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Morte celular Necrose e apoptose
Prof. Msc. Jocireudo Carneiro de Aguiar
Aula de hoje
Patologia Geral
Parabéns a todas as MULHERES
Degenerações | Morte Celular
As agressões sofridas pelo organismo são
reconhecidas por células e tecidos, os quais
montam uma resposta que, juntamente com o
agente agressor, também podem provocar
lesões.
Etiopatogênese Geral das Lesões 
Os alvos de lesões podem ser qualquer um dos
componentes teciduais:
Células
matriz extracelular
microcirculação sanguínea
vasos linfáticos e
terminações nervosas
Lesões celulares
Os agentes agressores causam modificações
moleculares que se somam e, muitas vezes,
resultam em alterações morfológicas.
As lesões morfológicas aparecem nas células,
no interstício ou em ambos.
Dependendo da duração e da intensidade da
agressão e da natureza do agente agressor, as
lesões celulares podem ser reversíveis ou
irreversíveis
Degenerações
As degenerações são classificadas em:
(1) degenerações por acúmulo de água e
eletrólitos
(2) degenerações por acúmulo de proteínas
(3) degenerações por acúmulo de lipídeos
(4) degenerações por acúmulo de carboidratos
Morte celular
Ao atuarem sobre as células, os agentes
lesivos causam lesões reversíveis ou morte
celular.
Produzir lesões reversíveis ou irreversíveis
depende da natureza do agente agressor,
da intensidade e da duração da agressão e
da capacidade do organismo de reagir.
Morte celular
A morte celular é dividida em três
categorias:
Programada
regulada e
acidental
Morte celular
 Programada
oÉ um tipo de morte celular fisiológica que
ocorre como forma de manter a
homeostase, Apoptose é a forma mais
conhecida de morte celular programada
Morte celular
Regulada
osignifica a morte celular causada pela
ativação de vias que podem ser reguladas
por fármacos ou por manipulação
genética, sem fazer parte de um contexto
fisiológico.
oA necrose que ocorre em infecções por
alguns vírus que inibem a apoptose
constitui um bom exemplo
Morte celular
Acidental
oocorre por agressões que induzem necrose
ou apoptose:
• (a) anóxia no miocárdio causa necrose de
miócitos;
• (b) intoxicação etílica crônica aumenta a
expressão do receptor Fas e de ligantes do
Fas em hepatócitos, o que resulta em
apoptose nessas células
Necrose
Morte celular ocorrida em organismo vivo e
seguida de autólise.
Quando a agressão é suficiente para
interromper as funções vitais (cessam a
produção de energia e as sínteses celulares), os
lisossomos perdem a capacidade de conter as
hidrolases no seu interior e estas saem para o
citosol, são ativadas pela alta concentração de
Ca++ no citoplasma e iniciam a autólise
Necrose
 Os lisossomos contêm hidrolases (proteases,
lipases, glicosidases, ribonucleases e
desoxirribonucleases) capazes de digerir todos os
substratos celulares.
 É a partir da ação dessas enzimas que dependem as
alterações morfológicas observadas após a morte
celular.
 Após necrose são liberadas alarminas (HMGB1,
uratos, fosfatos), que são reconhecidas em
receptores celulares e desencadeiam uma reação
inflamatória.
Necrose
Macroscopicamente, a necrose tem aspecto
particular conforme a sua natureza.
A região de necrose isquêmica em órgãos com
circulação terminal adquire coloração
esbranquiçada e torna-se tumefeita, fazendo
saliência na superfície do órgão ou na
superfície de corte
Necrose
Ao ML, as alterações morfológicas decorrem
do processo de autólise e só podem ser
observadas algum tempo após a morte celular.
Os principais achados microscópicos são:
(1) alterações nucleares caracterizadas por
intensa contração e condensação da cromatina,
(picnose nuclear / cariolise)
Necrose
Necrose
Os principais achados microscópicos são:
(2) alterações citoplasmáticas são menos típicas.
Geralmente, há aumento da acidofilia, não só
pelo desacoplamento de ribossomos e
desintegração de polissomos como também por
proteólise parcial que expõe grande número de
radicais acídicos em moléculas citoplasmáticas.
Com a evolução da necrose, o citoplasma toma
aspecto granuloso e tende a formar massas
amorfas de limites imprecisos
Necrose
Causas e tipos
 (1) redução de energia, por obstrução vascular
(isquemia, anóxia) ou por inibição dos processos
respiratórios da célula;
 (2) geração de radicais livres;
 (3) ação direta sobre enzimas, inibindo processos
vitais da célula (p. ex., agentes químicos e toxinas);
 (4) agressão direta à membrana citoplasmática,
criando canais hidrofílicos pelos quais a célula
perde eletrólitos e morre
Necrose
Necrose por coagulação.
Como sua causa mais frequente é a isquemia, é
denominada também como necrose isquêmica.
Necrose por liquefação.
A liquefação é causada pela liberação de grande
quantidade de enzimas lisossômicas.
Necrose lítica.
É a denominação que se dá à necrose de hepatócitos
em hepatites virais, os quais sofrem lise ou
esfaceloNecrose por liquefação.
Necrose
Necrose caseosa.
É assim denominada pelo fato de a área necrosada
adquirir aspecto macroscópico de massa de queijo.
Necrose gomosa.
Trata-se de uma variedade de necrose por
coagulação na qual o tecido necrosado assume
aspecto compacto e elástico como borracha (goma),
ou fluido e viscoso lisossômicas.
Esteatonecrose.
