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CÓDIGO DE TRÂNDITO BRASILEIRO

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Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
Como estudar o CTB??? 
O CTB possui 341 artigos, divididos em 20 capítulos e 
ainda um Anexo I e II, que versam sobre conceitos, defi-
nições e sinalização de trânsito, respectivamente. 
 
Vamos esquematiza-lo para ficar fácil: 
I – Disposições preliminares – Este capítulo é o primei-
ro e composto por quatro artigos, que definem o que 
é trânsito e onde a legislação se aplica. (Arts. 1º ao 
4º). 
II – Do sistema nacional de trânsito – Este tem duas 
seções, sendo a primeira explicando o que é o Siste-
ma Nacional de Trânsito, enquanto o segundo se refe-
re à competência dos órgãos e instituições relaciona-
das com o SNT. (Arts. 5º ao 25º).+ 
III – Das normas gerais de circulação e conduta – O ter-
ceiro capítulo trata das normas de circulação e condu-
ta para motoristas. Este também define como são ca-
racteriza- das as vias de acordo com a velocidade 
máxima permitida, por exemplo, assim como os limi-
tes legais vigentes no país. (Vai do Art. 26º até o 
67º.). 
III-A – Da condução de veículos por motoristas profissio-
nais – Com apenas o artigo 67º, esse capítulo aplica-
se aos motoristas profissionais de transporte rodoviá-
rio coletivo de passageiros e de transporte rodoviário 
de cargas. 
IV – Dos pedestres e condutores de veículos não motori-
zados – Aqui, pedestres e ciclistas são incluídos nas 
regras de trânsito, com orientações sobre como pro-
ceder na travessia de faixas ou na circulação com bi-
cicletas, por exemplo. Possui três artigos que vão de 
68º ao 71º. 
V – Do cidadão – Dá a qualquer cidadão brasileiro o 
direito de requer melhorias nas normas e infraestrutu-
ra viária, enquanto os órgãos responsáveis têm o di-
reito de analisar os pleitos apresentados. São apenas 
dois artigos. (72 e 73) 
 
VI – Da educação para o trânsito – Do Art. 74º ao 79º, 
este capítulo trata da educação no trânsito propria-
mente dita e das responsabilidades os órgãos sobre 
as campanhas educativas no âmbito nacional e sua 
aplicação. 
VII – Da sinalização de trânsito – Neste, o CTB defini as 
regras para sinalização viária, seja por placas, faixas 
no solo e outras formas de informação ao condutor. 
São 11 artigos com referência sobre o tema. (80 ao 
90) 
VIII – Da engenharia de tráfego, da operação, da fisca-
lização e do policiamento ostensivo – Aplica-se à res-
ponsabilidade por parte de companhias de engenharia 
de tráfego, policiamento militar e outras instituições 
ou órgãos envolvi- dos diretamente com a fiscalização 
sobre o trânsito, em par- te outorgadas pelo Contran. 
(91 ao 95). 
IX – Dos veículos – É dividido em três seções, sendo a 
primeira com descrição das categorias de veículos, 
seu tipo de tração e sua função, enquanto a segunda 
fala da segurança que tais veículos precisam ter e a 
terceira fala da identificação dos veículos, incluindo o 
que se deve fazer em caso de baixa da documenta-
ção, emplacamento, registro, entre outros. (96 ao 
117). 
X – Dos veículos em circulação internacional – Com dois 
artigos (118º e 119º), esta parte aplica-se aos veícu-
los estrangeiros em solo brasileiro. 
XI – Do registro de veículos – Orienta sobre o registro 
obrigatório de todo veículo em circulação no país e 
como isso deve ser feito em todos os pontos que a lei 
exige. (120 ao 129). 
XII – Do licenciamento – Como proceder para efetuar o 
licenciamento obrigatório, sua vigência, entre outros. 
É composto pelos artigos do 130º ao 135º. 
XIII – Da condução de escolares – Aqui, o CTB orienta 
sobre as exigências dos veículos destinados ao trans-
porte escolar e também sobre a formação e habilita-
ção dos condutores profissionais nesse caso. (136 ao 
139) 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
XIII-A – Da condução de moto-frete – Este capítulo foi 
incluído depois da consolidação do transporte remu-
nerado por moto, que ganhou muita força no país, 
especialmente no interior do Brasil. Por isso, de acor-
do com a Lei 12.009/2009, aplica-se aos veículos de 
duas rodas usados nesse serviço e o que eles podem 
ou não transportar. (139 A e B) 
XIV – Da habilitação – Com 20 artigos, esse capítulo 
trata do direito do cidadão de obter a Carteira Nacio-
nal de Habilitação mediante os meios legais que são 
necessários para a certificação, bem como as catego-
rias para cada tipo de veículo, sobre o curso de for-
mação, aulas práticas e teóricas, entre outras. Tam-
bém fala de como proceder para realização de cursos 
por causa de infrações. 
XV – Das infrações – Este é o maior capítulo do Código 
de Trânsito (CTB) e vai do Art. 161º ao 255º 
XVI – Das penalidades – Nesta parte, é citado como 
são aplicadas as penalidades descritas no Capítulo XV, 
das infrações. (256 ao 268). 
XVII – Das medidas administrativas – Entre os artigos 
269º e 279º, direitos e deveres dos condutores infra-
tores também são descritos nesse capítulo. 
XVIII – Do processo administrativo – Neste ponto, fala- 
se na seção I sobre as características da infração co-
metida (local, hora, data, etc.) e as informações cons-
tantes no auto de infração, assim como também em 
relação ao equipamento que o agente de trânsito pre-
cisa descrever ao registrar uma infração, seja por ins-
trumento audiovisual ou eletrônico, por exemplo. Na 
seção II sobre o Julgamento das autuações e penali-
dades. 
XIX- Dos crimes de trânsito – Neste capítulo estão incluí- 
das normas gerais do Código Penal e do Código de 
Processo Penal, incluindo a Lei 9.099/1995. 
A partir do Art. 291º, fala sobre os crimes que podem ser 
cometidos pelos motoristas sob a ótica jurídica. Tem 
duas seções, com a segunda falando de crimes em 
espécie. 
XX – Das disposições finais e transitórias – Fala sobre os 
prazos das resoluções do Contran e sobre a destina-
ção dos valores das multas, entre outros. Vai do Art. 
313º ao 341º. 
 
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (CTB) 
• Conceito de Trânsito: 
É a utilização das vias por pessoas, veículos e ani-
mais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para 
fins de circulação, parada, estacionamento e operação de 
carga ou descarga. 
É importante ressaltar outro conceito de Trânsito, des-
crito no anexo I do CTB: TRÂNSITO – movimentação e 
imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias ter-
restres. 
 
• Alcance do CTB: 
Seara Administrativa: Regra: Art. 1º do CTB 
O trânsito de qualquer natureza, nas vias terrestre, 
ABERTA A CIRCULAÇÃO, reger-se-á por este Código. 
 
Nota: 
Com a alteração no artigo 2º do CTB, incluído pela Lei 
n. 13.145/2015... 
Para os efeitos deste Código, são consideradas vias 
terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias 
internas pertencentes aos condomínios constituídos por 
unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento 
de estabelecimentos privados de uso coletivo. 
 
Seara Penal: Regra: Art. 5º do CP 
Aplicação do Princípio da Territorialidade, ou seja, 
aplica-se o CTB tanto na via aberta a circulação quanto 
em local fechado. 
 
Ex1: 
Art. 302, CTB – Homicídio Culposo na Direção de veículo 
automotor. 
Não definiu o local, logo será aplicado o Princípio da Ter-
ritorialidade 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
Ex2: 
Art. 308, CTB – Participar na direção de veículo automo-
tor, EM VIA PÚBLICA, de corrida, disputa ou competição 
automobilística ou ainda na exibição ou demonstração de 
perícia em manobra não autorizada gerando risco a inco-
lumidade pública ou privada. 
Aqui o crime se limita a via pública, logo não se aplica 
a territorialidade. 
 
• Sistema Nacional de Trânsito 
Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto 
de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercí-
cio das atividades de planejamento, administração, nor-
matização, pesquisa, registro e licenciamento de veícu-los, formação, habilitação e reciclagem de condutores, 
educação, engenha- ria, operação do sistema viário, 
policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de 
recursos e aplicação de penalidades. 
 
São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trân-
sito: 
I – estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsi-
to, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à 
defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fis-
calizar seu cumprimento; 
II – fixar, mediante normas e procedimentos, a padroni-
zação de critérios técnicos, financeiros e administrati-
vos para a execução das atividades de trânsito; 
III – estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de 
informações entre os seus diversos órgãos e entida-
des, a fim de facilitar o processo decisório e a integra-
ção do Sistema. 
Bizu: SNT (03 Letras...03 Objetivos) Não confundir com 
FINALIDADE!! 
 
FINALIDADE 
o exercício das atividades de planejamento, adminis-
tração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento 
de veículos, formação, habilitação e reciclagem de con-
dutores, educação, engenharia, operação do sistema 
viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações 
e de recursos e aplicação de penalidades. 
 
Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os se-
guintes órgãos e entidades: 
Órgãos Normativos e Consultivos: CONTRAN, CETRAN 
e CONTRANDIFE; 
 
• Órgãos e Entidades Executivos de Trânsito: DENA- 
TRAN, DETRAN, O.M.E.Tran (Órgãos Municipais Exe-
cutivos de Trânsito); 
• Órgãos e Entidades Executivos Rodoviários de Trânsi-
to: DNIT, DER, O.M.E.R.Tran (Órgãos Municipais Exe-
cutivos Rodoviários de Trânsito); 
• A Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Militares dos 
Estados e do Distrito Federal são as únicas institui-
ções policiais a fazerem parte do Sistema Nacional de 
Trânsito; 
• JARI – Juntas Administrativas de Recursos de Infra-
ções. 
 
Nota: 
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede 
no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão 
máximo executivo de trânsito da União. 
 
Principais Competências dos Órgãos do Sistema 
Nacional de Trânsito 
Art. 12. Compete ao CONTRAN: 
I – estabelecer as normas regulamentares referidas 
neste Código e as diretrizes da Política Nacional de 
Trânsito; 
II – coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsi-
to, objetivando a integração de suas atividades; 
IV – criar Câmaras Temáticas; 
 
 
 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
(As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados 
ao CONTRAN, dão suporte ao CONTRAN na elaboração de 
normas que regulamentam o CTB, tais como resoluções e 
deliberações..) 
V – zelar pela uniformidade e cumprimento das normas 
contidas neste Código e nas resoluções complementa-
res; 
VI – responder às consultas que lhe forem formuladas, 
relativas à aplicação da legislação de trânsito; 
VII – normatizar os procedimentos sobre a aprendiza-
gem, habilitação, expedição de documentos de condu-
tores, e registro e licenciamento de veículos; 
VIII – aprovar, complementar ou alterar os dispositivos 
de sinalização e os dispositivos e equipamentos de 
trânsito; 
IX – apreciar os recursos interpostos contra as decisões 
das instâncias inferiores, na forma deste Código; 
X – dirimir conflitos sobre circunscrição e competência 
de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Dis-
trito Federal. 
 
Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito – CE- 
TRAN e ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal 
– CONTRANDIFE: Art. 14 
I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de 
trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; 
II – elaborar normas no âmbito das respectivas compe-
tências; 
III – responder a consultas relativas à aplicação da legis-
lação e dos procedimentos normativos de trânsito; 
IV – estimular e orientar a execução de campanhas edu-
cativas de trânsito; 
 
ATENÇÃO! 
V – julgar os recursos interpostos contra decisões: 
a) das JARI; 
b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos 
casos de inaptidão permanente constatados nos exames 
de aptidão física, mental ou psicológica; 
VI – indicar um representante para compor a comissão 
examinadora de candidatos portadores de deficiência 
física à habilitação para conduzir veículos automoto-
res; 
VII – dirimir conflitos sobre circunscrição e competência 
de trânsito no âmbito dos Municípios; 
 
NOTA: 
Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são 
nome- ados pelos Governadores dos Estados e do Distri-
to Federal, respectivamente, e deverão ter reconhecida 
experiência em matéria de trânsito. 
O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRAN-
DIFE é de dois anos, admitida a recondução. 
 
Compete às JARI: Art. 17. 
I – julgar os recursos interpostos pelos infratores; 
II – solicitar aos órgãos e entidades executivos de trân-
sito e executivos rodoviários informações complemen-
tares relativas aos recursos, objetivando uma melhor 
análise da situação recorrida; 
III – encaminhar aos órgãos e entidades executivos de 
trânsito e executivos rodoviários informações sobre 
problemas observados nas autuações e apontados em 
recursos, e que se repitam sistematicamente. 
 
DENATRAN Art. 19 
O DENATRAN é o Órgão Máximo Executivo de Trânsito 
da União. Já o CONTRAN é o Órgão Máximo Normativo e 
Consultivo da União. 
O DENATRAN é o responsável em organizar e manter: 
• Registro Nacional de Carteiras de Habilitação – RE-
NACH; 
• Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM; 
• Registro Nacional de Infrações de Trânsito – RENAINF e 
o Registro Nacional de Dados Estatísticos – RENAEST. 
 
Além disso, é o responsável pelo Fundo Nacional de 
Segurança e Educação para o Trânsito – FUNSET. O 
FUNSET é um fundo de âmbito nacional destinado a se-
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
gurança e à educação de trânsito. O Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB) estabelece em seu artigo 320, parágrafo 
único, que o percentual de 5% (cinco por cento) do valor 
das multas de trânsito deve ser depositado, mensalmen-
te, na conta do FUNSET. 
 
Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito 
das rodovias e estradas federais: 
I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de 
trânsito, no âmbito de suas atribuições; 
II – realizar o patrulhamento ostensivo, executando 
operações relacionadas com a segurança pública, com 
o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das 
pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; 
III – aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações 
de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e 
os valo- res provenientes de estada e remoção de veí-
culos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas 
superdimensionadas ou perigosas; 
IV – efetuar levantamento dos locais de acidentes de 
trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e sal-
vamento de vítimas; 
V – credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar 
medidas de segurança relativas aos serviços de remo-
ção de veículos, escolta e transporte de carga indivisí-
vel; 
VI – assegurar a livre circulação nas rodovias federais, 
podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de 
medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das 
normas legais relativas ao direito de vizinhança, pro-
movendo a interdição de construções e instalações 
não autorizadas; 
VII – coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre 
acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indi-
cando medidas operacionais preventivas e encami-
nhando-os ao órgão rodoviário federal; 
VIII – implementar as medidas da Política Nacional de 
Segurança e Educação de Trânsito; 
IX – promover e participar de projetos e programas de 
educação e segurança, de acordo com as diretrizes 
estabeleci- das pelo CONTRAN; 
X – integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema 
Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e com-
pensação de multas impostas naárea de sua compe-
tência, com vistas à unificação do licenciamento, à 
simplificação e à celeridade das transferências de veí-
culos e de prontuários de conduto- res de uma para 
outra unidade da Federação; 
XI – fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído 
produzidos pelos veículos automotores ou pela sua 
carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além 
de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas 
dos órgãos ambientais. 
 
ATENÇÃO!! 
Para a prova da PRF é de suma importância saber to-
das estas competências supracitadas, além de conhecer 
a fundo o decreto Federal n. 1.655, de 03 de outubro de 
1995. 
 
Art. 21 Competência do DNIT e DER Art. 22 Compe-
tência do DETRAN 
COMPETÊNCIAS DAS POLICIAS MILITARES 
Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do 
Distrito Federal: 
III – executar a fiscalização de trânsito, quando e con-
forme convênio firmado, como agente do órgão ou enti-
dade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, 
concomitantemente com os demais agentes credencia-
dos. 
 
NOTA: 
As Polícias Militares dos Estados e do DF são as res-
ponsáveis pelo policiamento ostensivo de trânsito, con-
forme descreve o Anexo I do CTB: 
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO – função 
exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de preve-
nir e reprimir atos relacionados com a segurança pública 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
e de garantir obediência às normas relativas à segurança 
de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando 
acidentes. 
Para exercer a fiscalização de trânsito, a Polícia Militar 
necessita de convênio com os órgãos executivos de trân-
sito. 
 
ART. 24 Competência dos órgãos municipais. 
Deveres do Usuário: 
Art. 26 Não colocar obstáculo na via, não jogar obje-
tos.., 
Art. 27 Verificar os acessórios de segurança e com-
bustível,,, 
Art. 28 Ter o domínio sobre o veículo,,, 
 
REGRAS DE CIRCULAÇÃO 
I – a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admi-
tindo- se as exceções devidamente sinalizadas; 
II - quando veículos, transitando por fluxos que se cru-
zem, se aproximarem de local não sinalizado, terá prefe-
rência de passagem: 
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de 
rodovia, aquele que estiver circulando por ela; 
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulan-
do por ela; 
c) nos demais casos, o que vier pela direita do con-
dutor; 
 
 
 
IV - Em pista de rolamento com várias faixas no mesmo 
sentido: 
...faixa do meio e da direita – Veículo de maior porte e 
lento; 
... faixa do meio e da esquerda - Veículo de menor porte 
e mais rápido; 
V – O trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos 
acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre 
ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacio-
namento; 
 
Art. 29 Veículos com Prioridade 
Veículos prece 
dido de bate 
dores 
Prioridade de 
passagem 
Quando estive- 
rem sendo efe- 
tivamente bate 
dores 
Interesse 
Público (Policiais 
e emergência) 
Livre circulação, 
parada e 
estacionamento 
Em situação de 
emergência 
(iluminação + 
sirene) 
Utilidade Pública Livre parada e 
estacionamento 
Serviço na via 
(Sinal amarelo 
+ Identificação) 
 
• Deixar de ligar as sirenes em ocorrência M (Art. 222) 
• Deixar de dar passagem a veículo (policial ou particu-
lar) na faixa da esquerda. M (Art. 198) 
 
USO DE LUZES NOS VEÍCULOS 
Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguin-
tes determinações: 
I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utili-
zando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos 
túneis providos de iluminação pública e nas rodovias; 
II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz 
alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui-
lo; 
III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e 
por curto período de tempo, com o objetivo de adver-
tir outros motoristas, só poderá ser utilizada para in-
dicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à 
frente ou para indicar a existência de risco à seguran-
ça para os veículos que circulam no sentido contrário; 
 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
IV - o condutor manterá acesas pelo menos as luzes de 
posição do veículo quando sob chuva forte, neblina ou 
cerração; 
V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes 
situações: 
a) em imobilizações ou situações de emergência; 
b) quando a regulamentação da via assim o determi-
nar; 
VI - durante a noite, em circulação, o condutor mante- 
rá acesa a luz de placa; 
VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de 
posição quando o veículo estiver parado para fins de 
embarque ou desembarque de passageiros e carga ou 
descarga de mercadorias. 
 
