóricas e práticas sobre legisla- ção, sinalização e comportamento no trânsito. §2º Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os Municípios deverão integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, por meio de órgão ou entidade executivos de trânsito ou diretamente por meio da pre- feitura municipal!!! “Art. 25-A. Os agentes dos órgãos policiais da Câmara dos Depu- tados e do Senado Federal, a que se referem o inciso IV do caput do art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição Federal, respectivamente, mediante convê- nio com o órgão ou entidade de trânsito com circunscri- ção sobre a via, poderão lavrar auto de infração de trân- sito e remetê-lo ao órgão competente, nos casos em que a infração cometida nas adjacências do Congresso Nacio- nal ou nos locais sob sua responsabilidade comprometer objetivamente os