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Lei orgANICA SÃO CIRSTOVÃO

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Lei Orgânica Município de São Cristóvão 
 
 
 
Prof. Davi Ramos 
 
TEMA 5: FINANÇAS PÚBLICAS 
 
• ORÇAMENTO PÚBLICO: P.P.A, LDO, L.O.A 
- Orçamento público é o documento que mos-
tra quanto de Tributos (impostos, taxas, con-
tribuições) o governo arrecada, e quanto ele 
gasta em cada área (saúde, educação, mobi-
lidade urbana); 
- A administração arrecada tributos para resol-
ver os problemas da população; 
- Como não pode resolver todos os problemas 
de uma vez, antes de elaborar o orçamento, o 
Governo elabora a L.D.O para definir as prio-
ridades, e como o Governo deve montar e 
aplicar o orçamento a cada ano. 
- A L.D.O e a L.O.A seguem um plano maior, 
que define os grandes investimentos que o 
Prefeito fará durante o seu mandato. Esse 
plano maior é o P.P.A; 
- O P.P.A é o plano que engloba os 4 anos de 
mandato do gestor, e define as obras a serem 
realizadas no período (postos de saúde, via-
dutos, avenidas), além das ações do governo 
(financiamento agrícola/pequenas empresas, 
compra de equipamentos hospitalares); 
 
- Ou seja, são 3 importantes leis orçamentá-
rias: O Plano Plurianual (P.P.A), a Lei de Di-
retrizes Orçamentárias (L.D.O), e Lei Orça-
mentária Anual (L.O.A); 
- P.P.A: O Plano Plurianual define as estraté-
gias, diretrizes e metas da administração du-
rante os 4 anos de mandato do gestor; 
- L.DO: A Lei de Diretrizes Orçamentárias es-
tabelece as regras para elaborar e executar o 
orçamento do ano seguinte com as priorida-
des e metas do governo para cada ano; 
- L.O.A: A Lei Orçamentária Anual estima as 
receitas e programa as despesas para cada 
ano, de acordo com as prioridades da P.P.A e 
as regras da L.D.O. 
 
- Observações 
a) Nenhuma despesa pública pode ser executa-
da sem estar prevista na L.O.A; 
b) A L.D.O e a L.O.A são leis anuais, enquanto o 
plano plurianual é para o período de 4 anos; 
c) As fontes de receita da Administração são os 
tributos: taxas, impostos, e contribuições 
 
 
• Leis do Poder Executivo estabelecerão: 
I – o plano plurianual; 
II – as diretrizes orçamentárias; 
III – os orçamentos anuais. 
 
- A lei que estabelecer o plano plurianual fixará, 
por distritos, bairros e regiões, as diretrizes, 
objetivos e metas da Administração Pública 
Municipal para as despesas de capital e ou-
tras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas de duração continuada. 
- A lei de diretrizes orçamentárias compreende-
rá as metas e as prioridades da Administra-
ção Pública Municipal, incluindo despesas de 
capital para o exercício financeiro subsequen-
te, que orientará a elaboração da Lei orça-
mentária anual, disporá sobre as alterações 
na legislação tributária e estabelecerá a polí-
tica de fomento. 
- O Poder Executivo publicará, até trinta dias 
após o encerramento de cada bimestre, rela-
tório resumido da execução orçamentária. 
- Os planos e programas municipais, distritais, 
de bairros, regionais e setoriais previstos nes-
ta Lei Orgânica serão elaboradas em conso-
nância com plano plurianual e apreciados pe-
la Câmara Municipal. 
 
- A Lei Orçamentária Anual (LOA) estabele-
cerá: 
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes 
Legislativo e Executivo, seus fundos, órgãos 
e entidades da Administração direta e indire-
ta, seus fundos, órgãos e entidades da Admi-
nistração direta e indireta, inclusive fundações 
instituídas e mantida pelo poder público mu-
nicipal; 
II – o orçamento de investimentos das empre-
sas em que o Município, direta ou indireta-
mente, detenha a maioria do capital social 
com direito a voto; 
III – a proposta da lei orçamentária será 
acompanhada de demonstrativo regionalizado 
do efeito sobre receitas e despesas decorren-
tes de isenções, anistias, remissões e benefí-
cios de natureza financeira e tributária. 
 
- Os orçamentos previstos no parágrafo 5º, in-
cisos I e II deste artigo, compatibilizados com 
o plano plurianual, terão entre suas funções a 
de reduzir desigualdades entre distritos, bair-
ros e regiões, segundo o critério populacional. 
 
Lei Orgânica Município de São Cristóvão 
 
 
 
Prof. Davi Ramos 
• Os projetos de lei relativos ao plurianual, 
às diretrizes orçamentárias e a proposta 
do orçamento anual serão apreciados pela 
Câmara Municipal na forma do Regimento 
Interno, respeitados os dispositivos deste 
artigo. 
- Caberá à Comissão Permanente de Finan-
ças: 
I – examinar e emitir parecer sobre os proje-
tos e propostas referidas neste artigo e sobre 
as contas apresentadas, anualmente pelo 
Prefeito; 
II – examinar e emitir parecer sobre planos e 
programas municipais, distritais, de bairros, 
regionais e setoriais previstos na Lei Orgânica 
e exercer o acompanhamento e a fiscalização 
orçamentária, sem prejuízo da atuação das 
demais comissões da Câmara Municipal cria-
das de acordo com o artigo 29, §2º 
 
- As emendas só serão apresentadas perante a 
comissão que sobre elas emitirá parecer es-
crito. 
 