Parágrafo único. Os veículos de transporte coletivo regu-
lar de passageiros, quando circularem em faixas próprias 
a eles destinadas, e os ciclos motorizados deverão utili-
zar- se de farol de luz baixa durante o dia e a noite. 
 
Nota: 
O uso indevido de luzes nos veículos caracteriza infra-
ção nos artigos 250 e 251 do CTB = M! 
 
USO DA BUZINA 
O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, 
desde que em toque breve, nas seguintes situações: 
I – para fazer as advertências necessárias a fim de 
evitar acidentes; 
II – fora das áreas urbanas, quando for conveniente 
advertir a um condutor que se tem o propósito de ultra-
passá-lo. 
Infração L, Art. 277 CTB. 
 
Art. 227. Usar buzina: 
I – em situação que não a de simples toque breve co-
mo advertência ao pedestre ou a condutores de ou-
tros veículos; 
II – prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto; 
III – entre as vinte e duas e as seis horas; 
IV – em locais e horários proibidos pela sinalização; 
V – em desacordo com os padrões e frequências estabe-
lecidas pelo CONTRAN: 
 
Estudo das Vias e suas velocidades Vias Urbanas: 
• Vias de trânsito rápido – até 80 km/h 
São caracterizadas por não possuir interseções, sema-
forização, caracterizando trânsito livre. 
 
• Via Arterial – até 60 Km/h 
São vias que ligam regiões entre as cidades 
 
• Via colateral – até 40 km/h 
Ligam regiões dentro da cidade 
 
• Via local – até 30 km/h 
Obs. IPC 
Essas velocidades são apenas nos locais em que não 
houver sinalização, uma vez que a sinalização se sobre-
põe as normas. 
 
Vias Rurais: 
a) nas rodovias de pista dupla: 
• 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para 
auto- móveis, camionetas e motocicletas; 
• 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os 
demais veículos; 
 
b) nas rodovias de pista simples: 
• 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automó-
veis, camionetas e motocicletas; 
• 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os de- 
mais veículos; 
 
c) nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros 
por hora). 
 
Velocidade Máxima: 
Quando a velocidade for superior até 20% da Máx. 
permitida (M) 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
Quando a velocidade for de 20% a 50% da Máx. per-
mitida (G) 
Se for acima de 50% da Máx. Permitida (GG x3 + 
Suspensão CNH) 
 
A Resolução do CONTRAN nº 723 trouxe uma novida-
de para o processo de suspensão do direito de dirigir. 
Quando ele é ocasionado por infração autos suspensi-
va, os pontos não são computados, de acordo com o § 3º 
do art. 7º da Resolução. 
Serão aplicadas a multa e a penalidade de suspensão 
da carteira de habilitação, mas não serão adicionados os 
pontos pela infração à sua CNH. 
 
Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior 
à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, 
retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as 
condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, 
salvo se estiver na faixa da direita: Infração - média; 
 
Nota: 
CICLOMOTORES 
• Motocicleta – Conduz Montado, não consegue topar os 
joelhos. Ex. CG fan 
• Motoneta – Conduz sentado, conseguetocar os joe-
lhos. Ex. Biz 
• Ciclomotor – até 50 km/h Ex. Shinerai 
 
Imobilização de veículos 
• Estacionamento: 
É a imobilização do veículo por tempo superior ao ne-
cessário ao embarque e desembarque de passageiros. 
 
• Parada: 
Tempo necessário ao embarque e desembarque de 
passageiros. 
Estacionar com distância superior a 50 cm do bordo 
da via é infração leve. 
Motos devem estacionar formando 90º do bordo da 
via. 
Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre 
as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de 
passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, 
onde deverão ser respeitadas as disposições deste Códi-
go. 
 
Ciclofaixa x ciclovia 
Ciclofaixa: não possui separador físico 
Ciclovia: possui separador físico 
O ciclista desmontado equipara-se ao pedestre!!!!!!!!!! 
Nas vias rurais o pedestre deve transitar no sentido 
oposto ao veículo 
Nas vias urbanas pode ser em qualquer sentido 
 
TRANSPORTE DE CRIANÇAS E CINTO DE SEGURAN-
ÇA 
• Automóvel: banco da frente – 10 anos Motos: 07 anos 
• Bicicleta: não tem idade Min., basta a criança ser 
capaz de cuidar sua própria segurança. 
 
RESOLUÇÃO 277 
• Criança até 1 ano – bebê conforto (de 1 a 4 anos) – 
cadeirinha 
• De 4 a 7 anos e meio – banco elevado 
 
Obs.: IPC 
• Alguns veículos não exige esses EPI´S: taxi, PBT 
>3,5, transporte de passageiro e veículos de aluguel. 
• Exceção a idade da criança no banco da frente: Quan-
do o veículo só possuir bancos dianteiros 
• Veículo lotado (de crianças) recomenda-se que a de 
maior estatura vá no banco da frente. 
Art. 168: Transportar crianças sem as normas GG 
 
Cinto de segurança G + Multa + retenção 
• Obrigatório – cinto de 3 pontos + encosto de cabeça 
nos bancos dianteiros e traseiros laterais 
• Facultativo – cintos de 03 pontos e encosto de cabeça 
no passageiro do meio do banco traseiro. 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
• Exceção: Nos carros de 04 lugares, no banco de trás é 
facultativo cinto de 03 pontos e encosto de cabeça. 
Se o veículo for dotado de cinto de 2 pontos em toda 
a extensão do banco traseiro (de forma original). 
 
NORMAS PARA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE 
I – registro como veículo da categoria de aluguel; 
II – instalação de protetor de motor mata-cachorro, 
fixado no chassi do veículo, destinado a proteger o 
motor e a perna do condutor em caso de tombamen-
to; 
III – instalação de aparador de linha antena corta-pipas; 
IV – inspeção semestral para verificação dos equipamen-
tos obrigatórios e de segurança. 
Infração G 
 
MOTORISTAS PROFISSIONAIS 
• Motorista profissional é aquele: 
I – de transporte rodoviário coletivo de passageiros II – 
de transporte rodoviário de cargas. 
É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 
5 (cinco) horas e meia ininterruptas, veículos de trans-
porte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte 
rodoviário de cargas. 
 
• Descanso: 
 Veículo de Carga: 
֍ A cada 6 horas, 30 minutos de descanso Veículo 
de Passageiro: 
֍ A cada 4 horas, 30 minutos de descanso. Ambos 
podem fracionar o tempo de descanso! 
֍ O condutor é obrigado, dentro do período de 24 
(vinte e quatro) horas, a observar o mínimo de 
11 (onze) horas de descanso, que podem ser fra-
cionadas, usufruídas no veículo e coincidir com 
os intervalos mencionados, observadas no pri-
meiro período 8 (oito) horas ininterruptas de 
descanso. 
 
 
Como verificar esse tempo? 
O tempo de direção será controlado mediante regis-
trador instantâneo inalterável de velocidade e tempo e, 
ou por meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta 
ou ficha de trabalho externo, ou por meios eletrônicos 
instalados no veículo. 
Infração M 
Se reincidente nos últimos 12 meses será G 
 
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO 
• A educação para o trânsito é direito de todos e consti-
tui dever prioritário para os componentes do Sistema 
Nacional de Trânsito. 
• A educação para o trânsito será promovida na pré-
escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus. 
• Toda peça publicitária destinada à divulgação ou pro-
moção, nos meios de comunicação social (rádio, tele-
visão, jornal, revista e outdoor), de produto oriundo 
da indústria automobilística ou afim, incluirá, obriga-
toriamente, mensagem educativa de trânsito a ser 
conjuntamente veiculada. 
 
Sinalização de Trânsito 
Os sinais de trânsito classificam-se em: 
I - verticais; 
II - horizontais; 
III - dispositivos de sinalização auxiliar; 
IV - luminosos; 
V - sonoros; 
VI - gestos do agente de trânsito e do condutor. 
 
O que é a sinalização vertical? 
 
 
 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
O que é a sinalização horizontal? 
A sinalização horizontal é composta pelas linhas con-
tínuas e tracejadas, marcações e legendas pintadas no 
pavimento das vias. 
 
