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Estudo de Caso - LIBRAS
F.L.G. É UM JOVEM OUVINTE QUE FAZ USO DA COMUNICAÇÃO TOTAL COM SEUS AMIGOS SURDOS. DE ACORDO COM BOTELHO (2005), A PRÁTICA DO BIMODALISMO COMO PARTE DA COMUNICAÇÃO TOTAL PODE SER A CONSEQUÊNCIA DE UM OUVINTE INDISPOSTO A APRENDER UMA LÍNGUA DIFERENTE DA SUA, QUE APESAR DO USO DOS SINAIS, LISONJEIA A ORALIDADE. COMENTE SOBRE:
 -O QUE É A COMUNICAÇÃO TOTAL
 -SOBRE ESTA AFIRMAÇÃO DE BOTELHO, POR QUE ELE DIZ QUE O BIMODALISMO LISONJEIA A ORALIDADE?
RESPOSTA: Define-se como uma filosofia que requer a incorporação de modelos auditivos, manuais e orais para assegurar a comunicação eficaz entre as pessoas com surdez. Tem como principal preocupação os processos comunicativos entre surdos e surdos, e entre surdos e ouvinte.
A comunicação Total é o modelo utilizado desde a década de 60, e inclui todas as formas já utilizadas antes pelos indivíduos surdos, como: gestos naturais criados pelas crianças, língua de sinais, leitura orofacial, alfabeto manual (datilolgia), leitura e escrita. 
Atualmente as formas de comunicação mais utilizadas pelos deficientes auditivos são: Língua de sinais (LIBRAS) e Língua Portuguesa (oral; escrita), ou a associação das duas, caracterizando o Bilinguismo. A comunicação total valoriza a comunicação e interação, não restringindo-se ao aprendizado de uma língua.
 A diferença entre a comunicação total e bimodalismo: comunicação total não é 
uma técnica específica, é sim uma filosofia de trabalho que na concepção original 
privilegia as crianças surdas nas suas necessidades e aceita qualquer forma de 
comunicação da criança. Já o bimodalismo se refere à forma pela qual a língua é apresentada a criança, e por meio da língua oral acompanhada com sinais que se espera que a criança desenvolva suas habilidades linguísticas, realizando um 
trabalho de aproveitamento de fala e restos auditivos. Essa filosofia também foi 
denominada como Comunicação Bimodal, por causa da utilização da língua de 
sinais concomitante da língua oral. Quanto a esse aspecto considera-se 
erroneamente o somatório de língua oral e língua de sinais, por razões linguísticas.
Na comunicação bimodal não há consistência ao status da língua de sinais. A 
prática bimodal acarreta prejuízos, como dificuldade de estruturar o pensamento, 
perdendo o fio condutor do assunto devido aos ajustes entre a oralidade e 
sinais. 
Outro prejuízo da pratica bimodal é devido ao isomorfismo de categoria 
linguísticas, ou seja, cada sinal não corresponde exatamente em um signo verbal 
ou escrito.
Botelho (2005) considera o bimodalismo como parte da comunicação total, sendo uma pretensão adotada pelo ouvinte que está indisposto a aprender uma língua diferente da sua, e não pretende mudar sua perspectiva em relação a os surdos e à surdez permite o uso da língua de sinais, porém lisonjeia a oralidade, como apelo emocional por parte dos oralista.
 
REFERÊNCIAS:
BIMODALISMO: O QUE É? - Disponível em: 
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/bimodalismo/
31829> 
Acesso em: 24 de janeiro de 2022.
EDUCAÇAO INCLUSIVA E LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS - Disponivel 
em:<https://www.educacao-inclusiva-e-lingua-brasileira-de-sinais/44> ; 
 Acesso em : 24 de janeiro dr 2022

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