- As emendas à proposta do orçamento anual 
ou aos projetos que o modifiquem somente 
podem ser aprovadas caso: 
I – sejam compatíveis com o plano plurianual 
e com a lei de diretrizes orçamentárias; 
II – indiquem os recursos necessários, admi-
tidos apenas os provenientes de anulação de 
despesas, excluídas as que incidem sobre: 
a) Dotações para o pessoal e seus en-
cargos; 
b) Serviços da dívida municipal; 
 
- As emendas ao projeto de lei de diretrizes or-
çamentárias não poderão ser aprovadas 
quando incompatíveis com o plano plurianual. 
- O Prefeito Municipal poderá enviar mensa-
gem à Câmara Municipal para propor modifi-
cação nos projetos e propostas a que se refe-
re este artigo enquanto não iniciada a vota-
ção, na comissão, da parte cuja alteração é 
proposta. 
- Se o prefeito não enviar à Comissão os proje-
tos de lei de LOA, LDO e PPA, esta elabora-
rá, nos trinta dias seguintes, os referidos pro-
jetos e propostas. 
- Aplicam-se aos projetos de lei de LOA, LDO e 
PPA, as demais normas relacionadas ao pro-
cesso legislativo. 
 
- Os recursos remanescentes, decorrentes de 
veto, emenda ou rejeição de proposta de or-
çamento anual, que ficarem sem despesa 
correspondente, poderão ser utilizados atra-
vés de créditos especiais ou suplementares, 
com prévia autorização legislativa. 
 
• São vedados: Art. 69, I a IX 
I – o início de programas ou projetos não in-
cluídos na LOA; 
II – a realização de despesas ou a assunção 
de obrigações diretas que excedem os crédi-
tos orçamentários ou adicionais; 
III – a realização de operações de crédito que 
excederem o montante de despesas de capi-
tal, ressalvadas as autorizadas mediante cré-
ditos suplementares ou especiais com a fina-
lidade precisa, aprovadas pela Câmara Muni-
cipal por maioria absoluta; 
IV – a vinculação de receita de impostos a ór-
gãos, fundos ou despesas, ressalvada a des-
tinação de recursos para a manutenção de 
crédito por antecipação de crédito por anteci-
pação da receita; 
V – a abertura de crédito suplementar ou es-
pecial sem prévia autorização legislativa por 
maioria absoluta, e sem indicação dos recur-
sos correspondentes; 
VI – a transposição, o remanejamento ou a 
transferência de recursos de uma categoria 
de programação para outra ou de um órgão 
para outro, sem prévia autorização legislativa, 
e sem indicação de recursos corresponden-
tes; 
VII – a concessão ou utilização de créditos 
ilimitados; 
VIII – a utilização, sem autorização legislativa 
específica, por maioria absoluta, de recursos 
do orçamento anual para suprir necessidade 
ou cobrir déficit de empresa, fundações ou 
fundos do município; 
IX – a instituição de fundos de qualquer natu-
reza sem prévia autorização legislativa, por 
maioria absoluta. 
 
- Nenhum investimento cuja execução ultra-
passe um exercício financeiro poderá ser ini-
ciado sem prévia inclusão no plano plurianual 
ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena 
de crime contra a Administração. 
 
 
Lei Orgânica Município de São Cristóvão 
 
 
 
Prof. Davi Ramos 
• Créditos especiais e extraordinários: 
- Vigência:Os créditos especiais e extraordi-
nários terão vigência no exercício financeiro 
em que forem autorizados, salvo se o ato de 
autorização foi promulgado nos últimos quatro 
meses daquele exercício, caso em que, rea-
bertos nos limites de seus salvos, serão in-
corporados ao orçamento do exercício finan-
ceiro subsequente. 
- Extraordinário: despesas imprevisíveis e ur-
gentes, decorrentes de calamidade pública 
Art. 69, §3º: A abertura de crédito extraordiná-
rio somente será admitida para atender a 
despesas imprevisíveis e urgentes, decorren-
tes de calamidade pública, sendo adotada pe-
lo Prefeito na forma de medida provisória. 
 
• Orçamento da Câmara: Arts. 70 e 71 
- Quem elabora a proposta? A própria Câmara 
- Deve observar a LDO 
- Recursos previstos devem ser entregues até 
o dia 20 de cada mês. 
Art. 70. A Câmara Municipal elaborará sua 
proposta orçamentária na forma da lei de di-
retrizes orçamentárias. 
Art. 71. Os recursos correspondentes às do-
tações orçamentárias, compreendidos os cré-
ditos suplementares e especiais destinados à 
Câmara Municipal, ser-lhe-ão entregues até o 
dia vinte de cada mês. 
 
• Despesas com pessoal (Art. 72): A despe-
sa com o pessoal ativo e inativo do Muni-
cípio não poderá exceder os limites esta-
belecidos em lei complementar federal 
(LRF) 
- A concessão de qualquer vantagem ou au-
mento de remuneração, a criação de cargos 
ou alteração de estrutura de carreiras, bem 
como a admissão de pessoal, a qualquer títu-
lo, pelos órgãos e entidades da Administração 
direta e indireta, inclusive fundações instituí-
das e mantidas pelo Poder Público Municipal 
só poderão ser feitas: 
I – se houver prévia dotação orçamentária su-
ficiente para atender as projeções de despe-
sas de pessoal ou os acréscimos delas decor-
rentes; 
II – se houver autorização específica na lei de 
diretrizes orçamentárias, ressalvadas as em-
presas públicas e as sociedades de economia 
mista.

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