 
Serve para orientar e organizar o fluxo de veículos e 
de pedestres de forma a complementar a sinalização de 
placas, podendo ser encontrada em 5 cores: 
 
COR USOS E FUNÇÕES 
 
 
 
 
Amarela 
• Separar movimentos veiculares de fluxos 
opostos; 
• Regulamentar ultrapassagem e desloca-
mento lateral; 
• Delimitar espaços proibidos para estacio-
namento e/ou parada; 
• Demarcar obstáculos transversais à pista 
(lombada). 
 
 
 
 
 
 
Branca 
• Separar movimentos veiculares de mesmo 
sentido; 
• Delimitar áreas de circulação; 
• Delimitar trechos de pistas, destinados ao 
estacionamento regulamentado de veículos 
em condições especiais; 
• Regulamentar faixas de travessias de pe-
destres; 
• Regulamentar linha de transposição e ul-
trapassagem; 
• Demarcar linha de retenção e linha de “Dê 
a preferência”; 
• Inscrever setas, símbolos e legendas 
Vermelha • Demarcar ciclovias ou ciclofaixas; 
• Inscrever símbolo (cruz) 
 
 
Azul 
• Inscrever símbolo em áreas especiais de 
estacionamento ou de parada para embar-
que e desembarque para pessoas portado-
ras de deficiência física 
 
 
Preta 
• Proporcionar contraste entre a marca viá-
ria/inscrição e o pavimento, (utilizada prin-
cipalmente em pavimento de concreto) não 
constituindo propriamente uma cor de sina-
lização 
 
 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
As marcações da sinalização horizontal são divididas 
em 5 tipos: 
 
• 
O que são dispositivos auxiliares de sinalização de 
trânsito? 
São elementos de materiais, formas e cores diversas, 
que são fixados ao pavimento ou aos obstáculos próxi-
mos à via. Podem ser reflexivos ou não. 
 
O que é a sinalização luminosa ou semafórica? 
A sinalização luminosa ou semafórica é dividida em 
dois grupos com funções distintas: 
• Regulamentação: para controlar o trânsito em um 
cruza- mento ou seção de via, alternando a passagem 
de fluxos de veículos e pedestres. 
• Advertência: para advertir sobre a existência de obs-
táculo. 
 
Nota: 
Foco de pedestre (vermelho, verde e vermelho piscante). 
 
O que é a sinalização sonora? 
A sinalização sonora pode ser emitida apenas pelo 
agente de trânsito: 
• 01 silvo breve - Siga 
• 2 silvos breves- Pare 
• 1 silvo longo - Diminua a marcha 
O que é a sinalização gestual? 
A sinalização gestual pode ser executada tanto por 
agentes de trânsito quanto pelos condutores. 
Existem 3 gestos para condutores e 6 gestos para 
agentes de trânsito. Veja abaixo cada um deles. 
Gestos dos condutores: 
 
 
 
 
 
 
Veículos CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
- Tração – como se movimenta? 
 
Gestos dos agentes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS PLACAS DE TRÂNSITOProfessor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA 
 
Curva Acentuada à Direita 
Adverte o condutor da existência adiante, de 
uma curva acentuada à direita. 
 
Curva Acentuada à Esquerda 
Adverte o condutor da existência adiante, de 
uma curva acentuada à esquerda. 
 
Curva Acentuada em "s" à Direita 
Adverte o condutor da existência adiante de 
duas curvas sucessivas em "S", sendo pelo 
menos uma delas acentuada e encontrando-se 
à primeira à direita. 
 
Curva Acentuada em "s" à Esquerda 
Adverte o condutor da existência adiante de 
duas curvas sucessivas em "S", sendo pelo 
menos uma delas acentuada e encontrando-se 
à primeira à esquerda. 
 
Curva à Esquerda 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
curva à esquerda. 
 
Curva à Direita 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
curva à direita. 
 
Curva em "S" à Esquerda 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
duas curvas em "S" sucessivas, sendo à primei-
ra à direita. 
 
Curva em "S" à Direita 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
duas curvas em "S" sucessivas, sendo à primei-
ra à esquerda. 
 
Pista Sinuosa à Direita 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
três ou mais curvas sucessivas, sendo a primei-
ra à direita. 
 
Pista Sinuosa à Esquerda 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
três ou mais curvas sucessivas, sendo a pri-
meira à esquerda. 
 
Via Lateral à Direita 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma via lateral à direita. 
 
Via Lateral à Esquerda 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma via lateral à esquerda. 
 
Entroncamento Oblíquo à Esquerda 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
um entroncamento à esquerda. 
 
Bifurcação em "T" 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma interseção em "T" 
 
Estreitamento de Pista à Esquerda 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
estreitamento de pista à esquerda. 
 
Estreitamento de Pista à Direita 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
estreitamento de pista à direita. 
 
Bifurcação em "Y" 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma bifurcação em forma de "Y". 
 
Entroncamento Oblíquo à Direita 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
um entroncamento à direita. 
 
Declive Acentuado 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
um declive acentuado. 
 
Aclive Acentuado 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
um aclive acentuado. 
 
Sentido Único 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma mudança brusca de direção. 
 
Sentido Duplo 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma mudança brusca de direção. 
 
Junções Sucessivas Contrárias, Primeiro à 
Esquerda 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
junções contrárias sucessivas, estando a pri-
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
meira via lateral à esquerda. 
 
Junções Sucessivas Contrárias, Primeiro à 
Direita 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
junções contrárias sucessivas, estando a pri-
meira via lateral à direita. 
 
Estreitamento de Pista ao Centro 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
estreitamento em ambos os lados 
 
Cruzamento de Vias 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
um cruzamento. 
 
Confluência à Direita 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma confluência de trânsito à direita, através da 
qual uma corrente de tráfego se incorpora à via 
na qual está circulando. 
 
Confluência à Esquerda 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma confluência de trânsito à esquerda, através 
da qual uma corrente de tráfego se incorpora à 
via na qual está circulando. 
 
Parada Obrigatória 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma parada obrigatória. 
 
Rua Sem Saída 
Adverte o condutor da existência adiante, de 
uma rua sem saída. 
 
Semáforo à Frente 
Adverte o condutor da existência, adiante, de um 
semáforo 
 
Bonde 
Adverte o condutor da existência, adiante, de um 
cruzamento com uma linha de bonde. 
 
Ponte Móvel 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma ponte móvel. 
 
Maquina Agrícola 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
local de cruzamento ou trânsito eventual de má-
quinas agrícolas. 
 
Cuidado Animais 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
trecho de via ao longo do qual poderá deparar-se 
com animais. 
 
Cruz de Santo André 
Adverte o condutor da existência, no local, de 
um cruzamento com linha férrea, em nível. 
 
Passagem Sinalizada de Escolares 
Adverte o condutor da existência adiante, de 
local para travessia sinalizada de escolares. 
 
Pista Irregular 
Adverte o condutor da existência, adiante, de um 
trecho da via perigoso, pela irregularidade de 
sua superfície. 
 
Áreas com Desmoronamento 
Adverte o condutor da existência, adiante, da 
área sujeita a desmoronamento. 
 
Projeção de Cascalho 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
trecho ao longo do qual pode ocorrer projeção de 
cascalho. 
 
Passagem de Pedestres 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
local para travessia de pedestres. 
 
Crianças 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
área destinada ao lazer de crianças. 
 
Interseção em Círculo 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma interseção na qual a circulação é feita em 
rótula. 
 
Ponte Estreita 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
ponte mais estreita que a pista de rolamento. 
 
Saliência ou Lombada 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
saliência ou lombada sobre a superfície de rola-
mento. 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
 
Depressão 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
uma depressão na pista de rolamento. 
 
Obras 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
obras no leito da via. 
 
Mão Dupla Adiante 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
alteração do sentido único da pista para duplo 
sentido de trânsito. 
 
Pista Escorregadia 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
alteração do sentido único da pista que, em cer-
tas condições, pode tornar-se escorregadio. 
 
Ciclistas 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
local para travessia de ciclistas ou da possibilida-
de de haver ciclistas circulando na via. 
 
Área Escolar 
Adverte o condutor da existência, adiante, da 
área escolar. 
 
Passagem Sinalizada de Pedestres 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
trecho de travessia de pedestres. 
 
Animais Selvagens 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
trecho ao longo do qual pode haver animais sel-
vagens cruzando a pista. 
 
Passagem de Nível sem Barreira 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
cruzamento com linha férrea, em nível, sem 
barreira. 
 
Início de Pista Dupla 
Adverte o condutor da existência, adiante, os 
fluxos opostos de tráfego da via passam a ser 
separados por um canteiro central. 
 
Fim de Pista Dupla 
Adverte o condutor da existência, adiante, os 
fluxos opostos de tráfego deixam de ser separa-
dos por um canteiro central. 
 
Vento Lateral 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
trecho ao longo do qual ocorre, frequentemente, 
vento lateral forte. 
 
Aeroporto 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
aeroporto ou campo de pouso, podendo haver 
aviões voando em baixa altura. 
 
Altura Limitada 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
local onde existe restrição à altura dos veículos 
em circulação. 
 
Largura Limitada 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
local onde existem restrições à largura permitida 
para os veículos em circulação. 
 