Também denominada necrose enzimática do tecido
adiposo, é uma forma de necrose que compromete
adipócitos.
Necrose
Evolução
As células mortas e autolisadas comportam-se
como um corpo estranho e desencadeiam
resposta do organismo, para promover sua
reabsorção e permitir reparo posterior.
Dependendo do tipo de tecido, do órgão
acometido e da extensão da área atingida, uma
área de necrose pode seguir vários caminhos;
os principais estão descritos a seguir.
Necrose
Regeneração. Quando o tecido que sofreu
necrose tem capacidade regenerativa, os restos
celulares são reabsorvidos por meio da
resposta inflamatória que se instala.
Cicatrização. Trata-se do processo pelo qual o
tecido necrosado é substituído por tecido
conjuntivo cicatricial
Necrose
Encistamento. Quando o material necrótico
não é absorvido por ser muito volumoso ou
por causa de fatores que impedem a migração
de leucócitos (Esse fato causa proliferação
conjuntiva e formação de uma cápsula que
encista o tecido necrosado, o qual vai sendo
absorvido lentamente, permanecendo em seu
interior material progressivamente mais
líquido)
Necrose
Eliminação. Se a zona de necrose atinge a
parede de uma estrutura canalicular que se
comunica com o meio externo, o material
necrosado é lançado nessa estrutura e daí
eliminado, originando uma cavidade.
Calcificação. Uma área de necrose pode
também calcificar-se.
Necrose
Gangrena
A gangrena é uma forma de evolução de
necrose que resulta da ação de agentes
externos sobre o tecido necrosado. A
desidratação da região atingida, especialmente
quando em contato com o ar, origina a
gangrena seca, tomando a área lesada aspecto
de pergaminho
Necrose
Gangrena
A gangrena é uma forma de evolução de
necrose que resulta da ação de agentes
externos sobre o tecido necrosado. A
desidratação da região atingida, especialmente
quando em contato com o ar, origina a
gangrena seca, tomando a área lesada aspecto
de pergaminho
Apoptose
Apoptose
Apoptose
A apoptose (do grego apo = de e ptose =
cair), inicialmente conhecida como morte
celular programada, é a lesão em que a célula é
estimulada a acionar mecanismos que
culminam com a sua morte
Diferentemente da necrose, a célula em
apoptose não sofre autólise nem ruptura da
membrana citoplasmática
Apoptose
Na apoptose a célula morta é fragmentada, e
os seus fragmentos ficam envolvidos pela
membrana citoplasmática e são endocitados
por células vizinhas, sem desencadear
quimiotaxia nem ativação de células
fagocitárias (a apoptose não induz inflamação).
Apoptose
Em condições normais, é um mecanismoimportante na remodelação de órgãos durante
a embriogênese e na vida pós-natal.
participa no controle da proliferação e
diferenciação celulares, fazendo com que uma
célula estimulada a se diferenciar possa ser
eliminada após ter cumprido sua função, sem
causar distúrbio para as demais células do
tecido ou órgão
Apoptose
A manutenção do número de células em um
tecido ou órgão é feita pelo controle dos
mecanismos de proliferação (mitose) e de
apoptose
Quando ocorre distúrbio da proliferação
celular, como no câncer, pode haver não só
proliferação descontrolada como também
redução na capacidade das células proliferadas
de sofrer apoptose
Apoptose
A apoptose que ocorre em condições
patológicas é desencadeada por inúmeros
agentes, como
vírus,
hipóxia,
radicais livres,
substâncias químicas,
agressão imunitária e
radiações ionizantes
Apoptose
A célula encolhe-se e o citoplasma fica mais
denso; há redução do volume celular, por
eliminação de eletrólitos e água através de
canais específicos, incluindo aquaporinas; a
cromatina torna-se condensada e disposta em
grumos junto à membrana nuclear
 o núcleo se fragmenta (cariorrexe), ao mesmo
tempo em que a membrana citoplasmática emite
projeções e forma brotamentos que contêm
fragmentos do núcleo
Apoptose
O brotamento termina com a fragmentação da
célula em múltiplos brotos, que passam a
constituir os corpos apoptóticos, os quais são
endocitados por células vizinhas
Apoptose
Patogênese
 Independentemente da causa, a apoptose resulta
sempre da ativação sequencial de proteases
(sobretudo, caspases), que são responsáveis pelas
alterações morfológicas características da lesão. A
ativação de caspases, que é o evento-chave no
processo, pode ocorrer por:
Apoptose
Patogênese
 (a) mecanismos extrínsecos, dependentes de estímulos
externos que são reconhecidos e propagados por
receptores da membrana citoplasmática que possuem
domínios de morte (apoptose extrínseca);
 (b) mecanismos intrínsecos, que aumentam a
permeabilidade mitocondrial, com liberação no citosol
de moléculas que induzem o processo (apoptose
intrínseca);
 (c) agentes que atuam diretamente na membrana
citoplasmática, mas sem o envolvimento de receptores
com domínio de morte.
Apoptose
Apoptose e autoimunidade
Os mecanismos de aparecimento de anticorpos
antiantígenos celulares que desencadeiam doenças
autoimunes sistêmicas ainda não são totalmente
conhecidos.
As hipóteses de autoimunidade admitem que a
fonte indutora desses autoanticorpos é material
intracelular liberado por células mortas
■ OBRIGADO!
O conteúdo do ambiente virtual 
de aprendizagem faz parte da 
carga horária total obrigatória da 
disciplina e será cobrada nas 
Avaliações e na próxima aula.
■ ATENÇÃO

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