Pista Dividida 
Adverte o condutor da existência, adiante, de 
fluxo de tráfego ainda na mesma direção, será 
dividido. 
 
Passagem de Nível com BarreiraAdverte o condutor da existência, adiante, de um 
cruzamento com linha férrea, em nível, com 
barreira. 
 
Veículos 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
• Tração – como se movimenta? 
• Espécie – Para que serve? 
• Categoria – Para quem serve? 
1 – Tração “tapharel” 
Tração Animal 
Propulsão Humana 
Automotor 
Reboque e semirreboque 
Elétrico 
 
2 – Espécie “PTCCCEM” 
*Passageiro “AMOBCBC 
Automóvel (até 08 passageiros, excluindo motorista) 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
Micro ônibus (até 20 passageiros) 
Ônibus (+de 20 passageiros) 
Bicicleta; 
Ciclomotor; 
Bonde; Charrete 
Tração 
Coleção 
Competição 
 
*Carga “CCCC” 
Caminhão maior que 3.500 kg 
Caminhonete até 3.500 kg 
Carroça 
Carro de mão 
 
Especial 
*Misto 
Caminhoneta – Carga e Passageiro no mesmo comparti-
mento, mas NÃO ao mesmo tempo. 
 
3 - Quanto a categoria “O RAPA” 
Oficial 
Representação 
Aprendizagem 
Particular 
Aluguel 
 
REGISTRO DE LICENCIAMENTO 
• Todo veículo: 
Automotor; Elétrico; Articulado; Reboque e semirre-
boque. Será registrado no órgão do município da resi-
dência (DE- TRAN). 
Licenciado – CRLV/CLA – Porte obrigatório – se o 
agente tiver como consultar, não multa! 
 
Obs.: 
Veículo de uso bélico não tem registro nem licencia-
mento. 
Tratores ou máquinas agrícolas são registrados sem 
ônus pelo ministério da agropecuária (Direta ou por con-
vênio). 
O veículo será registrado só uma vez (regra) será ex-
pedido CRV, o 1º licenciamento será junto com o regis-
tro. 
 
Exceção: 
1 – mudança de proprietário – 30 dias 
2 – mudança de município de domicílio ou residência 
Se a mudança de domicílio for para o mesmo muníci-
pio, não precisa de novo registro, apenas comunicar no 
prazo de 30 dias. 
Infração do art. 242 Fazer falsa declaração de domicí-
lio para fins de registro, licenciamento ou habilitação GG 
3 – mudança de qualquer característica do veículo 
4 – mudança de categoria 
O veículo somente será considerado licenciado estan-
do quitados os débitos relativos a tributos, encargos e 
multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, 
independente mente da responsabilidade pelas infrações 
cometidas. 
 
Notas: 
• É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento 
Anual!!!! 
• O primeiro licenciamento será feito simultaneamente 
ao registro!!! 
 
Equipamentos Obrigatórios 
I – cinto de segurança, com exceção dos veículos des-
tinados ao transporte de passageiros em percursos 
em que seja permitido viajar em pé; 
II - para os veículos de transporte e de condução esco-
lar, os de transporte de passageiros com mais de dez 
lugares e os de carga com peso bruto total superior a 
quatro mil, quinhentos e trinta e seis quilogramas, 
equipamento registra- dor instantâneo inalterável de 
velocidade e tempo; 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
III – encosto de cabeça, para todos os tipos de veículos 
automotores, segundo normas estabelecidas pelo 
CONTRAN; 
V – dispositivo destinado ao controle de emissão de ga-
ses poluentes e de ruído; 
VI – para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna 
dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho re-
trovisor) do lado esquerdo. 
VII – equipamento suplementar de retenção – air bag 
frontal para o condutor e o passageiro do banco dian-
teiro. 
 
Atenção: 
A resolução 556 do CONTRAN 
Torna facultativo o uso do extintor de incêndio, para 
automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes e trici-
clos de cabine fechada. 
É obrigatório o uso do extintor de incêndio para cami-
nhão, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus, veículos 
destinados ao transporte de produtos inflamáveis, líqui-
dos, gasosos e para todo veículo utilizado no transporte 
coletivo de passageiros. 
 
REQUISITOS PARA A CONDUÇÃO DE ESCOLARES 
O condutor de veículo destinado à condução de esco-
lares deve satisfazer os seguintes requisitos: 
I – ter idade superior a vinte e um anos; 
II – ser habilitado na categoria D; 
IV – não ter cometido nenhuma infração grave ou gravís-
sima, ou ser reincidente em infrações médias duran-
te os doze últimos meses; 
V – ser aprovado em curso especializado 
 
AS PENALIDADES NO CTB 
I – Advertência por escrito; 
- só em infrações leves ou medias 
- não reincidente nos últimos 12 meses (específica) 
- pode ser de oficio ou a pedido 
- substitui o valor pecuniário e a pontuação 
A conversão da multa em advertência é ato discricio-
nário da autoridade de trânsito. 
 
II – multa; 
III – suspensão do direito de dirigir; 
- quando atingir 20 ou mais pontos dentro de 12 meses 
(não reincidente 6 meses a 1 ano, Reincidente 8 meses a 
2 anos) 
- quando a infração já tiver essa previsão (Não reinciden-
te 2 a 8 meses, reincidente 8 a 18 meses) 
- para voltar a dirigir: 
Respeitar o prazo + curso de reciclagem 
Aos condutores que exercem atividade remunerada 
nas categorias C,D e E, será FACULTATIVO fazer um 
curso preventivo de reciclagem. 
 
 
 
IV – Cassação da CNH 
A cassação da CNH está prevista no inciso V do artigo 
256 do CTB e é a penalidade mais grave do Código de 
Trânsito Brasileiro. O condutor que estiver sujeito a ela 
fica impedido de dirigir por 2 anos e deve realizar nova-
mente os testes para obtenção da carteira (visão, psico-
técnico, provas teórica e prática), segundo as normas do 
CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito). 
 
Hipóteses: 
• Reincidente em 12 meses nas infrações dos art. 162, 
III (categoria diferente), 163 (entregar direção de ve-
ículo), 164 (permitir que pessoas tome posse na dire-
ção), 165 (álcool), 173 (racha), 174 (promover racha) 
e 175 (manobras). 
• Se suspenso conduzir veículo. 
• Quando condenado por delito de trânsito 
 
V – Frequência obrigatória em curso de reciclagem; 
- Quando contumaz for necessário à sua reeducação 
- Quando suspenso 
- Condenado por delito de trânsito 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
- Quando for constatado que está colocando em risco 
a segurança do trânsito 
- Para suspensão e cassação tem que garantir o pro-
cesso legal. 
- As penalidades só podem ser aplicadas por Autori-
dade de trânsito 
- As medidas administrativas podem ser aplicadas 
tanto por autoridade de trânsito quanto pelo agente. 
 
11 - MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 
Bizu: “RE9 TRA” 
1- Retenção do veículo 
2- Remoção do veículo 
3- Recolhimento da CNH 
4- Recolhimento do CRLV 
5- Recolhimento do CRV 
6- Recolhimento da Permissão 
7- Transbordo de Carga Excessiva 
8- Realização de teste de dosagem de alcoólica 
9- Recolhimento de animais 
10- Realização do teste de aptidão física e mental 
 
HABILITAÇÃO DE CONDUTORES 
REQUISITOS MÍNIMOS 
I – ser penalmente imputável; 
II – saber ler e escrever; 
III – possuir Carteira de Identidade ou equivalente; 
IV – Possuir CPF (incluso pela Resolução n. 168/2004- 
CONTRAN) 
 
Exames necessários: 
I – Exames de Aptidão Física e Mental; 
II – Avaliação Psicológica (teste psicotécnico); 
III – Exame Escrito de legislação de trânsito (prova teó-
rica); 
IV – Exame de direção veicular na via pública (prova 
prática). 
 
Tipos de Habilitação: 
• ACC (Autorização para conduzir ciclomotor) 
• CNH (Carteira nacional de habilitação) 
• PPD (Permissão provisória para dirigir) 
• PID (Permissão internacional para dirigir) 
 
CATEGORIAS DA HABILITAÇÃO 
I – Categoria A – condutor de veículo motorizado de 
duas ou três rodas, com ou sem carro lateral; 
II – Categoria B – condutor de veículo motorizado, não 
abrangido pela categoria A, cujo peso bruto total 
não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e 
cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do 
motorista; 
III – Categoria C – condutor de veículo motorizado 
utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto to-
tal exceda a três mil e quinhentos quilogramas; 
IV – Categoria D – condutor deveículo motorizado 
utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação 
exceda a oito lugares, excluído o do motorista; 
V – Categoria E – condutor de combinação de veículos 
em que a unidade tratora se enquadre nas categori-
as B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, se-
mirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg 
(seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total, 
ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares. 
 
Atenção! 
Para habilitar-se nas categorias D e E ou para condu-
zir veículo de transporte coletivo de passageiros, de es-
colares, de emergência ou de produto perigoso, o candi-
dato deverá preencher os seguintes requisitos: 
I - ser maior de vinte e um anos; 
II - estar habilitado: 
a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mí-
nimo há um ano na categoria C, quando pretender 
habilitar-se na categoria D; e 
b) no mínimo há um ano na categoria C, quando pre-
tender habilitar-se na categoria E; 
 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
III - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravís-
sima ou ser reincidente em infrações médias duran-
te os últimos doze meses; 
IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de 
treinamento de prática veicular em situação de ris-
co. 
Se for ambulância o candidato deverá comprovar trei-
namento especializado e reciclagem em cursos específi-
cos a cada 5 (cinco) anos. 
 
Nota: 
O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou 
o equipamento automotor destinado à movimentação de 
cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplena-
gem, de construção ou de pavimentação só podem ser 
conduzidos na via pública por condutor habilitado nas 
categorias C, D ou E. 
 
Questão de Prova: O trator de roda e os equipamentos 
automotores destinados a executar trabalhos agrícolas 
poderão ser conduzidos em via pública também por con-
dutor habilitado na categoria B. 
Os condutores das categorias C, D e E deverão sub-
meter-se a exames toxicológicos para a habilitação e 
renovação da Carteira Nacional de Habilitação. 
Janela de detecção de 90 dias. 
A reprovação no exame previsto neste artigo terá co-
mo consequência a suspensão do direito de dirigir pelo 
período de 3 (três) meses. 
Inovação Legislativa: A alterações passaram a ter vigên-
cia em abril de 2021! 
 
Validade da CNH 
• 05 anos para condutores com até 65 anos de idade. 
• 03 anos para condutores com mais 65 anos de idade. 
• Do Julgamento das Autuações e Penalidades 
• A autoridade de trânsito, na esfera da competência 
estabelecida neste Código e dentro de sua circunscri-
ção, julgará a consistência do auto de infração e apli-
cará a penalidade cabível. 
 
Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu 
registro julgado insubsistente: 
I - se considerado inconsistente ou irregular; 
II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida 
a notificação da autuação 
 
Do Recuso 
Vamos à sequência dos fatos: 
1- auto de infração (agente de transito); 
2- defesa prévia (autoridade de trânsito) 
3- aplicação da penalidade (autoridade de trânsito) 
4- primeiro recurso (JARI do órgão autuador) 
5- segundo recurso.... depende: 
a) multa aplicada pelo município/estado (CETRAN) 
b) aplicada pelo DF (CONTRANDIFE) 
c) aplicada pela União... aí depende de novo: 
i - infração gravíssima, penalidades de Cassação 
ou Suspensão (CONTRAN) 
ii - demais (JARI do primeiro recurso ou colegiado 
especial 
 
DOS CRIMES DE TRÂNSITO (artigos 291 ao 312 do 
CTB) 
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos 
automotores, previstos neste Código, aplicam-se as nor-
mas gerais do Código Penal e do Código de Processo 
Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, 
bem como a Lei nº. 9.099, de 26 de setembro de 1995, 
no que couber. 
§ 1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal 
culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei n. 9.099, 
exceto se o agente estiver: 
I – sob a influência de álcool ou qualquer outra substân-
cia psicoativa que determine dependência; 
II – participando, em via pública, de corrida, disputa ou 
competição automobilística, de exibição ou demonstração 
de perícia em manobra de veículo automotor, não autori-
zada pela autoridade competente; 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
III – transitando em velocidade superior à máxima per-
mitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por 
hora). 
Nesses casos será instaurado Inquérito Policial!!! 
 
SUSPENSÃO DA CNH IMPOSTA PELA AUTORIDADE 
JUDICIÁRIA 
 
• Duração de 02 meses a 05 anos. 
• Pode ser isolada ou cumulativa com outras penalida-
des. 
• Aqui vale destacar a diferença entre Suspensão: Ad-
ministrativa x Judicial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prazos 
• 6 a 12 meses (Primário) 
8 a 24 meses 
(Reincidente). Aqui por 
pontos! 
• 2 a 8 meses (Primário), 8 
a 18 (Reincidente 
específico), salvo quando 
essa já trouxer o prazo 
em seu bojo. 
 
 
2 meses a 
5 anos 
Prazo para 
entrega 
48 horas 48 horas 
Punição pela 
não entrega 
Cadastramento no Renach Crime do 
Art. 307 
Competência Autoridade de Trânsito Autoridade 
Judicial 
 
Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu 
será intimado a entregar à autoridade judiciária, em qua-
renta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira 
de Habilitação. 
§ 2º A penalidade de suspensão ou de proibição de 
se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veí-
culo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, 
por efeito de condenação penal, estiver recolhido a 
estabelecimento prisional. 
Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, 
havendo necessidade para a garantia da ordem pública, 
poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a re-
querimento do Ministério Público ou ainda mediante re-
presentação da autoridade policial, decretar, em decisão 
motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação 
para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua 
obtenção. 
Dessa decisão cabe RESE (Recurso em sentido Estri-
to), SEM efeito suspensivo!!! 
 
Nota: 
• A penalidade de multa reparatória consiste no paga-
mento, mediante depósito judicial em favor da vítima. 
• A multa reparatória não poderá ser superior ao valor 
do prejuízo demonstrado no processo. 
Na indenização civil do dano, o valor da multa repara-
tória será descontado 1/3 a metade. 
 
AUMANTATIVO DE PENA X AGRAVANTE GÊNERICO 
Incidem Apenas nos 
Art 302 e 303 
Incidem em todos os 
crimes do CTB 
Circunstâncias 
Aumentativas: 
Agravantes: 
• Sem Habilitação / 
Permissão 
• Na faixa de pedestre / 
Calçada 
• Na direção de 
transporte coletivo de 
passageiro 
• Omissão de socorro 
• Habilita ção/Permissão 
• Na faixa de pedestre 
• Na direção de 
transporte coletivo de 
passageiro ou CARGA 
• Gerar risco a duas ou 
mais pessoas 
• Veículo adulterado Sem 
Placas, Placas falsas / 
adulteradas. 
• Habilitação em 
categoria diferente 
 
Obs.: 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
• Havendo um caso em que ocorra ao mesmo tempo 
aumentativo e agravante. Só se aplica o AUMENTATI-
VO. 
• O aumentativo para transporte de passageiro só se 
aplica se o condutor exerce profissão remunerada. 
 
Ação Penal 
Em regra apenas o crime do Art. 303 (Lesão Corporal) 
é condicionado a representação. 
Exceto: 
I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substân-
cia psicoativa que determine dependência 
II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou 
competição automobilística, de exibição ou demons-
tração de perícia em manobra de veículo automotor, 
não autorizada pela autoridade competente 
III - transitando em velocidade superior à máxima per-
mitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros 
por hora) 
Art 301 - do CTB, ao condutor de veículo, nos casos de 
acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se impo-rá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se pres-
tar pronto e integral socorro àquela. 
Com fulcro no Art. 291 só existe crime de trânsito, na 
direção de veículo automotor!! 
 
Crimes em Espécie 
Artigo 302: Praticar homicídio culposo na direção de 
veículo automotor; 
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão 
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação 
para dirigir veículo automotor. 
§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de ve-
ículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) 
à metade, se o agente: 
I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de 
Habilitação; 
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; 
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo 
sem risco pessoal, à vítima do acidente; 
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver 
conduzindo veículo de transporte de passageiros. 
§ 3º Se o agente conduz veículo automotor sob a 
influência de álcool ou de qualquer outra substância psi-
coativa que determine dependência: 
Penas - reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão 
ou proibição do direito de se obter a permissão ou a ha-
bilitação para dirigir veículo automotor. 
 
Artigo 303: Praticar lesão corporal culposa na direção 
de veículo automotor; 
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e sus-
pensão ou proibição de se obter a permissão ou a habili-
tação para dirigir veículo automotor. 
 
§ 1º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, 
se ocorrer qualquer das hipóteses do § 1º do art. 302. 
 
§ 2º A pena privativa de liberdade é de reclusão de 
dois a cinco anos, sem prejuízo das outras penas previs-
tas neste artigo, se o agente conduz o veículo com capa-
cidade psicomotora alterada em razão da influência de 
álcool ou de outra substância psicoativa que determine 
dependência, e se do crime resultar lesão corporal de 
natureza grave ou gravíssima. 
 
Artigo 304: Deixar o condutor do veículo, na ocasião do 
acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, 
não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar 
de solicitar auxílio da autoridade pública; 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, 
se o fato não constituir elemento de crime mais grave. 
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste ar-
tigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja 
suprida por terceiros ou que se trate de vítima com mor-
te instantânea ou com ferimentos leves. 
Infrações: 
 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima 
de acidente de trânsito quando solicitado pela autoridade 
e seus agentes: 
Infração - grave; 
 
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem 
vítima, de adotar providências para remover o veículo do 
local, quando necessária tal medida para assegurar a 
segurança e a fluidez do trânsito: 
Infração - média; 
 
Artigo 305: Afastar-se o condutor do veículo do local do 
acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que 
lhe possa ser atribuída; 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa 
O indivíduo que se envolve em acidente que não deu 
causa, não responde pelo crime do 305 (Evadir-se do 
local), contudo, pode responder pelo delito de omissão 
de socorro do CP. 
 
Artigo 306: Conduzir veículo automotor com capacidade 
psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou 
de outra substância psicoativa que determine dependên-
cia; 
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e 
suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a 
habilitação para dirigir veículo automotor. 
Exames possíveis: 
- Clínico; 
- De Sangue; aqui, qualquer concentração de álco-
ol será passível de penalidade. 
- Etilômetro (Preferencialmente usar este); 
O limite tolerado para que não se caracterize 
infração de trânsito é de 0,04 miligramas de álcool 
por litro de ar alveolar. A partir de 0,05 miligra-
mas, será enquadrado em infração, GG x10 + 
Susp. da CNH + Ret. do Veículo. 
Até 0,33 miligramas, fica estabelecida a infra-
ção, mas, caso o resultado aponte 0,34 miligra-
mas, fica caracterizado um delito mais grave: o 
crime de trânsito. 
- Verificação de alteração nos sinais de comporta-
mento; 
 
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qual-
quer outra substância psicoativa que determine depen-
dência: 
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito 
de dirigir por 12 (doze) meses. 
Medida administrativa - recolhimento do documento de 
habilitação e retenção do veículo, 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista 
no caput em caso de reincidência no período de até 12 
(doze) meses. 
 
Artigo 307: Violar a suspensão ou a proibição de se 
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo 
automotor imposta com fundamento neste Código; 
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, 
com nova imposição adicional de idêntico prazo de sus-
pensão ou de proibição. 
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o conde-
nado que deixa de entregar, no prazo estabelecido no § 
1º do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de 
Habilitação. 
 
Artigo 308: Participar, na direção de veículo automotor, 
em via pública, de corrida, disputa ou competição auto-
mobilística não autorizada pela autoridade competente, 
gerando situação de risco à incolumidade pública ou pri-
vada; 
Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, 
multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão 
ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
§ 1º Se da prática do crime previsto no caput resultar 
lesão corporal de natureza grave, e as circunstâncias 
demonstrarem que o agente não quis o resultado nem 
assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liber-
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
dade é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, sem pre-
juízo das outras penas previstas neste artigo. 
§ 2º Se da prática do crime previsto no caput resultar 
morte, e as circunstâncias demonstrarem que o agente 
não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, 
a pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 
10 (dez) anos, sem prejuízo das outras penas previstas 
neste artigo. 
Racha; Competição automobilística não autorizada; 
Manobra Perigosa; 
Suspensão do direito de dirigir + apreensão do veículo 
+ Recolhimento da CNH 
Aplica-se a multa em dobro no caso de reincidência 
nos últimos 12 meses. 
 
Artigo 309: Dirigir veículo automotor, em via pública, 
sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, 
ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de 
dano; 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
Direito Suspenso NÃO é crime!! 
 
Artigo 310: Permitir, confiar ou entregar a direção de 
veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilita-
ção cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, 
ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou men-
tal, ou por embriaguez, não esteja em condições de con-
duzi-lo com segurança; 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Súmula 575 – Constitui crime a conduta de permitir, 
confiar ou entregar a direção de veículo automotor a 
pessoa que não seja habilitada, ou que se encontre em 
qualquer das situações previstas no art. 310 do CTB, 
independentemente da ocorrência de lesão ou de 
perigo de dano concreto na condução do veículo. (É 
de perigo abstrato) 
Para configurar o crime EXIGE O DOLO, diferente da 
infração administrativa que independe de dolo ou culpa. 
 
Diferença entre entregar x permitir 
Entregar: Estar presente no momento da infração 
Permitir: Não estar presente 
 
Artigo 311: Trafegar em velocidade incompatível com a 
segurança nas proximidades de escolas, hospitais, esta-
ções de embarque e desembarque de passageiros, logra-
douros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou 
concentração de pessoas,gerando perigo de dano; 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Cuidado! 
Incompatível não é sinônimo de Excesso de Velocidade 
 
Artigo 312: Inovar artificiosamente, em caso de aciden-
te automobilístico com vítima, na pendência do respecti-
vo procedimento policial preparatório, inquérito policial 
ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de 
pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, 
ou juiz. 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, 
ainda que não iniciados, quando da inovação, o procedi-
mento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais 
se refere. 
 
Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 
312 deste Código, nas situações em que o juiz aplicar a 
substituição de pena privativa de liberdade por pena 
restritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de 
serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma 
das seguintes atividades: 
I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate 
dos corpos de bombeiros e em outras unidades mó-
veis especializadas no atendimento a vítimas de trân-
sito; 
II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais 
da rede pública que recebem vítimas de acidente de 
trânsito e politraumatizados; 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas 
na recuperação de acidentados de trânsito; 
IV - outras atividades relacionadas ao resgate, atendi-
mento e recuperação de vítimas de acidentes de trân-
sito. 
 
DAS INFRAÇÕES 
Nesse tópico vamos usar as seguintes legendas para 
identificar os tipos de infrações: GG para infrações Gra-
víssimas, G para infrações Graves, M para infrações Mé-
dias e L para infrações leves 
 
Gravidade da 
infração 
Valor da multa Pontos na 
CNH 
Leve R$ 88,38 3 
Média R$ 130,16 4 
Grave R$ 195,23 5 
Gravíssima R$ 293,47 7 
Fonte: Código de Trânsito Brasileiro 
 
 
 
Infrações Simultâneas: 
• Concorrente – são aquelas em que uma é consequên-
cia da outra. Subsistindo somente a mais específica. 
• Concomitante – São as infrações independentes, uma 
independe da outra. 
 
Infrações de Documentos 
I – Sem estar registrado e licenciado - GG 
II – Sem portar documento obrigatório - L 
III – Falsificar CNH, CRV OU CRLV - GG 
IV – Recusar entregar Documento quando solicitado - GG 
V – Deixar de dar baixa em veículo irrecuperável – G 
 
Infrações Anatômicas 
I – Fones de ouvido M; Se for o fone monoauricular não 
é infração Res. 371 
II – Com capacidade Física e mental Reduzida M; Confi-
ar, entregar ou permitir a condução do veículo a pes-
soa com incapacidade física e mental temporária (GG) 
do art. 166 + o crime do art. 310 desde que tenha o 
DOLO. 
III – Com aparelho Celular; Manusear ou segurar o Celu-
lar (GG) Mesmo que parado no sinal vermelho 
IV – Com calçados que não se fixem aos pés ou que 
atende a segurança dos pedais; 
V – Com pessoas, objetos ou animais no meio das pernas 
ou lado esquerdo; 
VI – Com braço para fora ou com apenas uma das mãos; 
VII – Realizando cobrança de tarifa; 
 
Art. 253 – A 
Usar o veículo para deliberadamente interromper, res-
tringir ou perturbar a circulação na via, SEM autorização: 
GG + Multa x20 + Susp da CNH por 12 meses + Remo-
ção do veículo 
Para quem organiza o bloqueio GG X 60! 
Aplica-se em dobro a multa no caso de reincidente 
em 12 meses. 
 
 
Infrações dos Folgados: 
• Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensá-
veis à segurança: L 
• Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou 
perturbando o trânsito: M 
• Seguir veículo em serviço de urgência: G 
• Ultrapassar veículo em movimento que integre corte-
jo, préstito, desfile e formações militares, salvo com 
autorização da autoridade de trânsito ou de seus 
agentes: L 
• Deixar de parar o veículo no acostamento à direita, 
para aguardar a oportunidade de cruzar a pista ou en-
trar à esquerda, onde não houver local apropriado pa-
ra operação de retorno: G 
• Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atraves-
sando a via pública, ou os demais veículos: GG + 
Suspensão da CNH 
• Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou 
veículos, água ou detritos: M 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
• Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou 
substâncias: M 
• Ter seu veículo imobilizado ( parado) na via por falta 
de 
• combustível: M + Remoção do Veículo 
• Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via 
pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de 
sua remoção e em que o veículo esteja devidamente 
sinalizado: 
a) Em rodovias e vias de trânsito rápido: G + Re-
moção 
b) nas demais vias: L 
 
Bizu da salvação: 
• Art. 165 "Álcool" Gravíssima x10 + suspensão 12 
meses; 
• Art. 165-A "Recusa" Gravíssima x10 + suspensão 12 
meses; 
• Art. 170 "Ameaçando" Gravíssima; 
• Art. 173 "Corrida" Gravíssima x10; 
• Art. 174 "Promover corrida" Gravíssima x10; 
• Art. 175 "Manobra perigosa" Gravíssima x10; 
• Art. 176 "Condutor deixar de" Gravíssima x5 - Aqui é 
o condutor envolvido em acidente. Há 5 incisos; 
• Art. 191 "Forçar passagem" Gravíssima x10; 
• Art. 210 "Bloqueio policial" Gravíssima; 
• Art. 218-III "Velocidade +50%" Gravíssima x 3 - Sus-
pensão imediata; 
 
Art. 244 "Motocicleta" Gravíssima - Aqui a conduta é 
conduzir a moto/ciclo nas situações dos 5 incisos; 
 
Art. 253-A "Interromper via" Gravíssima x20 + suspen-
são 12 meses; 
 
Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame 
clínico, perícia ou outro procedimento que permita certifi-
car influência de álcool ou outra substância psicoativa 
GG x10 + Susp da CNH 
Se reincidente nos últimos 12 meses aplica-se em do-
bro. 
Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passare-
las, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, 
canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, 
acostamentos, marcas de canalização, gramados e jar-
dins públicos: GG X3 
Ultrapassar pela contramão outro veículo: 
I - nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade sufici-
ente; 
II - nas faixas de pedestre; 
III - nas pontes, viadutos ou túneis; 
IV - parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, 
cancelas, cruzamentos ou qualquer outro impedimento à 
livre circulação; 
V - onde houver marcação viária longitudinal de divisão 
de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples 
contínua amarela: GG X5 
Se reincidente nos últimos 12 meses aplica-se em do-
bro. 
Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial: 
GG + Remoção + Susp. da CNH 
Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou 
sem sinalização ou dispositivos auxiliares, deixar de 
adentrar às áreas destinadas à pesagem de veículos ou 
evadir-se para não efetuar o pagamento do pedágio: 
Infração – G 
 
**************************************** 
Lei nº. 14.071/2020 e as alterações no 
Código de Trânsito Brasileiro Contran 
(IPC) 
 
Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com 
sede no Distrito Federal, tem a seguinte composição: 
I-A - Ministro de Estado da Infraestrutura, que o presidi-
rá; 
III - Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inova-
ções; 
IV - Ministro de Estado da Educação; 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
V - Ministro de Estado da Defesa;–––-- 
VI - Ministro de Estado do Meio Ambiente; 
XXII - Ministro de Estado da Saúde; 
XXIII - Ministro de Estado da Justiça e Segurança Públi-
ca; 
XXIV - Ministro de Estado das Relações Exteriores; 
XXV - (revogado); 
XXVI - Ministro de Estado da Economia; e 
XXVII - Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento. 
 
Não é mais um representante do ministério, é o pró-
prio ministro!! 
Notas: (adicionados) 
§ 4º Os Ministros de Estadodeverão indicar suplente, 
que será servidor de nível hierárquico igual ou superior 
ao nível 6 do Grupo-Direção e Assessoramento Superio-
res – DAS (CC de nível federal) ou, no caso do Ministério 
da Defesa, alternativamente, Oficial-General. 
Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de 
trânsito da União atuar como Secretário-Executivo do 
Contran. (antes ele presidia o contran) 
O quórum de votação e de aprovação no Contran é o 
de maioria absoluta. 
 
Art. 10-A. Poderão ser convidados a participar de reuni-
ões do Contran, sem direito a voto, representantes de 
órgãos e entidades setoriais responsáveis ou impactados 
pelas propostas ou matérias em exame.” 
“Art. 12 
Como era: 
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a 
aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o 
repasse dos valores arrecadados; 
XII - apreciar os recursos interpostos contra as decisões 
das instâncias inferiores, na forma deste Código; 
 
Como fica: 
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para o 
enquadramento das condutas expressamente referidas 
neste Código, para a fiscalização e a aplicação das medi-
das administrativas e das penalidades por infrações e 
para a arrecadação das multas aplicadas e o repasse dos 
valores arrecadados; 
XII - (revogado); 
 
A lei Nova adiciona 05 parágrafos ao Art. 12 
§ 1º As propostas de normas regulamentares de que 
trata o inciso I do caput deste artigo (resoluções) serão 
submetidas a prévia consulta pública, por meio da rede 
mundial de computadores, pelo período mínimo de 30 
(trinta) dias, antes do exame da matéria pelo Contran. 
§ 2º As contribuições recebidas na consulta pública de 
que trata o § 1º deste artigo ficarão à disposição do pú-
blico pelo prazo de 2 (dois) anos, contado da data de 
encerramento da consulta pública. 
§ 3º Em caso de urgência e de relevante interesse 
público, o Presidente do Contran poderá editar delibera-
ção (não é resolução), ad referendum do Conselho e com 
prazo de validade máximo de 90 (noventa) dias, para 
estabelecer norma regulamentar prevista no inciso I do 
caput, dispensado o cumprimento do disposto nos §§ 1º 
e 2º deste artigo, vedada a reedição. 
§ 4º Encerrado o prazo previsto no § 3º deste artigo 
sem o referendo do Contran, a deliberação perderá a sua 
eficácia, e permanecerão válidos os efeitos dela decor-
rentes. 
§ 5º Norma do Contran poderá dispor sobre o uso de 
sinalização horizontal ou vertical que utilize técnicas de 
estímulos comportamentais para a redução de acidentes 
de trânsito.” (NR) 
 
Art. 13. 
Como era: 
§ 3º Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão 
eleitos pelos respectivos membros. 
 
Como fica: 
§3º A coordenação das Câmaras Temáticas será exer-
cida por representantes do órgão máximo executivo de 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
trânsito da União ou dos Ministérios representados no 
Contran, conforme definido no ato de criação de cada 
Câmara Temática. 
 
Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito 
da União: 
Cria o inciso XXXI... 
XXXI - organizar, manter e atualizar o Registro Nacional 
Positivo de Condutores (RNPC). 
 
Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito 
das rodovias e estradas federais: 
 
Como era: 
III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações 
de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os 
valores provenientes de estada e remoção de veículos, 
objetos, animais e escolta de veículos de cargas super-
dimensionadas ou perigosas; 
 
 
Como fica: 
III - executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penali-
dades de advertência por escrito e multa e as medidas 
administrativas cabíveis, com a notificação dos infratores 
e a arrecadação das multas aplicadas e dos valores pro-
venientes de estadia e remoção de veículos, objetos e 
animais e de escolta de veículos de cargas superdimensi-
onadas ou perigosas; 
 
Cria o XII.. 
XII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de 
dirigir, quando prevista de forma específica para a infra-
ção cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao 
órgão máximo executivo de trânsito da União.” (NR) 
 
Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos 
rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: 
XV - aplicar a penalidade de suspensão do direito de 
dirigir, quando prevista de forma específica para a infra-
ção cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao 
órgão máximo executivo de trânsito da União. 
 
Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos 
de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito 
de sua circunscrição 
 
Como era: 
II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de forma-
ção, aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de condu-
tores, expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Per-
missão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação, 
mediante delegação do órgão federal competente; 
III - vistoriar, inspecionar quanto às condições de segu-
rança veicular, registrar, emplacar, selar a placa, e licen-
ciar veículos, expedindo o Certificado de Registro e o 
Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão fede-
ral competente; 
 
 
Como fica: 
II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de forma-
ção, de aperfeiçoamento, de reciclagem e de suspensão 
de condutores e expedir e cassar Licença de Aprendiza-
gem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habi-
litação, mediante delegação do órgão máximo executivo 
de trânsito da União; 
III - vistoriar, inspecionar as condições de segurança 
veicular, registrar, emplacar e licenciar veículos, com a 
expedição dos Certificados de Registro de Veículo e de 
Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão má-
ximo executivo de trânsito da União; 
 
Cria o XVII.. 
XVII - criar, implantar e manter escolas públicas de trân-
sito, destinadas à educação de crianças e adolescentes, 
por meio de aulas teóricas e práticas sobre legislação, 
sinalização e comportamento no trânsito. 
Professor Antônio Silvestre 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
Parágrafo único. As competências descritas no inciso 
II do caput deste artigo relativas ao processo de suspen-
são de condutores serão exercidas quando: 
I - o condutor atingir o limite de pontos estabelecido no 
inciso I do art. 261 deste Código; 
II - a infração previr a penalidade de suspensão do direi-
to de dirigir de forma específica e a autuação tiver sido 
efetua da pelo próprio órgão executivo estadual de 
trânsito.” (NR) 
 
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de 
trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: 
Cria os incisos: 
XXII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de 
dirigir, quando prevista de forma específica para a infra-
ção cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao 
órgão máximo executivo de trânsito da União; 
XXIII - criar, implantar e manter escolas públicas de 
trânsito, destinadas à educação de crianças e adolescen-
tes, por meio de aulas teóricas e práticas sobre legisla-
ção, sinalização e comportamento no trânsito. 
§2º Para exercer as competências estabelecidas neste 
artigo, os Municípios deverão integrar-se ao Sistema 
Nacional de Trânsito, por meio de órgão ou entidade 
executivos de trânsito ou diretamente por meio da pre-
feitura municipal!!! 
 
“Art. 25-A. 
Os agentes dos órgãos policiais da Câmara dos Depu-
tados e do Senado Federal, a que se referem o inciso IV 
do caput do art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da 
Constituição Federal, respectivamente, mediante convê-
nio com o órgão ou entidade de trânsito com circunscri-
ção sobre a via, poderão lavrar auto de infração de trân-
sito e remetê-lo ao órgão competente, nos casos em que 
a infração cometida nas adjacências do Congresso Nacio-
nal ou nos locais sob sua responsabilidade comprometer 
objetivamente os

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